EDUCAÇÃO

Carl Jung: 6 reflexões para entender o seu pensamento

Carl Gustav Jung graduou-se em medicina e especializou-se psiquiatra. Criou uma psicologia fascinante, complexa e profunda, a partir do conceito de psique individual e da busca da Totalidade psíquica. Jung era um homem com uma cultura geral sofisticada e múltiplos interesses em Alquimia, Mitologia, Teologia, religiões orientais e ocidentais, Física, Química, Astrologia, Biologia, Filosofia, entre outros. Seu trabalho influenciou várias áreas da Psicologia e sua trajetória pessoal e profissional de autoconhecimento, estruturou a criação de uma teoria que muito contribuiu para auxiliar aqueles que buscam o que ele mesmo procurou: o Si-Mesmo. Foi professor universitário, escritor com uma narrativa poética inconfundível, um sábio de impressionante erudição. Além disso, sendo natural de Zurique, Suíça alemã, falava alemão, sabia inglês e francês, lia em latim e grego. Foi profundo conhecedor da Psicanálise de Sigmund Freud, com quem estabeleceu uma parceria profissional entre de 1906 até 1913, momento em que, consolidou seu trabalho num outro caminho. É visto até hoje como um crítico social atento, fora do seu tempo, como homem e cidadão, mas, em primeiro lugar e acima de tudo, foi um incansável estudioso da psique.
:: Núcleo Quaternidade de Estudos Avançados em Psicologia Analítica

“A Intuição é uma percepção imediata de certas relações que não podem ser constatadas pelas outras três funções (sensação, pensamento e sentimento) no momento da orientação.” (Carl Gustav Jung. “A dinâmica do inconsciente: A natureza da psique”. Vol. 8/2, p. 69)

“Não há um conteúdo consciente que não seja inconsciente sob outro aspecto.” (Carl Gustav Jung. “A dinâmica do inconsciente: A natureza da psique”. Vol. 8/2, p. 135)

Eis, 6 reflexões para entender o pensamento de Carl Jung

Fundador da psicologia analítica, o psiquiatra estudou termos essenciais para entender a psique coletiva. – por Humberto Abdo*

Carl Gustav Jung, arte de Suzann Sines

Nascido em 26 de julho de 1875, Carl Jung foi o psiquiatra suíço responsável por fundar a psicologia analítica, que explora a importância da psique individual e sua busca pela totalidade. Jung ajudou a popularizar termos comuns da psicologia, como “arquétipo”, o significado de “ego” e a existência de um “inconsciente coletivo”. Seu trabalho influenciou vários campos além da psicologia, como a antropologia, filosofia e teologia.

Como pesquisador em um hospital psiquiátrico na Suíça, Jung chamou a atenção de Sigmund Freud, fundador da psicanálise, e vários conceitos desenvolvidos pelos dois apresentam semelhanças, embora eles não tenham chegado a trabalhar juntos. Conheça as conclusões mais notáveis observadas por ele:

Nenhum indivíduo é totalmente introvertido ou extrovertido
Em Tipos Psicológicos, um de seus livros mais influentes, Jung analisa os padrões da personalidade e comportamento que compõem as singularidades de um indivíduo. Para o psiquiatra, todas essas características são resultado da maneira única como cada pessoa opta por utilizar suas capacidades mentais.

Como exemplo, Jung afirma que existem duas “atitudes” opostas, conhecidas como extroversão e introversão: cada indivíduo parece dividir sua energia entre o mundo externo e interno, em diferentes escalas. O introvertido se sente mais confortável com seus próprios pensamentos e sentimentos enquanto o extrovertido se sente “em casa” quando lida com outras pessoas e objetos, além de prestar mais atenção sobre seu impacto diante do mundo — introvertidos, por sua vez, costumam observar como o mundo ao seu redor os afeta. Jung foi um dos principais estudiosos sobre esse traço de personalidade e ajudou a popularizar o conceito.

Todas as pessoas carregam quatro funções cognitivas principais
Ao contribuir com sua teoria sobre “tipos” psicológicos, Jung também mostrou que pessoas pensam, sentem e experimentam o mundo de maneiras distintas. Ele identificou quatro funções psicológicas fundamentais: a sensação, pensamento, sentimento e intuição. Cada uma delas pode operar tanto através do indivíduo introvertido como do extrovertido. Normalmente, apenas uma dessas características é mais dominante — a chamada “função superior”. As demais funções são mantidas no inconsciente, menos notáveis e desenvolvidas.

