Exposição “Casa da infância”, de Chico Diaz. A proposta do ator e pintor é compartilhar arte e afeto por meio de memórias e histórias. A mostra será aberta no próximo dia 15, no Jardim Botânico
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A arte é como a felicidade: melhor quando compartilhada. Assim são também os afetos, que se renovam e ganham novas cores quando divididos. Pensando nessa troca de arte e afeto, o ator Chico Diaz resolveu abrir as portas da casa onde viveu com a família, no Jardim Botânico (zona sul carioca), para mostrar um pouco de seu talento menos conhecido: a pintura. No dia 15 de setembro, será aberta a exposição “Casa da infância”, reunindo 30 obras – entre pinturas e desenhos –, na casa de número 318 da Avenida Alexandre Ferreira, de sua família desde 1968.
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“Uma alegria poder abrir as portas da casa da infância, abrir as portas da memória e assim homenagear, de certa forma, aquele ambiente e aquela atmosfera de formação e convivência familiar. Poder retribuir, ainda que de forma efêmera, àquelas paredes o que ali foi vivido me faz bem”, revela Chico Diaz, que acaba de ser convidado pela Globo para uma participação no remake de “Renascer”, no papel de um padre.
A mostra vai até o próximo dia 30, aberta de quinta a domingo, das 17h às 21h., na casa do Jardim Botânico em que Cândida e Juan, pais de Chico, criaram seus seis filhos e viveram durante 50 anos.
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Desde 2019, o ator vive na ponte aérea Rio de Janeiro-Lisboa, onde fez os filmes “O ano da morte de Ricardo Reis”, de João Botelho, e “Vermelho Monet”, de Halder Gomes. Por suas atuações em “Vermelho Monet” e “Noites alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, ele ganhou o prêmio de Melhor Ator do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa – FESTin por dois anos seguidos: 2022 e 2023.
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Não é só em Portugal que Chico Diaz brilha. Ele foi Indicado para o prêmio de Melhor Ator no Festival de Gramado e pela Academia Brasileira do Cinema Brasileiro por “Homem onça”, filme de Vinicius Rei. E ano passado, ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por “Noites alienígenas” em Gramado.
Um pouco mais sobre Chico Diaz
Nascido na Cidade do México em 1959, Chico Diaz é ator, arquiteto, artista plástico. Viajante. Infância passada entre Costa Rica, Peru, Estados Unidos, Brasil e Paraguai. Formado em arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos anos de chumbo, acabou fugindo para o teatro e logo foi sequestrado pelo cinema. Em 1981, fez o filme “O sonho não acabou”, de Sérgio Rezende, o primeiro de mais de 90 filmes nacionais e estrangeiros, reconhecidos e premiados, entre eles: “Corisco e Dadá”, de Rosemberg Cariri; “Amarelo manga”, de Cláudio Assis; e “Os matadores”, de Beto Brandt. No Brasil, tem trabalhos também na TV e no teatro. Esteve em Lisboa no Teatro do Bairro, sob direção de Antônio Pires, com a peça “Biografia de um poema”, de Carlos Drummond de Andrade, e filmou com João Botelho, em 2019, “O ano da morte de Ricardo Reis”, da obra de José Saramago. “A lua vem da Ásia”, de Campos de Carvalho, é seu monólogo mais visto. Em 2021 participou da montagem de “Rei Lear “no Teatro Ibérico, sob direção de João Garcia Miguel. Atualmente, pode ser visto na TV na novela “Todas as flores”.
SERVIÇO
Exposição “Casa da infância”, de Chico Diaz
De 15 a 30 de setembro
De quinta a domingo, das 17h às 21h
Av. Alexandre Ferreira 318 – Jardim Botânico – Rio de Janeiro
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