Álbum duplo comemorativo dos 80 anos de Edu Lobo lançado no dia 7 de novembro, pela Biscoito Fino, em formato físico e digital. ‘Edu Lobo Oitenta’ tem arranjos e direção musical de Cristovão Bastos, o álbum traz 24 canções escolhidas a dedo. Sucessos como “Beatriz” não ficaram de fora, mas Edu quer mostrar nesse novo disco músicas que não foram regravadas e muito menos tocadas nas rádios, as tais “lado B”. No disco, Edu Lobo está cercado de um time de vozes aclamadas como Mônica Salmaso e Zé Renato, e outras ainda pouco conhecidas como Vanessa Moreno e Ayrton Montarroyos, além de um timaço de grandes instrumentistas, como o próprio Cristovão Bastos, Mauro Senise, Carlos Malta, Jorge Helder, Kiko Horta, Marcelo Costa, Jurim Moreira e Paulo Aragão. O disco será celebrado com shows nos palcos da Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, dia 8, e em São Paulo, no teatro B32, dia 10.
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Por Hugo Sukman*
Quando Edu Lobo fez 70 anos, dez anos atrás, realizou-se no Theatro Municipal um espetáculo que buscava – como se fosse preciso – ressaltar a excelência de sua obra. Lá, com orquestra de cordas e as participações nobres de Maria Bethânia, Chico Buarque, Mônica Salmaso e de seu filho Bernardo Lobo, de “Chegança” (1964) a então novíssima “Coração cigano” (Edu Lobo/Paulo César Pinheiro) passou-se em revista no principal palco do país e de forma cronológica os seus incontáveis clássicos fornecidos ao cancioneiro brasileiro.
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E com o objetivo, repito, pois fui eu que roteirizei e dirigi o espetáculo, de mostrar como Edu é excelente. O espetáculo virou CD e DVD, canções clássicas registradas como nunca, excelência confirmada. Como se fosse preciso.
Já “Oitenta” – e, como mais ou menos escreveu Edu no encarte do disco, ver seu nome ao lado do número 80 prescindiria de qualquer comentário, oitenta é idade que prova que tudo foi e é possível, é idade de garoto (enquanto 70 é idade séria, madura) – o novo álbum duplo e novamente comemorativo vai numa ideia digamos oposta. Não, calma: não que não haja excelência pois isso seria impossível em relação à música de Edu. Nem que não haja clássicos no repertório – “Beatriz” (Edu Lobo/Chico Buarque), por exemplo, reaparece, magnífica, interpretada pelo compositor e pela voz mais bonita da atualidade, Mônica Salmaso, com o mesmo piano de Cristovão Bastos que emoldurou a gravação original pela voz mais bonita daquele momento, 1983, Milton Nascimento. Mas o que se busca agora em “Oitenta” é ressaltar a ousadia e a abrangência estética dessa obra, talvez a mais importante da música brasileira contemporânea. E se nos anos 70, o show virou disco, agora este álbum duplo será a base do show comemorativo dos seus oitenta anos, em novembro no Rio e em São Paulo.
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Para o álbum, e para dar conta dessa abrangência estética, Edu escolheu a dedo outras 23 canções, além do clássico “Beatriz”, que talvez não tenham tocado tanto no rádio, não tenham sido tão regravadas ou comentadas por aí, os tais lados B, canções que muitas vezes ficaram esquecidas no meio dos discos – e que são lindas, fortes, como os clássicos. Esse foi o critério.
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E aí, a título de bom exemplo, reaparece a balada “Branca Dias”, feita para uma peça de teatro, a épica “Canudos” e a igualmente nordestina “Gingado dobrado” – todas em parceria com o poeta Cacaso e lançadas no álbum “Camaleão” (1978) – que nunca fizeram o sucesso de “Lero lero”, do mesmo disco e da mesma parceria, por isso estão aqui. E que indicam um dos muitos caminhos estéticos da obra de Edu, uma visão própria do vasto universo da música nordestina – não fosse ele, embora carioca, filho de pernambucanos e que, em sua formação, viveu estadias de três meses por ano no Recife. Não por acaso o tema “Casa forte”, mesmo sem letra abre este disco remontando explicitamente essa vivência pernambucana.
No mesmo sentido de buscar o lado B, da imensa parceria com Paulo César Pinheiro, Edu escolheu sobretudo canções originalmente compostas para o público infantil: “Primeira cantiga” e “Salabim”, feitas para a trilha-sonora do programa da TV Cultura “Rá-tim-bum”, e “Terra do nunca”, para um musical de teatro sobre “Peter Pan”. Alumbramento para quem não as conhece, viagem proustiana para quem as conheceu na infância. Ao jogar luz sobre esse viés infantil de sua obra, que é reforçada pela presença da comunicativa “Ciranda da bailarina” (d’”O grande circo místico”), percebe-se o cuidado, o mesmo cuidado harmônico e melódico devotado à sua produção normal.
