terça-feira, abril 1, 2025

Álbum ‘Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano’ | Hugo Pilger e Ney Fialkow

O violoncelista Hugo Pilger e o pianista Ney Fialkow lançaram em junho de 2020, o disco Cláudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano nas plataformas digitais e em formato físico. Pela primeira vez reunidas em um álbum, as obras para violoncelo e piano de Claudio Santoro, de grande relevância histórica e musical, figuram entre as mais importantes para essa formação escritas no Brasil. O repertório apresenta uma janela de diferentes tendências estéticas que influenciaram a produção musical do genial compositor e evidencia sua contribuição inestimável para a construção do patrimônio cultural brasileiro.

PEÇAS PARA VIOLONCELO E PIANO DE CLAUDIO SANTORO – ENTRE A HISTÓRIA E A VIDA

por Cesar Maia Buscacio e Virgínia Buarque
.
Transcorridos 100 anos do nascimento do compositor Claudio Santoro (1919-1989), sua obra mantém-se emblemática, quer pela particularidade com que ele reinterpretava as vertentes musicais que adotava, conferindo-lhes feições próprias em suas peças, quer pela autonomia criativa que outorgava a seu percurso como compositor, não temendo romper com escolhas que anteriormente fizera, em favor de novas experimentações sonoras. No tocante a este segundo aspecto, outra característica perpassa a produção de Claudio Santoro: sua imbricação entre a prática artística e o engajamento de vida. Uma obra musical, para ele, mostrava-se significativa, relevante, quando viesse, simultaneamente, a exprimir ou a incitar uma paixão (uma ideologia e seu respectivo regime de poder; o amor por uma mulher; a defesa de uma concepção estética) e o fizesse de maneira singular. As composições de Santoro portam, assim, uma tripla dimensão: existencial, artística e política.
.
O repertório gravado pelo violoncelista Hugo Pilger e pelo pianista Ney Fialkow realça a riqueza da tensão implícita à obra de Santoro, além de trazer a público o registro integral das peças para violoncelo e piano. O CD inicia-se com a Sonata 1, composta em 1943, época em que Claudio Santoro atuava como músico no Rio de Janeiro, mas passava por dificuldades de afirmação profissional. Isso ocorria, por um lado, devido ao perfil de compositor de vanguarda que lhe era atribuído, face a seu alinhamento à estética dodecafônica e ao Grupo “Música Viva”, liderado por Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005). Esta adesão, ao mesmo tempo em que lhe conferia certo reconhecimento no campo musical, também limitava um pouco seu circuito de atuação quer no ensino de música, quer em orquestras, apresentações solo e até mesmo em casas de entretenimento. O maior entrave, porém, situava-se no alinhamento de Santoro a ideologias políticas de esquerda, que veio a conhecer através de seu pai Giotto, quando ainda residia em Manaus. No Brasil da Era Vargas, ser rotulado de “comunista” implicava a exclusão de um emprego público, ainda mais para os que trabalhavam no campo cultural, além do receio, por parte de empresários privados, em contratar tal “persona non grata”. A Sonata 1 utiliza a técnica de composição dodecafônica em conformidade com a estética defendida por Koellreutter, apresentando uma sonoridade ácida, áspera e incisiva.

