Bordel, de Di Cavalcanti (déc. 1930) - Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, ou simplesmente Di Cavalcanti (1897-1976), um dos artistas de maior envergadura da arte moderna brasileira, ganha, 41 anos após sua morte, a mais rica exposição sobre sua vasta obra. Além de pintor e muralista, suas vertentes mais conhecidas, foi também ilustrador, caricaturista, gravador, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo, como resume sua biografia na Enciclopédia Itaú Cultural.
Na Pinacoteca de São Paulo, estão reunidas mais de 200 obras de coleções públicas e particulares, entre pinturas, desenhos e ilustrações trazidas de vários lugares do Brasil e de outros países. Batizada “No subúrbio da modernidade: Di Cavalcanti 120 anos”, a mostra, no dizer do curador José Augusto Ribeiro, realça dois aspectos complementares: a arte brasileira e sua posição periférica em relação aos centros europeus em que foi forjada a arte moderna, e os subúrbios do Rio de Janeiro, alegremente retratados pelo artista na sua busca do popular, traduzido em rodas de samba, bordéis, mangue, morros e festas populares.
Também há espaço especial na mostra para a produção de Cavalcanti como ilustrador de livros, revistas e capas de discos, além de sua atuação no Partido Comunista Brasileiro, ao qual se filiou em 1928.
O catálogo da mostra traz textos de Ribeiro, da crítica Ana Belluzzo e do historiador da arte e romancista Rafael Cardoso, também autor do romance autobiográfico O remanescente (Cia. das Letras).
Curiosidade: na internet, é possível assistir a Di Cavalcanti (1977), curto controverso do controverso Glauber Rocha, que filmou o enterro do artista, para desgosto da família.
“Di sempre exerceu papel importante no debate público brasileiro, assim como sempre manteve estreita ligação entre arte e política, no sentido de que o trabalho de arte estaria, sim, comprometido com uma missão social, a revolução.”
Algumas obras da exposição
Serviço
“No subúrbio da modernidade – Di Cavalcanti 120 anos”
Local: Pinacoteca de São Paulo (Pina Luz, 1º andar)
Praça da Luz, número 02.
Até 22 de janeiro de 2018
Aberta de quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30 , permanência até 18h
Entrada R$ 6 (com meia a R$ 3)
Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam.
Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes.
A Pina Luz fica próxima à estação Luz da CPTM.
Fonte: revista Educação
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