Com a marca da inovação, o 10º Ilumina – Festival de Música Clássica chega a São Paulo. Serão três dias de concertos e espetáculos multimídia, na capital, inteiramente gratuitos, na Sala São Paulo e Casa das Caldeiras
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Considerado um dos mais prestigiados festivais de música de câmara internacionais, o Ilumina Festival terá nessa edição, de 10 a 12 de janeiro de 2025, um coletivo de 28 jovens artistas selecionados (18 a 26 anos) e 13 solistas renomados do Brasil e de outros países da América Latina; Europa e Estados Unidos. Antes de São Paulo, o coletivo se apresenta em concertos no alto da Serra da Mantiqueira em (Caconde) e na cidade de Mococa.
A diretora artística, violista e fundadora do Ilumina, Jennifer Stumm, fala sobre o significado do tema do festival deste ano, FUTUR_: “A 10ª edição do Festival Ilumina olha para o futuro. Reunindo músicos, artistas e pensadores do mundo da inovação, o festival apresenta a música como um espelho para as grandes questões e os grandes desafios da vida. Inteligência artificial, mudanças climáticas e a epidemia de solidão: esses são temas nos quais a música pode lançar luz. Em uma era de automação, a arte ainda é relevante?”
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A 10ª edição também se caracteriza pela diversidade dos jovens artistas, dos solistas internacionais, da programação e das conexões com as ideias atuais.
Entre os solistas, nomes de forte presença no cenário internacional subirão ao palco em São Paulo, como Adrian Brendel (violoncelo, Reino Unido), Clarice Assad (compositora, Brasil), Cristian Budu (piano, Brasil), Edmundo Carneiro (percussão, Brasil), Florian Donderer (violino, Alemanha), Gareth Lubbe (viola e voz, África do Sul), Jennifer Stumm (viola, EUA), Matthew Hunt (clarineta, Reino Unido), Rachell Ellen Wong (violino, EUA), Seth Parker Woods (violoncelo, EUA), e Tai Murray (violino, EUA).
Ainda como destaque da programação, a estreia da obra ‘Cidade Perdida’ (premiere) da compositora brasileira premiada internacionalmente Clarice Assad.
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Além dos concertos, o Ilumina apresentará o Ilumina U, voltado a artistas jovens e adultos. A atividade interdisciplinar terá oficinas sobre temas como tecnologia, finanças, liderança e saúde mental, ampliando a formação de jovens músicos para outras áreas importantes da vida e carreira.
O Ilumina
Ao longo de 10 anos, o Ilumina ajudou 186 jovens músicos a lidar com as dificuldades para ingressar em 32 conservatórios na Europa e nos EUA, e ganhar bolsas de estudo, um investimento total de mais de R$3 milhões. Chegando ao patamar profissional, esses músicos agora tocam na Europa e no Brasil. Muitos criaram seus próprios programas sociais em suas comunidades de origem, impactando uma outra geração de jovens.
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Em pouco tempo, o coletivo do Ilumina começou a ter mais visibilidade nos palcos europeus e em festivais internacionais. Apresentando-se como um ensemble flexível da música da câmara, o Ilumina fez sua estreia europeia no Festival de Lucerna em 2022. Em 2024, fez estreias na grande sala de Het Concertgebouw, no Festival Internacional de Edimburgo, e no prestigioso Kronberg Academy, em Frankfurt, que deu a Jennifer Stumm o prêmio 2024 Pablo Casals Prize For a Better World, pela radical visão social do Ilumina.
2025: Novas frentes em nova década
O décimo aniversário do Ilumina será comemorado com uma ampla expansão de atividades do projeto em São Paulo, ao longo do ano. A Série Ilumina apresentará quatro concertos na Sala São Paulo nos dias 2 de abril, 16 de junho, 16 de setembro e 12 de novembro 2025.
