ZéVitor, muito além de uma expedição a si mesmo. Em seu novo álbum ‘Imago Mundi’, ZéVitor constrói pontes reunindo influências regionais, medievais e universais
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Com produção de Aureo Gandur, “Imago Mundi” mira a própria aldeia e acerta o universo. O artista revela suas raízes e constrói pontes em colaborações com a artista galega Antía Muíño, o pai Jackson Antunes, a cantora Dora Sanches e a dupla César Menotti e Fabiano, e o resgate de aboios de Téo Azevedo
Depois de três álbuns, três EPs e vários singles de destaque, um deles com mais de 5 milhões de streams, ZéVitor lança “Imago Mundi”, álbum em que revisita as raízes brasileiras enquanto busca seu norte musical, unindo influências regionais, medievais e universais. Produzido por Aureo Gandur, o disco se destaca pelo uso da viola nordestina e explora temas profundos como guerra, destino e transformação. Para os fãs, “Imago Mundi” é uma amostra de uma nova fase de ZéVitor, que ele chama de “expedição a si mesmo” e chega nas plataformas digitais no dia 7 de fevereiro, com distribuição da Believe Brasil.
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Cada faixa do álbum carrega uma mensagem única. Como um chamado à paz, “Deixe-me Ir“, single que abriu alas para o álbum com um belo videoclipe, evoca um conflito armado e cita Oppenheimer, refletindo sobre o custo das ações humanas e a ilusão da fé usada para justificar a destruição. Somado às vozes marcantes da cantora Dora Sanches e da dupla César Menotti e Fabiano, o arranjo amplifica a emoção, transformando “Até Me Perder” em uma jornada poética sobre seguir em frente, mesmo quando o destino é incerto.
ZéVitor fala sobre resignação e resistência em “Simplesmente”, usando o ciclo do tempo como metáfora para a possibilidade de novos começos. Já “Lira” explora a melancolia da perda, da falta de direção e da desilusão diante da vida e do amor. A citação do texto de Fred Sommer, com brilhante interpretação do ator Jackson Antunes, amplifica a profundidade das emoções e enfatiza a sensação de carregar bagagens de sonhos vazios e memórias que já não fazem sentido.
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Com destaque para os aboios de Téo Azevedo, que marcam a sonoridade da canção, a complexidade emocional continua em “πNeo”, que reflete a luta por liberdade e pertencimento em um mundo caótico, e em “Santo Dia”, que celebra a simplicidade do cotidiano enquanto destaca o imponderável da vida. Já lançada como single e com clipe com a participação do premiado ator Antonio Miano, “Santo Dia” faz uma reflexão visual sobre rotina e alter ego.
“Nano Problema” mergulha na fragilidade das relações e conflitos internos. Com uma poesia elaborada, “Tempo” trata sobre o fluxo imutável da vida. Já “Raposa” oferece uma alegoria sobre desafios persistentes, transformando dor em resistência irônica.
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O álbum se encerra com “Kintsugi”, que reúne ZéVitor e a artista galega Antía Muíño, e foi lançada em primeira mão na Espanha, pouco antes do single que tem tido ótimo desempenho nas plataformas digitais e já está tocando nas rádios brasileiras. Inspirado na técnica japonesa de reparar imperfeições com ouro, “Kintsugi” ressalta a singularidade da voz de Antía, que somada ao canto cada vez mais preciso de ZéVitor soa como um alento para os corações mais sensíveis.
Atualmente com 26 anos, ZéVitor sempre teve a música, a literatura, o teatro e as artes presentes em sua vida. Filho caçula do ator e cantador Jackson Antunes, aos 2 anos começou a frequentar os shows do pai, o que ajudou a forjar sua identidade musical, integrando influências e estilos de diferentes gerações.
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“Imago Mundi” é uma jornada musical que reflete sobre a condição humana, unindo passado e futuro em arranjos refinados e letras introspectivas. ZéVitor transforma incertezas em arte oferecendo um convite à reflexão sobre a aldeia global, dualidades como poder e paz, rotina e transcendência, e a força de se reconstruir com autenticidade.
