“O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê.”
– Umberto Eco
Não foi fácil escolher, mas aqui está uma lista com 160 grandes títulos da literatura mundial, incluindo obras nacionais e latino-americanas.
A lista apresentada pela Revista Prosa, Verso e Arte tem por objetivo tanto estimular a leitura dos clássicos, como incentivar que os leitores e leitoras produzam suas próprias listas. Então, diga-nos, quais destes títulos você já leu, quais pretende ler e quais outros você indicaria a leitura?!
“Clássica é a obra que tem dimensão universal: consegue atravessar
gerações, fronteiras e nacionalidades, sem perder as suas características.”
– Renato Rocha (músico e compositor), em “O Que faz de uma obra um clássico?”. Revista Poiésis, n. 11, p.191-213, nov. 2008.
1. O Nome da Rosa – Umberto Eco (1980)
2. O Pêndulo de Foucault – Umberto Eco (1988)
3. O Estrangeiro – Albert Camus (1942)
4. A Peste – Albert Camus (1947)
5. Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley (1932)
6. 1984 – George Orwell (1949)
7. A Revolução dos Bichos – George Orwell (1945)
8. Os Irmãos Karamázov – Fiódor Dostoiévski (1880)
9. Crime e Castigo – Fiódor Dostoiévski (1866)
10. O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry (1943)
11. Por Quem os Sinos Dobram – Ernest Hemingway (1940)
12. Ulysses – James Joyce (1922)
13. Finnegans Wake – James Joyce (1939)
14. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis (1881)
15. Dom Casmurro – Machado de Assis (1899)
16. Guerra e Paz – Lev Tolstói (1867)
17. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha – Miguel de Cervantes (1615)
18. O Amor nos Tempos do Cólera – Gabriel García Márquez (1985)
19. Cem Anos de Solidão – Gabriel García Márquez (1967)
20. Grande Sertão: Veredas – João Guimarães Rosa (1956)
21. Primeiras Estórias – João Guimarães Rosa (1962)
22. A Hora da Estrela – Clarice Lispector (1977)
23. Um Sopro de Vida – Clarice Lispector (1978)
24. Madame Bovary – Gustav Flaubert (1856)
25. O Vermelho e o Negro – Stendhal (1830)
26. Em Busca do Tempo Perdido – Marcel Proust (1908)
27. Hamlet – William Shakespeare (1609)
28. Ilíada – Homero (século VIII a.C.)
29. Odisseia – Homero (século VIII a.C.)
30. Os Buddenbrook – Thomas Mann (1901)
31. A Montanha Mágica – Thomas Mann (1924)
32. Doutor Fausto – Thomas Mann (1947)
33. Capitães da Areia – Jorge Amado (1937)
34. As Flores do Mal – Charles Baudelaire (1857)
35. Som e a Fúria – William Faulkner (1929)
36. O Processo – Franz Kafka (1925)
37. A Metamorfose – Franz Kafka (1915)
38. A Terra Desolada – T. S. Eliot (1922)
39. O Príncipe – Maquiável (1532)
40. O Tempo e o Vento – Erico Verissimo (1985)
41. Vidas Secas – Graciliano Ramos (1938)
42. Os Miseráveis – Victor Hugo (1862)
43. Notre-Dame de Paris – Victor Hugo (1831)
44. O Pai Goriot (um dos principais livros de ‘A Comédia Humana’) – Honoré de Balzac (ca. 1829-1850)
45. Ilusões Perdidas (um dos principais livros de ‘A Comédia Humana’) – Honoré de Balzac (1843)
46. A Tarde de um Fauno – Stéphane Mallarmé (1876)
47. E o Vento Levou – Margaret Mitchell (1936)
48. Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll (1865)
49. Anna Karenina – Lev Tolstói (1877)
50. Emma – Jane Austen (1815)
51. Orgulho e Preconceito – Jane Austen (1813)
52. A Filha do Capitão – Alexander Pushkin (1836)
53. O Jogo da Amarelinha – Júlio Cortázar (1953)
54. Bonequinha de Luxo – Truman Capote (1958)
55. A Dama do Cachorrinho e outros contos – Anton Tchekhov (1889)
56. O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini (2003)
57. Fausto – Johann Wolfgang von Goethe (1829)
58. Os sofrimentos do jovem Werther – Johann Wolfgang von Goethe (1774)
59. Rumo ao Farol – Virginia Woolf (1927)
60. Mrs. Dalloway – Virginia Woolf (1925)
61. Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe (1924)
62. O Poço e o Pêndulo – Edgar Allan Poe (1842)
63. Ficções – Jorge Luis Borges (1944)
64. O Aleph – Jorge Luis Borges (1949)
65. Pedro Páramo – Juan Rulfo (1955)
66. Ensaio Sobre a Lucidez – José Saramago (2004)
67. Ensaio sobre a Cegueira – José Saramago (1995)
68. Um Delicado Equilíbrio – Rohinton Mistry (1955)
69. Os Vestígios do Dia – Kazuo Ishiguro (1989)
70. O Segundo Sexo – Simone de Beauvoir (1949)
71. Diante da Dor dos Outros – Susan Sontag (2003)
72. Lolita – Vladimir Nabokov (1955)
73. Os Paços de Ulloa – Emilia Pardo Bazán (1886)
74. Ponciá Vicêncio – Conceição Evaristo (2003)
75. Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus (1960)
76. Robinson Crusoe – Daniel Defoe (1719)
77. O Lobo da Estepe – Herman Hesse (1927)
78. Demian – Hermann Hesse (1919)
79. A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós (1900)
80. Os Maias – Eça de Queirós (1888)
81. O Ateneu – Raul Pompeia (1888)
82. Triste Fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto (1915)
