Produzida por Marcus Preto e Vitor Cabral, ‘O Prazer de Viver para Mim É Você’ estará no novo álbum da diva da Bossa Nova, Claudette Soares e tem o próprio Guilherme Arantes ao piano
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Primeira amostra do próximo álbum de estúdio de Claudette Soares, “O Prazer de Viver para Mim É Você” é uma composição inédita de Guilherme Arantes feita especialmente para a intérprete. Guilherme, que é fã de Claudette desde os anos 1960, toca o piano na faixa e divide os vocais com a diva da Bossa Nova na segunda metade da gravação.
Produzida por Marcus Preto e Vitor Cabral, a faixa tem arranjo de cordas de Thiago Faria e Vitor Cabral executado pelos músicos Leticia Andrade (violino), Thais Morais (violino), Andreza Batistella (viola) e o próprio Thiago Faria (violoncelo). Com capa criada por Renan Winnubst, foi gravada em três takes no estúdio Arsis (SP) por Adonias Souza Jr.
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“Claudette é, como ela própria diz, ‘antiga’. Chega com a música estudada, sabendo tudo da interpretação: como vai colocar cada palavra, como vai dividir cada sílaba para atingir exatamente o efeito que deseja”, diz Marcus Preto. “Ela e Guilherme deram umas passadas ensaiando e logo estavam prontos. Botamos para gravar e eles entregaram tudo.”
Segundo o produtor, “O Prazer de Viver para Mim É Você” faz parte de uma nova safra de composições de Guilherme Arantes. “Ela é da mesma linhagem de ‘Berceuse’, que Guilherme escreveu especialmente para Alaíde Costa, e de ‘Toda Felicidade’, que ele fez para o novo álbum do Boca Livre. É o Guilherme Arantes que bebeu em Jobim, no Clube da Esquina e também em grandes compositores eruditos. Guilherme está cada dia melhor.”
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Previsto para o segundo semestre, o novo álbum de Claudette Soares, atualmente com 88 anos, tem apenas canções inéditas escritas por nomes como Marcos Valle, Nando Reis, Roberto Menescal e Arnaldo Antunes, entre outros.
SINGLE ‘O PRAZER DE VIVER PARA MIM É VOCÊ’ • Claudette Soares e Guilherme Arantes • Selo Samba Rock Discos (Altafonte) • 2024
Canção / compositor
:: O Prazer de Viver para Mim É Você, de Guilherme Arantes
– ficha técnica –
Claudette Soares (voz) | Guilherme Arantes (piano e voz) | Letícia Andrade (violino) | Thais Morais (violino) | Andreza Batistella (viola) | Thiago Faria (violoncelo) | Arranjo de cordas: Thiago Faria e Vitor Cabral | Produzido por: Marcus Preto e Vitor Cabral | Gravado, mixado e masterizado no estúdio Arsis (SP) por Adonias Souza Jr. | Capa: Renan Winnubst | Fotos: Thiago Marques Luiz (@thiagomarquesluiz) | Assessoria de imprensa: Paulo Henrique de Moura (@paulohmoura) | Selo: Samba Rock Discos (Altafonte) | Formato: Single digital | Ano: 2024 | Lançamento: 10 de maio | ♪Ouça o single: clique aqui.
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>> Siga: @claudettesoaresoficial | @guilhermearantesoficial
O PRAZER DE VIVER PARA MIM É VOCÊ
(Guilherme Arantes)
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Foi por você a mais linda canção
Que me veio brindar ao nascente do sol
Do inocente verão que o outono levou
Para sempre ficar no eterno presente
Em meu coração, em mistério e magia
Em suave paixão de perfume e poesia
Foi preciso sofrer para a vida ensinar
Que o prazer de viver para mim é você
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Tive sua luz a me despertar
Aprendendo a crescer, me deixando guiar
Pelo toque da mão, o fascínio condão
Pelo fato do amor ter sempre razão
Me vi envolver em mistério e magia
Em suave paixão de perfume e poesia
Foi preciso sofrer para a vida ensinar
Que o prazer de viver para mim é você
SOBRE CLAUDETTE SOARES
Dona de uma das mais charmosas vozes ligadas à Bossa Nova, Claudette Soares começou sua carreira muito cedo: foi revelada no programa “A Raia Miúda”, na Rádio Nacional. Apresentou-se em programas lendários da Era do Rádio, como “Clube do Guri”, “Papel Carbono” e “Salve o Baião”, onde conheceu Luiz Gonzaga, que a apelidou de Princesinha do Baião.
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Aproximou-se da Bossa Nova a partir de um convite de Silvinha Telles, que a chamou para substituí-la na boate do Plaza, no final da década de 1950. Ali, dividiu o palco com Luiz Eça, João Donato, Baden Powell, Milton Banana e outros ícones do movimento.
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Na televisão, participou de programas como “Brasil 60”, apresentado por Bibi Ferreira, pela Excelsior, “Jovem Guarda” e, principalmente, “O Fino da Bossa”, da Record.
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Sua estreia em disco foi com o LP “É Dona da Bossa” (1974). A partir do final dos anos 1960, vinculou-se também com as escolas do samba-jazz e do sambalanço. Gravou 24 álbuns, sozinha ou em dupla com artistas como Dick Farney, Taiguara e Alaíde Costa.
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Série: Discografia da Música Brasileira / Canção / MPB / Bossa Nova / Single.
Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
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