Prestes a completar 80 anos, Eliana Pittman segue em plena forma, mostrando ao público sua versatilidade e vitalidade em seu novo espetáculo, “She’s Wonderful”, que estreia no dia 20 de novembro, no Sesc 24 de maio, às 18h. Sob a condução do maestro Ederlei Lirussi e acompanhada pela SP Pops Symphonic Band, Eliana revisita clássicos do jazz e sucessos marcantes de sua longa trajetória iniciada nos anos 1960 com o incentivo de seu pai, o saudoso saxofonista Booker Pittman. A carreira de Eliana é reconhecida pela autenticidade e pelo alcance internacional, que a levou a se apresentar em mais de 30 países e a lançar discos em diversos deles.
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Neste show especial, Eliana traz ao público canções memoráveis, unindo sua interpretação única à sofisticação do jazz. O espetáculo será gravado ao vivo e lançado em CD e DVD pela gravadora Nova Estação. Entre as canções, destacam-se alguns dos maiores clássicos do jazz, como “S’Wonderful” e “Summertime” de George Gershwin, “My Funny Valentine” de Richard Rodgers e Lorenz Hart, “Fly Me to the Moon” de Bart Howard, e “Unforgettable” de Irving Gordon. A apresentação inclui também interpretações de “The Man I Love” de Gershwin, “I’ve Got You Under My Skin” de Cole Porter, e “As Time Goes By” de Herman Hupfeld.
O espetáculo também homenageia a bossa nova e a música latino-americana com “Garota de Ipanema” de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e “Está Tarde Vi Llover” de Armando Manzanero. Como toque final, Eliana traz ao palco “Esse Mar é Meu”, composição de João Nogueira, que reflete sua conexão pessoal com a música brasileira.
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Com “She’s Wonderful”, Eliana Pittman convida o público a uma noite especial que celebra a música, a vida e sua inesquecível trajetória como uma das grandes intérpretes da música brasileira e do jazz.
Sobre Eliana Pittman
Eliana Pittman iniciou sua carreira em 1961, ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman, seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro. O avô de seu padrasto foi Booker T. Washington, fundador do conceituado Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados Unidos.
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Fez shows no Brasil e no exterior (75 países) e na década de 1970 emplacou vários sucessos, como “Das Duzentas para Lá”, “Abandono” (canção lançada por Eliana em 1974 e que Roberto Carlos regravou em 1979), “Vou pular neste carnaval”, “Quem vai querer”, “Sinhá Pureza”, “Mistura de Carimbó”. Pelo sucesso das últimas duas canções, recebeu o título de “Rainha do Carimbó”.
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No final dos anos 60, Geraldo Azevedo veio do Nordeste para o Rio a convite de Eliana para acompanhá-la no show “Positivamente Eliana”, e logo se tornou um dos maiores nomes da música brasileira.
Dona de um grande ecletismo musical e um notório virtuosismo vocal, Eliana se apresentou em muitos países do mundo (França, Alemanha, Suécia, Espanha, Itália, Portugal, Venezuela, México e Estados Unidos), tendo se apresentado, por exemplo, na lendária casa de shows Olympia em Paris e no programa do comediante Jerry Lewis. Também se apresentou ao lado do lendário showman Sammy Davis Jr. Além de cantora, é professora de música em uma escola do Rio de Janeiro.
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Eliana Pittman foi a única artista brasileira capa da revista Ebony (@ebonymagazine) em dezembro de 1965. A Ebony, é uma revista mensal norte-americana dedicada ao público negro e foi fundada por John Harold Johnson e publicada desde 1945. Sua fundação ao fim da II Guerra Mundial trouxe um novo status para os negros, que apesar de terem acabado de ajudar os Estados Unidos a ganhar a guerra, eram considerados como homens e mulheres invisíveis na sociedade americana, ignorados pela imprensa branca.
