MÚSICA

Enrico Di Miceli, Patricia Bastos e Joãozinho Gomes se unem em ‘Timbres e Temperos’

Dois dos compositores mais atuantes da região norte do Brasil se uniram a mais expressiva voz amazônica atualmente para lançar um projeto que apresenta ao mundo, a riqueza da cultura do Amapá. Assim é Timbres e Temperos, o primeiro álbum de canções inéditas do trio formado pelo violonista, compositor e cantor Enrico Di Miceli, pelo poeta, escritor e também cantor, Joãozinho Gomes e pela cantora Patricia Bastos, já está nas plataformas musica. O trio também lançou uma série de quatro videoclipes para apresentar os ritmos e a cultura amapaense: ‘Dançando com Oxum’ / ‘Mandala a Mandela’ / ‘Encontro dos Tambores’ / ‘A Chiquinha é Chique’.
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Essa canção celebra as mulheres amazônicas, retrata de modo ficcional a faceirice, aliada a graça, a liberdade, e a capacidade premonitória das cunhantãs que habitam as praias de rios, e costumam envolverem-se em festejos noturnos ao lado de Oxum, das estrelas e da lua cheia. É uma alusão ao poder de encantamento das moças cabocas.

A ideia de um projeto reunindo os três artistas surgiu logo após o lançamento em 2009, dos álbuns Amazônia Elegância, de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes e Eu Sou Caboca, de Patrícia Bastos. Nesses dois trabalhos, a cultura amapaense foi retratada nas canções, destacando a força e a beleza da mulher amazônica, os costumes ribeirinhos e sobretudo, os ritmos da região. Os constantes encontros pelos palcos e gravações ao longo de tantos anos, só aumentavam o desejo de produzir um álbum com o violão de Enrico, a poesia de João e a interpretação de Patrícia. Juntos, através de um único repertório, queriam contar ao mundo um pouco da história do povo amapaense, trazendo em suas letras personagens importantes da região, com uma sonoridade muito particular.
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Esse era o momento de unir os três artistas e transpor os limites amapaenses com suas produções. Timbres e Temperos conta com a direção musical e os arranjos do músico e compositor paulista Dante Ozzetti, que soube valorizar ainda mais a criação musical do Amapá ao dialogar com uma sonoridade contemporânea e nacional.

O nome do álbum é uma homenagem à dupla de compositoras, cantoras, percussionistas, violonistas e violeiras Luli & Lucina, que em 1986 lançou o vinil Timbres Temperos.

 

Capa do álbum ‘Timbres e Temperos’ • Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes • Selo Independente • 2021

DISCO ‘TIMBRES E TEMPEROS’ • Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes • Selo Independente • 2021
Canções / compositores
1. Dançando com Oxum (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)
2. Mandala a Mandela (Enrico Di Miceli, Cleverson Baia e Joãozinho Gomes)
3. Encontro dos tambores (Enrico Di Miceli, Leandro Dias e Joãozinho Gomes)
4. Estamparia (Enrico Di Miceli e Jorge Andrade)
5. Maniva (Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes)
6. A Chiquinha é chique (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)
7. O meu coração Benedito (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)
8. Timbres e temperos (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes) / para Luhli e Lucina
9. Amo à beça (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)
10. Filosofia fula (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes) / para Clícia Vieira Di Miceli
– ficha técnica –
Patrícia Bastos (voz) | Enrico Di Miceli (voz) | Joãozinho Gomes (voz) | Dante Ozzetti (guitarra elétrica – fx. 2 e 10; violão – fx. 1, 2, 4, 5, 6,7 e 9; sintetizador e efeitos – fx. 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9) | Edson Costa (guitarra elétrica = fx. 1, 2, 3, 4 e 10; violão – fx. 1, 5 e 7) | Alan Gomes (contrabaixo elétrico – fx. 1, 2 e 3) | Fi Maróstica (contrabaixo – fx. 4, 6, 7, 9 e 10) | Hian Moreira (bateria – fx. 8, 9 e 10) | Nena Silva (percussão – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) | Trio Manari* (percussão – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8) | Adriana Holtz (violoncelo – fx. 5) | Gui Held (guitarra elétrica – fx. 2, 3, 4, 5, 8 e 9) | *Trio Manari (Kleber Benigno, Nazaco Gomes e Marcio Jardim) | Produção musical e arranjos: Dante Ozzetti | Produção executiva: Clicia Di Miceli | Técnico de gravação:  Assis Figueiredo / no Estúdio APCE Music – Belém-PA | Técnico de gravação: Luis Lopes / Estúdio Flap, São Paulo-SP | Mixagem: Luis Lopes / Estúdio Flap | Masterização: Carlos Freitas na Classic Master | Projeto gráfico: Skipp | Assistência de projeto gráfico: Lala Tork | Fotografia: Johnny Sena | Selo: Independente | Distribuição: Tratore | Formato: CD / Digital | Ano: 2021 | Lançamento: 26 de novembro | #* Ouça o álbum: clique aqui.

