Uma casa de Beth Carvalho, a eterna Madrinha do Samba, será transformada em um museu interativo. O imóvel, em que ela passava férias, fica na Praia de Cordeirinho, em Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro.
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O imóvel será todo adaptado para ter salas de exposições, espaço para rodas de samba e outras apresentações, além de áreas de convivência e pesquisa. A museografia é assinada pelo arquiteto e cenógrafo Gringo Cardia.
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“É uma honra fazer esse trabalho preservando a história da Beth Carvalho, que abre um caminho no samba e é responsável pelo resgate de todo um passado, do início do samba, que é fundamental para o samba” explicou Gringo, antes de entregar mais informações sobre o projeto.
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“Vai ser um museu interativo onde você pode aprender a sambar e tocar um instrumento. Maricá deve ser referência cultural para o estado do Rio inteiro”, garantiu.
“É muito bonito quando dá para fazer da casa da artista um espaço para o povo. Minha mãe era ligada a uma conduta social de pensamento de classe e isso se desenvolveu ali naquela casa. Ela foi tão grande por entender o Brasil. Acredito que ela gostaria de ver a sua casa como um museu vivo, com o samba sempre acontecendo ali. Gente fazendo samba, gente cantando o samba. Ela estaria realizada”, disse Luana Carvalho, filha de Beth.
A casa foi comprada pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), da prefeitura de Maricá, em 2021, por R$ 1,4 milhão, e passará por uma reforma de R$10 milhões e que deve durar um ano.
O lançamento do projeto aconteceu no Museu do Samba, no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. No mesmo evento, foi lançado o livro Casa Beth Carvalho em Maricá: o samba é aqui, feito a partir das pesquisas para o museu e organizado por Gringo e Luiz Antonio Simas.
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A publicação traz, em suas mais de 700 páginas, registros fotográficos históricos, ilustrações e textos sobre a importância da artista para a cultura brasileira.
“É uma alegria ser o organizador do livro, ao lado de Gringo Cardia. Um trabalho que marca o lançamento do projeto da Casa Museu. Um projeto gratificante onde reunimos pessoas de diversas áreas, mas que têm relação de amor com a obra da Beth e do samba. É um trabalho fundamental para entender a história do samba brasileiro” finalizou o pesquisador Luiz Antônio Simas.
Com informações da Prefeitura de Maricá
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