domingo, novembro 24, 2024

Ana Deriggi lança álbum com a produção de Mário Manga

Ana Deriggi lança “É a Primeira Vez que Isso me Acontece”. Produzido por Mário Manga, seu álbum de estreia revela inéditas parcerias e conta com a participação de Danilo Moraes, Ná Ozzetti e do Quadril Quarteto de Cordas, entre músicos que fazem parte de sua história
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Chega nas plataformas digitais “É a Primeira Vez que Isso me Acontece”, o álbum de estreia de Ana Deriggi que, após cerca de 20 anos de carreira como cantora e instrumentista, se revela também compositora. O álbum de inéditas tem produção de Mário Manga, com quem Ana faz dupla no bem-sucedido projeto “O Bom e Velho”, interpretando clássicos do rock dos anos 60 e 70. Atualmente, Ana Deriggi também está em cartaz, ao lado de Ná Ozzetti, Fábio Tagliaferri e Mário Manga, com o show “Meio-Desligado”, em que homenageiam “Os Mutantes”.

“É a Primeira Vez que Isso me Acontece” inclui parcerias de Deriggi com Danilo Moraes, Miguel Vendrasco, Natália Barros, Tad Wagner (EUA), Rodrigo Almar (ARG) e tem a participação especial de Mariana Aydar, Ná Ozzetti, Ricardo Vignini e do Quadril Quarteto de Cordas, entre outros músicos com quem compartilha sua história musical. A mixagem é de Márcio Nigro, Mário Manga e Ana Deriggi, e a masterização é de Homero Lotito. Vocais, violões e quarteto de cordas foram gravados no Trampolim Estúdio, por Fábio Barros.
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“Sinto que esse disco é uma celebração de vida, uma celebração de amigos e pessoas que admiro e com quem convivi por todos esses anos. O símbolo maior disso tudo é o Manga. Antes de mais nada, ele é um grande amigo; e um mestre, com quem aprendo muito. Agradeço muito à vida por me colocar neste lugar e poder estar a serviço do que é verdadeiro e do amor, em tudo quanto é escolha”, comenta Ana Deriggi.

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Ana Deriggi – foto: Gal Oppido

É a Primeira Vez que Isso me Acontece, por Marcio Gaspar
É a primeira vez para Ana Deriggi: o primeiro álbum e o primeiro pacote de composições próprias que se tornam públicas. E isso depois de cerca de vinte anos de carreira, com os altos e baixos característicos do músico brasileiro da noite. De maneira involuntária, essa já longa trajetória parece ter preparado a cantora, compositora e violonista para este momento.
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O nome de Ana Deriggi apareceu pela primeira vez para muita gente por causa da dupla “O Bom e Velho”, que ela mantém com Mário Manga. Em seu bem-sucedido canal do YouTube – dirigido por Pipo Gialluisi -, “O Bom e Velho” tem uma coleção de vídeos com saborosas interpretações para clássicos do rock dos anos 60 e 70, complementadas com histórias que envolvem cada uma das músicas. Manga, músico consagrado desde o tempo do grupo Premê, é também o produtor do álbum de estreia de Ana Deriggi.
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É a Primeira Vez que Isso me Acontece começa com Vento Sul (A. Deriggi), em que os violões da autora da letra e da música introduzem a melodia suave que destaca o quarteto feminino de cordas Quadril e as harmonias vocais de Ná Ozzetti e Tarita de Souza, além da flauta de Fernando Sagawa.
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O clima ganha peso em Abençoar, a faixa seguinte, com letra de A.Deriggi e música de Danilo Moraes, que participa com voz e guitarra. Traz um arranjo preciso de Mário Manga para o Quadril Quarteto de Cordas.

