sexta-feira, novembro 22, 2024

Friedrich Fröebel, pedagogo alemão criador do Jardim de Infância

“Desenvolver a educação é o caminho que conduz à vida, o único que guia com segurança à realização das aspirações internas da natureza humana e à realização também de suas aspirações externas; o único que, mediante uma vida fiel à sua vocação pura, santa, leva à bem aventurança eterna. Portanto, o divino no homem, sua essência, deve ser, mediante a educação, desenvolvido, exteriorizado e elevado à sua plena consciência. O homem há de alcançar a livre-manifestação desse elemento divino que nele atua expressá-la numa vida consciente e livre. Também a educação, o ensino deve dar ao homem a intuição e o conhecimento do divino, do espiritual e do eterno que existem na natureza exterior, os quais constituem a essência dessa natureza e nela se expressam de um modo permanente”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

O pedagogo alemão Friedrich Wilhelm August Fröbel, idealizador e fundador do primeiro “Kindergarten” (jardim de infância) do mundo.

As crianças são o gérmen da humanidade e necessitam, desde pequeninas, da proteção e dos cuidados como num jardim, por isso o nome Kindergarten. A expressão se impôs em todo o mundo, inclusive no inglês.

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Friedrich Fröebel (1782-1852) – Photograph by Granger

Nascido em 21 de agosto de 1782 na Turíngia como filho mais novo de um pastor luterano, Friedrich Wilhelm August Fröbel teve sua infância marcada pela ausência da mãe, que morreu quando ele tinha nove meses.

Curioso e inteligente, aos 10 anos mudou-se para a casa do tio para poder continuar estudando. Depois de concluir a escola, em princípio dedicou-se à técnica florestal, depois estudou em Jena, tendo sido ainda agricultor, secretário particular, professor e assistente de Pestalozzi na Suíça, de quem foi o aluno mais brilhante.

Suas ideias reformularam a educação

Somente aos 30 anos de idade, em 1817, fundou uma escola de ensino fundamental para seus sobrinhos, na cidade de Griesheim. As crianças eram consideradas plantinhas de um jardim, cujo jardineiro era o professor. Em 1826, publicou sua obra principal Menschenerziehung (A educação do ser humano).

Para ele, a escola é o lugar onde a criança deve aprender as coisas importantes da vida, os elementos essenciais da verdade, da justiça, da personalidade livre, da responsabilidade, da iniciativa, e não por meio dos estudos, mas por meio da vivência. Para possibilitar esse aprendizado, Fröbel via os brinquedos, o trabalho manual e o estudo da natureza como processos espontâneos na criança e, ao mesmo tempo, meios educativos.

Partindo dos interesses e tendências inatos na criança para a ação, o jardim de infância deve ajudar os alunos a se expressar e a se desenvolver. Para Fröbel , a aquisição de conhecimentos deve ser considerada em segundo plano, o mais importante é basear-se na evolução natural das atividades infantis. O objetivo do ensino deve ser sempre extrair mais do homem do que colocar mais e mais dentro dele.

Ser humano é essencialmente dinâmico e produtivo

O criador dos jardins de infância defendia que o verdadeiro desenvolvimento advém de atividades espontâneas e, embora o brinquedo seja importante no desenvolvimento inicial da criança, ele deve desenvolver sua imaginação. Além disso, os currículos das escolas devem basear-se nas atividades e interesses de cada fase da vida da criança, dizia o educador.

Ainda hoje, sua teoria continua moderna. Fröbel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica, a apreender o significado da família nas relações humanas. Para ele, por exemplo, a história contada pela professora deve ser expressa pela criança “não somente na sua própria linguagem, mas por meios de canções, representações, figuras ou construção de objetos simples com papel, barro ou outro material”.

A ideia mais luminosa com que Fröbel contribuiu para a pedagogia moderna foi a de que o ser humano é essencialmente dinâmico e produtivo e não meramente receptivo: “O homem é uma força autogeradora e não uma esponja que absorve conhecimento do exterior”.