Em 2007, Eliana foi convidada por Charles Möeller e Claudio Botelho para atuar no musical “7”, com texto de Möeller e trilha original de Botelho e Ed Motta. Ela dividia a cena com Alessandra Maestrini, Ida Gomes, Rogéria e Zezé Motta. O espetáculo estreou em 1º de setembro de 2007, no Teatro João Caetano (RJ) e foi um dos grandes vencedores do Prêmio Shell e do Prêmio APTR. O enorme sucesso da temporada fez o espetáculo reestrear em 27 setembro de 2008 no Teatro Carlos Gomes, também no Rio. Em 17 de abril de 2009, o espetáculo estreou em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso, também com grande sucesso.
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Após um hiato de 17 anos longe dos estúdios, foi anunciado em março 2019 que Eliana gravaria um novo disco, chamado “Hoje, Ontem e Sempre”, produzido por Thiago Marques Luiz. O disco contém canções como “Preciso Me Encontrar” (Candeia), “Drão” (Gilberto Gil) e “Onde Estará o Meu Amor” (Chico César), todas inéditas na voz de Eliana.
Em 2020 foi lançado o disco “As Divas do Sambalanço” em LP e CD, dedicado exclusivamente ao gênero, em que Eliana divide as interpretações com Claudette Soares e Doris Monteiro.
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Foi uma das atrações musicais da cerimônia de entrega do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023, ao lado de MC Soffia, Linn da Quebrada, Kaê Guajajara e Liniker.
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No cinema Eliana fez diversas participações como nos filmes: “Der Goldene SchuB”, como a cantora Singer. Em 1971, fez “The Sandpit Generals” (Capitães de Areia), como Dalvah. Em 71 ainda, fez: “Die Lester Wilson”. Em 1977, estreou “La Menor” e em 1987, trabalhou em “Jubiabá”. Sua estreia na TV foi em 1995, na Rede Globo com a novela-seriado “Malhação”. Em 2005, na mesma emissora, fez a novela “América”. Em 2010 participou de “Tempos Modernos” e em 2013, de “Sangue Bom”. Na Netflix, Eliana viveu a personagem Elza Ferreira na série “Coisa mais linda” e também participou do sitcom “A sogra que te pariu” ao lado do humorista Rodrigo Sant’Anna.
Ao longo de sua carreira, gravou mais de vinte discos, muitos deles lançados em diversos países, e ganhou variados prêmios. Acabou de lançar pela Companhia de Discos do Brasil o CD “Canções de Elizeth”, fruto de uma série de lives em homenagem aos “100 anos de Elizeth Cardoso”, idealizadas por Thiago Marques Luiz e “Perolas Negras” ao lado das amigas Alaíde Costa e Zezé Motta também pela mesma gravadora. Atualmente está em turnê por todo o Brasil com dois shows: “Do Samba ao Carimbó”, com o repertório dos seus maiores sucessos nos dois ritmos que foram gravados por ela principalmente na fase em que passou pela gravadora RCA Victor nos anos 1970 e “Pérolas Negras”, no qual se apresenta ao lado das amigas Alaíde Costa e Zezé Motta cantando um repertório apenas de compositores negros passando por Milton Nascimento, Candeia, Jorge Ben, Jhonny Alf, Cartola, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Tim Maia, Luiz Melodia, Djavan, Leci Brandão, Paulinho da Viola, Ataulfo Alves e outros.
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Atualmente está em estúdio preparando seu novo álbum em homenagem a Jorge Aragão com produção de Rodrigo Campos e que será lançado em janeiro de 2025.
SERVIÇO
Eliana Pittman e SP POPS Symphonic Band
Show She’s Wonderful
Data: 20 de novembro 2024
Horas: 18h
Onde: Sesc 24 de Maio (R. 24 de Maio, 109 – República, São Paulo/SP)
Ingressos online: clique aqui.
> Siga: @eliana.pittman | @sp_pops_symphonic_band | @sesc24demaio