“O fato moderno é que não acreditamos nesse mundo. Nem mesmo nos acontecimentos que nos acontecem, o amor, a morte, como se nos dissessem respeito apenas pela metade. […] Somente a crença no mundo pode religar o homem com o que ele vê e ouve. É preciso que o cinema filme, não o mundo, mas a crença neste mundo, nosso único vínculo. Repetidas vezes já se perguntou qual a natureza da ilusão cinematográfica. Restituir-nos a crença no mundo: é este o poder do cinema moderno (quando deixa de ser ruim). Cristãos ou ateus, em nossa universal esquizofrenia precisamos de razões para crer neste
mundo. É toda uma conversão da crença. Já foi uma grande guinada da filosofia, de Pascal a Nietzsche: substituir o modelo do saber pela crença. Porém, a crença substitui o saber tão-somente quando se faz crença neste mundo, tal como ele é.”
– Gilles Deleuze, “A imagem-tempo”. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 207-208.
Netflix disponibilizou em novembro (2017) onze novos filmes em seu catálogo. Confira quais são e divirta-se!
O Nome da Rosa (Der Name der Rose/The name of the rose)
“Um monge franciscano do século 14 e seu noviço chegam a um mosteiro para participar de um conclave e descobrem que vários monges foram misteriosamente assassinados.”
A missão (The mission)
Um missionário Jesuíta do século XVIII constrói uma igreja em meio às florestas do Brasil. Mas a conversão dos índios é dificultada pela ganância e questões políticas.
Morte Limpa (Good Kill)
Tommy Egan é um oficial da Força Aérea Americana e trabalha remotamente acionando ataques por drones de sua casa na cidade de Las Vegas. O alvo mais impactante para ele é a própria consciência.
Amor Por Direito (Freeheld)
Com as atrizes Juliane Moore e Ellen Page, o longa é sobre uma policial que descobre que está com câncer. Por isso, ela começa uma batalha na justiça para que sua parceira possa receber seus bens como herança.
A Entidade 2 (Sinister 2)
Uma jovem mãe se muda com os dois filhos para uma casa no interior. A residência é habitada por um espírito maligno que se alimenta de crianças e irá perseguir a família em busca de saciedade.
O Matador (The matador)
Cabeleira é um assassino que amedontra as terras de Pernambuco. Ele decide ir atrás de Sete Orelhas, que o adotou e o criou como filho. Na jornada, Cabeleira vai se transformando num pistoleiro.
Straight Outta Compton: A história do N.W.A.
O grupo de rap N.W.A. surgiu em meados da década de 80 e transformou a maneira como o hip hop era feito. O filme mostra a trajetória do grupo.
Descompensada (Trainwreck)
Amy é uma mulher que nunca teve interesse em relacionamentos monogâmicos e comprometimento. A situação muda quando ela se apaixona pelo “cara perfeito”.
O Príncipe do Natal (A Prince for Christmas)
Para quem já quer entrar no clima das festas de final de ano, o longa acompanha uma jornalista que vai para a Europa em busca de um furo de reportagem. No continente ela tem como alvo um príncipe que deve assumir o trono em breve.
3 Generations
Ray é uma adolescente transgênero. Enquanto se prepara para fazer a cirurgia de mudança de gênero, a mãe e a vó dela tentam lidar com a situação e acabam gerando conflitos.
De Canção em Canção (Song to Song)
Com um elenco de peso que conta com Ryan Gosling, Michael Fassbender, Rooney Mara e Natalie Portman, o filme se passa em Austin, no Texas (EUA). Os personagens se envolvem em triângulos amorosos, traições e obsessões sexuais em busca da fama e do sucesso.
Extra: 3 Documentários que estreiam em novembro na netflix
Steve Jobs: o homem e a máquina
Este documentário mergulha no rigoroso ambiente de trabalho criado pelo temperamental CEO da Apple e retrata a influência de Jobs no mundo do design e da tecnologia.
Meru – o centro do universo
O documentário acompanha a saga de três alpinistas de elite em uma das escaladas mais difíceis do planeta: “Shark´s Fin”, do monte Meru, no Himalaia.
Salvando o Capitalismo (Saving Capitalism)
Robert Reich, o ex-Secretário do trabalho dos Estados Unidos, examina a frágil democracia americana e a sua luta pela sobrevivência, como o rendimento e a riqueza vão para o topo, mas mais americanos ficam para trás. Agora é com os americanos comuns que precisam mudar as regras.
“A arte é feita para perturbar, a ciência tranqüiliza.”
– Georges Braque, in “Le jour et la nuit, Cahiers, 1917-1952”. Paris: Gallimard, 1952.
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