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A ousadia não está apenas na escolha do repertório. Para gravar “Oitenta”, Edu montou também a dedo um combo de quatro vozes e oito instrumentistas para acompanhá-lo. De diferentes gerações, dividem-se em solos, duetos e trios, com ou sem a participação do compositor, Zé Renato, revelado por Edu justamente no álbum “Camaleão” como integrante do conjunto vocal Boca Livre, que fazia sua estreia; Mônica Salmaso, considerada por Edu a mais bela voz brasileira da atualidade e já sua parceira há 20 anos; e as duas maiores revelações vocais da música brasileira contemporânea, a paulista Vanessa Moreno, jazzística, inventiva, e musicalmente perfeita, e o pernambucano Ayrton Montarroyos, um crooner como há muito não surgia, versátil e também musicalmente impecável.
Os instrumentistas, todos eles solistas e os principais de seus instrumentos na cena carioca, formam uma pequena orquestra de formação inusitada, onde nada parece faltar: há desde o acordeão de Kiko Horta (criador do Cordão do Boitatá) e o violão de oito cordas de Paulo Aragão (do Quarteto Maogani) ao naipe de multi-sopros de Carlos Malta e Mauro Senise. Na seção rítmica, o trio que acompanha Edu há décadas: Cristovão Bastos (além de pianista, arranjador e diretor musical), Jorge Helder (contrabaixo) e Jurim Moreira (bateria), acrescido da percussão de Marcelo Costa (que dá um molho novo ao som de Edu, como os também “novatos” Kiko Horta e Paulo Aragão).
Nota-se o espírito inventivo da banda em cada faixa, mas pegue ao acaso uma faixa qualquer, um samba como “Ave rara”, representando a parceria de Edu com Aldir Blanc, em versão quase samba jazz, o samba levado por Jurim no prato, Vanessa Moreno cantando esticando as notas e brincando com o ritmo, o solo de Senise no sax soprano. Outro samba que também passeia de forma quase subliminar pelo jazz – aliás como a letra de Chico Buarque enfatiza – é “Nego maluco”, cantado por Zé Renato e com surpreendentes desenhos de sopros, solos de sax (Carlos Malta) e flauta (Senise), a banda toda tocando.
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O repertório e as invenções musicais são puro deleite para os conhecedores da obra de Edu – e de surpresas, como se fossem canções novas para quem a conhece superficialmente. De seus trabalhos mais populares, Edu pinça de fato os lados B. De “O Corsário do Rei”, por exemplo, em vez do clássico “Choro bandido”, Edu recupera a sacra “Salmo”, cantada pelo mesmo Zé Renato que a estreou em 1985, e um surpreendente “Tango de Nancy”, teatral na nova versão com uma Vanessa Moreno dialogando com o acordeão de Kiko Horta. Além de ele próprio revisitar um “Bancarrota blues” mais blues do que nunca.
Do “Grande Circo Místico”, a belíssima canção “O circo místico” traz um Ayrton Montarroyos tão impecável quanto a versão original de Zizi Possi, de 40 anos atrás. O jovem e corajoso cantor também encara, do mesmo balé, “Sobre todas as coisas”, aparentemente esgotada pela voz e o violão de Gil, e a reinventa num arranjo novo e exuberante de Cristovão Bastos.
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O repertório segue pinçando composições dos trabalhos memoráveis de Edu com Chico Buarque. Do balé “Dança da meia lua” vem “Na ilha de Lia, no barco de Rosa”. Da peça “Cambaio”, recriações cheias de coragem e frescor: novamente o bravo Ayrton Montarroyos sutil e delicado em “A moça do sonho” (consagrada por Bethânia); Mônica e Vanessa juntas a Edu numa versão literalmente de sonhos da “Cantiga de acordar”; e desta vez a corajosa é a Monica Salmaso a dar um toque de embolada em “Veneta”, criada por ninguém menos que Gal Costa, aqui tendo a sua nordestinidade realçada. Isso para não falar de “Uma canção inédita”, recriada por Edu com um arranjo novo para violão escrito por Paulo Aragão – sem dúvida a maior revelação do instrumento no Brasil nos últimos anos – e a reforçar, já a partir da letra de Chico, como essas canções, todas já mais ou menos conhecidas, soam neste álbum duplo: “para sempre inéditas”. Como a última canção que fez sobre poema de Vinicius de Moraes, “Silêncio”, que faz par com a primeira música que compôs com o poeta, “Só me fez bem”, um samba bossa nova de quando tinha 20 e que continua novinha em folha, leve como a folha, como inédita, quando cantada aos 80.
