domingo, dezembro 22, 2024

3º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos

Cinema, música e reflexão em torno do termo decolonização compõem a programação do 3º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos, que acontece de 6 a 10 de dezembro na cidade de São Paulo e na plataforma de streaming Sesc Digital, acessível em todo o país. A proposta do evento, gratuito, é divulgar e discutir, através de manifestações artísticas, as diversas temáticas relacionadas aos direitos humanos.
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Decolonização é o tema geral da terceira edição do festival. A programação trará filmes brasileiros recentes sobre o legado de Grande Otelo e Ruth de Souza, além de encontros que discutem as relações de território e identidade cultural. O Bloco Afro Ilú Obá De Min fará uma experimentação musical junto à exibição simultânea do clássico “A Paixão de Joana D’Arc” (1928), do cineasta Carl Dreyer.
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O evento celebra os 75 anos da Declaração Internacional dos Direitos Humanos e é uma realização do Instituto Vladimir Herzog, Pardieiro Cultural e Sesc São Paulo.

A programação de abertura acontece no CineSesc, no dia 6/12, quarta-feira, às 20h30, com a exibição do longa-metragem “Othelo, o Grande”. Inédito, o documentário foi premiado em festivais e conta sobre a vida de Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes brasileiros.
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As demais atividades presenciais acontecem no Sesc Santo Amaro, começando no dia 7/12, quinta-feira, às 19h30, com a roda de conversa “Terra: Antologia Afro-Indígena”.  O encontro reúne Makota Kidoialê, liderança do Kilombo Urbano e Candomblé Manzo Ngunzo Kaiango (MG), e Oreme Ikpeng, ativista indígena e conselheiro da Rede de Sementes do Xingu (MT), com a proposta de discutir as múltiplas relações da terra com a identidade cultural, a ancestralidade e os saberes tradicionais, a partir das perspectivas dos quilombos e dos territórios indígenas. A mediação é da editora, pesquisadora e tradutora Fernanda Regaldo.
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A sessão especial do longa-metragem “Diálogos com Ruth de Souza” acontece em 8/12, sexta-feira, às 19h, e será seguida de debate com a diretora Juliana Vicente e a pesquisadora, roteirista e crítica de cinema Viviane Pistache. Vencedora do prêmio de melhor direção de documentário no Festival do Rio, a obra retrata a trajetória da atriz que é considerada como uma das primeiras referências para artistas negros na televisão e no cinema.

O Bloco Afro Ilú Obá De Min, um coletivo de mulheres voltado à educação, cultura e arte negra, empresta sua bateria para compor ao vivo a trilha musical do longa “A Paixão de Joana D’Arc”, em 9/12, sábado, às 19h. Dirigida em 1928 pelo cineasta Carl Theodor Dreyer, a obra é considerada um dos títulos mais importantes do cinema mundial. A proposta é criar uma dramaturgia nova para o filme a partir do som que desafia e reavalia as estruturas narrativas hegemônicas e o jogo de identidade cultural proposto neste encontro.
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Já o encontro “Decolonizando Narrativas”, previsto para o último dia do festival, em 10/12, domingo, às 15h, reúne duas reconhecidas autoras da literatura contemporânea brasileira, cujas obras incorporam o protagonismo de mulheres negras, mas também contribuições fundamentais sobre memória, história, identidade e cultura. Ana Maria Gonçalves, autora de “Um Defeito de Cor”, e a jornalista, doutora em ciência da informação e mestra em educação Bianca Santana, discutem como a linguagem é um importante território de disputa. Em pauta, a força criativa de novas narrativas, que rompa com a lógica colonialista, eurocêntrica e patriarcal, que pode reconfigurar este território, desestabilizando estruturas de poder.

