Guilherme Sauerbronn e Hugo Pilger - foto acervo Festival MCB Edino Krieger (Florianópolis/SC, 2017)
O nome do compositor Ernst Mahle está associado não apenas às mais de duzentas obras que compõem atualmente seu catálogo, mas também a seu trabalho fundamental como educador musical. Em sua escola em Piracicaba, no interior de São Paulo, ele ajudou a formar gerações de artistas brasileiros. E essas duas facetas se unem em uma peça especial, As melodias da Cecília, em que ele utiliza temas que sua filha compunha, cantarolando, na infância. O objetivo era fornecer material didático para crianças, em linguagem moderna e de caráter nacional. E o efeito é surpreendente, ainda mais na interpretação delicada do violoncelista Hugo Pilger e do pianista Guilherme Sauerbronn. A audição, no entanto, está apenas começando, e o CD traz muitos outros momentos marcantes da trajetória artística de Mahle: da Sonatina, escrita em 1956, ao Concertino, de 1976, passando pela Sonata, de 1968, testemunhamos o desenvolvimento de seu trabalho como autor, sempre às voltas com uma escrita livre, que assimila referências múltiplas a partir de um ponto de vista pessoal.
“Gravar com Hugo Pilger a integral para violoncelo e piano de Ernst Mahle é para mim uma enorme alegria. Tocamos juntos pela primeira vez há vinte e cinco anos, quando começávamos a cursar o bacharelado em instrumento na UNIRIO, e mantivemos nosso duo durante toda a graduação, apresentando-nos em importantes salas de concertos do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além de uma gravação para TV Educativa. Anos mais tarde, quando eu elaborava meu projeto de doutorado, foi por sugestão de Hugo que me aproximei de Ernst Mahle, cuja obra eu pouco conhecia, mas que viria a tornar-se um elemento-chave em minha trajetória acadêmica. Na época, chegamos a tocar algumas das obras que compõem este CD. Mais do que gravar a obra de um grande compositor com um dos melhores violoncelistas da minha geração, este CD é um reencontro com esses dois grandes amigos, Mahle e Hugo, os quais admiro pela capacidade artística e valor humano.”
— Guilherme Sauerbronn —
No catálogo de Mahle constam mais de duzentas composições, entre obras instrumentais e música vocal. Nas diversas combinações utilizadas, todos os naipes de uma orquestra sinfônica são contemplados, em obras de câmera, sinfônicas, balés e peças solo. As obras vocais incluem ópera, música sacra e profana, coro a capella, coro misto e coro e orquestra. Há também peças para teclado: piano, harmônio, órgão e cravo.
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Um traço marcante do estilo composicional de Mahle é a clareza e a inteligibilidade de sua escrita, o que aproxima sua atividade de compositor de sua atuação como professor. Em seu catálogo, as obras encontram-se organizadas nas seguintes categorias: música instrumental, música vocal, peças para iniciantes, coro infantojuvenil e orquestra infantojuvenil. Como se pode notar, há uma clara preocupação com a formação musical dos jovens.
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Inspirado no Mikrokosmos de Béla Bartók (1881-1945) e, em especial, no seu For Children, Mahle procurou criar um repertório capaz de suprir a falta de material didático para crianças, em linguagem moderna e com caráter nacional.
As Melodias da Cecília são um valioso testemunho deste repertório: dos dois aos seis anos de idade, Cecília (1957-1973), filha de Mahle e Cidinha, compôs (cantarolando) mais de mil temas com um forte sabor nacional, “à moda das cantigas de roda”1. Mahle utilizou esse material em arranjos para as mais variadas formações vocais e instrumentais.
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As dez Melodias da Cecília para violoncelo e piano trazem, além das singelas melodias, sofisticados arranjos polifônicos, que proporcionam interpretações ricas em contrastes e ludicidade. Nas peças instrumentais, observa-se uma grande recorrência da forma sonata, ou “estilo” sonata, como defendem alguns autores. Sobre o significado da forma sonata, Mahle compara “a trajetória do tema, em suas transformações, afastamentos e reaproximações” ao “difícil caminho do ser humano rumo à evolução e à liberdade”2.
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Com exceção das Melodias da Cecília, todas as demais obras que integram este CD são em “forma sonata”: duas sonatinas (Sonatina 1956 e Sonatina 1976) dois concertinos (Concertino 1958 e Concertino 1976) e uma sonata (Sonata 1968). Cobrindo um período de vinte anos, estas obras fornecem um vivo testemunho da evolução do estilo composicional de Ernst Mahle: a Sonatina 1956 é essencialmente pentatônica e muito executada entre estudantes de violoncelo; o Concertino 1958 apresenta maior riqueza estrutural e um forte sabor bartokiano; a Sonata 1968 (dedicada a Calixto Corazza) é densa, complexa e tecnicamente exigente e pertence ao período em que Mahle se tornou conhecido como compositor no cenário nacional; a Sonatina 1976 (também dedicada a Calixto Corazza) e o Concertino 1976 (dedicado a Raul Gobeth) apresentam uma escrita mais solta, com desenho rítmico marcante e harmonia modal.
