A cantora Eliana Pittman deu início às gravações de seu novo álbum inteiramente dedicado ao repertório de Jorge Aragão. As duas primeiras faixas gravadas são “Além da Razão” e “Tendência”. O álbum será lançado pela gravadora Joia Moderna, comandada pelo DJ Zé Pedro, conhecido por sua curadoria sofisticada e por lançar discos de grande relevância na cena musical brasileira.
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A parceria entre Eliana Pittman e Rodrigo Campos representa um encontro de gerações distintas de talentos que promete trazer uma sonoridade única, homenageando as raízes do samba e ao mesmo tempo trazendo uma abordagem contemporânea e inovadora. Com essa união, o novo álbum de Eliana Pittman se projeta como um dos lançamentos mais aguardados do ano.
A história de Eliana Pittman com o samba vai além do fato de ela ter sido a primeira cantora a gravar um samba enredo (O Mundo Encantado de Monteiro Lobato, Mangueira, 1966). Ela lançou compositores como João Nogueira e Martinho da Vila e gravou um dueto especial com Cartola quando ele foi contratado pela RCA no final dos anos 70.
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“É uma alegria imensa estar de volta ao estúdio e gravar esse álbum em homenagem a Jorge Aragão, que sempre foi uma referência para mim. Este projeto é muito especial porque reúne canções que admiro profundamente. Tenho certeza de que vamos criar algo inesquecível, que homenageia a tradição do samba e ao mesmo tempo traz uma abordagem minha para a obra do Aragão”, comenta a cantora.
Rodrigo Campos conta que “trabalhar com Eliana Pittman é um privilégio. Ela traz uma história rica e uma voz que carrega a alma do samba. Nossa missão com este álbum é respeitar essa história, mas também ousar em novas sonoridades, criando uma ponte entre o clássico e o contemporâneo. Estou muito animado com o que estamos produzindo juntos”.
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O lançamento do disco está previsto para os próximos meses, e o público pode esperar por um trabalho que celebra a tradição musical brasileira, ao mesmo tempo que propõe novas leituras e emoções. “Quando pensei em lançar este álbum pela Joia Moderna, sabia que seria algo grandioso. Eliana Pittman é uma das grandes damas da música brasileira, e ter Rodrigo Campos na produção é garantia de um trabalho de alta qualidade. Este álbum vai surpreender a todos que amam a música brasileira”, finaliza Zé Pedro.
Sobre Eliana Pittman
Eliana Pittman iniciou sua carreira em 1961, ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman, seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro. O avô de seu padrasto foi Booker T. Washington, fundador do conceituado Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados Unidos.
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Fez shows no Brasil e no exterior (75 países) e na década de 1970 emplacou vários sucessos, como “Das Duzentas para Lá”, “Abandono” (canção lançada por Eliana em 1974 e que Roberto Carlos regravou em 1979), “Vou pular neste carnaval”, “Quem vai querer”, “Sinhá Pureza”, “Mistura de Carimbó”. Pelo sucesso das últimas duas canções, recebeu o título de “Rainha do Carimbó”.
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No final dos anos 60, Geraldo Azevedo veio do Nordeste para o Rio a convite de Eliana para acompanhá-la no show “Positivamente Eliana”, e logo se tornou um dos maiores nomes da música brasileira.
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Dona de um grande ecletismo musical e um notório virtuosismo vocal, Eliana se apresentou em muitos países do mundo (França, Alemanha, Suécia, Espanha, Itália, Portugal, Venezuela, México e Estados Unidos), tendo se apresentado, por exemplo, na lendária casa de shows Olympia em Paris e no programa do comediante Jerry Lewis. Também se apresentou ao lado do lendário showman Sammy Davis Jr. Além de cantora, é professora de música em uma escola do Rio de Janeiro.
