Para celebrar os 50 anos do lançamento do disco “Tô chegando, Já cheguei”, a cantora Eliana Pittman apresenta o show “50 Anos de Carimbó” com participação de Felipe Cordeiro, no SESC Pompéia, no próximo dia 27 de junho, às 21h30. Os ingressos já estão à venda no site do SESC SP.
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Em 1974 o carimbó era um gênero restrito a Belém do Pará e tinha no mestre Pinduca seu maior representante. Eliana já tinha 10 anos de carreira internacional e apesar do grande prestígio que desfrutava também por ser filha do saxofonista americano Booker Pittman, não tinha ainda “estourado” nacionalmente cantando música brasileira. Foi numa viagem ao Maranhão que ela ouviu na praia o ritmo envolvente do carimbó e se apaixonou. Ela voltou ao Rio e exigiu que a gravadora RCA Victor deixasse ela incluir alguns carimbós no disco que então preparava. Apesar de inicialmente ser contra, a gravadora liberou que ela gravasse um pot-pourri com 3 músicas (incluindo “Sinhá Pureza”) e, qual foi a surpresa? Explodiu em todo Brasil a sua “Mistura de Carimbó”.
O carimbó fez de Eliana uma das artistas de maior sucesso no Brasil nos anos 70 e fez com que o ritmo passasse a ser conhecido e respeitado nacionalmente.
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Neste ano em que se completam 50 anos dessa história mágica que marcou a música brasileira, a cantora em plena forma, apresenta pelo Brasil o show “50 anos de carimbó”, com direção musical do violonista Joan Barros e acompanhada por um quarteto fantástico. Ela apresenta os clássicos do ritmo do Belém do Pará e também abre espaço para músicas de Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Candeia, Cartola e João Nogueira, que ficaram famosos na sua voz na mesma época. No final do show, uma seleção de carnaval com marchinhas e sambas enredo da Portela, sua escola do coração, completam o roteiro.
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Eliana Pittman é um show de vitalidade e suingue. E para celebrar os 50 anos de sucesso do carimbó no Brasil, ninguém melhor que ela para comandar a festa.
Sobre Eliana Pittman
Eliana Pittman iniciou sua carreira em 1961, ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman, seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro. O avô de seu padrasto foi Booker T. Washington, fundador do conceituado Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados Unidos.
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Fez shows no Brasil e no exterior (75 países) e na década de 1970 emplacou vários sucessos, como “Das Duzentas para Lá”, “Abandono” (canção lançada por Eliana em 1974 e que Roberto Carlos regravou em 1979), “Vou pular neste carnaval”, “Quem vai querer”, “Sinhá Pureza”, “Mistura de Carimbó”. Pelo sucesso das últimas duas canções, recebeu o título de “Rainha do Carimbó”.
No final dos anos 60, Geraldo Azevedo veio do Nordeste para o Rio a convite de Eliana para acompanhá-la no show “Positivamente Eliana”, e logo se tornou um dos maiores nomes da música brasileira.
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Dona de um grande ecletismo musical e um notório virtuosismo vocal, Eliana se apresentou em muitos países do mundo (França, Alemanha, Suécia, Espanha, Itália, Portugal, Venezuela, México e Estados Unidos), tendo se apresentado, por exemplo, na lendária casa de shows Olympia em Paris e no programa do comediante Jerry Lewis. Também se apresentou ao lado do lendário showman Sammy Davis Jr. Além de cantora, é professora de música em uma escola do Rio de Janeiro.
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Eliana Pittman foi a única artista brasileira capa da revista Ebony (@ebonymagazine) em dezembro de 1965. A Ebony, é uma revista mensal norte-americana dedicada ao público negro e foi fundada por John Harold Johnson e publicada desde 1945. Sua fundação ao fim da II Guerra Mundial trouxe um novo status para os negros, que apesar de terem acabado de ajudar os Estados Unidos a ganhar a guerra, eram considerados como homens e mulheres invisíveis na sociedade americana, ignorados pela imprensa branca.
Em 2007, Eliana foi convidada por Charles Möeller e Claudio Botelho para atuar no musical “7”, com texto de Möeller e trilha original de Botelho e Ed Motta. Ela dividia a cena com Alessandra Maestrini, Ida Gomes, Rogéria e Zezé Motta. O espetáculo estreou em 1º de setembro de 2007, no Teatro João Caetano (RJ) e foi um dos grandes vencedores do Prêmio Shell e do Prêmio APTR. O enorme sucesso da temporada fez o espetáculo reestrear em 27 de setembro de 2008 no Teatro Carlos Gomes, também no Rio. Em 17 de abril de 2009, o espetáculo estreou em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso, também com grande sucesso.
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Após um hiato de 17 anos longe dos estúdios, foi anunciado em março de 2019 que Eliana gravaria um novo disco, chamado “Hoje, Ontem e Sempre”, produzido por Thiago Marques Luiz. O disco contém canções como “Preciso Me Encontrar” (Candeia), “Drão” (Gilberto Gil) e “Onde Estará o Meu Amor” (Chico César), todas inéditas na voz de Eliana.
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Em 2020 foi lançado o disco “As Divas do Sambalanço” em LP e CD, dedicado exclusivamente ao gênero, em que Eliana divide as interpretações com Claudette Soares e Doris Monteiro.
Foi uma das atrações musicais da cerimônia de entrega do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023, ao lado de MC Soffia, Linn da Quebrada, Kaê Guajajara e Liniker.
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No cinema Eliana fez diversas participações como nos filmes: “Der Goldene SchuB”, como a cantora Singer. Em 1971, fez “The Sandpit Generals” (Capitães de Areia), como Dalvah. Em 71 ainda, fez: “Die Lester Wilson”. Em 1977, estreou “La Menor” e em 1987, trabalhou em “Jubiabá”. Sua estreia na TV foi em 1995, na Rede Globo com a novela-seriado “Malhação”. Em 2005, na mesma emissora, fez a novela “América”. Em 2010 participou de “Tempos Modernos” e em 2013, de “Sangue Bom”. Na Netflix, Eliana viveu a personagem Elza Ferreira na série “Coisa mais linda” e também participou do sitcom “A sogra que te pariu” ao lado do humorista Rodrigo Sant’Anna.
Ao longo de sua carreira, gravou mais de vinte discos, muitos deles lançados em diversos países, e ganhou variados prêmios. Acabou de lançar pela Companhia de Discos do Brasil o CD “Canções de Elizeth”, fruto de uma série de lives em homenagem aos “100 anos de Elizeth Cardoso”, idealizadas por Thiago Marques Luiz. Atualmente está em turnê por todo o Brasil com três shows: “50 anos de Carimbó”, com o repertório dos seus maiores sucessos nos dois ritmos que foram gravados por ela principalmente na fase em que passou pela gravadora RCA Victor nos anos 1970, “Canções de Elizeth” com o repertório de seu último álbum e “Pérolas Negras”, no qual se apresenta ao lado das amigas Alaíde Costa e Zezé Motta. Lançou recentemente seu mais novo single “Quando o Sol Nascer” de Eduardo Ribeiro e Mauro Motta, que ganhou um arranjo “afro” nas mãos de Alberto Marques (Alemão).
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SERVIÇO
50 Anos de Carimbó com Eliana Pittman
27 de junho de 2024, às 21h30
SESC Pompéia
R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo/SP
Os ingressos já estão à venda no site: clique aqui.
Telefone: (11) 3871-7700