Em poucas palavras, devemos ter uma função que indique algo que existe — a sensação —, outra, o pensamento, estabelece o que isso significa; a terceira declara se aquilo nos convém e se queremos aceitar essa coisa ou não — o “sentir” — e a última, a intuição, serve como uma percepção inconsciente das coisas, indicando “de onde vieram e para onde estão indo”.

Seres da mesma espécie compartilham semelhanças em suas “mentes inconscientes”
Segundo Jung, nascemos com uma herança psicológica, assim como a herança biológica. As duas são importantes para determinar traços de comportamento: “assim como o corpo humano representa um ‘museu de órgãos’, cada um com um longo período evolutivo por trás dele, devemos esperar que a mente também esteja organizada desta forma”, explicou. O psiquiatra enfatiza que o inconsciente coletivo é o centro de todo aquele material psíquico que não surge a partir da experiência pessoal. Seu conteúdo e imagens parecem ser compartilhados por pessoas de todas as épocas e culturas, enquanto o inconsciente pessoal envolve o passado e memórias de cada indivíduo. O conceito afirma que nossa mente já nasce com uma estrutura capaz de determinar seu desenvolvimento no futuro e sua interação com o meio em que vive.

Os elementos comuns no inconsciente coletivo são chamados de arquétipos, ideias e imagens herdadas para responder ao mundo de certas maneiras. Jung identificou-os ao notar que vários pacientes descreviam sonhos e fantasias que incluíam referências que não poderiam ser rastreadas em seus passados pessoais. O estudioso também observou que muitos desses elementos envolvem figuras e temas religiosos encontrados em diversas culturas e mitologias.

O ego é o centro do consciente humano
Para Jung, o ego é um dos principais arquétipos da personalidade e o centro da consciência. Ele fornece direção às nossas “vidas conscientes” e tenta nos convencer de que devemos sempre planejar e analisar nossas experiências conscientemente. A explicação é parecida com a versão do psicanalista Sigmund Freud: o ego surge do inconsciente e reúne várias memórias e experiências, desenvolvendo assim a verdadeira divisão entre o inconsciente e consciente.

Todo indivíduo assume uma “máscara” sobre o inconsciente coletivo
Outro arquétipo, a persona é a aparência que apresentamos ao mundo, o personagem que assumimos perante a sociedade, incluindo nossos papéis sociais, as roupas que vestimos e a maneira como nos expressamos. Todos os indivíduos passam por essa adaptação, que tem aspectos negativos e positivos. A persona pode ser crucial para o desenvolvimento da personalidade, quando o ego passa a se identificar com o papel que desempenhamos. De acordo com Jung, é comum derrubarmos essa identificação para aprender quem somos de verdade no processo de individualização, mas é possível que as pessoas também passem a acreditar de verdade nessa “máscara” ilusória da persona. Membros de grupos minoritários tendem a ter problemas de identidade causados pelo preconceito cultural e a rejeição social de seus personagens, por exemplo.

“Mesmo uma vida feliz não pode existir sem um pouco de escuridão”
Em entrevista ao jornalista Gordon Young, feita em 1960, Jung observa que a palavra “felicidade” perderia seu significado se não fosse equilibrada por um pouco de tristeza. “É compreensível que busquemos a felicidade e evitemos os momentos de pouca sorte”, explica. “Mesmo assim, a razão nos ensina que essa atitude não é razoável e o melhor seria encarar as coisas conforme elas surgem, com paciência e tranquilidade.”
*Com informações da revista Galileu.| Humberto Abdo.

