“O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.”
– Lev Vygotsky, no livro “A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
“No caminho, as crianças me enriqueceram mais do que Sócrates. Pois minha imaginação não tem estrada. E eu não gosto mesmo de estrada. Gosto de desvio e de desver.”
– Manoel de Barros, em carta a José Castello, publicado no Jornal Valor Econômico, em 18 mar.2012.
“O brincar está presente em diferentes tempos e lugares e de acordo com o contexto histórico e social que a criança está inserida. A brincadeira é recriada com seu poder de imaginação e criação.
As brincadeiras de outros tempos estão presentes nas vidas das crianças, com diferentes formas de brincar, porque hoje, nós temos diferentes espaços geográficos e culturais. Mas que relação podemos fazer do brincar com o desenvolvimento, a aprendizagem, a cultura e como incorporar a brincadeira em nossa prática?
O brincar é natural na vida das crianças. É algo que faz parte do seu cotidiano e se define como espontâneo, prazeroso e sem comprometimento.
As brincadeiras são universais, estão na história da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um país, de um povo. Achados arqueológicos do século IV a.C., na Grécia, descobriram bonecos em túmulos de crianças. Há referências a brincadeiras e jogos em obras tão diferentes como a Odisséia de Ulisses e o quadro jogos infantis de Pieter Brughel, pintor do século XVI. Nessa tela, de 1560, são apresentadas cerca de 84 brincadeiras que ainda hoje estão presentes em diversas sociedades.”
O ato de brincar faz parte da vida do ser humano desde o ventre de sua mãe. Seu primeiro brinquedo é o cordão umbilical. […]
Fonte: SILVA, Aline Fernandes Felix da; SANTOS, Ellen Costa Machado dos.. A importância do Brincar na educação infantil. UFRRJ, Mesquita/RJ, 2009. Disponível no link (acessado em 10.10.2017)
É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o
adulto fruem sua liberdade de criação.”
– Winnicott, D. W., no livro “O Brincar & a Realidade”. [tradução José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre]. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1971.
Algumas obras do artista plástico Ricardo Ferrari:
“O desenho, seguido da pintura desses meninos, me proporciona uma amplitude tão grande em termos de temas que partem dessa relação com a infância que é para mim bastante lúdica. O que mais me atrai talvez seja essa ideia da brincadeira. Eu morei em Belo Horizonte quando a cidade era conhecida por ser um imenso quintal, onde as crianças podiam brincar na rua. E em torno disso tem um sentimento de alegria e liberdade que move bastante”
– Ricardo Ferrari , em “Telas inspiradas pela infância”. jornal O Tempo, 18.9.2013.
“Eu gosto de pintar o que me deixa feliz e alegre. As minhas pinturas refletem isso”
– Ricardo Ferrari
“(…) a brincadeira é universal e é própria à saúde: o brincar facilita o crescimento; conduz aos relacionamentos grupais e pode ser uma forma de comunicação (…)”
– Winnicott, D. W., no livro “O Brincar & a Realidade”. [tradução José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre]. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1971
“A característica essencial do que desejo comunicar refere-se ao brincar como uma experiência, sempre criativa, uma experiência na continuidade espaço tempo, uma forma básica de viver”
– Winnicott, D. W., no livro “O Brincar & a Realidade”. [tradução José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre]. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1971.
“A criança é um ser onde a imaginação predomina em absoluto. O meio de interessá-la é falar-lhe à imaginação.”
– Monteiro Lobato, em “Conferências, artigos e crônicas”.
“Brincar, essencialmente, satisfaz”
– Winnicott, D. W., no livro “O Brincar & a Realidade”.
“Quando nos tornamos adultos, nós perdemos um pouco essa capacidade de se envolver dessa forma com coisas tão simples. Por outro lado, atualmente já não se encontram quintais como aqueles de antigamente, as pessoas convivem em apartamentos, as ruas são asfaltadas. As pinturas, assim, também apontam tanto para esse imaginário quanto para essa maneira de divertimento”
– Ricardo Ferrari , em “Telas inspiradas pela infância”. jornal O Tempo, 18.9.2013.
Fonte das pinturas: EF Errol Flyn (Galeria de Arte)
Página do artista na rede:
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