Eliana, que teve em Elizeth uma de suas grandes inspirações na carreira, apresenta canções imortalizadas pela cantora como “A flor e o espinho” (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha), “Barracão” (Luís Antonio e Oldemar Magalhães) e “Molambo” (Jayme Florence e Augusto Mesquita).
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A cantora Eliana Pittman estreia seu novo espetáculo “Canções de Elizeth”, no SESC Santo André, no dia 23 de março, às 19h. Os ingressos já estão à venda no site do SESC. O show é fruto de seu último álbum, lançado em CD pela Companhia de Discos do Brasil, em dezembro de 2023. Eliana, que teve em Elizeth uma de suas grandes inspirações na carreira, apresenta canções imortalizadas por Elizeth Cardoso como “A flor e o espinho” (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha), “Barracão” (Luís Antonio e Oldemar Magalhães) e “Molambo” (Jayme Florence e Augusto Mesquita).
O novo show e o disco foram idealizados por Thiago Marques Luiz que criou com Eliana a série de lives “100 anos de Elizeth Cardoso”, gravadas em estúdio e apresentadas em novembro de 2020, dentro das celebrações do centenário de nascimento da Divina. Segundo avalia o produtor e diretor artístico do disco e do show, “Elizeth Cardoso marca a história da música brasileira como a ponte entre a música tradicional e a moderna. A história dela é linda, tem todos os ingredientes de um filme”.
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Cantora carioca que marcou época na música brasileira, sobretudo nos anos 1950 e 1960, pela classe da voz e pela alta categoria da maior parte do repertório que registrou em coerente discografia, Elizeth Cardoso, recebeu o título de “A Divina” do jornalista, diretor e compositor Haroldo Costa, pelo fato de ela se destacar entre todas as cantoras de sua geração a ponto de ser considerada a melhor dentre elas.
Sobre o novo trabalho, Eliana comenta a sua relação com a cantora: “Elizeth Cardoso interpretou os maiores e melhores compositores que o Brasil teve. Ela foi de Heitor Villa-Lobos a Tom Jobim, passando por Ary Barroso, Jacob do Bandolim e Cartola, com um repertório impecável. Quando começo a escutar Elizeth, eu compreendo o adjetivo ‘A Divina’. A voz dela me transporta para outro tempo, quando tive a oportunidade de conhecê-la e conviver com ela. Foi quando eu comecei a cantar ao lado do meu pai, Booker Pittman. Eu me sinto muito orgulhosa e honrada de apresentar esse novo trabalho em homenagem a Elizeth”.
Sobre Eliana Pittman:
Eliana Pittman iniciou sua carreira em 1961, ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman, seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro. O avô de seu padrasto foi Booker T. Washington, fundador do conceituado Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados Unidos.
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Fez shows no Brasil e no exterior (75 países) e na década de 1970 emplacou vários sucessos, como “Das Duzentas para Lá”, “Abandono” (canção lançada por Eliana em 1974 e que Roberto Carlos regravou em 1979), “Vou pular neste carnaval”, “Quem vai querer”, “Sinhá Pureza”, “Mistura de Carimbó”. Pelo sucesso das últimas duas canções, recebeu o título de “Rainha do Carimbó”.
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No final dos anos 60, Geraldo Azevedo veio do Nordeste para o Rio a convite de Eliana para acompanhá-la no show “Positivamente Eliana”, e logo se tornou um dos maiores nomes da música brasileira.
Dona de um grande ecletismo musical e um notório virtuosismo vocal, Eliana se apresentou em muitos países do mundo (França, Alemanha, Suécia, Espanha, Itália, Portugal, Venezuela, México e Estados Unidos), tendo se apresentado, por exemplo, na lendária casa de shows Olympia em Paris e no programa do comediante Jerry Lewis. Também se apresentou ao lado do lendário showman Sammy Davis Jr. Além de cantora, é professora de música em uma escola do Rio de Janeiro.
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Eliana Pittman foi a única artista brasileira capa da revista Ebony (@ebonymagazine) em dezembro de 1965. A Ebony, é uma revista mensal norte-americana dedicada ao público negro e foi fundada por John Harold Johnson e publicada desde 1945. Sua fundação ao fim da II Guerra Mundial trouxe um novo status para os negros, que apesar de terem acabado de ajudar os Estados Unidos a ganhar a guerra, eram considerados como homens e mulheres invisíveis na sociedade americana, ignorados pela imprensa branca.
