quinta-feira, dezembro 19, 2024

Gérard de Nerval – poemas

Gérard de Nerval nasceu em Paris, em 2 de maio de 1808. Aprendeu grego e latim com o pai, e publicou seu primeiro livro quando ainda era apenas estudante. Ao longo de sua carreira, escreveu diversos contos, novelas e peças de teatro. Traduziu também a peça Fausto, de Goethe, que seria transformada em sinfonia por Berlioz. Nerval faleceu em Paris em 25 de janeiro de 1855.

ARTEMIS
Vem Décima-Terceira… Ainda é a primeira;
E é a Única sempre – ou o único instante:
Pois és Rainha, ó tu! primeira ou derradeira?
És tu Rei, tu és Ùnico ou último amante?…

Ama quem te amará, do berço à tua cova;
A que amava, eu, só, me ama ainda com alento:
É a Morte – ou a Morta… Ó delícia! ó tormento!
A rosa que ela empenha é aquela Malva Rosa.

Santa Napolitana – as mãos, fogo a granel,
Rosa com alma roxa, a flor de Santa Gúdula:
Achaste tua cruz no deserto dos Céus?

Rosas brancas, tombai! insultais nosso deus!
Tombai fantasmas brancos em céu que fagulha:
– Santa do abismo: bem mais santa aos olhos meus!

***

ARTÉMIS
La Treizième revient… C’est encor la première;
Et c’est toujours la Seule, – ou c’est le seul moment:
Car es-tu Reine, ô Toi! la première ou dernière?
Es-tu Roi, toi le Seul ou le dernier amant?…

Aimez qui vous aima du berceau dans la bière;
Celle que j’aimai seul m’aime encor tendrement:
C’est la Mort – ou la Morte… Ô délice! ô tourment!
La rose qu’elle tient, c’est la Rose trémière.

Sainte napolitaine aux mains pleines de feux,
Rose au coeur violet, fleur de sainte Gudule:
As-tu trouvé ta Croix dans le désert des cieux?

Roses blanches, tombez! vous insultez nos Dieux!
Tombez, fantômes blancs, de votre ciel qui brûle:
– La Sainte de l’Abîme est plus sainte à mes yeux!
– Gérard de Nerval, em “Poetas Franceses do Século XIX”. [organização e tradução José Lino Grünewald]. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

ANTÊROS
Perguntas-me por que no peito tal furor
Sobre o colo dobrado, o espirito indomado;
É porque pela raça de Anteu fui talhado,
Eu devolvo estes dardos ao deus vencedor.

Sim, sou um dos que inspiram esse Vingador,
Ele marcou-me a fronte com lábio irritado,
Na palidez de Abel, assim! ensangüentado,
Eu tenho de Cain o implacável rubor!

Jeová! último, vencido por tua mestria,
Do fundo dos infernos, grita: “Ó tiramia!”
Será meu avô Belus ou meu pai Dagão…

Jogaram-me três vezes em água em Cocito,
E eu só a proteger a mãe Amalecita,
A seus pés planto os dentes do velho dragão.

***

ANTÊROS
Tu demandes pourquoi j’ai tant de rage au coeur
Et sur un col flexible une tête indomptée;
C’est que je suis issu de la race d’Antée,
Je retourne les dards contre le dieu vainqueur.

Oui, je suis de ceux-là qu’inspire le Vengeur,
Il m’a marqué le front de sa lèvre irritée,
Sous la pâleur d’Abel, hélas! ensanglantée,
J’ai parfois de Caïn l’implacable rougeur!

Jéhovah! le dernier, vaincu par ton génie,
Qui, du fond des enfers, criait: “Ô tyrannie!”
C’est mon aïeul Bélus ou mon père Dagon…

Ils m’ont plongé trois fois dans les eaux du Cocyte,
Et, protégeant tout seul ma mère Amalécyte,
Je ressème à ses pieds les dents du vieux dragon.
– Gérard de Nerval, em “Poetas Franceses do Século XIX”. [organização e tradução José Lino Grünewald]. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

§§

MYRTHO
Myrtho, divina, invoco a ti que encantos lanças,
Ao Pausílipo altivo em mil fogos luzente,
Em tua fronte imersa em brilhos do Oriente,
E uvas negras mescladas a esse ouro das tranças.

Também em tua taça eu bebi inconsciência,
E no clarão furtivo em teu olho ridente,
Enquanto aos pés de lacos vêm-me reverente,
Pois a Musa me fez como um filho da Grécia.

