Com sincronia entre som e imagem, Arco Musical Brasil leva versatilidade do berimbau ao Cine Santa Tereza em Belo Horizonte.
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Referência na pesquisa de instrumentos da família dos arcos musicais, grupo executa trilha sonora ao vivo do curta-metragem “Anima”, lançado em 2023; circulação também terá shows e oficinas em Ouro Preto e São João del Rei
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Na próxima terça-feira, dia 8 de abril, o grupo Arco Musical Brasil apresenta toda a versatilidade sonora do berimbau, em um espetáculo que propõe a sincronia entre imagem e som. Referência na pesquisa dos arcos musicais, o conjunto mineiro executa, no Cine Santa Tereza, as músicas de “Anima”, curta-metragem lançado em 2023, que aglutina quatro videoclipes do primeiro disco autoral do grupo, “Semente” (2021). A apresentação acontece às 19h e é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes, na bilheteria do espaço. Após o show, haverá um bate-papo sobre processos de criação, traduzido em Libras.
Na apresentação de “Anima”, enquanto as imagens do curta são exibidas na tela do cinema, o grupo toca as músicas que a compõem ao vivo, simultaneamente. “Como na época do cinema mudo, executamos as músicas enquanto o filme é transmitido na tela. Como os quatro clipes formam, em conjunto, um curta-metragem, este formato funciona especialmente bem”, conta Mateus Oliveira, um dos idealizadores e integrantes do Arco Musical Brasil, que é formado também por Breno Bragança, Natália Mitre, José Henrique Soares e Rafael Matos.
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Além de Belo Horizonte, a circulação de “Anima” prevê passagens por Ouro Preto e São João del Rei, com datas e locais ainda a confirmar. Em ambas as cidades, o Arco Musical Brasil fará apresentações e oficinas direcionadas a percussionistas e estudantes de música. Nas atividades formativas, serão abordadas as técnicas de berimbau utilizadas pelo grupo e a logística necessária para sincronização exata entre som e imagem.
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Este projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo MG.
Som e imagem no palco
Música de câmara, canção popular, capoeira, poesia, dança, artes visuais e audiovisual. Essas são as linguagens entrelaçadas por “Anima”, curta-metragem lançado em agosto de 2023, em um espetáculo que encantou a capital mineira. O trabalho tem direção geral, direção de arte e direção de fotografia respectivamente assinadas por Rodrigo Oliveira, Luiza Palhares e Ciro Thielmann (Paisagem Lava), além da produção executiva de Flávia Mafra. “Acreditávamos que o aspecto visual era uma parte muito importante e marcante em nossos shows. Sentimos a necessidade de mostrar esse aspecto da nossa performance de forma a alcançar mais pessoas, em um suporte que possibilitasse mostrar isso na internet e de outras maneiras diferentes nas nossas apresentações”, destaca Mateus Oliveira.
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Os clipes tiveram participações de três artistas mineiros de distintas produções criativas. A primeira parceria é a do cantor, compositor e poeta Marquim D’Morais, cuja trajetória remete ao berimbau, instrumento-ícone da capoeira. O músico, que lançou em 2017 seu primeiro disco, “Do Alto do Morro”, participa do clipe de “Jogo de Dentro” (José Henrique Soares). Marcada no clipe da faixa “Sonho de M’Bira” (José Henrique Soares), a participação se deu junto ao Camaleão Grupo de Dança. Fundado em 1984, pela diretora Marjorie Quast, em BH, o grupo possui 17 montagens assinadas por 13 profissionais nacionais e internacionais, somando mais de 50 prêmios. Firmada junto à artista, ilustradora e comunicadora Bruna Lubambo – que assina as ilustrações dos vídeos, a identidade e o encarte do álbum visual lançado em 2021 -, a terceira parceria costura os clipes já citados e também os das faixas “Canção da Semente” (Natália Mitre) e “Caminhos” (Mateus Oliveira).
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“As participações nos vídeos ocorreram naturalmente. Todos eles são artistas que já tinham trabalhado com o grupo de uma forma ou outra. O Marquim D’Morais já fez várias participações em shows nossos e também gravamos uma faixa em um disco dele, da qual temos muito orgulho. Fizemos uma apresentação em um evento de capoeira e o Camaleão elaborou uma coreografia linda para uma das músicas. E a Bruna fez a arte gráfica do disco e conhece o grupo desde o início. Então, foi tudo muito natural. São pessoas relevantes na nossa trajetória”, afirma Mateus.
SERVIÇO
Apresentação do grupo Arco Musical Brasil
Quando. Terça-feira, 8 de abril, às 19h
Onde. Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89 – Santa Tereza, Belo Horizonte/MG)
Quanto. O evento é gratuito, com retirada de ingressos uma hora antes da apresentação, na bilheteria do Cine Santa Tereza
Mais informações: arcomusical.com | instagram | youtube | facebook.
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Assessoria de imprensa: Lucas Buzatti Faria / Floriano Comunicação
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Sobre o Arcomusical Brasil
Formado em 2016, o Arcomusical Brasil se dedica a pesquisar, homenagear e produzir música com os instrumentos da família dos arcos musicais, sobretudo o berimbau. O grupo vem desenvolvendo ao longo desses anos performances e criações de músicas autorais para o berimbau, investigando o instrumento sob uma perspectiva musical, sempre respeitando e valorizando sua origem e história de resistência, instigado por sua riqueza timbrística e possibilidades harmônicas.
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O Arcomusical Brasil também busca inspiração na música criada com instrumentos de arcos africanos como chipendane, xitende, umakhweyana e demais instrumentos da família dos arcos musicais, valorizando e enaltecendo tradições musicais e culturais. A criação de um repertório autoral é um dos pilares do grupo, cujas obras são marcadas pelo diálogo entre música instrumental, experimental, contemporânea e popular brasileira. Outra importante característica do Arcomusical Brasil são suas performances, que trazem constante movimentação corporal e troca musical entre os integrantes convidando o público a uma escuta imersiva.
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Em 2021, o grupo lançou “Semente”, seu álbum de estreia, que traz seis faixas totalmente autorais. As músicas foram gravadas no Estúdio Macieiras, em 2019, por Alexandre Andrés, com mixagem e masterização assinadas por Pedro Durães. Atualmente, Arcomusical Brasil é formado pelos músicos Mateus Oliveira, Breno Bragança, Natália Mitre, José Henrique Soares e Rafael Matos