— *Hugo Sukman (jornalista, escritor e crítico de música) / outubro de 2023 —
Observo o título do CD que acabei de gravar para a Biscoito Fino, vejo o número 80 próximo ao meu nome e fico pensando se seria de alguma forma relevante que eu fizesse alguns comentários a respeito desse meu tempo de vida. Decido então desistir, tendo em vista que num período grande como esse não se tem apenas uma vida, mas várias delas. Não apenas uma história, mas milhares, que a lembrança cuida de me trazer de volta. Quero então, ao falar deste trabalho, agradecer a todas as pessoas que participaram de formas diversas para que ele fosse realizado da melhor maneira possível. Em primeiro, lugar agradeço à minha tão querida amiga Kati Almeida Braga que acolheu com o carinho de sempre todas as ideias que eu tive sobre este projeto, que inclui não apenas o CD, mas também as duas apresentações que serão feitas no Rio e em São Paulo em novembro. E também devo agradecer ao Marco de Almeida, meu querido agente, que com a sua brava turma da MDA International, conseguiu alinhavar os problemas da produção, enquanto nós podíamos navegar em mar manso, apenas focados nas gravações das vinte e quatro canções deste álbum, com meus parceiros Vinicius, Cacaso, Paulinho Pinheiro, Chico e Aldir. E agora agradeço imensamente as participações de quatro cantores de diferentes gerações, como Zé Renato, Mônica Salmaso, Vanessa Moreno e Ayrton Montarroyos, que não só emprestaram seu talento às minhas canções, como também tiveram o empenho, a dedicação e o cuidado extremo, em cada momento deste nosso trabalho. E agora as minhas bênçãos vão para os oito músicos escolhidos por mim e pelo meu querido amigo Cristovão, que dividiu comigo o tempo todo as alegrias e os desafios que surgiam todos os dias. Então vamos começar com ele mesmo, Cristovão Bastos, que se encarregou do piano, das orquestrações e de uma co-produção tão necessária e importante. E continuamos com as participações mais do que especiais dos mestres Jorge Helder ao contrabaixo, Jurim Moreira à bateria, Marcelo Costa na percussão, Kiko Horta com a sanfona, Paulo Aragão com o violão de oito cordas e com os saxofones e flautas, Mauro Senise e Carlos Malta. Sem esquecer a ajuda permanente da minha querida amiga Ana Luisa Marinho, por toda a sua ajuda, generosidade e estímulo ao nosso projeto. E ao nosso gentil piloto de todas as nossas horas de gravação e de mixagem Lucas Ariel, que contribuiu com a sua simpatia e competência para que tudo ficasse da maneira que todos nós desejávamos. Queridos amigos, foi extraordinário ter vocês comigo em todos os momentos deste nosso projeto!
— Edu Lobo —
DISCO ‘EDU LOBO OITENTA’ • Edu Lobo • Selo Biscoito Fino • 2023
Canções / compositores
CD 1
1. Casa forte (Edu Lobo)
2. Bancarrota blues (Edu Lobo e Chico Buarque)
3. Ave rara (Edu Lobo e Aldir Blanc)
4. A moça do sonho (Edu Lobo e Chico Buarque)
5. Cantiga de acordar (Edu Lobo e Chico Buarque)
6. Nego maluco (Edu Lobo e Chico Buarque)
7. Branca dias (Edu Lobo e Cacaso)
8. Dança do corrupião (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
9. Canudos (Edu Lobo e Cacaso)
10. Gingado dobrado (Edu Lobo e Cacaso)
11. Na ilha de Lia, no Barco de Rosa (Edu Lobo e Chico Buarque)
12. Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque)
CD2
1. Só me fez bem (Edu Lobo e Chico Buarque)
2. Salmo (Edu Lobo e Chico Buarque)
3. Ciranda da bailarina (Edu Lobo e Chico Buarque)
4. Sobre todas as coisas (Edu Lobo e Chico Buarque)
5. Veneta (Edu Lobo e Chico Buarque)
6. Primeira cantiga (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
7. Tango de Nancy (Edu Lobo e Chico Buarque)
8. O circo místico (Edu Lobo e Chico Buarque)
9. Salabim (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
10. Silêncio (Edu Lobo e Vinicius de Moraes)
11. Terra do nunca (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
12. Uma canção inédita (Edu Lobo e Chico Buarque)
– ficha técnica –