Sei porque lá adiante está o vulcão aberto…
Foi porque ontem tocaste-o com o pé intranqüilo,
E de súbito em cinzas o horizonte inserto.

Desde que um duque destruiu deuses de argila,
Sempre, sob as ramagens, louros de Virgílio,
Uniu-se a hortênsia pálida à mirtácea verde!

***

MYRTHO
Je pense à toi, Myrtho, divine enchanteresse,
Au Pausilippe altier, de mille feux brillant,
À ton front inondé des clartés de l’Orient,
Aux raisins noirs mêlés avec l’or de ta tresse.

C’est dans ta coupe aussi que j’avais bu l’ivresse,
Et dans l’éclair furtif de ton oeil souriant,
Quand aux pieds d’lacchus on me voyait priant,
Car la Muse m’a fait l’un des fils de la Grèce.

Je sais pourquoi là-bas le volcan s’est rouvert…
C’est qu’hier tu l’avais touché d’un pied agile,
Et de cendres soudain l’horizon s’est couvert.

Depuis qu’un duc normand brisa tes dieux d’argile,
Toujours, sous les rameaux du laurier de Virgile,
Le pâle Hortensia s’unit au Myrte vert!
– Gérard de Nerval, em “Poetas Franceses do Século XIX”. [organização e tradução José Lino Grünewald]. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

§§

EL DESDICHADO
Eu sou o tenebroso, – o viúvo, – o inconsolado
Príncipe d’Aquitânia, em triste rebeldia:
É morta a minha estrêla, – e no meu constelado
Alaúde há o negror, sol da melancolia.

Na noite tumular, em que me hás consolado,
O pausílipo, a Itália, o mar, a onda bravia,
Dá-me outra vez, – e dá-me a flor do meu agrado
E a ramada em que a rosa ao pâmpano se alia…

Sou Byron? Lusignan? Febo? O Amor? Advinha!
As faces me esbraseia o beijo da rainha:
Cismo e sonho na gruta em que a sereia nada…

Duas vêzes o Aqueronte, – é o grande feito meu, –
Transpus a modular, nesta lira de Orfeu,
Os suspiros da santa e os clamores da fada…

***

EL DESDICHADO
Je suis le ténébreux, – le veuf, – l’inconsolé,
Le prince d’Aquitaine à la tour abolie:
Ma seule étoile est morte, – et mon luth constellé
Porte le soleil noir de la Mélancolie.

Dans la nuit du tombeau, toi qui m’as consolé,
Rends-moi le Pausilippe et la mer d’Italie,
La fleur qui plaisait tant à mon cœur désolé
Et la treille où le pampre à la rose s’allie.

Suis-je Amour ou Phébus?… Lusignan ou Biron?
Mon front est rouge encor du baiser de la reine;
J’ai rêvé dans la grotte où nage la sirène…

Et j’ai deux fois vainqueur traversé l’Achéron:
Modulant tour à tour sur la lyre d’Orphée
Les soupirs de la sainte et les cris de la fée.
– Gérard Nerval [tradução Manuel Bandeira]. em “Poemas traduzidos”. Manuel Bandeira. São Paulo: Global editora, 2016

§§

VERSOS DOURADOS
                      Céus! tudo é sensível
                                    PITÁGORAS

Homem! livre pensador! serás o único que pensa
Neste mundo onde a vida cintila em cada ente?
De tuas forças tua liberdade dispõe naturalmente,
Mas teus conselhos todos o universo dispensa.

Honra na fera o espírito que fermenta…
Cada flor é uma alma em Natura nascente;
Um mistério de amor no metal reside dormente;
“Tudo é sensível!” E poderoso em teu ser se apresenta.

Receia, no muro cego, um olhar curioso:
À própria matéria encontra-se um verbo unido…
Não te sirvas dela para qualquer fim impiedoso!

Quase sempre no ser obscuro mora um Deus escondido.
E, como um olho novo coberto por suas pálpebras,
Um espírito puro medra sob a crosta das pedras!

***

VERS DORÉS
                Eh quoi! tout est sensible!
                                   PYTHAGORE

Homme, libre penseur ! te crois-tu seul pensant
Dans ce monde où la vie éclate en toute chose?
Des forces que tu tiens ta liberté dispose,
Mais de tous tes conseils l’univers est absent.

Respecte dans la bête un esprit agissant:
Chaque fleur est une âme à la Nature éclose;
Un mystère d’amour dans le métal repose;
« Tout est sensible ! » Et tout sur ton être est puissant.

