AGENDA CULTURAL

Espetáculo ‘A Hora e Vez’ em cartaz no Teatro Poeirinha

‘A hora e vez’, adaptação e atuação de Rui Ricardo Diaz para o conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa. O espetáculo da Cia. do Sopro, de São Paulo, conta a história de Augusto Matraga, o Nhô Augusto.
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Depois de cair na emboscada liderada por Major Consilva, Nhô Augusto é dado como morto. Socorrido por um casal, consegue sobreviver. Quando se recupera, vai viver longe do Murici e decide dedicar sua vida ao trabalho, à penitência e à oração. Depois de anos de reclusão, no povoado do Tombador, decide partir. O destino o leva ao Arraial do Rala-Côco, onde o reencontro com o amigo e poderoso cangaceiro, Seu Joãozinho Bem-Bem, provoca nova reviravolta em sua vida.
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Guimarães captou como ninguém toda lógica comportamental e prosódica do homem dos interiores do país. Poder interpretar um dos personagens mais icônicos da nossa literatura é para mim, mineiro de nascença, migrante como tantos, a possibilidade de um reencontro com minha origem, minha gênese: o sertão brasileiro.”, comemora Rui Ricardo Diaz, ator e adaptador do texto.

Criada a partir do antológico contoA Hora e Vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa (1908-1967), a adaptação e atuação de A hora e vez são de: Rui Ricardo Diaz; a direção e o figurino de Antonio Januzelli; a iluminação é de Osvaldo Gazotti; a pesquisa de vocábulos regionais de Joaquim Dias da Silva, o estudo de teatro físico de Luis Louis, a produção de Fani Feldman.
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“A hora e a vez de um ator extraordinário. (…) Se o objetivo do protagonista do conto era conquistar um tom e timbre novos, uma linguagem pessoal e intransferível para sua existência, pode-se afirmar que o ator Rui Ricardo Diaz, também responsável pela adaptação do texto para o palco, o realiza heroicamente. Sem dúvida, trata-se de uma das traduções mais felizes e poéticas da linguagem do autor para a cena.”
— Sobre A HORA E VEZ, por Patrick Pessoa, O Globo, temporada RJ —

Espetáculo ‘A Hora e Vez’ – em cena Rui Ricardo Diaz – foto: Bob Sousa

SINOPSE
Depois de cair na emboscada liderada por Major Consilva, Nhô Augusto é dado como morto. Socorrido por um casal, consegue sobreviver. Quando se recupera, vai viver longe do Murici e decide dedicar sua vida ao trabalho, à penitência e à oração. Depois de anos de reclusão, no povoado do Tombador, decide partir. O destino o leva ao Arraial do Rala-Côco, onde o reencontro com o amigo e poderoso cangaceiro, Seu Joãozinho Bem-Bem, provoca nova reviravolta em sua vida.

HISTÓRICO
Sucesso de público e crítica, teve sua temporada prorrogada e recebeu críticas como a de Wellington Andrade, da Revista Cult: “O espetáculo-solo que Rui Ricardo Diaz e Antonio Januzelli conceberam a partir de tão denso material é de uma simplicidade formal espantosa e, paradoxalmente, de uma fecundidade teatral absolutamente sedutora (…) Fazendo uso muito expressivo de um texto que não imita o mundo, antes comporta o mundo em suas teias, Rui Ricardo Diaz inscreve seu nome no mesmo rol em que estão gravadas as atuações de Leonardo Villar e Raul Cortez”.
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A peça fez sua estreia em maio de 2014 no SESC Ipiranga. Foi considerada pela Veja SP uma das dez melhores peças em cartaz em 2014, 2015 e 2016. Em 2015 foi contemplada com o Prêmio Zé Renato, realizando nova temporada em São Paulo. Em 2016, recebeu patrocínio via ProAc ICMS e no mesmo ano iniciou a terceira temporada.

Espetáculo ‘A Hora e Vez’ – em cena Rui Ricardo Diaz – foto: Bob Sousa

FICHA TÉCNICA
Adaptação e atuação: Rui Ricardo Diaz / A partir do conto “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, de João Guimarães Rosa | Direção e figurino: Antonio Januzelli | Assistência: Fani Feldman | Iluminação: Osvaldo Gazotti | Pesquisa de vocábulo regional: Joaquim Dias da Silva | Estudo de teatro físico: Luis Louis | Fotos: Bob Sousa | Arte gráfica: Perkins T. Moreira | Direção de produção: Quincas (Fani Feldman e Rui Ricardo Diaz) | Produtora executiva: Bia Goldenberg | Realização: Cia. do Sopro | Direitos: ©Agnes Guimarães Rosa do Amaral, Vilma Guimarães Rosa e Nonada Cultural Ltda | Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Espetáculo ‘A Hora e Vez’ – em cena Rui Ricardo Diaz – foto: Bob Sousa

SERVIÇO
Espetáculo: A hora e a vez
Com Rui Ricardo Diaz
Data: até 28 de Julho 2024
Temporada – 30 de maio a 28 de julho 2028
Quinta, Sexta e Sábado às 20h00, Domingo às 19h00
Teatro Poeirinha – Rua São João Batista, 104 – Botafogo, Rio de Janeiro RJ.
(Assento Livre) Não será permitida a entrada após o início do espetáculo)
Ingressos: R$80 ( Inteira) | R$40 (meia)
Compra online sympla: clique aqui.
Horário da Bilheteria
Terça a sábado, 15:00hs as 20:00hs
Domingo, 15:00 as 19:00hs
Rua São João Batista, 104 – Botafogo
Telefone: (21) 2537-8053
Gênero: Dama
Classificação: 16 anos
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> Siga:  @ciadosopro |  @teatropoeira

Espetáculo ‘A Hora e Vez’ – em cena Rui Ricardo Diaz – foto: Águeda Amaral

RUI RICARDO DIAZ
Ator de “A Hora e Vez” e diretor de “Como Todos Os Atos Humanos”
É um dos protagonistas da série Impuros (Star+/Disney), e filmará a sexta temporada em 2024. Faz parte do elenco principal de “Notícias Populares” (2023 Canal Brasil / Globoplay), além da série “Pedaços de Mim”, a ser lançada pela Netflix no segundo semestre de 2024. É protagonista do filme “5 Tipos de Medos”, com estreia também pra 2024.
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O ator protagonizou filmes como “Lula, o Filho do Brasil”, “Aos Ventos Que Virão”, “De Menor”, premiado como Melhor Filme no Festival do Rio em 2013, “A Floresta Que Se Move”, “Blitz”, “SP: Crônica de uma Cidade Real”.
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Integrou o elenco da novela da Globo “O Tempo Não Para” (2018), além das minisséries e séries “Supermax” (2016, Globo), “Rua Augusta” (2018, TNT), “Irmãos Freitas” (2019, Space), “Segunda Chamada” (2021, Globo) e “Sentença” (2022, Amazon).
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No teatro, atuou em espetáculos como “Macário” (2004), “O Cobrador” (2006) “A Propósito da Chuva” (2010), texto de Fiódor Dostoiévski, com adaptação de Rui Ricardo Diaz e Paulo Fabiano, “O Anjo de Pedra” (2011), texto de Tennessee Williams, “Teorema 21” (2016). Foi dramaturgo e ator do espetáculo solo “A Hora e Vez” (2014-2021), considerado pelo Jornal O Globo como “Uma das traduções mais felizes e poéticas da linguagem de Guimarães Rosa para a cena” (crítica de março de 2020).
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Revista Prosa Verso e Arte

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