Gil Felix, de Salvador da Bahia, mandingo e brasileiro, personifica a experiência afro-brasileira, com raízes familiares tanto na África Ocidental quanto na América do Sul.
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Gil Felix encontrou a explosão do Afropop da África Ocidental na Europa, que o inspirou a criar seu próprio som pan-étnico, inspirado por Gilberto Gil, Bob Marley, Jimmy Cliff, Olodum, Salif Keita e Bonga. Aqui, a cultura regional do Recôncavo Baiano encontra a musicalidade caribenha e africana: Bossa Nova, Samba Reggae, Rocksteady, Soukous e Afropop em um universo musical único. O resultado é um swing polirrítmico irresistível, onde narrativas sobre a história da humanidade e nossas raízes africanas se combinam com pinturas poéticas do cotidiano.
Gil Felix lança seu último álbum, Ubalafon, onde ele mistura seu próprio groove ensolarado baiano com o Afrobeat nigeriano. O resultado são novas vibrações transatlânticas, para dançar nas ruas.
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Ubalafon é uma produção internacional com uma banda tricontinental de Estocolmo/Salvador da Bahia, gravada em Estocolmo e Salvador da Bahia no lendário Studio WR, com o mestre do som baiano, Nestor Madrid, no comando. O álbum é lançado pela Mills Records no Rio de Janeiro, com o apoio do Conselho Sueco de Artes e da Academia SELAM.
Ubalafon traz uma mensagem pan-africana calorosa e homenageia a herança africana da cultura do Recôncavo Baiano e de todas as culturas humanas. A faixa-título nos lembra do Balafon, o precursor do piano que foi desenvolvido no Mali, na África Ocidental. Oralmente, a palavra Ubalafon é amplamente usada, e Gil Felix exalta as raízes africanas de toda a música, além de expressar a esperança de que os descendentes africanos moldarão nosso futuro artística e politicamente.
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A capa do álbum, feita pelo artista de pirogravura Djibril N’Doye, Balafon Beats, reflete essa história em uma peça de arte impressionante.
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Depois que o Ilê Passar é uma regravação da famosa canção de Milton Souza, uma homenagem ao Ilê Ayê, o primeiro grupo de percussão afro da Bahia a participar do Carnaval. Antes disso, os negros eram proibidos de participar do Carnaval na Bahia. Com um tema afro que celebra a cultura negra africana no Brasil, o Ilê Ayê tornou-se um símbolo de beleza, cultura e resistência na Bahia e no Brasil.
Sambuê nos leva a uma jornada musical por Salvador da Bahia, com homenagens a ícones afro-brasileiros como Olodum, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy e Carlinhos Brown.
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“A maré da música africana, que vai e vem através do Atlântico, moldando-se e transformando-se, é evidente na música de Gil Felix. O novo álbum tem alma e o característico suingue do Brasil!” – Åsa Veghed, jornalista musical e autora do livro Música Brasileira.
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Segundo Åsa Veghed, a melhor faixa do álbum é Mairê, devido à “sua adorável capacidade de dançar, vocais calorosos e o abraço de Brasil e África”.
Mairê exalta a persistência do povo africano e sua capacidade de se renovar, sempre. Mairê já foi selecionada para o Programa de Descoberta Putumayo.
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A faixa Pai Pirou expressa a confusão que se pode sentir ao confrontar a cultura moderna do clique, onde as pessoas ficam presas no YouTube em vez de visitarem as belas cidades do mundo.
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Vento Que Leva quer compartilhar esperança e confiança de que o vento sempre traz boas notícias para nós, enquanto Sobra de Mim reflete o dilema do ser humano comum em tempos de guerra e extremismo, o que restará de nós, uns para os outros e para o futuro?
DISCO ‘UBALAFON’ • Gil Felix • Selo Mills Records • 2024
Músicas / compositores
1. Ubalafon (Gil Felix)
2. Depois que o Ilê passar (Milton Souza de Jesus)
3. Sambuê (Gil Felix)
4. Mairê (Gil Felix)
5. Pai pirou (Gil Felix)
6. Vento que leva (Gil Felix)
7. Sobra de mim (Gil Felix)
– ficha técnica –
Gil Felix (guitarra e voz) | Jonatan Guzman (teclado) | Steinar Aadnekvam (guitarra solo) | Carolina Setúbal (baixo) | Jean-Claude Brival (baixo) | Celso Paco (bateria) | Anderson Santos Silva (percussão) | Aaron Dutton (saxofone tenor) | Karin Hammar (trombone) | Patrik Skoogh (trompete) | Annika Welander (trompete) | Vocais de apoio: Kekedy Almeida e Sara Silva | Arranjo: Gil Felix | Gravado no KMH Studios, Estocolmo, Suécia, Studio WR, Salvador da Bahia, Brasil | Engenheiro de som: Steinar Aadnekvam e Luiz Fernand Tude | Engenheiro de gravação: Clara Hedås Schmidt | Engenheiro de mixagem: Nestor Madrid | Engenheiro de masterização: Carlos Mills | Editora: Brazilian in Music | Produção de vídeo – Câmera: Flavio Santana | Edição de vídeo: Emiliano Altera | Performance de dança: Negrizu, Gisele Soares, Emanuelle Ramos, Gabriel Santana, Ivan Bina || Capa singles: Flavio Santana e Carlos Mills | Arte/capa do álbum: Djibril N´Doye | Fotos divulgação: Flavio Santana | Produção: Annika B / Brazilian in Music | Selo: Mills Records | Formato: CD digital | Ano: 2024 | Lançamento: 20 de setembro | ♪Ouça o álbum: clique aqui.
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>> Siga: @gilfelixofficial | @millsrecords.br
BIO
Gil Felix se envolveu no Afropop em Paris nos anos 80 e desde então desenvolveu seu próprio Afropop brasileiro, misturando o regional Recôncavo com a musicalidade africana e caribenha.
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Desempenhando um papel fundamental no movimento do Reggae baiano, o sucesso Ti, Ti, Ti, Bla, Bla, Bla continua sendo um clássico em todo o Brasil.
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Com 20 anos na indústria musical europeia como artista independente e com vastas experiências no cenário de festivais, Montreux, Carnaval de Berlim, Latin Village; Gil Felix agora avança ainda mais com novo álbum Ubalafon, lançado em setembro de 2024. O swing característico de Gil Felix se funde aqui com a erupção de novos ritmos de Lagos, resultando em grooves transatlânticos de ambos os lados do Atlântico.
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Ubalafon é o 7º álbum de Gil Felix.
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Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Afro-brasileiro / Afrobeats / Afropop / Música africana / álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
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