Crains, dans le mur aveugle, un regard qui t’épie:
À la matière même un verbe est attaché…
Ne la fais pas servir à quelque usage impie!

Souvent dans l’être obscur habite un Dieu caché;
Et comme un œil naissant couvert par ses paupières,
Un pur esprit s’accroît sous l’écorce des pierres!
– Gérard Nerval, no livro “Aurélia”. [tradução e prefácio Luís Augusto Contador Borges]. São Paulo: Iluminuras, 1991.

 §§

HÓRUS
O deus Kneph tremendo abalava o universo:
Ísis, a mãe, então ergueu-se do seu leito,
Fez um gesto de ódio ao esposo contrafeito,
E ao verde olhar surgiu o antigo ardor imerso.

Disse ela: “Ei-lo que morre, este velho perverso,
Toda a geada do mundo em sua boca achou preito,
Amarrai seu pé torto, arriai o olho imperfeito,
Este é o deus dos vulcões e o rei do inverno adverso!

A águia passou, o novo espírito me impele,
Por ele eu me vesti com as roupas de Cibele…
É o bem-amado infante de Hermes e de Osíris!”

Fugira a deusa já em sua concha dourada,
O mar fazia rever sua imagem adorada,
E brilhavam os céus por sob o manto de Ísis.

***

HÓRUS
O deus Kneph tremendo abalava o universo:
Ísis, a mãe, então ergueu-se do seu leito,
Fez um gesto de ódio ao esposo contrafeito,
E ao verde olhar surgiu o antigo ardor imerso.

Disse ela: “Ei-lo que morre, este velho perverso,
Toda a geada do mundo em sua boca achou preito,
Amarrai seu pé torto, arriai o olho imperfeito,
Este é o deus dos vulcões e o rei do inverno adverso!

A águia passou, o novo espírito me impele,
Por ele eu me vesti com as roupas de Cibele…
É o bem-amado infante de Hermes e de Osíris!”

Fugira a deusa já em sua concha dourada,
O mar fazia rever sua imagem adorada,
E brilhavam os céus por sob o manto de Ísis.
– Gérard Nerval, no livro “As Quimeras”. [tradução Alexei Bueno]. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.

§§

DÉLFICA
        Ultima Cumaei venit jam carminis aetas.

Tu a conheces, Dafne, esta antiga romança,
Do sicômoro aos pés, sob os louros pendentes,
Sob a oliveira, o mirto e os salgueiros trementes,
Esta canção de amor que além sempre se lança?

Reconheces o TEMPLO onde a cornija avança,
E os amargos limões onde entravam teus dentes?
E a caverna fatal a hóspedes imprudentes
Onde o dragão vencido esconde a íntima herança?…

Eles retornarão, os Deuses que tu choras!
O tempo recriará a ordem das velhas horas;
De um profético sopro o chão foi sacudido…

Enquanto isso a sibila de rosto latino
Ainda dorme por sob o arco de Constantino:
– E nada perturbou o Pórtico esquecido.

***

DELFICA
                               Ultima Cumaei venit Jam carminis aetas.

La connais-tu, Dafné, cette ancienne romance,
Au pied du sycomore, ou sous les lauriers blancs,
Sous l’olivier, le myrte ou les saules tremblants,
Cette chanson d’amour qui toujours recommence?

Reconnais-tu le TEMPLE, au péristyle immense,
Et les citrons amers où s’imprimaient tes dentes?
Et la grotte, fatale aux hôtes imprudents,
Où du dragon vaincu dort l’antique semence?…

Ils reviendront, ces Dieux que tu pleures toujours!
Le temps va ramener l’ordre dess anciens jours;
La terre a tressailli d’un souffle prophétique…

Cependent la sibylle au visage latin
Est endormie encore sous l’arc de Constantin:
– Et rien n’a derangé le sévère Portique.
– Gérard Nerval, no livro “As Quimeras”. [tradução Alexei Bueno]. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.

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Gérard de Nerval, por P. Lerat

GÉRARD DE NERVAL (1808-1885)
BUENO, Alexei, “Fragmento da introdução” ao livro “As Quimeras”, de Gérard Nerval. [tradução Alexei Bueno]. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.

O primeiro Nerval a ser conhecido foi o tradutor de Goethe. O segundo o poeta amável das “Odelentes”, o autor de lieder alemães em língua francesa, o lírico delicado dos Petits châteaux de Bohème. O terceiro, e o maior e definitivo, é o visionário, o louco, real e não apenas literário, o criador de mitologias de Aurélia e das “Quimeras”. Como com o Hölderlin da última fase, o preço da travessia do portal que se abre ao mundo invisível foi a loucura, assim como com William Blake ou Swedenborg. Em nenhum desses casos chegáramos ainda à decisão racional e pré-surrealista de ser tornar um “vidente”, como fez Rimbaud, através de um desregramento geral de todos os sentidos teorizado e procurado.