As peças Adágio, composta em 1946, e Sonata 2, de 1947, ambas dedicadas ao violoncelista Ernesto Xancó, foram produzidas quando Santoro encontrava-se residindo na Fazenda do Rio do Braço, estado de São Paulo, propriedade da família de sua esposa Carlota. Na ocasião, já era pai de dois filhos: Carlos Arlindo, nascido em 1942, e Sônia, em 1944. A vida continuava difícil, sem um emprego estável, e as censuras políticas à sua atuação musical perduravam. Assim, em 1946, foi impedido de estudar nos Estados Unidos com financiamento da Fundação Guggenheim, pois recusara-se a assinar um documento negando ser membro do Partido Comunista Brasileiro (ao qual filiara-se durante o curto período em que o PCB esteve na legalidade). E, ao mesmo tempo em que ia se percebendo sem muitas alternativas de atuação profissional, Santoro esboçava uma mudança de interesses estéticos: começou a voltar-se a uma abordagem do “popular” em suas composições, na tentativa de equilibrar as propostas dodecafônicas e a “brasilidade autêntica”. Com isso, também rejeitava o nacionalismo que, consolidado ao longo da década de 1930, era por ele tido como conservador. Nas obras Adágio e Sonata 2, o dodecafonismo já se mostra nuançado: enquanto a primeira composição adota um tema denso apresentado pelo violoncelo em uma série quase completa (pois composta por apenas 10 sons), a segunda ainda recorre, no movimento lento, à série dos 12 sons.
.
A Sonata 3, bem como a Introdução e Dança, produzidas em 1951, ano de nascimento de sua filha Letícia, inserem-se em um contexto biográfico e estilístico de Santoro bastante distinto. Para sua formulação, duas experiências vivenciadas entre 1947 e 1948 mostraram-se decisivas. A primeira foi sua permanência em Paris para estudar composição com Nadia Boulanger e regência com Eugène Bigot, graças ao patrocínio inicial do governo da França, posteriormente acrescido por bolsa do Itamaraty. Já a segunda foi a participação no II Congresso de Compositores e Críticos Musicais, realizado em maio de 1949, em Praga. Nesse congresso, Santoro teve oportunidade de travar contato mais direto com o “realismo socialista”, concepção político-cultural que lançada na década de 1930, ganhava novo ímpeto no contexto da Guerra Fria, com seu realce ao nacional, ao popular, a uma linguagem mais acessível às distintas camadas sociais, aspectos acompanhados por uma ótica apologética dos movimentos revolucionários. Desta maneira, as duas obras adotam uma expressão mais “nacionalista”. A Sonata 3 apresenta elementos rítmicos característicos das práticas musicais afro-brasileiras, que por vezes evoluem para um complexo tratamento polirrítmico, tal como no primeiro movimento, enquanto a Introdução e Dança, composta no Rio de Janeiro em 1951 e dedicada a Iberê Gomes Grosso, apresenta na Introdução um tema curto em caráter melancólico, seguido pela Dança com seu ritmo incisivo, quase tribal, culminando numa passagem virtuosística, finalizando a obra numa espécie de frenesi.
.
A Sonata 4, datada de 1963, foi iniciada quando Santoro residia em Genebra e finalizada no mesmo ano em Brasília. Esta obra, dedicada ao violoncelista Aldo Parisot, única da série com quatro movimentos, porta complexidade rítmica abundante e apresenta ainda, a singularidade de ter o terceiro movimento constituído inteiramente por uma cadência para violoncelo solo. Nessa ocasião, perduravam as dificuldades para prover seu sustento pessoal, embora tivesse conseguido uma bolsa da Universidade de Berlim para dedicar-se à produção de músicas eletroacústicas, baseadas em princípios como aleatoriedade, indeterminismo e improvisação. Santoro iniciava uma nova etapa de auto-reconfiguração musical, bem como em sua vida pessoal: no mesmo ano de 1963, ele casou-se com a bailarina e coreógrafa Gisèle Loise Portinho Serzedello Corrêa, com quem teve mais três filhos: Gisèle Loïse, nascida em 1964; o pianista e cravista Alessandro, nascido em 1966 e responsável por editar e disponibilizar as partituras para gravação deste CD e Cláudio Raffaello, nascido em 1968.
.
Encantamento, obra que encerra o CD, foi criada em 1982, na cidade de Brasília, onde Santoro habitava desde os anos 60, quando contribuiu para a fundação do Curso de Música na recém-inaugurada Universidade de Brasília (UnB). No início da década de 1980, já aposentado da UnB, atuava como regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, também fundada por ele. Após seu falecimento em 1989, esta instituição cultural adotou o nome de Teatro Nacional Claudio Santoro.
.
Neste período, permitia-se explorar, em suas composições, a politonalidade e as transições entre o tonal e o modal. Na peça Encantamento, o violoncelo desenha uma linha melódica sinuosa acompanhada pelo ostinato hipnótico do piano, envolvendo o ouvinte em uma atmosfera de sortilégio.
.
Convidamos os ouvintes à instigante escuta das composições de Claudio Santoro, permeadas por esse anseio de liberdade estética e existencial, que tanto o caracterizou em sua trajetória profissional e política.
Cesar Maia Buscacio e Virgínia Buarque são autores do livro Humanismo, marxismo e música no diário de viagem de Carlota Santoro (1954-1955), publicado pela Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas —

revistaprosaversoearte.com - Álbum 'Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano' | Hugo Pilger e Ney Fialkow
Capa do disco ‘Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano’ • Hugo Pilger e Ney Fialkow • Selo Independente • 2020

