quinta-feira, dezembro 19, 2024

Recomeçar – Paulo Roberto Gaefke

Nota: O poema é erroneamente atribuído ao poeta Carlos Drummond de Andrade, sob o título ‘Recomeçar”. Não é de Drummond. O título do poema “Recomeçar” (ouFaxina da alma”) é de Paulo Roberto Gaefke, escrito em 2002. E pode ser encontrado no site do autor Meu anjo. e consta no livro do autor ‘Decidi ser Feliz.’. Edições do autor, 2002.
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Ajude a combater falsas autorias, respeite o autor. Boa leitura!

“Recomeçar” (ou Faxina na Alma)

Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.
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Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.
Chorou muito?
Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.
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Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de apender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu “período de isolamento”,
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para “chegar” perto de você.
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Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.
Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da Faxina Mental.
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Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.
Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o “Amor”.
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*Paulo Roberto Gaefke, em Meu anjo (website)./e no livro  ‘Decidi ser Feliz’. Edições do autor, 2002.
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*Este texto/poema vem sendo indevidamente atribuído ao poeta “Carlos Drummond de Andrade” por conta do acréscimo dessa frase: “Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.” que dizem ser do Drummond, o que também não é verdade, pois essa frase faz parte da poesia “A minha Aldeia” de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa). Para conhecer a poesia completa de Pessoa e seus heterônimos acesse ARQUIVO PESSOA.
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