Entramos assim na controversa relação entre gênio e loucura. Poucas obras poéticas, em toda a literatura francesa, deram origem a tão vasta bibliografia como essas duas dezenas de sonetos, na verdade menos que isso, se considerarmos os que são quase variações de outros e partes de outros, estranhamente permutadas. Na tentativa vã de encontrar uma interpretação definitiva todas as doutrinas e escolas de pensamento foram chamadas, da alquimia à psicanálise, da cabala ao orfismo, da teosofia à numerologia, sem que nunca se tenha chegado a um resultado totalmente convincente. De fato, a pan-religiosidade das “Quimeras”, a sua antiortodoxia em relação a qualquer sistema são os índices infalíveis da derrota de toda tentativa de interpretação absoluta. Pois, mais do que uma afirmação da existência de determinada verdade oculta, essa poesia originalíssima é a própria verdade oculta, que se realiza mas não se desvela. Através dela entramos num mundo de sensibilidade desconhecido para nós. Depois dela, apesar de sabermos que lá estivemos, ele permanece desconhecido. Esse é um milagre típico da arte, a possibilidade de penetrar o mistério sem desvendá-lo, o que significaria destruí-lo. E como não perceber que o grande significado intrínseco do mistério é a sua própria permanência, tal como ele é, na iminência potencial de um desvendamento que é o seu predicado mais autêntico?

Figura dócil e discreta do grande momento do Romantismo, biograficamente tendendo a um estado de revêrie muito comum até em individualidades bem secundárias daquele período, Nerval foi pouco a pouco- nutrido de todas as frustrações pessoais e sonhos não cumpridos que acompanham qualquer homem, além de uma continuada leitura dos grandes autores iniciáticos – abrindo a brecha na grande muralha da realidade concreta e indivisível, através da qual, nos seus últimos anos de vida, conceberia o estranho coroamento de sua obra. Nas “Quimeras”, mais do que a estetização de qualquer doutrina, encontramos um puro e intocado anelo do sagrado, alimentado indiscriminadamente de todas as suas manifestações externas, mesmo antagônicas. […]

Nerval, alimentado há muito por leituras ocultistas, gnósticas, pitagóricas e cabalistas, alem do ambiente romântico favorável a todo o fantástico, viveu pessoalmente o mergulho na floresta das analogias arquetípicas, das genealogias fantásticas, das simbologias delirantes. Anos depois, numa experiência semelhante, Strindeberg vagaria pelas mesmas ruas de Parias procurando nos menores incidentes um sinal escapado da verdadeira ordem oculta do mundo, a autêntica frente da tapeçaria, da qual vemos apenas o reverso que é a verdadeira origem, final e determinação de tudo que nos acontece.

Entrando, como um arqueólogo, no anfiteatro das ciências mortas, tocado para lá por suas frustrações amorosas, biográficas ou outras necessidades mais obscuras e profundas, Nerval se encontra no meio das ruínas de todas as religiões, templos derruídos, estátuas derrubadas, inscrições mutiladas, estranhas arquiteturas sacras de cultos desconhecidos ou mesmo inconciliáveis, mas que no entanto se misturaram no trovão ensurdecedor e escuro de suas quedas concomitantes, perante a pretensa invasão da razão de um século de luzes.

Neste chão juncada de humanidade há símbolos cristãos revestindo deuses egípcios, árvores sagradas gregas crescendo sobre fundamentos de zigurates babilônicos, cordas de liras órficas enroscadas aos rosários de santas peninsulares, e a noite eterna da alma, como a única catedral indestrutível, crescendo sobre tudo.

Ele antão, já o criador de genealogias alucinadas, descente de persas e cruzados, de troncos napoleônicos e normando, como um grande iluminado, como um que realmente em sua vida passou pela experiência do desdobramento, a visão de que todo este universo é apenas um lado da moeda, penetra, feito um novo arquiteto, para reconstruir, em duas dezenas de sonetos, em duas dezenas de “Quimeras”, o seu tempo órfico-céltico.egípcio-pitagórico-cabalístico-cristão, onde ele mesmo, com o sangue mitologicamente nobre que corre em suas veias, é o neófito e o mestre, o sacrificador e a vítima, o sacerdote e o ídolo oculto.