Confira a programação em São Paulo
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10 de janeiro | Das 18h às 22h
FUTUROLOGIA
Casa das Caldeiras (Av. Francisco Matarazzo, 2000)
Ingressos gratuitos por meio de Sympla a partir de 5 de janeiro
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Programa*
Pachelbel – Cânone em Ré
Purcell – Curtain Music from Timon of Athens
Vaughan Williams – The Lark Ascending
Saariaho – Cloud Music
Clarice Leite – Lendas, e nada mais
Widmann – Once Upon a Time: The Ice Cave
Schulhoff – In Futurum
Debussy – Sunken Cathedral
Clarice Assad – Estreia da nova obra
Brahms – Sexteto em sol maior, opus 36: Allegro non troppo
Chico Buarque – Roda Viva
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Palestras
• da compositora Clarice Assad, que tem sua obra nessa edição do Ilumina Festival
• da premiada Rosa Moraes, pioneira na implantação do primeiro curso superior do Gastronomia do Brasil (1999), na Universidade Anhembi Morumbi, uma das figuras mais influentes na promoção e educação da gastronomia no mundo
• de Ariano Morozini, especialista em segurança veicular no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Porsche, na Alemanha
11 de janeiro | às 20h
NOITE TRANSFIGURADA
Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes, 16
Ingressos gratuitos, por meio de Sala São Paulo, disponíveis a partir de 5 de janeiro
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“Epidemia de solidão. Em um momento em que o mundo está mais conectado do que nunca na história, por que nos sentimos cada vez mais distantes? Neste sábado, exploraremos o futuro da conexão humana, terminando com a incrível peça Noite Transfigurada, baseada em um poema sobre as complexidades do amor entre as pessoas e de como a compaixão pode transfigurar tudo.
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A “Noite Transfigurada” incluirá vídeomapping do Coletivo Coletores.
Programa*
Thomas Ades – Darknesse Visible for piano solo
Osvaldo Golijov – The Dreams and Prayers of Isaac the Blind: K vakarat
Niel Gow – for the Death of his Second Wife para violino solo
Nina Simone – Wild is the Wind
George Crumb – Makrokosmos: Dream Music
Schubert – Notturno for Piano Trio in E Flat Major
Schoenberg – Noite Transfigurada
12 de janeiro | às 16h
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R/EVOLUÇÕES
Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes, 16
Ingressos gratuitos, disponíveis na bilheteria a partir de 5 de janeiro
“No encerramento do 10º festival, analisamos a conexão do universo, como tudo o que somos contém tudo o que veio antes. Nas vozes de nossos ancestrais, suas lendas e sabedoria. Em nosso impacto sobre a Terra e na visão de um futuro em que as cidades estão submersas nos restos de gelo derretido. Por meio da música baseada na repetição, como a inovação extraordinária pode nascer da simplicidade. Um novo trabalho da compositora em residência Clarice Assad tece o poder da IA e da robótica na narrativa de instrumentos analógicos; e o concerto completa o círculo com o mesmo trabalho que encerrou o primeiro Festival Ilumina em 2015, o sexteto em sol maior de Brahms. A roda do futuro continua girando e, com ela, nós evoluímos”.
Programa*
Pachelbel – Cânone em Ré
Purcell – Curtain Music from Timon of Athens
Vaughan Williams – The Lark Ascending
Saariaho – Cloud Music
Clarice Leite – Lendas, e nada mais
Widmann – Once Upon a Time: The Ice Cave
Schulhoff – In Futurum
Debussy – Sunken Cathedral
Clarice Assad – Estreia da nova obra
Brahms – Sexteto em sol maior, opus 36: Allegro non troppo
Chico Buarque – Roda Viva
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Informações: iluminamusic.com/br Telefone: +55 11 93772-9278 | IG: @festivalilumina
Data: 5 a 12 de janeiro 2025 – Ingressos gratuitos
*Repertórios sujeitos a alterações
BIOGRAFIAS – ILUMINA FESTIVAL
Sobre a violinista – Jennifer Stumm – Fundadora e CEO do Ilumina
No universo da música clássica, ainda profundamente marcado por uma cultura predominantemente masculina, Jennifer Stumm, é um símbolo de inspiração e mudança, principalmente para mulheres talentosas que sonham em ingressar neste meio. Violista, diretora artística do Ilumina e palestrante aclamada, construiu uma carreira que fomenta a equidade social e promove talentos emergentes por meio da inovação artística. Jennifer está em São Paulo para as comemorações em janeiro do 10º aniversário do Festival Ilumina de música.
Além de uma trajetória corajosa de realizações, é a primeira violista a conquistar prêmios em competições internacionais renomadas. Mas sua contribuição vai além dos palcos. Jennifer é fundadora e CEO do Ilumina, onde comanda um coletivo de artistas que conecta jovens músicos a oportunidades globais. O projeto, iniciado em uma fazenda de café em 2015, tornou-se em pouco tempo um modelo inovador de inclusão e promoção de talentos, destacando-se em festivais internacionais como o Festival de Lucerna e o Concertgebouw Amsterdam. Com seu trabalho, ela vem transformando histórias e construindo pontes em uma área onde mulheres ainda enfrentam desafios para ocupar espaços de liderança. Por sua iniciativa, Jennifer recebeu em 2024 o Prêmio Pablo Casals, no Festival de Kronberg, na Alemanha.