Disco ‘Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano’ • Hugo Pilger e Ney Fialkow • Selo Independente • 2020
Músicas / compositor
1. Sonata nº 1 (1943) | Claudio Santoro
I – Alegre enérgico e recitativo
II – Grave
III – Allegro
2. Adagio (1946) | Claudio Santoro
3. Sonata nº 2 (1947) | Claudio Santoro
I – Allegro Moderato
II – Lento
III – Allegro
4. Sonata nº 3 (1951) | Claudio Santoro
I – Allegro Deciso
II – Lento
III – Allegro Deciso
5. Introdução e Dança (1951) | Claudio Santoro
6. Sonata nº 4 (1963) | Claudio Santoro
I – Lento – vivo
II – Adagio
III – Moderato Cadência
IV – Allegro molto
7. Encantamento (1982) | Claudio Santoro
– ficha técnica –
Hugo Pilger – violoncelo | Ney Fialkow – piano | Idealização: Sônia Santoro e Hugo Pilger | Produtores fonográficos: Maria de Fátima Nunes Pilger e Hugo Pilger | Direção artística: Hugo Pilger e Ney Fialkow | Engenheiro de gravação e mixagem: Leo Alcantara | Assistente de gravação: Hiago Barros | Masterização: Ricardo Dias | Produção executiva: Hugo Pilger e Ney Fialkow | Projeto gráfico: Taís Massaro | Texto: Cesar Buscacio e Virgínia Buarque | Tradução: André Golbert | Fotos: Leo Aversa | Fotos Claudio Santoro: Acervo da família Santoro | Imagens de Claudio Santoro e manuscritos gentilmente cedidos por Alessandro Santoro | Partituras: Edição Savart || InstrumentosVioloncelo: Joseph Hill, Londres, 1775 | Arco: Eugène Sartory, Paris | Cordas: Lá – Ré (A – D): Versum Solo / Sol – Dó (G – C): Versum | Piano: Yamaha CFIII || Gravado na Visom Digital – Estúdio Célio Martins, Rio de Janeiro-RJ em 12, 14 e 15 de outubro de 2019 (Sonata 1, Adágio, Sonata 3), Introdução e Dança e Encantamento) e 14, 15, e 17 de fevereiro de 2020 (Sonatas (2 e 4) || Agradecimentos: Alessandro Santoro; André Golbert; Carlos de Andrade; Cesar Buscacio; Gisèle Santoro; Leo Aversa; Sônia Maria Santoro; Taís Massaro; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO; Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul – UFRGS; Virgínia Buarque || Selo: Independente | Distribuição digital: Tratore | Cat.: HP004 | Formato: CD físico e digital | Ano: 2020 | Lançamento: 28 de junho | Ouça o álbum: clique aqui / Spotify | Youtube: Hugo Pilger | Compre do disco: Loja clássicos
————————-PREMIOS / INDICAÇÕES
Indicado na categoria de Melhor Álbum Clássico no Grammy Latino 2021 / Disco ‘Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano’;
Vencedores do Prêmio Açorianos de Música 2021 _ Erudito: Melhor interprete: Hugo Pilger | Melhor Instrumentista: Ney Fialkow | Melhor Álbum do ano no gênero erudito / todo os prêmio pelo disco “Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano” de Hugo Pilger e Ney Fialkow

revistaprosaversoearte.com - Álbum 'Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano' | Hugo Pilger e Ney Fialkow
Hugo Pilger e Ney Fialkow – foto: Leo Aversa

————————- Sobre o álbum na mídia 
CHEDIAC, Paula. Conheça a história do disco independente gaúcho indicado ao Grammy Latino 2021 de música clássica. In: Zero Hora, 11.10.2021. Disponível no link. (acessado em 29.3.2025).
CONCERTO. Hugo Pilger e Ney Fialkow concorrem ao Grammy Latino com disco dedicado a Claudio Santoro. In: Revista Concerto, 4.10.2021. Disponível no link. (acessado em 29.3.2025)
FERREIRA, Evaldo. Músicas inéditas de Cláudio Santoro. In: Jornal do Commercio, 27.6.2020. Disponível no link. (acessado em 29.3.2025).
LERINA, Roger. Hugo Pilger e Ney Fialkow gravam composições de Cláudio Santoro. In: Matinal Jornalismo, 15.6.2020. Disponível no link. (acessado em 29.3.2025)
MUSIC. “A indicação ao Grammy Latino é uma grande conquista” dizem músicos gaúchos. In: Estância de Cor RS, 12.10.2021. Disponível no link. (acessado em 29.3.2025).
PERPETUO, Irineu Franco. Hugo Pilger revela o violoncelo de Claudio Santoro. In: Revista Concerto, 2020 (restrito para assinantes)
ROSSI, Lucca. O álbum “Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano”, de Hugo Pilger e Ney Fialkow, é o único brasileiro na categoria de música clássica. In: E Mais News, 15.10.2021. Disponível no link. (acessado em 29.3.2025).