83. A Pedra do Reino – Ariano Suassuna (1971)
84. Macunaíma – Mário de Andrade (1928)
85. Grandes Esperanças – Charles Dickens (1861)
86. David Copperfield – Charles Dickens (1850)
87. Os Cadernos de Pickwick – Charles Dickens (1837)
88. Folhas de Relva – Walt Whitman (1855)
89. O Leopardo – Tomasi di Lampedusa (1958)
90. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë (1847)
91. O Quinze – Rachel de Queiroz (1930)
92. O Canto do Pássaro – Sebastian Faulks (1993)
93. Poemas Completos – Herberto Helder (2013)
94. A Parte que Falta – Shel Silverstein (1976)
95. O Hobbit ou Lá e de Volta Outra Vez – J. R. R. Tolkien (1937)
96. O Sol é Para Todos – Harper Lee (1960)
97. Os Cantos – Ezra Pund (1925)
98. Cartas a um Jovem Poeta – Rainer Maria Rilke (1929)
99. Germinal – Émile Zola (1885)
100. A Redoma de Vidro – Sylvia Plath (1963)
101. A Náusea – Jean-Paul Sartre (1938)
102. Middlemarch – George Eliot (1871)
103. Canções da Inocência-Canções da Experiência – William Blake (1789)
104. Coração das Trevas – Joseph Conrad (1899)
105. Terra sonâmbula – Mia Couto (1992)
106. Livro do Desassossego – Bernardo Soares “Fernando Pessoa” (1913)
107. Feliz Ano Novo – Rubem Fonseca (1975)
108. O diário de Anne Frank – Anne Frank (1947)
109. Laranja Mecânica – Anthony Burgess (1962)
110. Tartufo – Molière (1664)
111. Paraíso Perdido – John Milton (1667)
112. O Capote – Nikolai Gogol (1842)
113. Doutor Jivago – Boris Pasternak (1957)
114. Os Cus de Judas – António Lobo Antunes (1979)
115. A Máquina de Fazer Espanhóis – Valter Hugo Mãe (2010)
116. Retrato de Uma Senhora – Henry James (1881)
117. Sermões – Padre Antônio Vieira (ca. 1679 – 1697)
118. Trilogia das Barcas [Auto da Barca do Inferno (1527), Auto da Barca do Purgatório (1518) e do auto da barca da Glória (1519)] – Gil Vicente (1518 – 1527)
119. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald (1925)
120. As Aventuras de Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle (1892)
121. A Época da Inocência – Edith Wharton (1920)
122. O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde (1890)
123. Memórias de Adriano – Marguerite Yourcenar (1951)
124. As Cidades Invisíveis – Italo Calvino (1972)
125. O Conto da Aia – Margaret Atwood (1985)
126. Os Lusíadas – Luís Vaz de Camões (1572)
127. A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak (2005)
128. Assassinato no Expresso do Oriente – Agatha Christie (1934)
129. A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera (1984)
130. Orlando Furioso – Ludovico Ariosto (1532)
131. Pais e Filhos – Ivan Turguêniev (1862)
132. On the Road – Jack Kerouac (1957)
133. A Morte de Virgílio – Hermann Broch (1945)
134. Metamorfoses – Ovídio (8 d.C.)
135. O Complexo de Portnoy – Philip Roth (1969)
136. Servidão Humana – William Somerset Maugham (1915)
137. Antes do Baile Verde – Lygia Fagundes Telles (1970)
138. Lavoura Arcaica – Raduan Nassar (1975)
139. Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto (1967)
140. O Arco e a Lira – Octavio Paz (1956)
141. Poemas – Konstantinos Kaváfis (ca. 1904)
142. Uma Temporada no Inferno – Arthur Rimbaud (1873)
143. Homens de Milho – Miguel Ángel Asturias (1949)
144. Pontos de Vista de um Palhaço – Heinrich Böll (1963)
145. Trópico de Câncer – Henry Miller (1934)
146. A Cidade e os Cachorros – Mario Vargas Llosa (1962)
147. Auto de Fé – Elias Canetti (1935)
148. O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger (1951)
149. Ensaios – Michel Montaigne (1580)
150. Confissões – Agostinho de Hipona (ca. 397 – 400 d.C.)
151. A Divina Comédia – Dante Alighieri (ca. 1304-1321)
152. Cândido ou O Otimismo – Voltaire (1759)
153. 200 Crônicas Escolhidas – Rubem Braga (1977)
154. Fazenda Maldita – Stella Gibbons (1932)
155. Genji Monogatari – atribuído a Murasaki Shikib (início do século XI)
156. A Ilha Misteriosa – Julio Verne (1874)
157. Viagens de Gulliver – Jonathan Swift (1726)
158. Tom Jones – Henry Fielding (1749)
159. Elogio da Loucura – Desidério Erasmo (ca. 1509-1511)
160. Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas (1844)
161. Decamerão – Giovanni Boccaccio (ca. 1348-1353)
162. Kim. Rudyard Kipling (1865-1936)
Acrescentamos mais algumas obras sugeridas pelos leitores. Estamos anotando as demais sugestões, possivelmente faremos uma nova postagem com as indicações feitas. Grata!
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Imagem (capa): Leitora lendo “Os elefantes não esquecem”, de Agatha Christie – foto: Gibson Claire McGuire Regester
A permanência.
Que se torna referência e influencia
novas gerações.
Que fica inesquecível.
Aquela obra que a cada vez que se olha,
surpreende, não envelhece.
A obra que fica na memória,
que não se esquece.
– Ascânio MMM (Escultor, Arquiteto), em “O Que faz de uma obra um clássico?“. Revista Poiésis, n. 11, p.191-213, nov. 2008.