DISCO ‘IMAGO MUNDI’ • ZéVitor • Selo Independente / distribuição Believe Brasil • 2025
Canções / compositores
1. Deixe-me ir (ZéVitor e Aureo Gandur)
2. Até me perder (ZéVitor e Aureo Gandur) | ZéVitor / feat. Dora Sanches, César Menotti e Fabiano
3. Simplesmente (ZéVitor e Aureo Gandur)
4. Lira (ZéVitor e Aureo Gandur / citação do texto de Fred Sommer) | ZéVitor / feat. Jackson Antunes
5. πNeo (ZéVitor / Aboio – Téo Azevedo)
6. Santo dia (ZéVitor e Aureo Gandur)
7. Nano problema (ZéVitor e Aureo Gandur)
8. Tempo (ZéVitor, Aureo Gandur e Fred Sommer)
9. Raposa (ZéVitor)
10. Kintsugi (ZéVitor e Antía Muíño) | ZéVitor / feat. Antía Muíño
– ficha técnica –
Faixa 1: ZéVitor (voz e beat); Aureo Gandur (arranjo, violão, viola, baixo, beat, wurlitzer) | Faixa 2: ZéVitor (voz e synth); Dora Sanches (voz); César Menotti (voz); Fabiano (voz); Aureo Gandur (arranjo, violão, viola nordestina, synth, percussão, wurlitzer); Guila (baixo); Rodrigo Maré (percussão) | Faixa 3: ZéVitor (voz); Aureo Gandur (arranjo, violão, viola nordestina, synth, percussão); Rodrigo Maré (percussão); Puppi (cello) | Faixa 4: ZéVitor (voz e coro); Jackson Antunes (declamação); Aureo Gandur (arranjo, violão, dobro, viola nordestina, baixo, percussão, clarinete); Rodrigo Maré (percussão); Puppi (cello) | Faixa 5: ZéVitor (voz); Téo Azevedo (aboio); Aureo Gandur (arranjo, violão, viola caipira, dobro, percussão, fx.); Guila (baixo); Rodrigo Maré (percussão); Puppi (cello); Backing vocal – Jackson Antunes, Cristiana Britto, Tainá Nogueira, Aureo Gandur, ZéVitor e Puppi | Faixa 6: ZéVitor (voz); Aureo Gandur (arranjo, violão, viola caipira, percussão); Rodrigo Maré (percussão); Guila (baixo); Puppi (cello); Max Sette (trompete); Luly Gandur (freestyle); Backing vocal – Léo da Montanha, Carol Pedalino, Aureo Gandur e ZéVitor | Faixa 7: ZéVitor (voz); Aureo Gandur (arranjo, violão, bandolim, viola nordestina, samples, escaleta, harmônio, clarinete, percussão); Léo da Montanha (órgão, synth); Rodrigo Maré (percussão) | Faixa 8: ZéVitor (voz, viola caipira); Aureo Gandur (arranjo, violão, viola nordestina, percussão, backing vocal); Léo da Montanha (piano elétrico); Rodrigo Maré (percussão) | Faixa 9: ZéVitor (voz e coro); Aureo Gandur (arranjo, violão, bandolim, viola nordestina, dobro); Rodrigo Maré (percussão); Léo da Montanha (piano elétrico); Puppi (cello) | Faixa 10: ZéVitor (voz); Antía Muíño (voz); Aureo Gandur (arranjo, violão, percussão, wurlitzer); Rodrigo Maré (percussão); Léo Marques (wurlitzer) | Produtor musical: Aureo Gandur | Mixagem: Léo Marques | Masterização: Fili Filizzola | Arte da capa e fotos: Eduardo da Matta | Assessoria de imprensa: Adriana Bueno / Bueno Comunicação | Selo: Independente | Distribuição digital: Believe Brasil | Formato: CD digital | Ano: 2025 | Lançamento: 7 de fevereiro | ♪Ouça o ábum: clique aqui | ♩Assista o clipe “Deixe-me Ir”: clique aqui.
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>> Siga: @zevitorantunes
Série: Discografia da Música Brasileira / Canção / MPB / Álbum.
Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