CD 1 – Edu Lobo (voz – fx. 1, 2, 5, 8, 9, 11, 12) | Vanessa Moreno (voz – fx. 1, 3, 5, 8, 10) | Ayrton Montarroyos (voz – fx. 1, 4) | Zé Renato (voz – fx. 1, 6) | Monica Salmaso (voz – fx. 5, 6, 7, 12) | Cristovão Bastos (piano – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) | Mauro Senise (flauta – fx. 1, 5, 7, 9, 11; flauta ‘solo’ – fx. 6, 8; sax soprano – fx. 2; sax soprano ‘solo’ – fx. 3, 10; flauta em Sol – fx. 4; sax alto – fx. 6) | Carlos Malta (flauta em Sol – fx. 1; flauta – fx. 2, 4, 6; flauta ‘solo’ – fx. 8, 10; sax alto ‘solo’ – fx. 6; sax soprano – fx. 9) | Paulo Aragão (violão – fx. 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11) | Kiko Horta (acordeon – fx. 1, 5, 6, 7, 10; acordeon ‘solo’ – fx. 8, 9, 11) | Jorge Helder (contrabaixo – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) | Jurim Moreira (bateria – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11) | Marcelo Costa (percussão – fx. 1, 2, 6, 8, 9, 11) | Coro (fx. 9): Vanessa Moreno, Ayrton Montarroyos e Zé Renato || CD 2 – Edu Lobo (voz – fx. 1, 3, 10, 12) | Zé Renato (coro – fx. 1; voz – fx. 2, 11) | Vanessa Moreno (voz – fx. 3, 6, 7, 9) | Ayrton Montarroyos (voz – fx. 4, 6, 8) | Mônica Salmaso (voz – fx. 5) | Cristovão Bastos (piano – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11) | Mauro Senise (sax alto – fx. 1, 10, 11; sax soprano – fx. 3, 8; flauta – fx. 2, 4, 9; flauta ‘solo’ – fx. 5; flauta em Sol – fx. 6; piccolo – fx. 8) | Carlos Malta (flauta – fx. 1, 2, 3, 6, 9; sax soprano – fx. 8; flauta em Sol – fx. 11) | Paulo Aragão (violão – fx. 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 12) | Jorge Helder (contrabaixo – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11) | Jurim Moreira (bateria – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11) | Kiko Horta (acordeon ‘solo’ – fx. 5, 11; acordeon – fx. 7, 8) | Marcelo Costa (percussão – fx. 5) || Edu Lobo, Oitenta – Concepção do projeto: Edu Lobo | Direção musical e arranjos: Cristovão Bastos / Exceto arranjo – fx. 12 – Paulo Aragão | Produção executiva: Marco de Almeida e Ana Luísa Marinho | Gravação e mixagem: Lucas Ariel | Assistente de gravação e mixagem: Wallace Araujo | Masterização: Luiz Tornaghi / Estúdio Batmastersom | Projeto gráfico: Ruth Freihof / Passaredo Design | Afinação do piano: Gutenberg Padilha | Fotos: Nana Moraes (Edu Lobo e Cristovão Bastos) | Rodrigo Lopes (Mauro Senise) | Nelson Faria (Jorge Helder) | Olivier Lob (Paulo Aragão) | Nando Chagas (Marcelo Costa) | Rodrigo Simas (Carlos Malta) | Celso Filho (Kiko Horta) | Ana Luisa Marinho (Jurim Moreira) | Dani Gurgel (Monica Salmaso) | Lorena Gini (Vanessa Moreno) | Elisa Maciel (Ayrton Montarroyos) | Alexander Landau (Zé Renato) | Assessoria de imprensa: Nanda Dias e Nani Santoro | Produção (Edu Lobo): MDA International || Biscoito Fino – Direção geral: Kati Almeida Braga | Direção artística: Olivia Hime | Direção executiva: Jorge Lopes | Gerência de A&R: Rafael Freire | Gerência de marketing: Marcela Maia | Selo: Biscoito Fino | Formato: CD duplo digital e físico | Ano: 2023 | Lançamento: 7 de novembro | #* Ouça o álbum: clique aqui.
EDU LOBO OITENTA
DATA LANÇAMENTO DO ÁLBUM: 7 de Novembro (Terça-feira) nas plataformas de música e em formato físico pela Biscoito Fino
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SHOWS – DATAS:
Rio de Janeiro: Sala Cecília Meireles | 8 de novembro | Quarta-feira | às 19h
São Paulo: Teatro B32 | 10 de novembro | Sexta-feira | às 21 h
NO PALCO: Edu Lobo (voz) | Mônica Salmaso (voz) | Ayrton Montarroyos (voz) | Vanessa Moreno (voz) | Cristovão Bastos (piano, arranjos, direção musical) | Jorge Helder (contrabaixo) | Jurim Moreira (bateria) | Kiko Horta (acordeon) | Paulo Aragão (violão 8 cordas) | Carlos Malta (sopros) | Mauro Senise (sopros) | Marcelo Costa (percussão).
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Série: Discografia da Música Brasileira / Canção / Jazz / Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
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