Uma programação cinematográfica fica disponibilizada de forma online e gratuita, durante o período do festival, para todo o país, na plataforma Sesc Digital.
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Um dos destaques é o longa-metragem “7 Cortes de Cabelo no Congo”, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi, vencedor do prêmio de melhor longa-metragem brasileiro no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. O documentário focaliza um pequeno salão de beleza no subúrbio carioca especializado em cortes afro. Nesse espaço, a República Democrática do Congo e o Brasil se reencontram com sua história em comum e seu responsável, que acalenta e constrói seu sonho da revolução anti-imperialista junto à sua comunidade.
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Completam a programação os curtas-metragens “Combustão Não Espontânea”, de Boni Zanatta, premiado no Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo; “Último Domingo”, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude, vencedor do prêmio do público no Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro ; “Vão das Almas”, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape, eleito melhor filme no Festival de Triunfo (PE); e “Malunga”, de Gal Souza, que retrata a luta por liberdade da ativista negra Thereza Santos. Este último curta fica disponível apenas em 10/12.

revistaprosaversoearte.com - 3º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos

PROGRAMAÇÃO
CINESESC
6/12, quarta-feira, às 20h30 – Cerimônia de abertura e exibição do filme “Othelo, o Grande”
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SESC SANTO AMARO
7/12, quinta-feira, às 19h30 – roda de conversa “Terra: Antologia Afro-Indígena”
8/12, sexta-feira, às 19h – exibição do filme “Diálogo com Ruth de Souza”, seguida de debate com Juliana Vicente e Viviane Pistache
9/12, sábado, às 19h – exibição do filme “A Paixão de Joana D’Arc” com trilha musical ao vivo pelo bloco Ilú Obá De Min
10/12, domingo, às 15h – encontro “Decolonizando Narrativas”
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SESC DIGITAL
6 a 10/12, quarta-feira a domingo – disponibilização dos filmes “7 Cortes de Cabelo no Congo”, “Combustão Não Espontânea”, “Último Domingo” e “Vão das Almas”
*10/12, domingo, disponibilização do filme “Malunga”

SERVIÇO
3º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos
Período: 6 a 10 de dezembro de 2023 (quarta-feira a domingo)
Realização: Instituto Vladimir Herzog, Pardieiro Cultural e Sesc São Paulo
Locais: CineSesc (Rua Augusta, 2075, Cerqueira César – São Paulo), Sesc Santo Amaro (Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro – São Paulo) e Sesc Digital
Grátis
Mais informações: sescss – clique aqui

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Sinopses e participantes
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Exibição “Othelo, O Grande” (Brasil-RJ, 2023, 83 min. Livre), direção de Lucas H. Rossi dos Santos
Sinopse: documentário sobre Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo (1915-1993), um dos maiores atores e comediantes do Brasil. Negro, órfão e neto de escravos, Otelo escapou da pobreza para forjar uma carreira que rompeu todas as barreiras imagináveis para um ator negro na primeira metade do século 20, trabalhando com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Júlio Bressane e Nelson Pereira dos Santos. Otelo usou esse espaço para moldar sua própria narrativa e discutir o racismo institucional que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de uma centena de filmes. Filme vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival do Rio.
6/12, quarta-feira, às 20h30 – CineSesc – Grátis (com retirada de ingressos a partir das 19h na bilheteria)
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Roda de conversa “Terra: Antologia Afro-Indígena”
Oreme Ikpeng (debatedor), 31 anos, do povo Ikpeng do Território Indígena do Xingu (MT), é ativista ambiental e técnico em Agroecologia. É um dos coordenadores do Movimento das Mulheres Yarang, articulador do povo Ikpeng e conselheiro da Rede de Sementes do Xingu. Atualmente, é estudante de Engenharia Florestal na UFSCar – Campus Sorocaba/SP.
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Makota Kidoialê (debatedora), é filha carnal de Mãe Efigênia (Mametu Muiandê) e liderança do Kilombo Urbano e Candomblé Manzo Ngunzo Kaiango, comunidade tradicional de matriz africana de nação bantu localizada no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte (MG). Foi professora da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG.
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Fernanda Regaldo (mediadora) é editora, pesquisadora e tradutora. Mestre em política comparada pela London School of Economics, na Inglaterra, é fundadora e editora de PISEAGRAMA, coletivo editorial que, além de uma revista, produz livros e realiza ações de interesse público como curadorias, seminários, debates e oficinas. É coautora do livro “A Natureza Mora ao Lado” (2011) e coorganizadora dos livros “Guia Morador de Belo Horizonte” (2013), “Escavar o Futuro” (2014), “Urbe Urge” (2018), “Terra: Antologia afro-indígena” (2023).
7/12, quinta-feira, às 19h30 – Sesc Santo Amaro. Grátis (com retirada de ingresso 1 horas antes na Central de Atendimento)