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Por meio do Ilumina, em nove anos 186 jovens músicos ingressaram em academias fora do País e muitos deles seguiram suas trajetórias profissionais, atuando em importantes instituições internacionais. Jennifer também é uma voz relevante para discussões sobre diversidade e inclusão no mundo das artes. Sua palestra TEDx “The Imperfect Instrument”, escolhida como destaque pela plataforma, é um exemplo de como ela usa sua experiência pessoal e profissional para transmitir mais confiança aos que se sentem “diferentes”.
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Jennifer nasceu em Atlanta e cresceu em uma família de cantores imersos na tradição dos Apalaches. Estudou no Curtis Institute of Music e na Juilliard School, e também desenvolveu seu interesse por política na Universidade da Pensilvânia. Como palestrante e escritora entusiasta, Jennifer discursa regularmente na NASA sobre como a inovação nas artes pode contribuir para um mundo melhor. Atualmente é professora de Viola na Universidade de Música e Artes da Cidade de Viena e toca um Gasparo da Salò, 1589, generosamente emprestada por um fundo privado.
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Para o Todas, da Folha de S. Paulo, ela pode compartilhar reflexões sobre as barreiras enfrentadas por mulheres na música clássica, bem como seu trabalho à frente do Ilumina, que já transformou a vida de inúmeros jovens músicos. Uma entrevista com Jennifer poderá ainda oferecer uma visão poderosa sobre como a arte pode ser um instrumento de transformação social e cultural.
Ilumina Festival 2025 – Biografias dos solistas
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Adrian Brendel
Cello
Reino Unido
Estreia no Ilumina Festival em 2025
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Um dos violoncelistas mais versáteis e originais de sua geração, Adrian Brendel viajou pelo mundo como solista, colaborador e professor. Sua imersão precoce na música clássica inspirou um fascínio duradouro, que resultou em encontros com muitos músicos excepcionais nos festivais e salas de concerto mais prestigiados do mundo. Sua descoberta da música contemporânea, por meio das obras de Kurtág, Kagel e Ligeti na adolescência, abriu um caminho vital que ele continua a explorar com enorme entusiasmo, juntamente com sua paixão por improvisação e curadoria de programas.
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Em 2014, ele tornou-se membro do Nash Ensemble de Londres, com o qual se apresenta regularmente no Wigmore Hall em todas as temporadas. As gravações de Adrian para os selos Philips, Hyperion, ECM New Series, NMC, BIS e outros incluem um estudo das obras completas de Beethoven para violoncelo e piano, em colaboração com seu pai, Alfred Brendel, uma coleção de peças dedicadas a ele durante anos de valiosa parceria com Sir Harrison Birtwistle, além de grande parte do repertório principal de música de câmara com o Nash Ensemble e outras parcerias.
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Adrian é presença frequente nos principais festivais da Europa e já se apresentou como solista com orquestras como a NDR Hamburg, Gulbenkian, Academy of St Martin in the Fields, Philharmonia e RSNO, além de realizar recitais com músicos como Till Fellner, Alasdair Beatson, Dame Imogen Cooper e Christian Hadland.
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Em 2021, foi nomeado membro honorário da Royal Academy of Music, onde ministra masterclasses como professor convidado, além de lecionar violoncelo na Guildhall School em Londres. Cada vez mais requisitado como professor e curador de festivais, sua agenda o leva anualmente a academias em toda a Europa e além.
Asbjøorn Nørgaard
Viola
Dinamarca
Solista no Ilumina Festival em 2018, 2019, 2023, 2024 e 2025
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Asbjørn Nørgaard estabeleceu-se como um dos mais renomados violistas da Dinamarca, recebendo diversos prêmios, incluindo a prestigiosa Grande Bolsa de Música de Jacob Gade e o Prêmio de Música Leonie Sonning, o maior prêmio cultural do país. Fundador do Danish String Quartet, indicado ao Grammy e eleito “Ensemble do Ano” pela Musical America em 2020, além do .Inviolata, um duo de viola e acordeão. Com esses dois conjuntos, foi premiado em diversas competições nacionais e internacionais e realizou várias gravações.
