Quando falamos em eventos culturais, associamos muitas vezes a acontecimentos mais tradicionais e físicos. Contudo, com a inovação tecnológica tudo mudou. Nem o setor cultural escapou das “atualizações” constantes de serviços e processos.
Concertos, seminários, conferências ou palestras, outrora em salas com lotação limitada, apenas acedidas por quem conseguisse adquirir o seu ingresso ou por convite, agora chegam a qualquer local, com apenas uma conexão à internet.
E como tudo isso ocorre? A resposta está no streaming de áudio e vídeo, que mudou o figurino de muitos eventos e como conteúdos audiovisuais são consumidos pelo público.
Nesse sentido, comprovamos o que trouxe o streaming à cultura e a categoria de eventos mais tradicionais.
A explosão de conteúdo de streaming, algoritmos personalizados e mídia acessível abriu as portas para a expansão das audiências digitais. Como resultado, o público não é tão previsível quanto os organizadores de eventos culturais podem pensar.
Por exemplo, disponibilizando uma peça teatral ou uma exposição online, pode perfeitamente atrair usuários que não têm por hábito prestar atenção a esse tipo de conteúdo. No entanto, pela facilidade e curiosidade, facilmente podem conhecer novas realidades, sendo que a cultura só tem a ganhar com isso. Isso porque consegue chegar a ainda mais pessoas e audiências diferentes das habituais.
À medida que as inovações tecnológicas foram surgindo com o streaming, não é preciso dizer que cada mais essa área foi aperfeiçoando suas ferramentas de transmissão.
Atualmente facilmente se assiste a uma palestra em 4K, sem perda de qualidade de imagem ou som. Por outro lado, essa forma de visualização oferece ao espectador a sensação de estar verdadeiramente no local. Seja este uma exposição, palestra ou seminário, com a possibilidade de, em alguns casos, até participar do evento.
Com a acessibilidade e meios disponíveis, o público se conecta através de diversas plataformas. Assistir a um concerto no celular? Relaxar no sofá enquanto faz um facetime com os amigos? Ou assistir no laptop sentado no conforto do escritório? As escolhas são variadas e o melhor de tudo é: basta ter o acesso à Internet e qualquer umas dessas hipóteses é desbloqueada.
Com o streaming, já entendemos que os eventos viajam pelo mundo online e se disseminam. Para as entidades culturais isso é extremamente importante, porque, tal como mencionado, a transmissão ao vivo também permite contacto direto com o público. E engajamento é fundamental para criar sentimento de comunidade e despertar curiosidade.
Dessa forma, no final ou durante cada transmissão, interagir com o público virtual é um passo para estar mais próximo dos mesmos e entender o motivo pelo qual está assistindo especificamente aquele evento.
Além do universo cultural, o streaming também ajuda outras áreas a se expandirem e reforçarem seus métodos de comunicação. Existem diversos exemplos de como essa ferramenta pode ser então bastante útil. Alguns deles são:
Esse é outro setor beneficiado pelo streaming. A indústria musical foi duramente atingida pela Internet, os downloads ilegais reduziam os ganhos e artistas e gravadoras tiveram que encontrar uma saída. A principal foram os shows, a quantidade de apresentações e as turnês foram estendidas, aumento os rendimentos e ampliando o alcance real dos músicos.
O streaming veio para amenizar e render monetização aos artistas. Plataformas Spotify, Deezer, Apple Music pagam — ainda que pouco — aos músicos por cada vez que suas canções são tocadas. Outras plataformas como, YouTube, Facebook e Instagram, somam como canais de divulgação e engajamento do artista com seu público.
Outro campo, ainda que fora da cultura, que ganhou foi a formação profissional. Os treinamentos online ganham cada vez mais espaço na vida de quem busca conhecimento para enriquecer sua carreira profissional. Isso porque, atualmente é fácil assistir a um treinamento, existem diversas plataformas especializadas, além das mais comuns no ambiente laboral como, Zoom, Google Teams ou Skype.
Em resumo, assim como muitas outras ferramentas o streaming prova seu valor e amplia horizontes para o mercado cultural. Resta saber qual será o próximo passo. Mas, existe uma certeza: dessa forma a cultura “não morre” e chega a muitas mais pessoas.
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