A ambientação sonora de Miss Quarentina No.2, por sua vez, surpreende ao trazer somente a voz de Ana dialogando com o quarteto de cordas em um clima que lembra uma peça de vaudeville. É uma pista clara para o caminho do ecletismo escolhido por Ana Deriggi para o álbum e uma demonstração da própria versatilidade da artista.
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A ideia é reforçada por Quando a Música Parar, música de Ana e letra dela com Natália Barros, uma inspirada releitura do pop/rock dos anos 50 e 60, marcada pelo piano de Daniel Grajew, a pegada firme do baterista Kuki Stolarski, o contrabaixo e vocais de Luciano Albo e Fábio Barros e uma surpresa, o sapateado de Mariana Aydar.
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O contraponto vem a seguir, na liricamente sombria Menina dos Olhos Tristes, outra parceria de Ana com Danilo Moraes, cuja letra reflexiva e a interpretação sentida da autora se encaixam com perfeição às cordas do Quarteto Quadril e ao contrabaixo de Sylvio Mazzucca Jr., tudo arrematado pela bateria e os gongos melódicos de Sérgio Reze.
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O álbum de Ana Deriggi apresenta também dois compositores muito pouco conhecidos no Brasil. Um é o português Manel Cruz, autor de O Navio Dela, de letra e melodia intrigantes, inusitadas. Mais uma vez, o auxílio luxuoso da voz de Ná Ozzetti; e uma guitarra marcante tocada por Mário Manga.

A atmosfera introspectiva retorna na sensível Gris, que começa e termina bem suave, mas é entremeada pelo groove alimentado no baixo de Fernando Nunes, na guitarra slide de Tuco Marcondes e na bateria de Kuki.
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O outro compositor apresentado é o argentino Rodrigo Almar, que assina com Ana e Miguel Vendrasco, a suingada Hace Tiempo, levada pelo violão de Ana e pela viola caipira de Ricardo Vignini. Cantada em espanhol, tem a participação de Almar nos vocais.

O álbum se encerra com Feels Alright, parceria de Ana com Tad Wagner. Mais uma levada diferente em relação ao restante, e que destaca a sonoridade inspirada dos mandolins de Tuco e Manga, em dueto com a viola clássica tocada por Fábio Tagliaferri.
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Em É a Primeira Vez que Isso me Acontece, Ana Deriggi apresenta uma música sofisticada nos arranjos e na instrumentação, mas sem que isso se sobreponha à naturalidade da concepção e das influências de timbres e caminhos harmônicos que a artista acumulou ao longo do tempo de estrada. Soa sempre original e causa impacto imediato, mas também revela novos encantos a cada audição.

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Capa do álbum “É a Primeira Vez que Isso me Acontece” • Ana Deriggi • Selo Independente / distribuição Tratore • 2024