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Asbjørn também possui ampla experiência como músico de orquestra, tendo liderado as seções de viola da Orquestra Nacional da Dinamarca, da Filarmônica de Copenhague, da Orquestra de Câmara da Noruega e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Ele estudou em Copenhague, Estocolmo e Berlim, graduando-se no programa de solistas da Royal Danish Academy of Music em 2013, ocasião em que apresentou a Sinfonia Concertante de Mozart no Radio Hall, em Copenhague.
Bruno Lima
Violoncelo
Brasil | Finlândia
Solista no Ilumina Festival em 2024 e 2025
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Bruno Lima (nascido em 1996, em Maceió) é um violoncelista e compositor brasileiro. Começou a ter aulas de solfejo aos quatro anos com seu pai, mas só iniciou os estudos de violoncelo aos 16 anos. Antes disso, tocava saxofone alto na igreja de sua cidade natal e mergulhou na música popular brasileira e no jazz, familiarizando-se com a improvisação e a harmonia jazzística. Seu interesse inicial por arranjos evoluiu para uma paixão por orquestração, harmonia tradicional e contraponto.
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Bruno é um artista e compositor ativo na Europa e na América do Sul, elogiado por sua qualidade de timbre, arte inspiradora e versatilidade tanto na música clássica quanto na popular. Suas obras foram apresentadas em festivais internacionais, como o Lucerne Festival, o Edinburgh International Festival, o Järna Festival Academy, o Ilumina Festival, o Fränkischer Sommer e o CelloFest.
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Ele colaborou com músicos renomados, como Tai Murray, Julian Steckel, Yura Lee, Jennifer Stumm, Liza Ferschtman, Anthony Marwood, Christian Poltéra e Lars Anders Tomter. É o violoncelista fundador do Ruska String Quartet e mantém um duo com o violonista finlandês Otto Kentala.
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Em 2018, Bruno venceu duas competições nacionais no Brasil. Ele é bacharel em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e mestre em música pela Sibelius Academy, em Helsinque. Atualmente, toca um violoncelo francês Georges Cunault, de 1912, concedido pela Sibelius Academy, e recentemente recebeu uma bolsa de estudos por mérito da Fundação Martin Wegelius.
Clarice Assad
Compositora
Brasil | Estados Unidos
Estreia no Ilumina Festival em 2025
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A comunicadora poderosa e brasileira-americana Clarice Assad é amplamente reconhecida por sua abrangência e versatilidade musical. Uma voz artística de destaque nos gêneros clássico, world music, pop e jazz, ela é aclamada por suas cores evocativas, texturas ricas e variedade estilística. Compositora prolífica indicada ao Prêmio Grammy, Clarice possui mais de 70 obras em seu currículo, tendo sido encomendada por organizações, festivais e artistas de renome internacional. Suas obras são publicadas na França (Éditions Lemoine), Alemanha (Trekel), Brasil (Criadores do Brasil) e Estados Unidos (Virtual Artists Collective Publishing).
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Artista de grande demanda, Clarice também é uma pianista célebre e uma vocalista inventiva, que inspira e incentiva o público a liberar sua imaginação de restrições muitas vezes autoimpostas. Com sete álbuns solo lançados e participação em mais de 34 projetos, sua música é representada por gravadoras como Cedille Records, SONY Masterworks, Nonesuch, Adventure Music, Edge, Telarc, NSS Music, GHA e CHANDOS.
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Além disso, sua inovadora, acessível e premiada série VOXploration, dedicada à educação musical, criação, composição e improvisação, já foi apresentada em diversos países. Reconhecida mundialmente, a multitalentosa Clarice Assad continua a atrair novos públicos, tanto no palco quanto fora dele.
Cristian Budu
Piano
Brasil
Solista no Ilumina Festival em 2016, 2019, 2020, 2023 e 2025
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Considerado pela revista Gramophone como “um pianista impressionantemente original, com uma maturidade e compreensão musical que causariam inveja a colegas com o dobro de sua idade”, Cristian Budu recebeu a mais honrosa menção do renomado pianista Nelson Freire, que acreditava que Budu seria seu sucessor.
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Ele se estabeleceu como uma das principais figuras da nova geração de músicos clássicos, vencendo o prestigioso Concurso Internacional Clara Haskil, na Suíça, considerado o prêmio mais importante para um pianista brasileiro nos últimos 30 anos.
