Europa avança com “primeira pedra” na nova rede de Fábricas de IA

As candidaturas para empresas que queiram participar na nova implementação que irá acontecer na Europa já estão abertas. Estas empresas poderão crescer e o desenvolvimento irá, sem dúvida, irá aumentar em termos da tecnologia. 

Lançada a primeira chamada para fábricas de AI

Foi já segunda-feira que a Comissão Europeia lançou a primeira chamada para haver um maior financiamento de fábricas de inteligência artificial na Europa. Estas fábricas terão como objetivo reforçar a capacidade europeia para testar e desenvolver soluções de IA, que têm que estar alinhadas com os princípios de segurança e confiança europeus que estão preconizados pela legislação. 

Esta nova mudança entrou em vigor dia 9 de julho. Tudo de modo a visar fortalecer a infraestrutura de supercomputação europeia, ao apoiar a inovação pública e privada no campo da IA, oferecendo todas as condições de acesso favoráveis para start-ups e PMEs. 

O que são fábricas de IA?

As fábricas de IA fornecem uma infraestrutura de serviços para supercomputação de IA. Estas têm que incluir um supercomputador próprio para IA, um centro de dados associado e também serviços de supercomputação orientados para a IA. 

Estes supercomputadores serão usados para, principalmente, desenvolver e testar modelos de treino, aplicações e soluções relativamente ao campo de IA. Todas as atividades nestas fábricas estarão totalmente acessíveis para utilizadores públicos e privados, portanto as start-ups como as PMEs terão condições de acesso específicas. 

Quais são as alterações após este regulamento?

Segundo o Garrigues, tudo isto vem agora possibilitar da Empresa Comum EuroHPC de promover e também explorar este tipo de fábricas. Assim será possível que a Empresa Comum faça tenha atividades nos domínios da aquisição e operação de supercomputadores que estejam preparados para IA, de forma a que haja uma aprendizagem automática e treino de modelos de IA. 

O apoio financeiro previsto por parte da União Europeia para que as entidades acolham estas fábricas irá permitir que 50% dos custos sejam cobertos, para aquisição de supercomputadores e para os custos de funcionamento. Todas as entidades que quiserem albergar estas fábricas terão legibilidade para receber este suporte financeiro disponibilizado. 

Todos estes supercomputadores têm as suas funções e objetivos, tais como:

• Criar aplicações e soluções
• Desenvolver modelos de IA
• Treinar modelos de IA

Em maio criou-se o AI Office, sendo um novo gabinete na União Europeia que tem como principal função supervisionar toda a tecnologia de IA, como também fomentar o seu desenvolvimento e aplicações e garantir que o AI Act seja cumprido por toda a região Europeia. 

A Microsoft anunciou o lançamento da AI Innovation Factory no país, com a parceria de três empresas: Accenture, Avanade e a Unicorn Factory Lisboa. O anúncio foi feito em fevereiro, e foi dito que o objetivo é acelerar a adoção da IA por empresas públicas e privadas “nas diferentes indústrias e setores, e contribuir para o crescimento sustentável” do país “por meio de novos cenários de inovação digital, acelerado pela ligação a um ecossistema de startups e nativos digitais”.

Em Portugal já existe uma rede de supercomputadores, o Deucalion, que se encontra instalado na Universidade do Minho. Tendo tido uma inauguração bastante recente, este projeto representa um investimento de 20 milhões de euros. O supercomputador terá a possibilidade de ser acedido por toda a comunidade acadêmica e de investigação, às empresas e administração pública. 

Madalena Alves, diretora do FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) afirmou que “O supercomputador Deucalion está preparado para apoiar mais de 200 projetos por ano e multiplica por dez a capacidade de computação nacional. A computação de alto desempenho significa elevados custos. É esperado que a disponibilização do recurso a todos os investigadores, instituições e mesmo empresas impulsione a competitividade da ciência e tecnologia em desenvolvimento em Portugal.”

O Deucalion é inimaginável, sendo caracterizado por ter: 

• Possibilidade de fazer 10 milhões de biliões de cálculos por segundo
• 26 toneladas de peso
• Conta com 1900 metros de fibra ótica
• 2359 cabos de High-Speed Interconnect
• 26 armários de dois metros cada um

A importância dos supercomputadores

Este novo regulamento tem a possibilidade de melhorar as previsões da Europa na corrida da IA. Devido a esta nova alteração, prevê-se que a Europa consiga melhorar as suas condições, como também disponibilizar recursos aprimorados, para que assim consiga competir internacionalmente e liderar nesta nova tecnologia, uma vez que investigadores, start-ups e PMEs têm um acesso abrangente a todas as ferramentas dos supercomputadores para desenvolver projetos inovadores. 

Uma das vantagens de ter estes supercomputadores é o aumento da variedade de jogos de casino. Já existem líderes que pode conhecer na análise de jogos ao vivo Portugal. 

A existência de supercomputadores na Europa mudará a maneira como a IA é percebida e, claro, tanto o setor público como o privado, têm imensas vantagens com esta nova tecnologia. Este desenvolvimento contribuirá para existirem melhoras não apenas na área da tecnologia, mas também, por exemplo, na área da saúde.