Inédito na cidade, espetáculo ‘Frida Kahlo – a deusa tehuana’, surpreende ao revelar um outro lado da vida e da obra de um dos maiores mitos da cultura pop mundial. Dramaturgia de Luiz Antônio Rocha e Rose Germano, encenação de Luiz Antônio Rocha e atuação de Rose Germano. Temporada em São Paulo comemora os 10 anos de sucesso de público e crítica do espetáculo. Estreia dia 29 de fevereiro, no Teatro Itália Bandeirantes.
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“Rose Germano atinge a alma de Frida, numa mutação silenciosamente avassaladora e sem jamais perder a delicadeza…“
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“Impressiona o ritmo impresso pela direção de Luiz Antônio Rocha.
Tudo é feito com tanta beleza que
nossa sensibilidade fica à flor da pele. ”
– Trechos da crítica de Renato Mello
“Frida Kahlo – A deusa tehuana” comemora 10 anos de sucesso de crítica e público com uma temporada inédita em São Paulo. Com direção de Luiz Antônio Rocha e atuação de Rose Germano, acompanhada em cena pelo músico Bruno Menegatti, o monólogo, livremente inspirado no diário e na obra da pintora mexicana percorreu as grandes capitais do país desde a sua estreia, no Rio de Janeiro, em 2014, quando foi destaque na TV mexicana e no “El Universal”, principal jornal do México.
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Frida Kahlo (1907–1954) nasceu em Coyoacán na Cidade do México, um grave acidente aos dezoito anos a levou a pintar e durante toda a sua vida passou por diversas cirurgias. Casou-se duas vezes com o famoso muralista Diego Rivera. Alguns artistas ultrapassaram a popularidade adquirida com seu trabalho e tornaram-se sua melhor arte. Frida Kahlo pintou sua própria face um sem-número de vezes no corpo de uma obra intensamente auto referenciada. Teatralizou a sua própria existência, foi a expressão maior de luta e superação mesmo trazendo consigo as maiores dores – físicas e existenciais. No lugar do luto, vestiu-se de cores.
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“Voamos para buscar refúgio na irracionalidade, no mágico e no anormal, por medo da extraordinária beleza do simples, do material e dialético, do saudável e do forte” – Frida Kahlo
Espetáculo ‘Frida Kahlo a Deusa Tehuana’ – foto © Renato MangolinRose Germano e Luiz Antônio Rocha mergulharam durante 8 meses na história de Frida Kahlo para a montagem do espetáculo. Nesse processo, viajaram ao México e fizeram uma profunda pesquisa no Museu Frida Kahlo, Museu Diego Rivera e na Fundação Dolores Olmedo Patiño que abriga grande parte das obras do casal. Foram as cidades de Teothihuacan e Oaxaca, onde adquiriram dos artesãos locais e antiquários, todas as peças que compõem o figurino do espetáculo. Visitaram e conheceram à fundo a sua história para finalmente encontrar a Frida que queriam revelar.
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“O que seria de mim sem o absurdo e o fugaz“ – Frida Kahlo
“Tudo o que é óbvio sobre Frida, eu excluí da dramaturgia. Queria justamente algo que não estivesse nos registros oficiais da história, que mergulhasse no sentimento mais profundo de uma mulher que queria ser mãe e não conseguiu, que era frágil e, ao mesmo tempo, forte e determinada”, comenta Luiz Antônio, que também assina a direção do espetáculo.
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O título do espetáculo é uma referência de uma mulher à frente do seu tempo. Na época as mulheres seguiam as tendências europeias, Frida optou por um traje essencialmente mexicano. Exaltando a sua cultura, vestia-se de Tehuana, traje típico da região de Istmo de Tehuantepec no México, local onde as mulheres indígenas dominaram o mercado, lutando pela igualdade de direitos com os homens. Frida Kahlo adotava o vestido tradicional de Tehuana como uma declaração de solidariedade com estas mulheres. Sua luta e autenticidade a tornou um mito em todo o mundo.
“Há uma similaridade entre as culturas mexicana e brasileira, especificamente a nordestina, em que estão as minhas raízes. Sou de Riacho do Meio, uma cidadezinha do interior da Paraíba. Foi aí que me inspirei, nesse povo guerreiro, nas histórias de mulheres cheias de vida e coragem. Viver Frida é encarar a vida e a morte com a mesma grandeza”, fala Rose Germano.
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“Frida Kahlo – A deusa tehuana” foi apresentado em todos os anos, desde a sua estreia, em 2014, só no Rio de janeiro a peça realizou 10 temporadas de grande sucesso. Para comemorar os 10 anos em cartaz, a peça chega pela primeira vez a São Paulo. A estreia acontece no dia 29 de fevereiro, no Teatro Itália Bandeirantes.