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“O projeto é mais um grito que estamos dando com a intenção de que o Brasil e o mundo nos ouçam e, passem a enxergar e a dar mais atenção a toda riqueza cultural, natural e humana da nossa imensa e preciosa Amazônia.”
– Patrícia Bastos. in: Rádio ‘Brasil de Fato’, 26 de Fevereiro de 2022.
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Mais sobre o disco:
MOREIRA, Anelize. Timbres e Temperos: um grito para o Brasil ouvir a produção cultural da Amazônia / entrevista = podcast – Mosaico Cultural In: Brasil de Fato, 26 de fevereiro de 2022. Disponível no link. (acessado em 6.7.2023).
REIS, Aquiles. “Timbres e Temperos” traz o som macapaense de três feras da música. In: A Gazeta, 29.3.2022. Disponível no link. (acessado em 6.7.2023).
TERRA, Chico. Joãozinho Gomes, Enrico Di Miceli e Patrícia Bastos anunciam novo trabalho. In: Chico Terra, 28.12.2021. Disponível no link. (acessado em 6.7.2023).

VÍDEO CLIPES DO ÁLBUM TIMBRES E TEMPEROS
Capa do clipe ‘A Chiquinha é chique’ – Timbres e Temperos . Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes. 2021

Clipe “A Chiquinha é chique” – Timbres e Temperos 
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Composição: A Chiquinha é chique (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)
– ficha técnica –
Patrícia Bastos – voz | Enrico Di Miceli – voz | Joãozinho Gomes – voz | Dante Ozzetti – violão | Fi Maróstica – baixo elétrico | Nena Silva – percussão | Trio Manari (Kleber Benigno, Nazaco Gomes e Marcio Jardim) – percussão | Produção musical e arranjos: Dante Ozzetti | Mixado: Luis Lopes no Estúdio Audiolab Studios | Masterizado: Carlos Freitas (Classic Master) | Produção executiva: Clicia Vieira Di Miceli | Projeto gráfico: Skipp | Assistência de projeto gráfico: Lala Tark | Fotografia: Johnny Sena | ✨Clipe (audiovisual)Direção, fotografia e finalização: Luan Cardoso | Produção: Clícia Vieira Di Miceli e Dante Ozzetti | Assistente de produção (Macapá): Pedro Ivo Gutto Pavull | Assistente de produção (São Paulo): Yasmin Milani | Edição: Beatriz Dantas | Drone: Giorgio Moura | ✨Produção e apoioProdução: Quixó Produções | Apoio: Secult / Secretaria de Cultura do Estado do Amapá || ✨Assista o clipe no canal Timbres e Temperos do YouTube / clique aqui.

Capa do clipe ‘Encontro dos tambores’ – Timbres e Temperos . Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes. 2021

Clipe “Encontro dos tambores” – Timbres e Temperos 
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Composição: Encontro dos tambores (Enrico Di Miceli, Leandro Dias e Joãozinho Gomes)
– ficha técnica –
Patrícia Bastos – voz | Enrico Di Miceli – voz | Joãozinho Gomes – voz | Dante Ozzetti – sintetizador e efeitos | Edson Costa – guitarra elétrica | Alan Gomes – baixo elétrico | Nena Silva – percussão | Trio Manari (Kleber Benigno, Nazaco Gomes e Marcio Jardim) – percussão | Gui Held – guitarra elétrica | Produção musical e arranjos: Dante Ozzetti | Mixado: Luis Lopes no Estúdio Audiolab Studios | Masterizado: Carlos Freitas (Classic Master) | Produção executiva: Clicia Vieira Di Miceli | Projeto gráfico: Skipp | Assistência de projeto gráfico: Lala Tark | Fotografia: Johnny Sena | ✨Clipe (audiovisual)Direção, fotografia e finalização: Luan Cardoso | Produção: Clícia Vieira Di Miceli e Dante Ozzetti | Assistente de produção (Macapá): Pedro Ivo Gutto Pavull | Assistente de produção (São Paulo): Yasmin Milani | Edição: Beatriz Dantas | Drone: Giorgio Moura | ✨Produção e apoioProdução: Quixó Produções | Apoio: Secult / Secretaria de Cultura do Estado do Amapá || ✨Assista o clipe no canal Timbres e Temperos do YouTube / clique aqui.