Aí estão as fadas e as rainhas, os dragões mortos e os deuses vingadores, as santas e as grotas impenetráveis, dos quais só uma mente tem a visão e o segredo. E desta confusão de todos os arquétipo, dessa corrida alucinada de todas as analogias, desta compensação sagrada de todas as limitações de nossa vida miserável, desta série de quadros de Moreau pintados com palavras antes que Moreau os pintasse, emergem, pela primeira vez, e nunca tão claramente, o Simbolismo, fonte de toda a poesia moderna, e o Surrealismo, que sempre de alguma maneira impregnou toda a literatura que lhe sucedeu.

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Gérard de Nerval – caricature de Nadar gravée par Diolot

Obras de Gérard Nerval em português
:: Aurélia, de Gérard Nerval. [tradução Élide Valarini]. São Paulo: Ícone, 1986.
:: Aurélia, de Gérard Nerval. [tradução e prefácio Luís Augusto Contador Borges]. São Paulo: Iluminuras, 1991.
:: Aurélia, inclui ‘Pandora’. [tradução de Paulo Hecker Filho]. Porto Alegre: L&PM, 1999.
:: As Quimeras, de Gérard Nerval. [tradução Alexei Bueno]. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.
:: Gérard de Nerval: Cinquenta Poemas. [tradução Mauro Gama]. Edição bilíngue. São Paulo Ateliê editorial, 2007.
:: Silvia, de Gérard de Nerval. [apresentação e organização Fernando Sabino; tradução Luis de Lima]. Coleção Novelas Imortais. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1986; 2011.

Antologias
:: Poetas Franceses do Século XIX. [organização e tradução José Lino Grünewald]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

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Gérard de Nerval, por André Masson (1940)

Bibliografia (fortuna crítica sobre a obra de Gérard Nerval)
ABUD FILHO, Regis Mikail. Gérard de Nerval e a narrativa excêntrica. Crítica, ficção e biografia em “Les Illuminés”. in: Remate de Males, Campinas-SP, p. 179-194, Jan./Dez. 2011. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018)
BUENO, Alexei. Traduzindo Nerval. in: Estudos Avançados, 26 (76), 2012. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
CORDEIRO, Renata. Três poetas: Racine, Shakespeare e Nerval. in: Cadernos de Literatura em Tradução, n. 5, p. 139-147, 2003. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
ILLOUZ, Jean-Nicolas. Nerval, o poeta do renascimento. in: Revista Literatura e Sociedade, USP, nº 16, 2012. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
KAWANO, Marta. Gérard de Nerval: A escrita em trânsito. São Paulo: Ateliê editorial, 2009.
KAWANO, Marta. A arte da leitura e a excelência do comércio das musas: Gérard de Nerval e os poetas do século XVI. in: Carnets V, Métamorphoses Litteráires, mai 2013, pp. 103-118. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
KAWANO, Marta. Gérard de Nerval: poesia e memória. in: Teresa revista de Literatura Brasileira [12|13]; São Paulo, p. 508-524, 2013. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
LUJAN, Luciana Savioli. A melancolia romântica em Freud e Nerval. (Dissertação Mestrado em Ciências Médicas). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
MENEGAZZO, Maria Adélia. Imagem, memória e representação na paisagem de Sylvie, de Nerval. in: revista Lettres Françaises, nº 12 (2), 2011. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
PINTO, Maria Cecília de Moraes. A viagem de Nerval ao mundo dos mortos. in: revista Lettres Françaises, nº 6, 2005. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018)
ROUJON, Henry. Au Souvenir de Gérard de Nerval. in: Le Figaro, journal non politique, cinquante-huitième année, troisième série, n° 12, vendredi 12 janvier 1912 | reproduzido em Laporteouverte. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018)
WILLER, Claudio. Os poetas malditos: de Nerval e Baudelaire a Piva. in: Eutomia, revista literária e linguística, Recife, 11 (1): 129-147, Jan./Jun. 2013. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018)
WILLER, Claudio. Gérard de Nerval aos 200 anos. in: Jornal da Poesia, maio/junho de 2008. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018).
WILLER, Claudio. Alguns poetas da natureza e o sagrado. in: Revista Ecopolítica, São Paulo, n. 6, mai-ago, p. 35-53, 2013. Disponível no link. (acessado em 9.3.2018)

Outras fontes
:: Gérard de Nerval | Poetry Foundation
:: Gerard de Nerval – Poem Hunter


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