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As conquistas de Budu incluem o título de Instrumentista do Ano pela APCA, Melhor Concerto do Ano no Guia da Folha e um lugar na cobiçada lista da Gramophone das “50 Melhores Gravações de Chopin”. Ele já se apresentou com músicos clássicos renomados, como Renaud Capuçon e Antonio Meneses, além de colaborar com membros da Filarmônica de Berlim. Budu também atuou como solista com orquestras de diversos países e participou de locais e festivais de grande prestígio em todo o mundo.
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Filho de pais romenos, Budu cresceu em Diadema, Brasil, e recebeu sua formação musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. É formado em música pela Universidade de São Paulo (USP) e possui um diploma de artista do New England Conservatory of Music, em Boston
Edmundo Carneiro
Percussão
Brasil | França
Solista no Ilumina Festival em 2024 e 2025
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Nascido em Macaubal, no norte do Brasil, Edmundo Carneiro cresceu e estudou em Campinas, no estado de São Paulo. Em 1987, mudou-se para Paris, onde construiu sua carreira desde então. Ao longo de sua trajetória, Edmundo realizou turnês em mais de 66 países e trabalhou com renomadas personalidades da música internacional, como Baden Powell, Tânia Maria, Ana de Hollanda, Mike Porcaro, Rosinha de Valença, Seu Jorge, Toots Thielemans, Mônica Passos, Chucho Valdés, Johnny Clegg, Robin Di Maggio, Eddie Gomez, Betina B, Brad Scott, Ray Lema, Axel Bauer, Ali Farka Touré, Lou Marini, Klaus Mueller, Ivan Lins, Álvaro Petersen, Maria de Medeiros, De La Soul, Arthur H e Jacques Higelin.
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Criador, compositor, percussionista e cantor, Edmundo participou de mais de 80 álbuns e de milhares de shows. Suas apresentações, acompanhadas por elencos excepcionais, encantam o público com paisagens sonoras deslumbrantes. Além disso, Edmundo colaborou com artistas e DJs de sucesso na música eletrônica, incluindo Ollano, Next Evidence, Bob Sinclar, Schazz, Charles Schillings, Stéphane Pompougnac e Dario Buente.
Florian Donderer
Violino
Alemanha
Estreia no Ilumina Festival em 2025
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Muito valorizado como músico de câmara, solista, concertino e regente, o violinista Florian Donderer colabora com músicos ilustres, como Christian Tetzlaff, Antje Weithaas, Viktoria Mullova, Tanja Tetzlaff, Julian Steckel, Kiveli Dörken, Alexander Lonquich, Sharon Kam, Matthias Görne e Paavo Järvi. Ele é convidado frequente dos principais festivais europeus e integra o núcleo do festival de música “Spannungen”, fundado pelo falecido pianista Lars Vogt. Florian Donderer é diretor artístico do “Rottweil Musikfestival”, um dos mais antigos festivais de música de câmara da Alemanha.
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Com sua esposa, Tanja Tetzlaff, ele é curador de uma série de música de câmara no Sendesaal Bremen. Florian é o primeiro violino do Signum Quartet, considerado um dos quartetos de cordas mais inovadores e excepcionais da atualidade. Os concertos com o Signum Quartet o levaram a palcos internacionais, como o Boulez-Saal de Berlim, a Elbphilharmonie de Hamburgo, o Wigmore Hall de Londres e o Concertgebouw de Amsterdã. A estreia do Signum Quartet em 2023 no Carnegie Hall de Nova York foi aclamada pela imprensa como “um dos destaques da temporada”.
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Florian Donderer é especialmente conhecido como líder artístico, dirigindo orquestras a partir da posição de concertino. Ele foi concertino de longa data da principal orquestra de câmara da Alemanha, a “Deutsche Kammerphilharmonie Bremen”, e desempenhou um papel fundamental na definição de uma das marcas registradas da orquestra: tocar sem regente.
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Florian foi professor na Hanzehoogschool Groningen e ministra regularmente masterclasses de violino, música de câmara e orquestra, em instituições como a Scuola di Musica di Fiesole, a Universidade de Artes de Zurique, a Royal Academy of Music em Dublin, a Academia de Música da Basileia, a Academia de Música da Letônia e a Academia de Música da Estônia.