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1 Casarotti, 2001, p.12
2 Barros, 2015, p.64
Disco ‘Ernst Mahle a integral para violoncelo e piano’ • Hugo Pilger e Guilherme Sauerbronn • Selo Independente • 2017
Músicas / compositor
Sonatina – 1976 | Ernst Mahle
1. I. Lento
2. II. Vivo
As melodias da cecília | Ernst Mahle
3. 1. Valsa da Helena 1
4. 2. Bem-te-vi e pica-pau
5. 3. Cavalinho entrou na roda
6. 4. Despertar na montanha
7. 5. Dentro do mato mora o saci
8. 6. O alegre Chiquinho Colibri
9. 7. Graciosa viuvinha
10. 8. Cachorrinho travesso
11. 9. O dragãozinho descontente
12. 10. Estripulias de Pedro Malazartes
Sonatina – 1956 | Ernst Mahle
13. Allegro moderato
Sonata – 1968 | Ernst Mahle
14. I. Allegro moderato
15. II. Andante
16. III. Rondó-Scherzo
Concertino [Bonus] | Ernst Mahle
17. Concertino – 1958 / versão para violoncelo e piano
18. Concertino – 1976 / versão para violoncelo e piano
– ficha técnica –
Hugo Pilger (violoncelo) | Guilherme Sauerbronn (piano)| Idealização do projeto: Guilherme Sauerbronn e Hugo Pilger | Direção artística e musical: Guilherme Sauerbronn e Hugo Pilger | Produtores fonográficos: Guilherme Sauerbronn e Maria de Fátima Nunes Pilger | Produção executiva: Maria de Fátima Nunes Pilger | Texto encarte: Guilherme Sauerbronn | Tradução encarte: Thais Nicolau | Projeto gráfico: Taís Massaro | Gravado, mixado e masterizado por Carlos Fuchs, no Estúdio Tenda da Raposa, Rio de Janeiro | Gravado no Estúdio Tenda da Raposa, Rio de Janeiro, nos dias 19 a 22 de julho e 1 de outubro de 2016 || Instrumentos – Violoncelo: Giovanni Gagliano (atribuído), Nápoles, 1805 | Cordas: Larsen Magnacore médium | Arco: Alysio de Mattos, Rio de Janeiro, 2007 | Piano: Yamaha G5, 1975 || Agradecimentos: Agradecemos ao maestro Ernst Mahle e à sua esposa, Cidinha, por gentilmente nos cederem os direitos de gravação das obras, apoiando este projeto desde o primeiro momento. Aliás, a generosidade é um dos traços mais marcantes do casal, que inclusive disponibiliza toda a obra de Ernst Mahle em pdf, gratuitamente, através da Associação Amigos Mahle (AAM) || Selo: Independente | Distribuição digital: Tratore | Cat.: HP002 | Formato: CD digital / físico | Ano: 2017 | Lançamento: 3 de maio | ♪Ouça o álbum: clique aqui / spotify | ♩Compre o disco: Loja dos Clássicos | Mais informações: site Hugo Pilger
————————— PREMIOS / INDICAÇÕES
• Prêmio Açorianos de Música 2019 [Porto Alegre/RS] / Erudito em 3 categorias: Disco – Ernst Mahle: A Integral para Violoncelo e Piano, de Hugo Pilger & Guilherme Sauerbronn | Interprete – Hugo Pilger | Compositor – Ernst Mahle
“A série harmônica surge do nada, o mundo surge do nada”
(Mahle, entrevista, agosto de 2003)
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Ernst Mahle nasceu em Stuttgart em 3 de janeiro de 1929 e vive no Brasil desde 1951. Compositor, maestro, professor, tem uma vasta obra para as mais variadas formações instrumentais. Foi aluno de Hans Joachim Koellreutter, que reconhece como tendo sido o professor que mais lhe “abriu horizontes”, apresentando-lhe as vanguardas estéticas do século XX e novas técnicas composicionais. Participou de diversos cursos de férias com professores de renome, no Brasil e no exterior. Foi aluno de composição de Ernst Krenek, Olivier Messiaen e Wolfgang Fortner, estudou regência com Lovro Von Matacic, Hans Müller-Kray e Rafael Kubelík.
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No ano de 1953 Ernst e Cidinha Mahle, também aluna de Koellreutter, fundam a Escola de Música de Piracicaba (Atual Escola de Música de Piracicaba “Maestro Ernst Mahle”), inaugurando uma nova etapa na história da cidade. Graças ao trabalho do casal, Piracicaba ocupa hoje um lugar de destaque no mapa da música no Brasil.