“A criança não deve ser iniciada em nenhum novo assunto enquanto não estiver madura para ele”, defendia o iniciador dos jardins de infância. O primeiro Kindergarten do mundo foi inaugurado a 28 de junho de 1840, em Bad Blankenburg, no leste alemão.

Fröbel faleceu a 21 de junho de 1852, em Bad Liebenstein.

“[…] convém considerar o desenvolvimento humano como uma evolução que se inicia desde o primeiro momento e que se desenvolve de maneira contínua e ininterrupta. Nada é mais prejudicial e destruidor que estabelecer, na sucessão constante de cada vida, etapas excessivamente separadas umas das outras, distinções e divisões que nos impedem de ver o que há de contínuo, de perene em cada evolução vital, o que constitui sua unidade e substância. Especialmente errônea é a separação das diversas fases de crescimento, das várias idades: menino e menina, adolescente, jovem e moça, homem e mulher, ancião e anciã. Tais fases não estão realmente separadas; a vida nos ensina que há descontinuidade entre umas e outras, mas que essas fases formam uma sucessão realmente indivisível. Quando se considera o menino, ou o garoto, como um ser inteiramente distinto e separado do adolescente ou adulto, há o perigo de esquecer o comum: o homem”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

“A sabedoria da vida, e também toda sabedoria, é constituída do conhecimento e de sua aplicação, de acordo com a consciência, de acordo com o desenvolvimento de uma vida fiel à sua vocação, pura, santa. Nesse sentido, ser um sábio é realizar a mais alta aspiração do homem e o mais sublime ato de sua liberdade. Educar-si a si mesmo e educar os outros – com determinação própria, liberdade e consciência – é a dupla ação da sabedoria. Nasceu com a primeira aparição do homem sobre a terra; existiu no primeiro brilhar da consciência individual; porém, agora começa a manifestar-se como necessária e como uma exigência humana geral, por isso, passa a ser compreendida e praticada.”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

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Friedrich Fröbel – Kindergarten , Lithografie Spielgaben klein
Algumas das principais idéias do trabalho de Fröebel

:: A educação baseia-se na evolução natural das atividades da criança;
:: As atividades espontâneas adquirem um desenvolvimento verdadeiro;
:: Na educação infantil o brinquedo é fundamental;
:: Para conseguir integrar o crescimento de todos os poderes: físico, mental e social, Froebel, variou nas atividades construtivistas;
:: A atividade construtivista pode causar uma grande harmonia e espontaneidade no controle social;
:: Os currículos das escolas devem estar baseados nas atividades e interesses desde o nascimento e em cada fase da vida infantil;
:: A humanidade ainda está em processo de desenvolvimento, e a educação ainda é a melhor solução para um futuro melhor;
:: O futuro desenvolvimento da raça depende exclusivamente da educação das mulheres;
:: O saber não resume-se em um fim em si mesmo, mas funciona relacionado com as atividades do organismo.

Em 1851, confundindo Froebel com um sobrinho esquerdista, o governo da Prússia proibiu as atividades dos jardins-de-infância. O educador morreu no ano seguinte, mas o banimento só foi suspenso em 1860, oito anos mais tarde. Os jardins-de-infância rapidamente se espalharam pela Europa e nos Estados Unidos, onde foram incorporados aos preceitos educacionais do filósofo John Dewey (1859-1952). Ele era compreendido por muitos que o consideraram um inspirado, mas também por muitos foi condenado.

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Friedrich Fröbel- Construction kit- 1782-1852

A primeira infância – Brincar e o brinquedo

Fröebel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica, a apreender o significado da família nas relações humanas. Idealizou recursos sistematizados para as crianças se expressarem: blocos de construção que eram utilizados pelas crianças em suas atividades criadoras, papel, papelão, argila e serragem.