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Entre os destaques das temporadas 2024/25 estão concertos como solista e diretor com a Orquestra Nacional da Estônia, a Sinfonietta Riga, a Orquestra de Câmara da Lapônia, a Orquestra de Câmara de Tallinn e a Orquestra Sinfônica de Osnabrück. Ele fará sua primeira apresentação no Ilumina Festival, no Brasil, além de participar do Rosendahl Chamber Music Festival, de Leif Ove Andsnes.
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Florian toca um violino construído pelo luthier alemão Peter Greiner, em 2003, e utiliza arcos de Nico Plog, da Antuérpia.
Gareth Lubbe
Viola, violino e cantor
África do Sul | Alemanha
Estreia no Ilumina Festival em 2025
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Gareth Lubbe, nascido na África do Sul, é um violista, violinista e cantor de overtone, além de solista e músico de câmara reconhecido internacionalmente. Ele é renomado por suas amplas colaborações com artistas de diversos gêneros e por sua versatilidade como músico. Gareth foi violista principal da Orquestra Gewandhaus de Leipzig, sob a regência de Riccardo Chailly, de 2007 a 2014, deixando o cargo para se tornar professor de viola, sucedendo Vladimir Mendelssohn na Folkwang University of the Arts, em Essen, Alemanha.
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Como músico de câmara, colaborou com artistas como Boris Brovtsyn, Janine Jansen, Mischa Maisky, Pinchas Zukerman e Dame Evelyn Glennie, apresentando-se em importantes salas de concerto, como o Carnegie Hall, a Filarmônica de Berlim, o Wigmore Hall e o Suntory Hall. Os esforços musicais de Gareth vão além dos limites tradicionais de execução instrumental. Ele também é cantor polifônico e incorpora essa habilidade ao seu trabalho instrumental.
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Gareth viajou pelo mundo, apresentando-se e ensinando a arte do canto harmônico. Ele ministrou workshops para instituições renomadas, como a Juilliard School, e para grupos como o St. Thomas Choir, compartilhando essa técnica ancestral com alunos entusiastas.
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Manter laços com a África do Sul é uma parte essencial de sua inspiração, mesmo vivendo na Europa. Ele é membro do conselho da Community H.E.A.R.T. (Health Education And Reconstruction Training), uma iniciativa do falecido Dr. Denis Goldberg, ativista sul-africano e participante do julgamento de Rivonia. Gareth foi nomeado embaixador internacional da “Denis Goldberg House of Hope”, um projeto social em Hout Bay. Em 1994, teve a honra de se apresentar na posse presidencial de Nelson Mandela, em Pretória.
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Após seus estudos na África do Sul, Gareth continuou sua formação na Alemanha, com professores como Peter Matzka, Gorjan Kosuta, Barbara Westphal e o Alban Berg Quartet.
Matthew Hunt
Clarinete
Reino Unido
Solista no Ilumina Festival em 2020, 2023 e 2025
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Um dos principais clarinetistas da Europa, Matthew Hunt é um músico distinto, conhecido pela qualidade vocal de sua execução e pela sua capacidade de se comunicar com o público. Matthew tem uma carreira internacional como solista e músico de câmara, e atualmente ocupa o cargo de clarinetista solo da Deutsche Kammerphilharmonie, em Bremen.
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Como solista, Matthew colaborou recentemente com os maestros Paavo Järvi, Trevor Pinnock, Clemens Schuldt, Alexei Ogrintchouk e Reinhard Goebel, além de orquestras como a Deutsche Kammerphilharmonie, a Georgian Chamber Orchestra, a Concertgebouw Chamber Orchestra, a Estonian Festival Orchestra e, como convidado, com a Berlin Philharmoniker em sua série na Berlin Philharmonie Kammermusik Saal.
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Um exímio músico de câmara, seus parceiros incluem os quartetos Meta4, Chiaroscuro, Pavel Haas e Elias, bem como Pekka Kuusisto, Alina Ibragimova, Thomas Adès, Emily Beynon, Nicolas Altstaedt, Antoine Tamestit, Cédric Tiberghien, Steven Isserlis, Tine Thing Helseth, Elisabeth Leonskaja, Alexander Lonquich e o pianista de jazz Iiro Rantala. Ele já se apresentou em muitos dos locais e festivais mais prestigiados da Europa, além de lugares tão distantes quanto Bolívia, Índia e China.