Exibição “Diálogos com Ruth de Souza” (Brasil-SP, 2022, 107 min. 12 anos), direção de Juliana Vicente
Sinopse: Ruth de Souza (1921-2019) inaugura a existência de atrizes negras em palcos, televisão e cinema no Brasil. Carrega em si a gênese de parte importante das conquistas para as mulheres negras ao longo de quase um século de vida. A partir de conversas com a diretora da obra, também uma mulher negra, materiais de arquivos da vida de Ruth em um cruzamento com o universo mitológico, em uma interpretação ficcional e transcendental de sua vida, temos um longa protagonizado por Ruth de Souza. Filme vencedor do prêmio de melhor direção de documentário no Festival do Rio.
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Debate
* Juliana Vicente (debatedora) é diretora, cineasta e fundadora da Preta Portê Filmes, uma produtora de filmes brasileira. A cineasta se propõe a fazer conteúdos de relevância social e artística, criando novas narrativas afro indignas e LGBTQIAP+. Assim a, entre outros, o documentário “Racionais MC’s – Das Ruas de São Paulo pro Mundo”.
* Viviane Pistache (mediadora) é preta das Minas Gerais. Pesquisadora, roteirista e crítica de cinema com passagem pela Casa de Criação e Cinema, pelo Departamento de Desenvolvimento de Roteiros da O2 Filmes, atualmente é pesquisadora e analista de roteiros na Globo. Doutoranda pela USP. Graduada pela UFMG. Formação em Roteiro e Direção pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo.
8/12, sexta-feira, às 19h – Sesc Santo Amaro. Grátis (com retirada de ingresso 1 horas antes na Central de Atendimento)
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“A Paixão de Joana D’Arc” (“La Passion de Jeanne D’Arc”, França, 1928, 96 min. 14 anos), direção de Carl Theodor Dreyer
sinopse: A jovem camponesa Joana D’Arc é condenada à morte por ter liderado o povo francês contra o exército invasor inglês, dizendo que foi inspirada por Jesus e São Miguel. Ela passa suas últimas horas de vida capturada e torturada pelos ingleses. Com Maria Falconetti, Eugene Silvain e André Berley.

Apresentação Ilú Obá De Min
Fundado em 2004, o Bloco Afro Ilú Oba De Min é um bloco de São Paulo composto apenas por mulheres. Trata-se de uma intervenção cultural baseada na preservação de patrimônio imaterial, memória e identidade. O trabalho atualmente é coordenado pela arte-educadora e musicista Beth Beli e por Mazé Cintra, desenvolvendo pesquisa sobre matrizes africanas e afro-brasileiras e objetiva a inserção de mulheres, crianças e adolescentes na arte através do conhecimento das manifestações culturais tradicionais como o carnaval e no estudo das contribuições e influências africanas na cultura brasileira. O boco já realizou uma trilha musical ao vivo para o filme mudo de 2017 “A Comuna”, realização de uma cooperativa anarquista francesa. O tema que apresentará no Carnaval de 2024 é “Deusa do Ébano”.
9/12, sábado, às 19h – Sesc Santo Amaro. Grátis (com retirada de ingresso 1 horas antes na Central de Atendimento)
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Encontro “Decolonizando Narrativas”
Ana Maria Gonçalves nasceu em Ibiá (MG), em 1970, trabalhou com Publicidade até 2001. É escritora de “Um Defeito de Cor” (Editora Record), obra ganhadora do Prêmio Casa de las Américas (Cuba, 2007). É roteirista (“Rio Vermelho”), dramaturga (“Tchau, Querida!” e “Pretoperitamar”) e professora de escrita criativa. Co-curadora da exposição “Um Defeito de Cor”, atualmente no MUNCAB (Museu de Cultura Afro-Brasileira), em Salvador. Em 2024, o livro “Um Defeito de Cor” será tema da Escola de Samba Portela.  Mora em São Paulo, onde escreve sobre cinema, teatro e televisão.
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Bianca Santana é jornalista, doutora em ciência da informação e mestra em educação pela Universidade de São Paulo. Diretora executiva da Casa Sueli Carneiro, que compõe a Coalizão Negra por Direitos. Autora de “Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças” (Camaleão, 2023), “Quando me descobri negra” (Fósforo, 2023; SESI-SP, 2015), “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022) e “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021). É professora do curso de jornalismo da FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado e da pós-graduação em estratégias de comunicação digital da Fundação Getúlio Vargas. É comentarista do Jornal da Cultura.
10/12, domingo, às 15h – Sesc Santo Amaro. Grátis