Para Kishimoto, Froebel ao elaborar sua teoria:
“percebe que o jogo resulta em benefícios intelectuais, morais e físicos e os elenca como elemento importante no desenvolvimento integral da criança”
– Tizuko Morchida Kishimoto, em “Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação”. São Paulo: Cortez, 2000, p.64.

As obras de Froebel despertam o interesse pela liberdade de brincar e expressar tendências internas e pelo jogo como fator de desenvolvimento integral da criança. Para Froebel brincar é a fase mais importante da infância.

Segundo Kishimoto:
“Fröebel postula a brincadeira como ação metafórica, livre e espontânea da criança. Aponta, no brincar, características como atividade representativa, prazer, auto-determinação, valorização do processo de brincar, seriedade do brincar, expressão de necessidades e tendências internas aproximando-se de autores conhecidos como Brougère(1995), Vygotsky(1987), Piaget (1977) entre outros.”
– Tizuko Morchida Kishimoto, em “O brincar e suas teorias”. São Paulo: Pioneira Educação, 1998.

Kishimoto afirma que para Fröebel:
“a educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana auto-consciente, com todos os seus poderes funcionando completa e harmoniosamente, em relação à natureza e à sociedade”
– Tizuko Morchida Kishimoto, em “Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação”. São Paulo: Cortez, 2000, p. 60.

“a brincadeira, é a atividade espiritual mais pura do homem, na infância e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo – da vida natural interna no homem e de todas as coisas. A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrifício para a promoção do seu bem e de outros… Como sempre indicamos, o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

“Apesar de composto dos mesmos objetos de uma mesma relação, o mundo começa a sair do nada para a criança como uma forma nebulosa, como uma confusão caótica. O mundo exterior e a criança se confundem: entre eles não se pode estabelecer uma distinção precisa. Essa separação só começa a manifestar-se quando os objetos se destacam por meio da palavra, que vem – sobretudo dos lábios da mãe e do pai – distinguir progressivamente para a criança seu próprio ser e o mundo exterior, mostrando-lhe a pluralidade de suas manifestações. Dessa maneira, a criança passa a adquirir consciência de si mesma – como uma coisa claramente separada, completamente distinta das outras.”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

“Depreende-se claramente que o jogo dirige essa idade e desenvolve o
menino, enriquecendo de tal maneira sua própria vida, escolar e livre, fazendo com que desenvolva e manifeste seu interior, como as folhas brotam de um botão, adquirindo alegria e mais alegria; a alegria que é a alma de todos os meninos. Os jogos mesmos podem ser: corporais, já exercitando as forças, já com expressão da energia vital, do prazer da vida; dos sentidos, exercitando o ouvido, como o jogo de esconder-se; ou a visão como o tiro ao prato; jogos do espírito, da imitação e do juízo, como o xadrez ou as damas; jogos muitas vezes considerados, se bem que raras vezes têm sido dirigidos ao verdadeiro fim, até o espírito e necessidades infantis.”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

“[…] o jogo deve acrescentar o seguinte: os jogos nessa idade, ocupações espontâneas da mesma, mostram uma tripla diferença: ou são imitações da vida e de seus fenômenos, ou são emprego do ensinado, da escola, ou são livres imagens e manifestações do espírito, de toda a espécie e em matéria de toda classe, segundo as leis contidas nos objetos e materiais do jogo, investigando aquelas, seguindo-as e submetendo-se às mesmas, segundo as contidas no homem mesmo, em seu pensamento e sentimento. Em todo o caso, os jogos dessa idade são ou devem ser o descobrimento da faculdade vital, do
impulso da vida, produtos da plenitude da vida, da alegria de viver que existe nos meninos”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

“Froebel ficará como o clássico por excelência da primeira infância. Sua Psicologia era, sem dúvida, pobre; em seu tempo não se conhecia, como hoje, a vida anímica da criança, mas suas intuições previram muito do depois descoberto pela Psicologia de hoje”
– Lorenzo Luzuriaga, em “História da educação e da pedagogia”. [tradução e notas de Luiz Damasco Penna e J. B. Damasco Penna]. São Paulo: Nacional, 1984.