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A trajetória composicional de Mahle está intimamente ligada à Escola, em cuja fase inicial ele ensinava um pouco de tudo. Embora tivesse estudado apenas piano, flauta (doce e transversa) e um pouco de violino, Mahle dispôs-se a aprender a tocar todos os instrumentos necessários à formação de uma orquestra e para os quais não havia professores em Piracicaba. O contato com essa vasta gama de instrumentos proporcionou-lhe um conhecimento profundo das características técnicas, sonoras e expressivas de cada um deles, o que se reflete na sua obra, frequentemente elogiada por seu idiomatismo.
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O método de trabalho que desenvolveu consistia, segundo o contrabaixista Antonio Arzolla, em “anotar, no caso dos instrumentos de cordas, as escalas de uma a duas oitavas, com variantes de arco e exercícios elementares nas primeiras posições”3.
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A partir daí, Mahle passava a explorar as possibilidades formais do material: montar escalas, combinar os sons em intervalos, acordes, melodias, experimentar os timbres dos instrumentos e suas características técnicas, culminando na produção de obras progressivas e idiomáticas.
Existe uma correspondência direta entre o amadurecimento musical de Ernst Mahle e a consolidação do trabalho na Escola de Música de Piracicaba. A linguagem composicional que ele desenvolveu no âmbito da Escola, a fim de atender às necessidades inerentes à sua atividade de professor foi, aos poucos, sendo incorporada ao seu estilo pessoal. A música de conjunto, a escrita idiomática, a acessibilidade das obras, a linguagem polifônica, a preferência pela forma sonata, o modalismo e os temas de inspiração folclórica, tornaram-se traços característicos de um estilo que, segundo Eliane Tokeshi, pode ser definido como “nacionalista e neoclássico”4.
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Além da preocupação didática, a incessante busca por uma linguagem própria e autêntica, afinada com suas crenças mais profundas, fez com que Mahle adequasse as múltiplas influências sofridas ao longo de sua formação musical a um modo de expressão que sintetiza essa rica experiência: “tenho uma sólida formação tradicional, mas eu diria que meu estilo de composição é baseado no modalismo, no folclore e no aleatório controlado”5.
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A adaptação de técnicas seriais ao material modal e a incorporação do antípoda como tonalidade preferencial para os segundos temas de suas sonatas são alguns exemplos das transformações operadas por Mahle nos procedimentos que marcaram suas obras de juventude.
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* As informações sobre Mahle encontram-se fundamentadas no livro Mahle, Steiner, Goethe: um estudo do conceito de Harmonia, de autoria de Guilherme Antonio Sauerbronn de Barros, publicado pela Editora Prismas (Curitiba) em 2015.
3 Arzolla, 1996, p.22
4 Tokeshi, 1999, p.1
5 Entrevista concedida a Josette Feres em 1995.
Mahle e a Antroposofia
Ernst Mahle teve, desde muito jovem, uma formação marcada pelo contato com a Antroposofia, cujo criador, Rudolf Steiner, define como uma “ciência espiritual”. O ponto de partida de Steiner foi uma formação filosófica acadêmica e, após travar contato com a sociedade teosófica, desenvolveu uma linha de pensamento independente, de cunho filosófico e espiritual.
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Mahle, profundo conhecedor da obra de Steiner, preocupa-se acima de tudo com a evolução do espírito, com a superação dos limites que restringem o desenvolvimento da humanidade. A harmonia da música é segundo ele uma imagem reduzida da grande harmonia universal e o estudo da música constitui uma experiência com profundas implicações morais.
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Num mundo cada vez mais voltado para uma orientação materialista, Mahle considera fundamental o cultivo das artes e de tudo o mais que possa conduzir as pessoas a um maior contato com a dimensão espiritual do ser. O papel da música na formação do homem, segundo a perspectiva humanista de Mahle, é conectar o interior e o exterior, unir forma e matéria segundo as leis da harmonia universal.
