Quase meio bilhão de animais pereceram devido às chamas desde setembro
Os incêndios florestais que assolam a Austrália desde setembro podem ter matado até 30% da população de coalas do estado de Nova Gales do Sul, localizado na costa leste do país. A projeção é de que, aproximadamente, 8 mil animais desta espécie tenham sido mortos devido ao fogo, à fome e à sede, disse à ABC Rádio a ministra australiana do Meio Ambiente, Sussan Ley.
Os incêndios mataram ainda 480 milhões de animais, incluindo mamíferos, pássaros e répteis, segundo ecologistas da Universidade de Sydney.
Ela fez a ressalva de que dados mais precisos serão divulgados quando os incêndios cessarem, mas afirmou que o governo já alocou um orçamento de US$ 6 milhões para construir corredores de coalas e reintroduzir coalas hospitalizados em seu habitat.
Aussie Ark, uma espécie de organização ambientalista australiana, disse que o estado de Nova Gales do Sul enfrenta um “estado de emergência da vida selvagem”.
Tim Faulkner, presidente da organização, afirmou ainda que é necessário voltar esforços para a preservação destes animais:
— Investimentos substanciais foram vistos pelos governos em combate a incêndios, parques nacionais e proteção de propriedades e infraestrutura privadas. É aqui que o foco está. Ninguém declarou uma crise nativa da vida selvagem, mas isso é exatamente o que é: um estado de emergência nativo da vida selvagem. Muita coisa já foi perdida e ela não voltará sem ajuda.
Desde o início dos incêndios em setembro, 23 pessoas morreram e mais de 1,5 mil casas foram atingidas pelas chamas, que cobrem uma área equivalente ao território da Bélgica. As últimas 12 mortes foram registradas apenas nesta semana. As vítimas mais recentes estavam na ilha de Kangaroo, um popular destino turístico, onde duas pessoas morreram nesta sexta-feira ao ficarem presas em um carro atingido pelo fogo.
O dia foi marcado por novos focos de incêndios e temperaturas recorde, acima de 40°C, e ventos fortes, que abrangem as centenas de incêndios florestais que devoram o país há quatro meses. A maioria dos focos está fora de controle.
*com informações de Gaúcha ZH.
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