BIOS DOS ARTISTAS INTERPRETES
revistaprosaversoearte.com - Álbum 'Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano' | Hugo Pilger e Ney Fialkow
Hugo Pilger – foto: Leo Aversa

Hugo Pilger 
Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Hugo Pilger (Porto Alegre-RS, 1969) iniciou seus estudos de violoncelo na Fundarte (Fundação de Artes de Montenegro-RS) com Milton Bock. Em 1987, passou a estudar no Rio de Janeiro com Marcio Malard, e em 1994 na classe do professor Alceu Reis, formou-se com nota máxima no curso de Bacharelado em Instrumento Violoncelo da UNIRIO, instituição na qual concluiu seu Mestrado em Música em 2012 e Doutorado em Música em 2015. Como solista, se apresentou à frente de várias orquestras, dentre elas: Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Ouro Preto, Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Realizou turnês em diversos países da Europa, América do Sul e do Norte. Em 2006 Hugo Pilger fez a estreia no Brasil da importante obra para violoncelo e orquestra Tout un Monde Lointain do compositor francês Henri Dutilleux, e, em 2009 a estreia sul-americana do concerto para violoncelo e orquestra Pro et Contra, do compositor estoniano Arvo Pärt. Das obras que lhe foram especialmente dedicadas, destacam-se: Sonata nº 2 para Violoncelo Solo de David Ashbridge, Orégano de Ricardo Tacuchian, Meloritmias nº 10 de Ernani Aguiar, Serenata pro Pilger de Maurício Carrilho, Reflexões sobre a Ostra e o Vento de Wagner Tiso, O Golpe de Felipe Radicetti, Esferas de Paulo Francisco Paes, Concerto para violoncelo e orquestra (2013) de Ernst Mahle e Sortilégios de Marcos Lucas. É membro do Trio Porto Alegre e professor da classe de violoncelo da UNIRIO. Destacam-se, dentro de sua discografia, o CD Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar (“Melhor Intérprete Erudito” e “Melhor Álbum Erudito” no Prêmio Açorianos de Música 2015/2016 de Porto Alegre-RS) e o CD duplo, DVD e Blu-Ray gravado com a pianista Lúcia Barrenechea, intitulado Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano, que contém o primeiro registro do violoncelo que pertenceu ao compositor Heitor Villa-Lobos, um Martin Diehl de 1779, projeto finalista do Prêmio da Música Brasileira de (2015. Em 2017 lançou o CD Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano gravado com o pianista Guilherme Sauerbronn (“Melhor Intérprete” para Hugo Pilger, “Melhor Compositor” e “Melhor Álbum Erudito” no Prêmio Açorianos de Música 2017/2018 e o com a pianista Lúcia Barrenechea, o volume II do Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano, projeto indicado ao Prêmio Açorianos de Música 2016/2017 como “Melhor Álbum Erudito” e “Melhor Intérprete Erudito” para Hugo Pilger. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria “Instrumentista Erudito”. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo.
*
.
“Ouvi cuidadosamente sua interpretação e a descobri cheia de qualidades…”
– Henri Dutilleux
“Uma técnica impecável, um virtuosismo total no instrumento e com uma sonoridade assombrosa! Uma interpretação de tirar o fôlego!”
– Álvaro Gallegos M.

revistaprosaversoearte.com - Álbum 'Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano' | Hugo Pilger e Ney Fialkow
Ney Fialkow – foto: Leo Aversa

