Os curtas-metragens de animação para o público infantil vão além da função de entretenimento. Eles demonstram que é possível contar histórias sobre o mundo real, tratar de temas complexos e relevantes através de uma abordagem lúdica e inusitada.
Educar integralmente significa a desenvolver atitude crítica e valores morais, para que as crianças possam identificar a diferença entre certo e errado e, então, construir uma personalidade saudável.
O curta é um grande exemplo de como sempre podemos mudar nossas atitudes para viver melhor. Intitulado “The Wrong Monk”, criado por Tom Long como um projeto final de sua especialização em animação 3D na Southampton Solent University.
Ele conta a história de um monge eremita que vive só, mas que um dia é surpreendido por uma visita inesperada, enquanto fazia seus exercícios diários. A história se desenrola a partir daí e nos traz uma poderosa mensagem sobre como nossas vidas mudam quando escolhemos agir corretamente e aproveitarmos o tempo de nossas vidas sendo realmente felizes.
Título original: The Wrong Monk
Direção e roteiro: Tom Long
Gênero: Animação / Aventura / Família
Lançamento: 2009
Duração: 3:20 minutos
É com delicadeza e criatividade que Evandro Salles e Márcia Roth dirigem a animação Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo, baseada em poemas de Manoel de Barros.
Num diálogo lúdico entre textos de Barros e desenhos de Salles, a animação vai construindo imagens e sentidos inusitados e poéticos por meio da brincadeira com coisas e palavras.
Título original: Historias da unha do dedão do pé do fim do mundo
Direção e roteiro: Evandro Salles e Márcia Roth
Gênero: Animação / Família
Lançamento: 2007
Duração: 8 minutos
O curta metragem Calango! foi uma produção dirigida por Alê Camargo, e realizada com a participação de jovens durante a 1ª Oficina de Animação 3D, em Brasília, na OZI Escola de Audiovisual, em 2007. A história retrata a perseguição de um pequeno calango faminto, atrás de um grilo… mas as coisas não serão tão simples quanto ele imagina. Ação, humor e uma perseguição desenfreada numa animação 3D bem brasileira. A aventura acontece no rítimo do choro “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo.
Título original: Calango!
Direção: Alê Camargo
Roteiro: Alê Camargo, Alessandra Mota, Alexandre Souza, Anderson Lopes e Dalmo Pereira
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2007
Duração: 7:41 minutos
Avó Francisca conta história repleta de emoção ao redor da fogueira. Guilhermina e Candelário compartilham com seus avós e amigos uma divertida noite de fogueira. A coruja Pepita também participa da confraternização.
A voz da avó Francisca levará a todos a uma viagem imaginária aos confins do bosque, através de um relato cheio de emoção, música e suspense, em que as dificuldades de Candelário e Ismael despertarão na comunidade um profundo sentimento de solidariedade.
Título original: Guilhermina & candelario: a historia da feiticeira
Direção e roteiro: Maritza Rincón González
Gênero: Animação / Aventura / Família
Lançamento: 2015
Duração: 12 minutos
*Ver outros episódios da série no canal oficial. AQUI!
“Caminho dos Gigantes” é um curta-metragem de Alois Di Leo e Sinlogo Animation.O filme é uma busca poética pela razão e propósito da vida, que conta a história de Oquirá, uma menina indígena de seis anos, que enfrenta o ciclo da vida e o conceito de destino. O filme explora as forças da natureza e a nossa conexão com a terra e os seus elementos.
A música tem um papel importante na história. O mestre de música andina, Tito La Rosa, foi trazido do Peru até São Paulo para compor e tocar a música, utilizando instrumentos musicais andinos e incas – muitos dos quais ele e o seu filho confeccionaram manualmente, seguindo tradições andinas.
Título original: “Way of Giants“ | “Caminho dos Gigantes”
Direção e roteiro: Alois Di Leo
Animação: Henrique Lobato e Tiago Rovida
Gênero: Animação / Aventura / Família
Lançamento: 2016
Duração: 11:52 minutos
Vida Fácil é uma produção da Ringling College of Art and Design, uma faculdade dos Estados Unidos especializada em arte e design. Dirigida por Jiaqi Xiong, é um convite a reflexão sobre valores como responsabilidade e comprometimento com nossas obrigações.
A trama conta a história de uma menina que preferia brincar ao invés de fazer as lições de casa. Nesse mundo de fantasia, sua boneca ganha vida e começa a fazer as liçōes da escola em seu lugar. Porém, depois de um tempo os papéis se invertem.
O curta é indicado para trabalhar com os pequenos sobre responsabilidade e mentiras. Ele também traz observações sobre a importância do esforço e das conquistas por mérito próprio.
Título original: The Easy Life
Direção e roteiro: Jiaqi Xiong
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2015
Duração: 2:21 minutos
Com direção de Fabien Weibel, o curta Destiny apresenta uma reflexão metafórica sobre a correria do mundo moderno, em que deixamos de ‘nos enxergar’ enquanto o autoconhecimento dá lugar a movimento robôticos e propósitos pouco aprofundados. A importância da pausa, mais uma vez, aparece como ponto nítido.