Guilherme Sauerbronn (Niterói-RJ, 1971) iniciou seus estudos de piano em 1978 com Clóris Galvão Menezes. Estudou entre os anos de 1979 e 1980 na Schola Cantorum de Paris e, de volta ao Brasil, tornou-se aluno de Lusa Davico Schneiter. Bacharelou-se em piano pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, em 1994, sob orientação da pianista argentina Estela Caldi. Cursou o mestrado em piano na UFRJ, tendo como orientador artístico o pianista Luiz Henrique Senise. Em 1998 defendeu a dissertação de mestrado “O pianista brasileiro: do mito do Virtuose à realidade do intérprete”. Doutorou-se em musicologia pela UNIRIO em 2005, com a tese “Goethe e o pensamento estético-musical de Ernst Mahle: um estudo do conceito de Harmonia”, posteriormente publicada como Mahle, Steiner e Goethe: um estudo do conceito de Harmonia (Curitiba: Editora Prismas, 2015). Tem vasta experiência como camerista, tendo atuado ao lado de
nomes como a soprano/atriz Gabriela Geluda, os contrabaixistas Bruno Migliari e Alexandre Brasil, o barítono Yuri Jaruskevicius, a clarinetista Joana Queiroz, o violinista Ubiratã Rodrigues, os saxofonistas Alexandre Caldi e Pedro Bittencourt, entre outros. Atuou como músico em espetáculos cênico-musicais, dentre os quais destaca o musical Praça XI, com roteiro de Ricardo Blat e direção de Ernesto Piccolo e o espetáculo multimídia La Vie em Rose, de Bel Barcellos e Sergio Marimba, com música de Marisa Rezende. Em 2010 escreveu e produziu o musical Valsa dos Amantes, dirigido por Jefferson Bittencourt. No ano seguinte, assinou a direção musical da montagem Pinóquio em Karaokê Box, com direção de Milton de Andrade e produção de Melissa Ferreira. Atualmente é professor de piano e análise musical na UDESC em Florianópolis e orienta trabalhos nas áreas de práticas interpretativas e musicologia no Programa de Pós-Graduação em Música daquela instituição. É autor de artigos e capítulos de livros, cujos principais temas são análise musical, Schenker, performance e estética.
Hugo Pilger – Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Hugo Pilger (Porto Alegre-RS, 1969) iniciou seus estudos de violoncelo na Fundarte (Fundação de Artes de Montenegro-RS) com Milton Bock. Em 1987, passou a estudar no Rio de Janeiro com Marcio Malard, e em 1994 na classe do professor Alceu Reis, formou-se com nota máxima no curso de Bacharelado em Instrumento Violoncelo da UNIRIO, instituição na qual concluiu seu Mestrado em Música em 2012 e Doutorado em Música em 2015. Como solista, se apresentou à frente de várias orquestras, dentre elas: Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Ouro Preto, Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Realizou turnês em diversos países da Europa, América do Sul e do Norte. Em 2006 Hugo Pilger fez a estreia no Brasil da importante obra para violoncelo e orquestra Tout un Monde Lointain do compositor francês Henri Dutilleux, e, em 2009 a estreia sul-americana do concerto para violoncelo e orquestra Pro et Contra, do compositor estoniano Arvo Pärt. Das obras que lhe foram especialmente dedicadas, destacam-se: Sonata nº 2 para Violoncelo Solo de David Ashbridge, Orégano de Ricardo Tacuchian, Meloritmias nº 10 de Ernani Aguiar, Serenata pro Pilger de Maurício Carrilho, Reflexões sobre a Ostra e o Vento de Wagner Tiso, O Golpe de Felipe Radicetti, Esferas de Paulo Francisco Paes, Concerto para violoncelo e orquestra (2013) de Ernst Mahle e Sortilégios de Marcos Lucas. É membro do Trio Porto Alegre e professor da classe de violoncelo da UNIRIO. Destacam-se, dentro de sua discografia, o CD Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar (“Melhor Intérprete Erudito” e “Melhor Álbum Erudito” no Prêmio Açorianos de Música 2015/2016 de Porto Alegre-RS) e o CD duplo, DVD e Blu-Ray gravado com a pianista Lúcia Barrenechea, intitulado Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano, que contém o primeiro registro do violoncelo que pertenceu ao compositor Heitor Villa-Lobos, um Martin Diehl de 1779, projeto finalista do Prêmio da Música Brasileira de (2015. Em 2017 lançou o CD Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano gravado com o pianista Guilherme Sauerbronn (“Melhor Intérprete” para Hugo Pilger, “Melhor Compositor” e “Melhor Álbum Erudito” no Prêmio Açorianos de Música 2017/2018 e o com a pianista Lúcia Barrenechea, o volume II do Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano, projeto indicado ao Prêmio Açorianos de Música 2016/2017 como “Melhor Álbum Erudito” e “Melhor Intérprete Erudito” para Hugo Pilger. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria “Instrumentista Erudito”. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo.
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“Ouvi cuidadosamente sua interpretação e a descobri cheia de qualidades…”
– Henri Dutilleux
:: CD-DVD: ‘Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano – Vol. 1’
:: Álbum ‘Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar’ | Obras para violoncelo
:: Álbum ‘Presença de Villa-Lobos na música brasileira para violoncelo e piano – Vol. 2
:: Álbum ‘Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano | Hugo Pilger e Ney Fialkow
———— Site Hugo Pilger
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