Ney Fialkow
Premiado em diversos concursos, destacando-se o cobiçado título de melhor pianista do VII Prêmio Eldorado de Música, em São Paulo e os primeiros prêmios em diversos concursos nacionais e no exterior, o pianista Ney Fialkow é hoje um dos destacados músicos do cenário nacional. Concilia uma movimentada carreira de solista e camerista com a atividade de professor titular do Departamento de Música do Instituto de Artes UFRGS, em Porto Alegre. Tem cativado plateias de diversas salas de concerto no Brasil e no exterior, sendo suas masterclasses apreciadas por jovens pianistas de diversos países. Em parceria com o violoncelista Hugo Pilger tem realizado inúmeros recitais, divulgando primordialmente o repertório brasileiro para violoncelo e piano. Ao lado do violinista Cármelo de los Santos gravou o premiado CD Sonatas Brasileiras. Suas gravações incluem obras para piano e orquestra de Vagner Cunha e Bruno Kiefer, além de obras para piano de Camargo Guarnieri e Edino Krieger. Em 2016 fez sua estreia em Paris, na Sala Cortot em duo pianístico com Guigla Katsarava. Lançou os CDs Metamorfora e Fantasy pelo selo Blue Griffin em parceria com o baixista Marcos Machado, realizando turnê de concertos por diversas cidades da América Latina, EUA e apresentações no Instituto Boccherini em Lucca, Itália e também no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Realizou diversos concertos no Brasil e no exterior como membro integrante do Trio Porto Alegre, ao lado do violinista Cármelo de los Santos e do violoncelista Hugo Pilger. Ao lado da mezzo-soprano Angela Diel tem se apresentado divulgando especialmente o repertório das canções alemãs. Com o violoncelista Hugo Pilger, realizou a estreia brasileira do Concertino Lirico para Violoncelo, Orquestra de Cordas e Piano, de Franco Mannino. Ney Fialkow colaborou em recitais ao lado de renomados nomes internacionais tais como Aldo Mata, Alejandro Drago, Alessandro Borgomanero, Alexander Baillie, Amilcar Carfi, Antonio Del Claro, Claudio Cruz, Csaba Erdelyi, Danilo Mezzadri, Daniel Guedes, Daniel Rowland, Eiko Senda, Emmanuele Baldini, Fábio Presgrave, Horácio Schaefer, Jean Jacques Pagnot, Joel Quarrington, Michael Haran, Michel Bessler, Moisés Cunha, Pablo de León, Roberto Ring, Timothy Deighton, Timothy Schwarz, Yang Liu, entre outros. Concluiu seu Bacharelado em Música pela UFRGS, com Zuleika Rosa Guedes; Mestrado em Música no New England Conservatory, com Patricia Zander e Doutorado em Música no Peabody Conservatory of the Johns Hopkins University, com Ann Schein. Atuou como solista de diversas orquestras sob a regência de maestros Alceo Bocchino, Antônio Carlos Borges Cunha, Arlindo Teixeira, Camargo Guarnieri, Delta David Gier, Ernani Aguiar, Evandro Matté, Fredi Gerling, Isaac Karabtchevsky, Jean Reis, Lutero Rodrigues, Manfredo Schimiedt, Miguel Graça Moura, Paul Chou, Raul Munguia, Roberto Duarte, Roberto Tibiriçá, Tulio Belardi, entre outros.
*
“…sonoridade perfeita, fraseado harmonioso, dedilhado preciso e suave, marca registrada dos grandes pianistas”
O Estado de São Paulo, SP
“…fervilhando brasilidade nos Ponteios de Guarnieri”
L’Alsace, França

> Siga: @hugopilger  | @pianofialkow
> Mais informações: site Hugo Pilger / site Ney Fialkow
> Sobre Claudio Santoro, acesse aqui.

LEIA MAIS: HUGO PILGER NA REVISTA

:: CD-DVD: ‘Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano – Vol. 1’
:: Álbum ‘Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar’ | Obras para violoncelo
:: Álbum ‘Presença de Villa-Lobos na música brasileira para violoncelo e piano – Vol. 2
:: Álbum ‘Ernst Mahle – A integral para violoncelo e piano’ | Hugo Pilger e Guilherme Sauerbronn
———— Site Hugo Pilger

.

Série Memória: Discografia da Música Brasileira / Música Instrumental / Música de concerto / Violoncelo e Piano /  Álbum.
Publicado por ©Elfi Kürten Fenske

ACOMPANHE NOSSAS REDES

DESTAQUES

 

ARTIGOS RECENTES