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Eliana Pittman foi a única artista brasileira capa da revista Ebony (@ebonymagazine) em dezembro de 1965. A Ebony, é uma revista mensal norte-americana dedicada ao público negro e foi fundada por John Harold Johnson e publicada desde 1945. Sua fundação ao fim da II Guerra Mundial trouxe um novo status para os negros, que apesar de terem acabado de ajudar os Estados Unidos a ganhar a guerra, eram considerados como homens e mulheres invisíveis na sociedade americana, ignorados pela imprensa branca.
Em 2007, Eliana foi convidada por Charles Möeller e Claudio Botelho para atuar no musical “7”, com texto de Möeller e trilha original de Botelho e Ed Motta. Ela dividia a cena com Alessandra Maestrini, Ida Gomes, Rogéria e Zezé Motta. O espetáculo estreou em 1º de setembro de 2007, no Teatro João Caetano (RJ) e foi um dos grandes vencedores do Prêmio Shell e do Prêmio APTR. O enorme sucesso da temporada fez o espetáculo reestrear em 27 setembro de 2008 no Teatro Carlos Gomes, também no Rio. Em 17 de abril de 2009, o espetáculo estreou em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso, também com grande sucesso.
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Após um hiato de 17 anos longe dos estúdios, foi anunciado em março 2019 que Eliana gravaria um novo disco, chamado “Hoje, Ontem e Sempre”, produzido por Thiago Marques Luiz. O disco contém canções como “Preciso Me Encontrar” (Candeia), “Drão” (Gilberto Gil) e “Onde Estará o Meu Amor” (Chico César), todas inéditas na voz de Eliana.
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Em 2020 foi lançado o disco “As Divas do Sambalanço” em LP e CD, dedicado exclusivamente ao gênero, em que Eliana divide as interpretações com Claudette Soares e Doris Monteiro.
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Foi uma das atrações musicais da cerimônia de entrega do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023, ao lado de MC Soffia, Linn da Quebrada, Kaê Guajajara e Liniker.
No cinema Eliana fez diversas participações como nos filmes: “Der Goldene SchuB”, como a cantora Singer. Em 1971, fez “The Sandpit Generals” (Capitães de Areia), como Dalvah. Em 71 ainda, fez: “Die Lester Wilson”. Em 1977, estreou “La Menor” e em 1987, trabalhou em “Jubiabá”. Sua estreia na TV foi em 1995, na Rede Globo com a novela-seriado “Malhação”. Em 2005, na mesma emissora, fez a novela “América”. Em 2010 participou de “Tempos Modernos” e em 2013, de “Sangue Bom”. Na Netflix, Eliana viveu a personagem Elza Ferreira na série “Coisa mais linda” e também participou do sitcom “A sogra que te pariu” ao lado do humorista Rodrigo Sant’Anna.
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Ao longo de sua carreira, gravou mais de vinte discos, muitos deles lançados em diversos países, e ganhou variados prêmios. Acabou de lançar pela Companhia de Discos do Brasil o CD “Canções de Elizeth”, fruto de uma série de lives em homenagem aos “100 anos de Elizeth Cardoso”, idealizadas por Thiago Marques Luiz e “Perolas Negras” ao lado das amigas Alaíde Costa e Zezé Motta também pela mesma gravadora. Atualmente está em turnê por todo o Brasil com dois shows: “Do Samba ao Carimbó”, com o repertório dos seus maiores sucessos nos dois ritmos que foram gravados por ela principalmente na fase em que passou pela gravadora RCA Victor nos anos 1970 e “Pérolas Negras”, no qual se apresenta ao lado das amigas Alaíde Costa e Zezé Motta cantando um repertório apenas de compositores negros passando por Milton Nascimento, Candeia, Jorge Ben, Jhonny Alf, Cartola, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Tim Maia, Luiz Melodia, Djavan, Leci Brandão, Paulinho da Viola, Ataulfo Alves e outros.
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Assessoria de imprensa: Paulo Henrique de Moura / Milk Conteúdo
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