Capa do clipe ‘Mandala a Mandela’ – Timbres e Temperos . Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes. 2021

Clipe “Mandala a Mandela” – Timbres e Temperos
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Composição: Mandala e Mandela (Enrico Di Miceli, Cleverson Baia e Joãozinho Gomes)
– ficha técnica –
✨Patrícia Bastos – voz | Enrico Di Miceli – voz | Joãozinho Gomes – voz | Dante Ozzetti – violão, guitarra elétrica | Edson Costa – guitarra elétrica | Alan Gomes – baixo elétrico | Nena Silva – percussão | Trio Manari (Kleber Benigno, Nazaco Gomes e Marcio Jardim) – percussão | Gui Held – guitarra elétrica | Produção musical e arranjos: Dante Ozzetti | Mixado: Luis Lopes no Estúdio Audiolab Studios | Masterizado: Carlos Freitas (Classic Master) | Produção executiva: Clicia Vieira Di Miceli | Projeto gráfico: Skipp | Assistência de projeto gráfico: Lala Tark | Fotografia: Johnny Sena | ✨Clipe (audiovisual)Direção, fotografia e finalização: Luan Cardoso | Produção: Clícia Vieira Di Miceli e Dante Ozzetti | Assistente de produção (Macapá): Pedro Ivo Gutto Pavull | Assistente de produção (São Paulo): Yasmin Milani | Edição: Beatriz Dantas | Drone: Giorgio Moura | ✨Produção e apoioProdução: Quixó Produções | Apoio: Secult / Secretaria de Cultura do Estado do Amapá || ✨Assista o clipe no canal Timbres e Temperos do YouTube / clique aqui.

Capa do clipe ‘Dançando com Oxum’ – Timbres e Temperos . Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes. 2021

Clipe “Dançando com Oxum” – Timbres e Temperos
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Composição: Dançando com Oxum (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)
– ficha técnica –
Patrícia Bastos – voz | Enrico Di Miceli – voz | Joãozinho Gomes – voz | Dante Ozzetti – violão | Edson Costa – guitarra elétrica, violão | Alan Gomes – baixo elétrico | Nena Silva – percussão | Trio Manari (Kleber Benigno, Nazaco Gomes e Marcio Jardim) – percussão | Produção musical e arranjos: Dante Ozzetti | Mixado: Luis Lopes no Estúdio Audiolab Studios | Masterizado: Carlos Freitas (Classic Master) | Produção executiva: Clicia Vieira Di Miceli | Projeto gráfico: Skipp | Assistência de projeto gráfico: Lala Tark | Fotografia: Johnny Sena | ✨Clipe (audiovisual)Direção, fotografia e finalização: Luan Cardoso | Produção: Clícia Vieira Di Miceli e Dante Ozzetti | Assistente de produção (Macapá): Pedro Ivo Gutto Pavull | Assistente de produção (São Paulo): Yasmin Milani | Edição: Beatriz Dantas | Drone: Giorgio Moura | ✨Produção e apoioProdução: Quixó Produções | Apoio: Secult / Secretaria de Cultura do Estado do Amapá || ✨Assista o clipe no canal Timbres e Temperos do YouTube / clique aqui.

LEIA TAMBÉM:
:: Patrícia Bastos celebra e ecoa a força da Amazônia com o single “Yárica”.
:: ‘Batom Bacaba’, álbum da cantora amapaense Patricia Bastos.
:: ‘Zulusa’, álbum de Patricia Bastos.

