“Mergulhei nas letras românticas que tanto repudiei quando minha mãe quis me forçar a ler e gostar, e através delas tomei consciência de que a força invencível que impulsionou o mundo não foram os amores felizes e sim os contrariados.”
– Gabriel García Márquez, no livro “Memória de minhas putas tristes”. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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“Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza.”
– Gabriel García Márquez, no livro “Memória de minhas putas tristes”. [tradução Eric Nepomuceno]. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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“Certa vez ele dissera algo que ela não podia conceber: os amputados sentem dores, cãibras, cócegas, na perna que não têm mais. Assim se sentia ela sem ele, sentindo que ele estava onde não mais se encontrava.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“[…] achava mais fácil suportar as dores alheias que as próprias.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“[…] nunca teve pretensões a amar e ser amada, embora sempre nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“[…] tinha vivido junto o suficiente para perceber que o amor era o amor em qualquer tempo e em qualquer parte, mas tanto mais denso fica quando mais perto da morte.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“Lembrou a ele que os fracos não entram jamais no reino do amor, que é um reino impiedoso e mesquinho, e que as mulheres só se entregam aos homens de ânimo resoluto, porque lhes infundem a segurança pela qual tanto anseiam para enfrentar a vida.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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– Responda a ele que sim – disse.– Ainda que você esteja morrendo de medo, ainda que depois se arrependa, porque seja como for você se arrependera a vida inteira se disser a ele que não.
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“Um homem sabe quando começa a envelhecer porque começa a parecer com o pai.”
– Gabriel García Márquez, no livro “O amor nos tempos do cólera”. [tradução Antônio Callado]. 35ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
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“A vida é a melhor coisa que já se inventou.”
– Gabriel García Márquez, no livro “Ninguém escreve ao Coronel”. [tradução de Danubio Rodrigues; ilustração de Carybé]. 24ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2011.
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