Obra
FROEBEL. Friedrich. A educação do homem. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo, RS: UPF, 2001.

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Portrait of Friedrich Wilhelm August Froebel (1782-1852) in collection of Gallery director

Bibliografia – Fortuna crítica
ARCE, Alessandra. A Pedagogia na “Era das Revoluções”- uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
ARCE, Alessandra. Friedrich Froebel: o pedagogo dos jardins de infância. Coleção Educação e conhecimento. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.
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ARCE, Alessandra. Brincar – O jogo e o desenvolvimento infantil na teoria da atividade. in: Portal da Educação, 29.7.2008. Disponível no link. (acessado em 30.10.2017)
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FERNANDES, Hercília Maria. A educação (esférica) do homem. in: Revista Educação em Questão, Natal, v. 53, n. 39, p. 255-260, set./dez. 2015. Disponível no link. (acessado em 30.10.2017).
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FERREIRA, Patrícia Helena Ferreira. Tramas e grades: Inventários sobre a criança na educação infantil. (Tese Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo, USP, 2013.
HEILAND, Helmut. Friedrich Fröbel. [tradução Ivanise Monfredini]. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. Disponível no link. (acessado em 30.10.2017)
HOBSBAWM, Eric J.. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. [tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida; PINAZZA, Mônica Appezzato. Froebel: uma pedagogia do brincar para a infância. In: OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia; KISHIMOTO, Tizuko Morchida; PINAZZA, Mônica Apezzato (orgs.). Pedagogias(s) da infância: dialogando com o passado: construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Froebel e a concepção de jogo infantil. In: Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v.22, n.1 , p.145-68, jan./jun. 1996.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 3ª ed., São Paulo: Cortez, 1998.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Educação, 1998.
KOCH, D.. Desafios da educação infantil. São Paulo: Loyola, 1985.
KOCH, D.. Friedrich Froebel, o criador do jardim-de-infância, no seu bicentenário. Convivium, v. 21, n. 25, 1982, p. 45-63.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. [tradução e notas de Luiz Damasco Penna e J. B. Damasco Penna]. São Paulo: Nacional, 1984.
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MENDONÇA, Cristina Nogueira de; PASCHOAL, Jaqueline Delgado. A prática das escolas infantisparanaenses: a contribuição da pedagogia forebeliana para a primeira infância. in: XVI ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino – UNICAMP – Campinas, 2012. Disponível no link. (acessado em 17.10. 2017).
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PINAZZA, Mônica Apezzato. A. A pré-escola paulista à luz das idéias de Pestalozzi e Froebel: memória reconstituída a partir dos periódicos oficiais. (Tese Doutorado em Educação). São Paulo: FE-USP, 1997.
PRÜFER, J.. Frederico Froebel. Barcelona | Buenos Aires: Labor, 1930.

Site(alemão)
:: Kindergarten Friedrich Fröbel.

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Friedrich Froebel – the father of Kindergarten

“Todo professor que tente ensinar racionalmente, segundo a natureza, com entusiasmo e amor, terá notado com dor isto: sempre que não identificar esse momento de ramificação, ou que tenha provocado curiosidades em momento inoportuno, fatigar-se-á e trabalhará inutilmente, carecendo de valor seu ensino. No entanto, a observação do instante preciso e do lugar em que se produza, com um novo ramo, um objeto novo de ensino, é importantíssima para um ensino vivo. Determinar e ver esse ponto de partida é essencial de um ensino racional e progressivo; se isso se consegue, a matéria que se ensina desenvolver-se-á conforme suas leis próprias, como um todo vivo e independente, semente de ensino para o professor”
– Friedrich Fröebel, em “A Educação do homem”. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001.

“O homem é uma força autogeradora e não uma esponja que absorve conhecimento do exterior”
– Friedrich Fröebel, em “A educação do homem” (1826)

Fonte: Deutsche Welle (DW) e fontes biográficas acima mencionadas. 


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