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Os planos para a próxima temporada incluem apresentações em festivais na Holanda, Finlândia e Estados Unidos; uma turnê de trio pela China; apresentações do Concerto de Mozart com a Deutsche Kammerphilharmonie; concertos na Austrália com a Australian Chamber Orchestra e Pekka Kuusisto; e interpretações do Concerto para Clarinete de Magnus Lindberg na Colômbia, sob regência de Andrew Gourlay.
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Como artista de gravação, Matthew realizou transmissões para rádio e televisão, além de participar de diversas trilhas sonoras de filmes; ele foi o clarinetista solo na trilha sonora do sucesso Love Actually. Sua gravação em CD para o selo ASV do Quinteto para Clarinete de Mozart recebeu cinco estrelas da BBC Music Magazine e foi aclamada como: “a gravação de referência dessa obra tão gravada”.
Pedro Gadelha
Contrabaixo
Brazil
Solista no Ilumina Festival em 2019, 2023, 2024 e 2025
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Nascido em Recife, Pernambuco, o baixista Pedro Gadelha iniciou seus estudos musicais no Conservatório Pernambucano de Música, onde também aprendeu violão popular e baixo elétrico. Após um período na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mudou-se para São Paulo e cursou o bacharelado em música na Universidade de São Paulo (USP). Com uma bolsa de estudos da Fundação Vitae, ingressou na Academia Karajan da Filarmônica de Berlim. Durante sua formação, participou de concertos e turnês com a Filarmônica de Berlim e foi orientado por Rainer Zepperitz e Klaus Stoll, contrabaixistas solistas da orquestra. Além disso, frequentou o programa de pós-graduação na Universidade de Artes de Berlim.
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Após sua experiência com a Filarmônica de Berlim, em 1999 juntou-se à Orquestra da Ópera e do Museu de Frankfurt. Na Europa, apresentou-se como músico convidado ou membro temporário de várias formações, incluindo a Orquestra Sinfônica Alemã de Berlim (DSO), a Orquestra Sinfônica WDR de Colônia, a Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart, a Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt, entre outros grupos na Alemanha e na França. Também integrou o Ensemble Modern em Frankfurt, um renomado grupo alemão de música contemporânea.
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Atualmente, Pedro Gadelha é professor da Academia de Música da Osesp e da EMESP Tom Jobim. Com um sólido histórico acadêmico, é frequentemente convidado a lecionar em festivais e instituições de ensino, tanto no Brasil quanto no exterior. Já ministrou aulas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, no Festival Musique au Château, nas Escolas de Música e Belas Artes de Fontainebleau e na Orquestra Nacional Jovem da Espanha (JONDE). Além disso, conduziu masterclasses no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, na França; na Universidade da Geórgia (UGA), nos Estados Unidos; e na Universidade Mayor, no Chile. No Brasil, atuou como professor no Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA) e no Instituto Baccarelli, dois dos mais importantes projetos de música social do país. Atualmente, é solista e presidente do conselho do Ilumina Festival.
Rachell Ellen Wong
Violino
Estados Unidos
Solista no Ilumina Festival em 2024 e 2025
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Ganhadora de uma prestigiosa bolsa Avery Fisher Career Grant em 2020 – a única artista barroca na história do respeitado programa – e vencedora do Grande Prêmio da primeira edição do Concurso Lillian e Maurice Barbash J.S. Bach, a violinista Rachell Ellen Wong é uma estrela nos palcos do violino moderno e histórico. Ela é uma colaboradora muito requisitada, e sua reputação como uma das melhores intérpretes históricas de sua geração resultou em participações em conjuntos respeitados, como a Academy of Ancient Music, o Bach Collegium Japan, os Les Arts Florissants, entre outros.
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Em 2020, fez sua estreia como regente, conduzindo as Quatro Estações de Vivaldi com a Sinfônica de Seattle. Entre as orquestras com as quais Rachell se apresentou recentemente como solista estão a Orquesta Sinfónica Nacional do Panamá, a Seattle Symphony, a Auburn Symphony, a Missouri Symphony e a Orquesta Sinfónica da Costa Rica. Ao lado do aclamado tecladista David Belkovski, Rachell é cofundadora do Twelfth Night, um dinâmico conjunto de instrumentos de época sediado na cidade de Nova York. O Twelfth Night fará sua estreia no Carnegie Hall na temporada 2023-24. Formada pela Juilliard School, Rachell se apresenta em um violino barroco da escola de Joachim Tielke e em um violino moderno de Carlo de March. Para mais informações, acesse www.rachellwong.com.
