São dez anos da Casa do Choro, que a gente completa agora no dia 25 de abril. E 25 anos da Escola Portátil de Música, em setembro. As comemorações começam agora, nos dias 23 e 24 de abril 2025, com dois shows da Orquestra Furiosa Portátil, na Casa do Choro. A gente se vê lá! .
Dois marcos que enchem a gente de orgulho, não só por tudo que já foi feito, mas também – e principalmente – pelo tanto de gente que participou dessa história até aqui.
Só no auditório da Casa do Choro já foram mais de mil shows, com um público total de cerca de 100 mil espectadores. Sem contar os mais de 20 mil alunos que passaram pelas nossas aulas. As mais de 25 mil partituras disponibilizadas no nosso site pra quem quiser acessar. E os chorões que vieram de todos os cantos (não só do Brasil) participar dos oito festivais nacionais que já produzimos. .
Uma história e tanto que continua sendo escrita. E que a gente convida vocês a acompanharem aqui nas nossas redes sociais, com uma programação e tanto, ao longo desse ano.
ORQUESTRA FURIOSA
Formada por alunos, ex-alunos e professores da Escola Portátil, a Furiosa traz a linguagem das bandas e dos regionais de choro, prestigiando o rico passado de nossa música e mostrando novos caminhos que ela vem percorrendo até os dias de hoje.
Entre professores, ex-alunos e alunos da Casa do Choro/EPM, a Furiosa Portátil conta com 18 músicos nesta apresentação: Tomaz Retz e Naomi Kumamoto (flautas), Lena Verani e Vitor Macedo (clarinetes), Rui Alvim, Denize Rodrigues, Vinicius Macedo e Diego Terra (saxofones), Aquiles Moraes, Nailson Simões e J. J. Simões (trompetes), Everson Moraes (trombone), Thiago Osório (tuba), Jayme Vignoli (cavaquinho), Paulo Aragão (violão e direção musical), Marcus Thadeu e Magno Júlio (percussão) e Pedro Aragão (regência).
Casa do Choro – auditório Radamés Gnattali – foto acervo Casa do Choro
SERVIÇO CASA DO CHORO COMEMORA 10 ANOS COM SHOW DA ORQUESTRA FURIOSA Data: 23 e 24 de abril/2025 Horário: 19h00 Local: Casa do Choro – Auditório Radamés Gnattali Endereço: Rua da Carioca, 38, Rio de Janeiro/RJ Ingressos: R$ 30 (meia-entrada) e R$ 60 (inteira) Capacidade: 100 lugares Ingressos, sympla: dia 23 aqui / dia 24 aqui.
* Casa do Choro: Site / @casadochoro
SOBRE A ESCOLA PORTÁTIL DE MÚSICA E CASA DO CHORO
Em 2000, a cavaquinista Luciana Rabello uniu forças com Mauricio Carrilho, mestre no violão e sobrinho do flautista Altamiro Carrilho, e assim nasce a Escola Portátil de Música (EPM) – com um corpo docente formado por grandes nomes como Cristóvão Bastos, Celsinho Silva, Pedro Amorim e Bia Paes Leme – que logo tornou-se um curso de extensão na graduação em Música da UNIRIO/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Mais de 30 mil pessoas passaram pelos bancos da EPM nestes 25 anos, tempo também de existência da Acari Records, primeira e única gravadora de choro do mundo, dirigida pela dupla e dona de um catálogo com mais de 80 títulos. Com a chancela de Entidade de Utilidade Pública recebida em 2016 (Lei 7288), o Instituto – que tem na diretoria, além da Luciana Rabello e Mauricio Carrilho, nomes como Jayme Vignoli, Paulo Aragão e Cesar Carrilho – já recebeu o Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e foi tema de estudo de teses de mestrado e doutorado no Brasil e no exterior. Há 10 anos a Casa do Choro – morada do mais brasileiro dos gêneros musicais – abriu suas portas para o público, e agora todo esse trabalho de memória, educação e produção musical encontram abrigo na Rua da Carioca, número 38. O sobrado histórico construído no início do século 20 – imóvel tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) – mantém a tradição de importante capítulo na história da música brasileira: nessa rua ficavam as principais “casas de música” da cidade nas primeiras décadas do século 20. Com oito salas de aula, um estúdio que leva o nome de Raphael Rabello (irmão de Luciana já falecido e um dos maiores violonistas do país), um teatro com 120 lugares, mais de 25 mil partituras (catalogadas e digitalizadas) e dois mil discos de 78 rotações e LPs, os números da Casa do Choro impressionam. Em torno de 5 mil músicos passaram por seu palco desde 2015 e 8 depoimentos foram registrados para a posteridade (Herminio Bello de Carvalho, Mauricio Carrilho, Paulo Cesar Pinheiro, Wilson das Neves, Izaias Bueno, Deo Rian, Zé da Velha, Cristovão Bastos, Celsinho Silva, Luciana Rabello e Mauricio Carrilho), realizados por uma cadeia profissional de 41 professores e 12 profissionais (coordenação/direção, produção e prestadores de serviço).