“7 Cortes de Cabelo no Congo” (Brasil-RJ, 2022, 90 min. 12 anos), direção de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi
Sinopse: São sete cortes. Sete experiências de exilio. A República Democrática do Congo e o Brasil se reencontram com sua História em comum no Calijah, um pequeno salão de beleza no subúrbio carioca especializado em cortes afro. É de lá que Fernando “Pablo” Mupapa, o dono do salão e protagonista, acalenta e constrói seu sonho da revolução anti-imperialista junto à sua comunidade. São narrativas diretamente do coração da África e que tem muito a ensinar sobre os poderes que dominam o mundo contemporâneo. É arte, não é arte, é panfleto, e volta a ser arte. Filme vencedor do prêmio de melhor longa-metragem brasileiro no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.
6 a 10/12, quarta-feira a domingo – Plataforma Sesc Digital
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“Combustão Não Espontânea” (Brasil-SP, 2023, 14 min. Livre), direção de Boni Zanatta
Sinopse: No Brasil, uma mulher vive em sua casa enquanto ela queima.
Filme vencedor de menção honrosa do Prêmio Revelação no Curta Kinoforum – Festival Internacional de curtas de São Paulo.
6 a 10/12, quarta-feira a domingo – Plataforma Sesc Digital
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“Último Domingo” (Brasil-RJ, 2022, 17 min. Livre), direção de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude
sinopse: A madrugada apresenta-se estranha, com prenúncio de mudança. Na manhã seguinte, Maria recebe uma visita misteriosa que a levará a ressignificar seu destino. Livremente inspirado em trecho do “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” de José Saramago. Com Jessica Ellen, Tonico Pereira e Everaldo Pontes.
Filme vencedor do prêmio do público no Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro.
6 a 10/12, quarta-feira a domingo – Plataforma Sesc Digital

“Vão das Almas” (Brasil-DF, 2023, 15 min. 14 anos), direção de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape
sinopse: No Quilombo Kalunga, a profecia da Matinta corta o vilarejo-fantasma do Vão de Almas como uma corrente de ar gelado: “Existem vários tipos de Saci. Pererê é aquele menorzinho, que prega peça. Saçurá faz maldade…”
Obra vencedora dos prêmios de melhor filme e direção no Festival de Triunfo; melhor curta de ficção no Festival de Trancoso; melhor direção no Griot – Festival de Cinema Negro Contemporâneo (Curitiba).
6 a 10/12, quarta-feira a domingo – Plataforma Sesc Digital
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“Malunga” (Brasil-SP, 2023, 18 min. Livre), direção de Gal Souza
sinopse: Malunga é Thereza Santos. Atriz, dramaturga, filósofa e comunista. Compartilha episódios de sua trajetória de militante negra durante os anos de chumbo no Brasil. Relatos e documentos históricos reconstituem a perseguição política, a prisão e o exílio em Guiné-Bissau e Angola. Contrariando a orientação do Partido Comunista Brasileiro, afrontando limitações, Thereza Santos abriu caminhos na política e nas artes.
10/12, domingo – Plataforma Sesc Digital


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