Seth Parker Woods
Cello
Estados Unidos
Solista no Ilumina Festival em 2024 e 2025
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O violoncelista Seth Parker Woods, duas vezes indicado ao Grammy, estabeleceu uma reputação como um artista versátil e inovador em vários gêneros, expandindo suas raízes na música clássica para criar uma rica variedade de paisagens sonoras. Woods faz parte do corpo docente da Thornton School of Music da University of Southern California desde 2022 e foi nomeado para a Robert Mann Chair in Strings and Chamber Music em 2024. Os destaques da temporada 2024-25 de Woods incluem a estreia mundial do novo concerto para violoncelo de Nathalie Joachim, Had to Be, no Spoleto Festival USA, e, mais tarde, a estreia em Nova York, com a Filarmônica de Nova York, que co-comissionou a peça. Ele fará sua estreia na Filarmônica de Los Angeles com a estreia mundial de um novo concerto para violoncelo de Julia Adolphe.
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Um dos principais membros do coletivo musical Wild Up, Woods é apresentado como solista no Eastman Vol. 4: The Holy Presence, lançado em junho de 2024 pela New Amsterdam Records, e foi indicado junto com o grupo para um prêmio Grammy de 2023. Seth Parker Woods estreou Difficult Grace — seu programa autobiográfico — no The 92nd Street Y, em Nova York, em 2022, e desde então o reprisou em várias cidades dos Estados Unidos. O trabalho foi lançado como um álbum pela Cedille Records em 2023 e indicado para o Prêmio Grammy de 2024 de Melhor Solo Instrumental Clássico. Entre seus destaques de 2023-24, Woods se apresentou com a violinista Hilary Hahn no Konzerthaus Dortmund, na Alemanha, e fez uma turnê de uma nova versão de El Niño: Nativity Reconsidered, de John Adams, com a American Modern Opera Company (AMOC). Woods é formado pelo Brooklyn College e pela Musik Akademie der Stadt Basel, além de ter um doutorado pela Universidade de Huddersfield.
Tai Murray
Violino
Estados Unidos
Solista do Ilumina Festival em 2016, 2018, 2019, 2020, 2023, 2024, 2025
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Apreciada por sua elegância e habilidade sem esforço, Murray cria um vínculo especial com os ouvintes por meio de seu fraseado pessoal e sutil doçura. Sua programação revela inteligência musical. Seu som, seu arco sofisticado e a escolha do vibrato nos lembram de sua formação musical e de suas influências, principalmente Yuval Yaron (aluno de Gingold e Heifetz) e Franco Gulli. Vencedora de um Avery Fisher Career Grant em 2004, Tai Murray foi nomeada Artista da Nova Geração da BBC (2008 a 2010). Como musicista de câmara, ela foi membro da Chamber Music Society II do Lincoln Center (2004-2006). Ela se apresentou como solista convidada nos principais palcos do mundo, tocando com os principais conjuntos, como a Orquestra Sinfônica de Indianápolis, a Orquestra Sinfônica Real de Liverpool e todas as Orquestras Sinfônicas da BBC. Ela também é uma defensora dedicada de obras contemporâneas (escritas para o violino). Entre outros, ela apresentou a estreia mundial do concerto para violino de Malcolm Hayes no BBC PROMS, no Royal Albert Hall. Como recitalista, Tai Murray visitou muitas capitais do mundo, tendo se apresentado em Berlim, Chicago, Hamburgo, Londres, Madri, Carnegie Hall de Nova York, Paris e Washington D.C., entre muitas outras. A aclamada gravação de estreia de Tai Murray para a harmonia mundi das seis sonatas de Ysaye para violino solo foi lançada em fevereiro de 2012. Sua segunda gravação com obras de compositores americanos do século XX foi lançada pelo selo eaSonus, sediado em Berlim, e seu terceiro disco com a Serenata de Bernstein pelo selo francês mirare. Tai Murray toca um violino de Tomaso Balestrieri fecit Mantua ca. 1765, generosamente emprestado de uma coleção particular. Murray é professora associada, adjunta, de violino na Yale School of Music, onde leciona violino aplicado e orienta música de câmara. Ela recebeu diplomas de artista da Jacobs School of Music da Universidade de Indiana e da Juilliard School.
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Assessoria de imprensa: Marco Dabus, Célia Romano, Deborah Ferreira, Giovanna Felzener