DISCO É A PRIMEIRA VEZ QUE ISSO ME ACONTECE . Ana Deriggi . Selo Independente / Distribuição Tratore 2024
Canções / compositores
1. Vento sul (Ana Deriggi)
2. Abençoar (Ana Deriggi e Danilo Moraes) | Feat. Danilo Moraes
3. Miss Quarentina nº2 (Ana Deriggi)
4. Quando a música parar (Ana Deriggi e Natália Barros)
5. Menina dos olhos tristes (Ana Deriggi e Danilo Moraes)
6. O navio dela (Manel Cruz) | Feat. Ná Ozzetti
7. Gris (Ana Deriggi)
8. Hace tiempo (Ana Deriggi, Rodrigo Almar e Miguel Vendrasco)
9. Feels alright (Ana Deriggi e Tad Wagner)
– ficha técnica –
Ana Deriggi (voz – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9; violões – fx. 1; violão – fx. 4, 5, 6, 7, 8, 9) | Alice Bevilacqua (violino – fx. 1, 2, 3, 5, 6) | Mica Marcondes (violino – fx. 1, 2, 3, 5, 6) | Vana Bock (violoncelo – fx. 1, 2, 3, 5, 6) | Elisa Monteiro (viola – fx. 1, 2, 3, 5, 6) | Fabio Tagliaferri (viola – fx. 9) | Emilio Martins (bateria e percussão – fx. 1) | Kuki Stolarski (bateria – fx. 2, 4, 6, 7, 8) | Sergio Reze (bateria e gongos melódicos – fx. 5, 9) | Sylvio Mazzucca Junior (contrabaixo acústico – fx. 1; contrabaixo – fx. 5) | Fernando Nunes (baixo – fx. 2, 7, 9; baixo elétrico – fx. 6) | Luciano Albo (baixo elétrico, coro – fx. 4) | Mário Manga (violão – fx. 3; guitarra – fx. 6; violoncelo – fx. 7; teclas – fx. 7, 9) | Tuco Marcondes (guitarra slide – fx. 7; mandolin – fx. 9) | Ricardo Vignini (viola caipira – fx. 8) | Fernando Sagawa (flauta – fx. 1) | Daniel Grajew (teclas – fx. 4) | Ná Ozzetti (coro – fx. 1) | Tarita de Souza (coro – fx. 1) | Fabio Barros Binho (coro – fx. 4) | Mariana Aydar (sapateado- fx. 4) | Participação especial: Danilo Moraes (voz, guitarra e violão – fx. 2) | Ná Ozzetti (voz – fx. 6) | Rodrigo Almar (voz – fx. 8) | Direção artística: Ana Deriggi | Arranjos: Mário Manga e Ana Deriggi | Produção musical: Mário Manga | Produção executiva e fonográfica: Dulce Maltez l Brava Cultural | Gravado no Estúdio Trampolim, por Fabio Barros Binho, em abril e maio de 2023 | Edição: Mário Manga | Mixagem: Márcio Nigro | Masterização: Homero Lotito / Reference Studio | Capa e fotos: Pipo Gialluisi | Assessoria de imprensa: Adriana Bueno / Bueno Comunicação | Selo: Independente | Distribuição: Tratore | Formato: CD / digital | Ano: 2024 | Lançamento: 9 de junho | ♪Ouça o álbum: clique aqui.
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>> Siga: @anaderiggi

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Ana Deriggi – foto: Pipo Gialluisi

Ana Deriggi
Natural de São Paulo, iniciou sua vida musical cedo, aos 3 anos de idade no piano. Se considera musicista autodidata, cujos instrumentos são voz, violão, guitarra e ukulele. Além do formato voz e violão, Ana já se apresentou e tem o gosto por se apresentar com diversos músicos e formações encontrando sonoridades diferentes e grandes mestres no caminho.
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Já dividiu o palco e participou de vários projetos, tanto em shows como em álbuns e parcerias, com grandes artistas. Entre eles estão Ná Ozzetti, Blubell, Eduardo Dussek, Marcelo Quintanilha, Juan Alba, Tony Gordon, Premê, Arrigo Barnabé, Thamires Tannous, Vasco Faé, Celso Salim, Suzana Salles, Tchello Palma, Luiz Thunderbird, Lucinha Turnbull, Daniel Grajew, Kuki Stolarski, Tuco Marcondes, Fernando Nunes, Hugo Hori, Adriano Magoo, Swami Jr., Fabio Tagliaferri, Ricardo Vignini e Zé Helder, Mica e Caito Marcondes, Ivan Teixeira, Fernando Piu, Marcos Ottaviano, Emilio Martins, André Christovam e Márcio Nigro.
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Em paralelo ao trabalho solo, Ana faz dupla com Mário Manga no projeto musical “O Bom e Velho”, em que rearranjam para o formato duo um repertório dos anos 1960 e 1970, focado em rock’n roll, folk, blues e música negra. Com a direção de Pipo Gialluisi, “O Bom e Velho” virou também um programa no youtube em que, além da música, Ana e Mário contam histórias e curiosidades daquela época. No especial “A Day in Tropicália” participaram Ritchie Court, Tulipa Ruiz e Ná Ozzetti.
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O álbum É a Primeira Vez que Isso me Acontece foi viabilizado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural), relacionado à Unidade de Fomento à Cultura da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
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Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Canção /  Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske


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