“O Arquétipo é uma ideia viva, que sempre incentiva novas interpretações, nas quais ele se desdobra.” (Carl Gustav Jung. ‘Mysterium Coniunctionis: Rex e Regina; Adão e Eva; A Conjunção’ vol. 14/2, p. 346)

Carl Gustav Jung – psiquiatra e psicoterapeuta suíço
CARL GUSTAV JUNG PUBLICADO NO BRASIL
Coleção Obra Completa de Carl Gustav Jung

:: Vol. 1 – Estudos Psiquiátricos. [tradução Lucia Mathilde Endlich Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 5ª ed., 2011.
:: Vol. 2 – Estudos experimentais. [tradução Edgar Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 3ª ed., 2012.
:: Vol. 3 – Psicogênese das doenças mentais. [tradução Márcia Sá Cavalcanti]. Petrópolis: Editora Vozes, 6ª ed., 2013.
:: Vol. 4 – Freud e a psicanálise. [tradução Lucia Mathilde Endlich Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 7ª ed., 2013.
:: Vol. 5 – Símbolos da transformação. [tradução Eva Stern]. Petrópolis: Editora Vozes,9ª ed., 2013.
:: Vol. 6 – Tipos Psicológicos. [tradução Lucia Mathilde Endlich Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 7ª ed., 2013.
:: Vol. 7/1 – Psicologia do inconsciente. [tradução Maria Luiza Appy]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 24ª ed., 2014.
:: Vol. 7/2 – Eu e o inconsciente. [tradução Dora Mariana Ribeiro Ferreira da Silva]. Petrópolis: Editora Vozes, 1996; 27ª ed., 2015.
:: Vol. 8/1 – A dinâmica do inconsciente: A energia psíquica. [tradução Maria Luiza Appy]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 14ª ed., 2013.
:: Vol. 8/2 – A dinâmica do inconsciente: A natureza da psique. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 1984; 10ª ed., 2013.
:: Vol. 9/1 – Os arquétipos e o inconsciente coletivo. [tradução Maria Luiza Appy e Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. Petrópolis: Editora Vozes, 2000; 11ª ed., 2014.
:: Vol. 9/2 – Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 1976; 10ª ed., 2013.
:: Vol. 10/1 – Civilização em mudança: Presente e futuro. [tradução Márcia Sá Cavalcante]. Petrópolis: Editora Vozes, 2013; 8ª ed., 2013.
:: Vol. 10/2 – Civilização em mudança: Aspectos do drama contemporâneo. [tradução Lucia Mathilde Endlich Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 5ª ed., 2012.
:: Vol. 10/3 – Civilização em Mudança: Civilização em Transição. [tradução Lucia Mathilde Endlich Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 1993; 6ª ed., 2013.
:: Vol. 10/4 – Civilização em mudança: Um mito moderno sobre coisas no céu. [tradução Eva Bornemann Abramowitz]. Petrópolis: Editora Vozes, 2013; 6ª ed., 2013.
:: Vol. 11/1 – Psicologia e religião ocidental e oriental: Psicologia e religião. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 2011 11ª ed., 2012.
:: Vol. 11/2 – Psicologia e religião, ocidental e oriental: Interpretação psicológica do dogma da trindade. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 10ª ed., 2012.
:: Vol. 11/3 – Psicologia e religião, ocidental e oriental: O símbolo da transformação na missa. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 7ª ed., 2012.
:: Vol. 11/4 – Psicologia e religião ocidental e oriental: Resposta a Jo. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 10ª ed., 2012.
:: Vol. 11/5 – Psicologia e religião ocidental e oriental: Psicologia e religião oriental. [tradução Mateus Ramalho Rocha]. Petrópolis: Editora Vozes, 1980; 9ª ed., 2013.
:: Vol. 11/6 – Psicologia e religião, ocidental e oriental: Escritos diversos. [tradução Eva Stern e Lucia Mathilde Endlich Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 3ª ed., 2012.
:: Vol. 12 – Psicologia e alquimia. [tradução Dora Mariana Ribeiro Ferreira da Silva]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 6ª ed., 2012.
:: Vol. 13 – Estudos alquímicos. [tradução Maria Luiza Appy e Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. Petrópolis: Editora Vozes, 1978; 4ª ed., 2013.
:: Vol. 14/1 – Mysterium coniunctionis: os componentes da coniunctio; paradoxa; as personifciações dos opostos. [coordenação Marie-Louise Von Franz; tradução Frei Valdemar do Amaral]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 6ª ed., 2012.
:: Vol. 14/2 – Mysterium coniunctionis: Rex e Regina; Adão e Eva; a conjunção. [tradução Frei Valdemar do Amaral]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 3ª ed., 2012.
:: Vol. 14/3 – Mysterium coniunctionis: epilogo; aurora consurgens. [tradução Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 3ª ed., 2012.
:: Vol. 15 – O espírito na arte e na ciência. [tradução Maria de Moraes Barros]. Petrópolis: Editora Vozes, 1985; 8ª ed., 2013.
:: Vol. 16/1 Psicoterapia: A prática da psicoterapia. [tradução de Maria Luiza Appy; revisão técnica de Dora Ferreira da Silva]. Petrópolis: Editora Vozes, 1985; 16ª ed., 2013.
:: Vol. 16/2 – Psicoterapia: Ab-reação, análise dos sonhos, transferência. [tradução Maria Luiza Appy]. Petrópolis: Editora Vozes, 1987; 9ª ed., 2012.
:: Vol. 17 – O desenvolvimento da personalidade. [tradução Valdemar do Amaral]. Petrópolis: Editora Vozes, 13ª ed., 2012.
:: Vol. 18/1 – Vida simbólica. [tradução Edgar Orth; Araceli Elman]. Petrópolis: Editora Vozes, 7ª ed., 2013.
:: Vol. 18/2 – A vida simbólica. [tradução Edgar Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 2012; 4ª ed., 2012.
:: Vol. 19. ?
:: Vol. 20. Índices gerais: Onomástico e analítico. Petrópolis: Editora Vozes, 1ª ed., 2018.
:: Editora VOZES.