SINOPSE
O monólogo concebido a partir do diário, das cartas e dos poemas escrito pela pintora mexicana, revela uma Frida Kahlo ao avesso, que poucos conhecem. A peça abre com o prólogo de Dolores Olmedo Patinõ, uma mulher excêntrica, responsável por difundir a obra de Frida Kahlo e Diego Rivera. Dolores e Frida, duas mulheres apaixonadas pelo mesmo Homem. Uma colecionadora de arte, a outra, a expressão da própria arte. O amor é o tema central, o amor de Frida, de Dolores, de Diego, daquilo que nos move: o amor pela vida.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Luiz Antônio Rocha e Rose Germano | Encenação: Luiz Antônio Rocha | Atuação: Rose Germano | Músico: Bruno Bruno Menegatti | Iluminação: Aurélio de Simoni | Cenário, figurinos e direção de arte: Eduardo Albini | Trilha sonora: Marcio Tinoco | Direção de movimento: Norberto Presta | Fotos: Renato Mangolin e Carlos Cabéra | Gestão de mídias sociais: Inspira Teatro – Felipe Pirillo | Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação | Produção executiva: Zilene Vieira | Direção de produção: Luiz Antônio Rocha e Rose Germano | Realização: Espaço Cênico Produções Artísticas, Riacho Produções Artísticas e Teatro em Conserva
SERVIÇO
FRIDA KAHLO A DEUSA TEHUANA
Duração: 60’
Recomendação: 16 anos
Gênero: Drama
Estreia: dia 29 de fevereiro
Temporada: de 29 de fevereiro a 26 de abril. Quintas e sextas-feiras, às 20h.
Ingressos: R$120 | R$ 60 meia
Vendas pelo site: clique aqui https://bileto.sympla.com.br/event/89762/d/231334/s/1573396
Bilheteria abre duas horas antes do espetáculo
Onde: Teatro Itália Bandeirantes – 290 lugares
Av. Ipiranga, 344 – República – São Paulo
Sobre a Trilogia
Em 2014, o diretor Luiz Antonio Rocha e a atriz Rose Germano iniciaram um estudo sobre a importância da mulher latina e sua contribuição para a mudança de pensamento e de comportamento na sociedade de hegemonia masculina que até hoje silencia vozes femininas. “FRIDA KAHLO, A DEUSA TEHUANA” inaugurou o projeto, que agora traz VIOLETA PARRA EM DEZ CANTOS. Ambos os monólogos estarão em cartaz em São Paulo, de 24 de fevereiro a 28 de abril, dividindo a cena do Teatro Itália Bandeirantes de quinta a domingo.
Sobre o diretor
Diretor de extrema sensibilidade, e colecionador de prêmios como produtor e sucessos em espetáculos como “Uma loira na lua”, “Eu te darei o céu”, “Brimas”, ” Paulo Freire, o andarilho da Utopia”, texto de Junio Santos, indicada ao Prêmio Shell na categoria Inovação. Com textos de Maria Helena Galvão montou “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, e o Profeta. Luiz Antônio Rocha em “Frida Kahlo – A Deusa Tehuana”, em cartaz há 10 anos, desconstrói o mito para falar da mulher, da importância de reinventar eternamente o espaço que ela ocupa no mundo, da necessidade de refletir sobre o amor, a arte e as escolhas que faz ao longo da vida.
Sobre a atriz
A Atriz é graduada em teatro pela Uni-Rio e em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. Seus últimos trabalhos são: Violeta Parra em Dez Cantos, texto de Luís Alberto de Abreu, dir. de Luiz Antonio Rocha (2023); Frida Kahlo a Deusa Tehuana, texto de Luiz Antonio Rocha e Rose Germano, dir. de Luiz Antonio Rocha (Neste trabalho indicada ao prêmio Cenym de melhor atriz e melhor monólogo em 2020) e Nordestinos de Walter Daguerre, dir. Tuca Andrada, Indicada ao prêmio Shell de melhor texto (2016). Trabalhos anteriores: A Comédia dos Erros, de Shakespeare, dir. de Nadeje Jardim; O Mambembe, de Artur Azevedo, dir. de Vitor Lemos Filho; Mãe Coragem, de Brechet , dir.de Mônica Alvarenga entre outros. Foi Indicada ao prêmio Mambembe de melhor atriz coadjuvante pelo espetáculo “O Mambembe” e vencedora do prêmio de Melhor atriz coadjuvante no Festival Universitário de Teatro – UNI-RIO pelo espetáculo “Os Dois Menecmos”. No cinema atuou nos filmes: “O Mensageiro “Dir. Lúcia Murat (lançado no Festival de Cinema RJ e SP 2023); Reação em Cadeia, dir.de Márcio Garcia (2019; Abissal, dir. de Paulo Senna (2016); “Verônica” dir. de Maurício Farias (2019); “Anjos do Sol” dir.de Rudi Lagemann (Premiado no Festival de Gramado em 2006). Na televisão Integrou o elenco das novelas “Mar do Sertão” como tia Pajeú (2022) e “Velho Chico” como Jana (2016) Rede Globo.Participou do seriado “Mandrake” (2006) pela Conspirações Filmes – HBO; “Bom Dia, Verônica (2020) – Netflix.
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