Joãozinho Gomes, Patrícia Bastos e Enrico Di Miceli – foto ©Martha Sophia

OS ARTISTAS
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Enrico Di Miceli
Compositor e cantor da Amazônia brasileira. Músico refinado e compositor de melodias marcantes, a sua musicalidade tem a beleza e a riqueza de quem recebe as interferências universais, mas garante em suas melodias as influencias desse imenso mundo amazônico: o batuque e o marabaixo dos antigos quilombos do Amapá, os ritmos da fronteira, dos índigenas e os sons da floresta. Com um trabalho consolidado em sua região, Enrico Di Miceli tem 30 anos de carreira e possui dois CDs gravados. O primeiro, em parceria com Joãozinho Gomes, intitulado Amazônica Elegância, lançado em 2010 pelo Projeto Pixinguinha Editoração e o Todo Música, álbum que mostra a sua versatilidade como compositor de melodias.
>> Enrico Di Miceli na rede: Instagram | Facebook | Youtube | Spotify.

Joãozinho Gomes
Poeta e compositor paraense, nascido em Belém do Pará, (há 30 anos radicado em Macapá-Amapá. Hoje, cidadão amapaense e macapaense) iniciou suas atividades poéticas e musicais em 1978. Reconhecido como um dos mais atuantes poetas-letristas do atual cenário líteromusical brasileiro, Joãozinho Gomes ostenta uma obra que agrega parceiros – compositores e poetas – de vários lugares do país. A sua produção musical consiste em centenas de canções e cerca de cinco livros, da qual, duzentas e dez canções foram gravadas, e somente um livro fora editado, “A Flecha Passa e poemas diVersos”. Não é raro, músicas com seus versos serem encontradas em discografias de cantoras e cantores pelo país afora. Contudo, somente vinte por cento de sua extensa e eminente obra está publicada.
>> Joãozinho Gomes na rede: Biobibliografia | Instagram | Facebook | Spotify | Linktree.

Patricia Bastos
Nascida em Macapá (AP), filha do educador Sena Bastos e da cantora Oneide Bastos, Patrícia cresceu em ambiente musical. Durante cinco anos, foi vocalista da banda Brinds e logo depois, partiu para carreira solo. Já cantou com artistas como Lô Borges, Vitor Ramil, Nilson Chaves, Boca Livre, Lula Barbosa, e também acompanhada por grandes violonistas como Aluísio Laurindo Jr., Sebastião Tapajós, Dante Ozzetti, Natan Marques e Manoel Cordeiro. Foi indicada em 2014, no 25° Prêmio da Música Brasileira, nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD “Zulusa”, além de ter sido indicada na categoria Revelação. O sexto álbum intitulado Batom Bacaba, lançado através do edital Natura Musical de 2015 e produzido por Du Moreira e Dante Ozzetti, foi novamente indicada para a 28ª Edição do Prêmio da Música Brasileira de 2017 nas categorias de Melhor Álbum e Melhor Cantora, e também ao Grammy Latino de 2017 como Melhor Álbum de Raízes Brasileiras.
>> Patricia Bastos na rede: Instagram | Facebook | Youtube | Spotify.

Dante Ozetti – foto ©Gal Opiddo

Dante Ozzetti – Direção musical e arranjos
Dante Ozzetti é compositor, violonista, arranjador e produtor musical. Parceiro de Luiz Tatit, Chico Cesar, Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Alzira Espindola, Zé Miguel Wisnik, entre outros, atua ao lado de importantes nomes da cena contemporânea brasileira, como Ná Ozzetti, Ceumar, Patricia Bastos, entre outros. Tem dois discos autorais lançados, “Utrapássaro” (2001) e “Achou!” (com Ceumar, 2006). AMAZÔNIA ÓRBITA é seu primeiro álbum de música instrumental de Dante Ozzetti, e mistura instrumentos acústicos de orquestra, como fagote, clarinete, flauta, tuba, piano e cordas, com o processamento eletrônico desses elementos. As composições têm como matéria prima as inflexões de ritmos da Amazônia, como o Lundu do Marajó, Lundu Indígena, Marambiré, Cacicó, Samba de Cacete, Vaqueiro do Marajó, Batuque do Curiau , Marabaixo, Carimbó e Boi de Rua. Esses ritmos foram pesquisados e trabalhados junto ao Trio Manari, grupo de percussão de Belém, PA, que também gravou a parte rítmica. Dante divide a produção do álbum com o músico Du Moreira.
>> Dante Ozzetti (DM) na rede: Instagram | Facebook | Youtube | Soundcloud | Spotify | Linktree.
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Série: Discografia da Música Brasileira / Canção popular / MPB.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske

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