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Em 2007, Eliana foi convidada por Charles Möeller e Claudio Botelho para atuar no musical “7”, com texto de Möeller e trilha original de Botelho e Ed Motta. Ela dividia a cena com Alessandra Maestrini, Ida Gomes, Rogéria e Zezé Motta. O espetáculo estreou em 1º de setembro de 2007, no Teatro João Caetano (RJ) e foi um dos grandes vencedores do Prêmio Shell e do Prêmio APTR. O enorme sucesso da temporada fez o espetáculo reestrear em 27 setembro de 2008 no Teatro Carlos Gomes, também no Rio. Em 17 de abril de 2009, o espetáculo estreou em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso, também com grande sucesso.
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Após um hiato de 17 anos longe dos estúdios, foi anunciado em março 2019 que Eliana gravaria um novo disco, chamado “Hoje, Ontem e Sempre”, produzido por Thiago Marques Luiz. O disco contém canções como “Preciso Me Encontrar” (Candeia), “Drão” (Gilberto Gil) e “Onde Estará o Meu Amor” (Chico César), todas inéditas na voz de Eliana.
Em 2020 foi lançado o disco “As Divas do Sambalanço” em LP e CD, dedicado exclusivamente ao gênero, em que Eliana divide as interpretações com Claudette Soares e Doris Monteiro.
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No cinema Eliana fez diversas participações como nos filmes: “Der Goldene SchuB”, como a cantora Singer. Em 1971, fez “The Sandpit Generals” (Capitães de Areia), como Dalvah. Em 71 ainda, fez: “Die Lester Wilson”. Em 1977, estreou “La Menor” e em 1987, trabalhou em “Jubiabá”. Sua estreia na TV foi em 1995, na Rede Globo com a novela-seriado “Malhação”. Em 2005, na mesma emissora, fez a novela “América”. Em 2010 participou de “Tempos Modernos” e em 2013, de “Sangue Bom”. Na Netflix, Eliana viveu a personagem Elza Ferreira na série “Coisa mais linda” e também participou do sitcom “A sogra que te pariu” ao lado do humorista Rodrigo Sant’Anna.
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Ao longo de sua carreira, gravou mais de vinte discos, muitos deles lançados em diversos países, e ganhou variados prêmios. Acabou de lançar pela Companhia de Discos do Brasil o CD “Canções de Elizeth”, fruto de uma série de lives em homenagem aos “100 anos de Elizeth Cardoso”, idealizadas por Thiago Marques Luiz. Atualmente está em turnê por todo o Brasil com três shows: “50 anos de Carimbó”, com o repertório dos seus maiores sucessos nos dois ritmos que foram gravados por ela principalmente na fase em que passou pela gravadora RCA Victor nos anos 1970, “Canções de Elizeth” com o repertório de seu último álbum e “Pérolas Negras”, no qual se apresenta ao lado das amigas Alaíde Costa e Zezé Motta. Lançou recentemente seu mais novo single “Quando o Sol Nascer” de Eduardo Ribeiro e Mauro Motta, que ganhou um arranjo “afro” nas mãos de Alberto Marques (Alemão).
REPERTÓRIO
1) Intro – Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956)
2) Folha morta (Ary Barroso, 1953)
3) O amor e a rosa (Antônio Maria e Pernambuco)
4) Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá e Antônio Maria, 1959)
5) Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
6) Canção de amor (Chocolate e Elano de Paula, 1950)
7) Nossos momentos (Haroldo Barbosa e Luís Reis, 1960)
8) Canção da manhã feliz (Haroldo Barbosa e Luiz Abdenago dos Reis)
9) Molambo (Jayme Florence e Augusto Mesquita, 1953)
10) Eu bebo sim (João Violão e Luiz Antônio)
1) Foi um rio que passou em minha vida (Paulinho da Viola)
11) Isto aqui o que é (Ary Barroso)
12) Barracão (Luís Antonio e Oldemar Magalhães, 1953)
13) Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956)
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Ficha técnica:
Produção e direção artística: Thiago Marques Luiz
Fotos: Murilo Alvessso
Imprensa: Paulo Henrique de Moura
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SERVIÇO
Show Eliana Pittman – Canções de Elizeth
SESC Santo André
23 de março (2024) | às 19h
Ingressos à venda no portal Sesc SP: clique aqui
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CD Eliana Pittman – Canções de Elizeth
Companhia de Discos do Brasil
R$ 49,90
À venda no site: clique aqui.
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