Outras obras/ e outras traduções/tradutores/ e ou editoras

Carl Gustav Jung

:: Chaves-resumo das obras completas, de Carl Gustav Jung. [coordenação editorial Carrie Lee Rothgeb; tradução Arlene Ferreira Caetano]. São Paulo: Editora Atheneu, 1998.
:: Espiritualidade e transcendência, de Carl Gustav Jung. [seleção e edição Brigitte Dorst; tradutor Nélio Schneider]. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
:: O livro vermelho: liber novus, de Carl Gustav Jung. [edição Sonu Shambasani; tradução Liber Novus e Edgar Orth; introdução Gentil A. Titton e Gustavo Barcellos]. Petrópolis: Editora Vozes, 2009; 4ª ed., 2015.
:: Seu mito em nossa época, de Carl Gustav Jung. [tradução Adail Ubirajara Sobral]. 6ª ed., São Paulo: Editora Cultrix, 1997.
:: Sobre sonhos e transformações, de Carl Gustav Jung. [tradução Lorena Richter]. Petrópolis: Editora Vozes, 1ª ed., 2014.
:: Tipos Psicológicos, de Carl Gustav Jung [tradução Álvaro Cabral]. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1967.

Correspondência

:: Freud /Jung: Correspondência completa. [organização William Mcguire; tradução Leonardo Fróes e Eudoro Augusto Macieira de Souza]. Coleção Psicologia Psicanalítica. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1976.
:: Cartas vol. I (1906-1945), Carl Gustav Jung. [seleção Aniela Jaffé e Gerhard Adler;
tradução Edgar Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 1973; 2002.
:: Cartas vol. II (1946-1955), Carl Gustav Jung. [seleção Aniela Jaffé e Gerhard Adler; tradução Edgar Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 1973; 2018.
:: Cartas vol. III (1956-1961), Carl Gustav Jung. [seleção Aniela Jaffé e Gerhard Adler; tradução Edgar Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 1973; 2003.

Compilações

:: Sobre o amor, de Carl Gustav Jung {seleção de textos curtos e citações de suas obras}.. [tradução Ines Antonia Lohbauer]. Aparecida/SP: Editora Idéias e Letras, 1ª ed., 2005.

Com outros autores

:: O segredo da flor de ouro, de Carl Gustav Jung e Richard Wilhelm [Dora Mariana R. Ferreira da Silva e Maria Luiza Appy]. Petrópolis: Editora Vozes, 1971; 15ª ed., 2013.

Memórias

:: Memória, sonhos, reflexões [Carl Gustav Jung], reunidas e editadas por Aniela Jaffé. [tradução Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1963; 30ª ed., 2016.

Entrevistas

:: Carl Gustav Jung: Entrevistas e encontros. [organização William McGuire e R.F.C. Hull; tradução ?]. São Paulo: Editora cultrix, 1977.