Título original: Destiny
Direção e roteiro: Fabien Weibel
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2012
Duração: 5:25 minutos
O curta metragem de Cao Hamburger e Eliane Fonseca (1986) é uma ótima oportunidade para discutir gêneros do cinema, preconceitos e conflitos culturais. Frank – o protagonista da história – é uma criatura diferente, nascida ao som da música “Singing in the rain” (Arthur Freed e Nacio Herb Brown). Certo dia, ele decide partir em busca da sua felicidade. Os estudantes podem ainda conhecer a técnica de stop motion e seu uso em filmes de animação. “Frankenstein Punk” tem 12 minutos e foi o grande premiado do Festival de Gramado de 1986.
Título original: Frankenstein Punk
Direção e roteiro: Cao Hamburguer e Eliana Fonseca
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 1986
Duração: 12 minutos
Uma bola de futebol aparece em uma tribo africana, isolada do mundo. Ela chega até os pés de um guerreiro africano, que descobre a magia do futebol.
Título original: Zimbú
Direção e roteiro: Marcos Strassburger Souza
Gênero: Animação / Aventura / Família
Lançamento: 2012
Duração: 3 minutos
O curta animado de Ahmed Elmatarawi é uma mistura entre entretenimento e observações sobre temas como solidariedade e compartilhamento.
O roteiro traz o personagem perdido no imenso deserto a procura de água. Ele está quase sem forças quando encontra o tesouro que tanto precisa. Além disso, o curta traz um final surpreendente.
A trama dá margem para uma conversa com as crianças sobre egoísmo e pensamento coletivo.
Título original: Reach (Alcanzar)
Direção e roteiro: Ahmed Elmatarwi
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2016
Duração: 3:52 minutos
O curta Happiness (2017), criado pelo ilustrador e especialista em animação Steve Cutts, provoca reflexão sobre busca da felicidade constante em um contexto social e econômico que favorece justamente o oposto. As metáforas vão ainda mais a fundo e criticam, por exemplo, a falta de respeito ao próximo – que, sem que se perceba literalmente no cotidiano, gera a falta de amor-próprio.
Título original: Hapiness
Direção e roteiro: Steve Cutts
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2017
Duração: 4:40 minutos
Uma pequena joia das animações. Parcialmente Nublado encanta a todo o instante. Provavelmente um dos melhores curta-metragens que a Pixar já produziu, “Partly Cloud” tem como principal mérito fazer uso de cores alegres e belas sob uma história que já é, por si só, linda.
As cegonhas são encarregadas de levar os bebês para suas respectivas famílias, mas onde elas buscam os recém nascidos? A resposta está na estratosfera, onde as nuvens trabalham esculpindo crianças. Gus (voz de Tony Fucile), é uma nuvem cinzenta e insegura, mestre em criar bebês mal criados. Além disso, ele gera crocodilos, porcos-espinhos, carneiros e muito mais. Suas criações são obras de arte, entregues pelo seu fiel parceiro Peck (voz de Tony Fucile), uma cegonha. Mas as criações de Gus estão ficando cada vez mais indisciplinadas. Como Peck irá conseguir lidar com seu trabalho?
Título original: Partly Cloudy
Direção e roteiro: Peter Sohn
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2009
Duração: 5:32 minutos
Curta da Pixar, vencedor do Oscar de 2016, mergulha na lição da importância da criatividade: de como é necessário lidar com as adversidades da vida com resiliência. O curta faz jus à noção de que você não precisa estar certo sempre, você precisa ser verdadeiro sempre. Você não precisa acertar mil questões do existente para ser genial, você só precisa refletir sobre o inesperado.
Título original: Piper
Direção e roteiro: Adrian Belew
Gênero: Animação / Drama / Família
Lançamento: 2016
Duração: 3:20 minutos
“O mais difícil, mesmo, é a arte de desler.”
– Mario Quintana, in: Caderno H, (1945-1973), Porto Alegre: Editora Globo, 1973.
“Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walter Elias Disney com Salvador Dalí.”
A música “Destino” do compositor Armando Dominguez serviu como base para a criação do curta-metragem animado que uniu duas figuras emblemáticas dos anos 40: o pintor surrealista Salvador Dalí e o animador americano Walt Disney.
Convidado por Disney, Dalí iniciou o projeto que durou nove meses com o animador John Hench. A produção do desenho animado começou em 1945, mas só foi finalizada 58 anos depois, em 2003, devido a uma crise sofrida pelos Estúdios Disney e desencadeada pela Segunda Guerra Mundial. O projeto foi interrompido com apenas 17 segundo finalizados e ficou a cargo de Roy Disney, sobrinho de Walt Disney, a finalização do curta em 2003.
A canção-tema interpretada por Dora Luz, os rascunhos deixados no início do projeto e 15 famosas telas de Dalí foram utilizadas para a finalização da animação. A obra é de tamanha intensidade que podemos ver os traços orgânicos de Dalí se unirem às técnicas de animação de Disney. O resultado é um belíssimo curta-metragem de animação mostrando a história de amor entre Chronos e uma mortal. Fonte: © obvious
VENTURINI, Aline Dal Bem. Curtas-metragens como ferramente tecnológica na educação inclusiva. Revista Educação, Arte e Inclusão, vol. 14, nº 2, abril/junho, 2019.
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