Organização

:: O homem e seus símbolos. [organização Carl Gustav Jung; autores: Carl Gustav Jung – John Freeman – M.-L. Von Franz – Joseph L. Henderson – Jolande Jacobi e Aniela Jaffe.; tradução Maria Lucia Pinho]. Editora Harper Collins, 1964; 3ª ed., 2016.

Algumas obras sobre Carl Gustav Jung

:: A Gnose de Jung e os Sete Sermões aos mortos, de Stephan A. Hoeller. [tradução Sandra Galeotti e Sônia Midori Yamamoto]. São Paulo: Editora Cultrix, 1995.
:: A psicologia de Carl G. Jung: Uma introdução as obras completas, de Jolande Jacobi. [tradução Enio Paulo Giachini]. Coleção Reflexões jungianas. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
:: Assim Falaram Nietzsche e Jung [organização Dulcinéa da Mata Ribeiro Monteiro]. Editora Juruá, 2018.
:: Aspectos Clínicos da Terapia Junguiana, de Warren Steinberg. [tradução ?]. Coleção estudos de psicologia junguiana. São Paulo: Editora Cultrix, 1995.
:: Carl Jung: curador ferido de almas, de Claire Dunne. [tradução Eliana Rocha]. Editora Alaúde, 2000; 1ª ed., 2012.
:: C. G. Jung: Uma Biografia em Livros, de Sonu Shamdasani. [tradução de Gentil A. Titton]. Editora Vozes: 2014.
:: Carl Gustav Jung e os Fenômenos Psíquicos, de Carlos A. Fragoso Guimaraes. São Paulo: Mandras Editora, 2004.

:: Dicionário Junguiano [coordenação Pieri F. Paolo; tradução Ivo Storniolo]. Petrópolis: Editora Vozes; São Paulo: Editora Paulus, 2002.
:: Guia para a Obra completa de C.G. Jung, de Robert H. Hopcke. [tradução Edgar Orth e Reinaldo Orth]. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.
:: Jung: vida e obra, de Nise da Silveira. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1978.
:: Jung: Vida e pensamento, de Antony Stevens. [tradução Atílio Brunetta] Petrópolis: Editora Vozes, 1990.

:: Jung e a história de nosso tempo, de Laurens Van Der Post. [tradução ?]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992.
:: Jung e a Construção da psicologia moderna: O sonho de uma Ciência, de Sonu Shamdasani. [tradução Maria S. M. Netto]. Aparecida/SP: Idéias e Letras, 2005.
:: Jung e a imaginação alquímica, de Jeffrey Raff. São Paulo: Mandarim Editora, 2002.
:: Jung – O mapa da alma: uma introdução, de Murray Stein. [tradução Álvaro Cabral; revisão técnica Marcia Tabone]. São Paulo: Editora Cutrix, 2000.
:: Preâmbulo para O Livro Vermelho: Liber Novus, de Sonu Shamdasani. [tradução Edgar Orth]. Petrópolis: Vozes, 2010.
:: Reflexos da alma: projeção e recolhimento interior na psicologia de C. G. Jung, de Marie-Louise Von Franz. [tradução ?]. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 1992.

“Onde o amor impera, não existe desejo de poder; e onde o poder tem precedência, aí falta o amor. Um é a sombra do outro.” (Carl Gustav Jung. “Psicologia do inconsciente”, Vol. 7/1. p. 65).

O FILME

Carl Gustav Jung – foto: Hulton Archive/Getty Image (c. 1960)

Filme: Carl Gustav Jung – Questão do Coração  
Original: Matter Of Heart
Sinopse: Filme sobre a vida e a obra de Carl Gustav Jung (1875 – 1961), genial psiquiatra suíço que fundou a Psicologia Analítica e desenvolveu conceitos fundamentais, como personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, individuação e inconsciente coletivo. Muito mais do que uma simples biografia linear de Jung, ‘Questão do coração’ é um retrato deste cientista construído por meio de raras imagens de arquivo e entrevistas com seus amigos e colaboradores, como o escritor Sir Laurens van der Post e os analistas junguianos Marie-Louise von Franz e Joseph Henderson. Esta edição especial traz ainda quase uma hora de vídeos extras, incluindo uma rara entrevista com o próprio Jung gravada em 1959.
Direção: Mark Whitney
Ano: 1983
Duração: 107 min.
Distribuição: Versátil

Revista Prosa Verso e Arte

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