Leandro Bertolo com as bençãos de Kleiton Ramil lança o seu terceiro álbum, “Almamaneira”. Com produção refinada, novo trabalho do cantor e compositor gaúcho ganha participações de instrumentistas consagrados, como Jessé Sadoc, Marcelo Martins, Kiko Freitas e André Siqueira, dentre outros
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“Não é um álbum qualquer. O mundo está mudando rapidamente e nós, juntos com ele, muitas vezes sem perceber. No entanto Leandro está atento (…) Ele está sintonizado com algo que nem todos veem, mas que tem agora a oportunidade de perceber ao mergulhar nesse trabalho único, que abre portas para um universo de verdades e emoções indescritíveis, algo que só música, da qualidade que ele faz, pode oferecer” – Kleiton Ramil
Compositor, cantor, intérprete e violonista, o gaúcho Leandro Bertolo está de volta ao mercado fonográfico com seu mais novo álbum, “Almamaneira”, já disponível nas plataformas digitais. O novo trabalho volta a ganhar produção refinada – “A Flor do Som”, seu último álbum lançado em 2021, contou com apresentação do renomado produtor Arnaldo de Souteiro – desta vez abençoado por um dos maiores representantes da música gaúcha, Kleiton Ramil, que ajudou a construir a história da MPB nas ultimas quatro décadas ao lado do irmão Kledir. “Apaixonado por música de qualidade com um (bom) traço obsessivo pela perfeição de resultados, Leandro me convidou para ser o produtor artístico de seu novo álbum. Fiquei contente com o convite e acredito, pela nossa convivência, que este título peculiar e muito inspirado, define o artista, o homem que sai do seu cotidiano, do seu casulo, de suas personas e se apresenta de coração aberto, em doze belíssimas canções, revelando-se uma caixa de surpresas com inusitadas nuances”, revela Kleiton, que assina a produção e apresentação do novo projeto de Leandro Bertolo.
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O álbum “Almamaneira” conta com um seleto elenco de profissionais na técnica de gravação, mixagem, masterização, talentosos arranjadores, e músicos do primeiro time da MPB. Com arranjos de Dudu Trentin, Luis Henrique New e Elias Barboza, saltam aos olhos um luxuoso time de instrumentistas: além do próprio Kleiton Ramil (vocalizes), Marcelo Martins (sax), Jessé Sadoc (trompete), Kiko Freitas (bateria) Gilberto Oliveira (guitarra), João Baptista (baixo), André Siqueira (percussão), e o cantor Marcio Celli são alguns dos que emprestaram seus talentos.
Esse grande elenco refina ainda mais as delicadezas nas harmonias e letras. “Compositor de soluções harmônicas invejáveis, melodias originais e insinuantes, apenas acompanhadas por seu violão de toque precioso, já seria suficiente para arrebatar muitos admiradores”, encanta-se Kleiton. “Mas esse trabalho cresce e muito com suas irretocáveis interpretações vocais e nas letras bem construídas sobretudo por White Hill, sua parceria na maior parte das músicas, que além do rico conteúdo, apresenta uma prosódia correta, casamento perfeito com as lindas melodias de Leandro”.
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O álbum “Almamaneira” chega ao mundo no triste momento em que o estado do Rio Grande do Sul está passando. Não por menos, Leandro Bertolo se sensibiliza profundamente e busca redesenhar sentidos. “O ano de 2024 está castigando severamente o nosso Estado através de uma enchente devastadora…a solidariedade aflorada num inesgotável empenho para os resgates e doações demonstra que o amor não encontra limites de atuação. O poder está no amor, o poder é o amor”, comove-se. “Além da contribuição materializada em doções aos irmãos e irmãs desabrigados, dedico minha arte através das canções do novo álbum, que podem oferecer um pouco de conforto, reflexão e consolo em dias tão difíceis”.
DISCO ‘ALMAMANEIRA’ • Leandro Bertolo • Selo Independente / distribuição Tratore • 2024
Canções / compositores
1. Almamaneira (Leandro Bertolo e White Hill)
2. O ser e o estar (Leandro Bertolo e White Hill)
3. Perdão (Leandro Bertolo e White Hill)
4. Rama (Leandro Bertolo e White Hill)
5. Recomeçar (Leandro Bertolo e White Hill)
6. Verdade (Leandro Bertolo e White Hill)
7. Samba maldito (Leandro Bertolo e Marco Caneda)
8. Obá ilê-aiyê (Leandro Bertolo e White Hill)
9. Fantasia e cinzas (Leandro Bertolo)
10. Era da luz (Leandro Bertolo)
11. White hill (Leandro Bertolo e White Hill)
12. 100 anos (Leandro Bertolo e White Hill)
– ficha técnica –
Leandro Bertolo (voz – fx. 1, -, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12; violão – fx. 1, 4, 5, 6, 8, 9, 10,12) | Luis Henrique New (piano – fx. 1, 3, 9; mids – fx. 3) | Dudu Trentin (piano – fx. 4, 5, 6, 7, 8, 12) | Nuno Prestes (baixo – fx. 1, 9) | Renato Mujeiko (baixo – fx. 5) | Everson Vargas (baixo – fx. 11) | João Baptista (baixo – fx. 12) | Gilberto Oliveira (guitarra – fx. 1, 11) | Max Garcia (violão – fx. 2; violão 7 cordas – fx. 10) | Marcos Davi (violão – fx. 7) | Fábio Cabelinho (cavaco – fx. 2, 9, 10) | Elias Barboza (bandolim – fx. 2, 10) | Kiko Freitas (bateria – fx. 1, 11) | Daniel Vargas (bateria – fx. 3, 4, 5, 12) | Jua Ferreira (bateria – fx. 9) | Fernando Sessé (percussão – fx. 2, 10) | Marcelo Martins (sax – fx. 1, 3) | Marcelo Ribeiro (sax – fx. 4) | Lucian Krolow (flauta – fx. 2, 10) | Eliseu Rodrigues (clarinete – fx. 10) | Jessé Sadoc (flugelhorn – fx. 11, 12) | Kleiton Ramil (vocalize / 6 vozes – fx. 5) | Marcio Celli (voz – fx. 5) | Produção musical: Kleiton Ramil e Luis Henrique New | Arranjos: Luis Henrique New (fx. 1, 3, 9, 11) / Elias Barboza (fx. 2, 10) / Dudu Trentin (fx. 4, 5, 6, 7, 8, 12) | Orquestração: Dudu Trentin (fx. 4, 5, 6, 7, 8) | Gravações: estúdio Porta da Toca e estúdio Tech Áudio | Algumas vozes gravadas no estúdio de Ian Ramil | Assessoria de imprensa: Fábio Cezanne | Selo: Independente | Distribuição: Tratore | Formato: | Ano: 2024 | Lançamento: 10 de maio | ♪Ouça o álbum: clique aqui | ♩Assistir videoclipe “Almamaneira” (faixa-título): clique aqui.
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>> Siga: @musicoleandrobertolo
Faixa a faixa segundo Leandro Bertolo
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1- ALMAMANEIRA
A faixa título do álbum é um pop jazz no qual tive o privilégio de contar com o talento de profissionais do primeiro time da MPB. É uma canção que traz reflexões sobre a sabedoria e o poder do guerreiro interior que existe em cada um de nós, capaz de realizações das quais nos afastamos ao longo da vida, em face das dificuldades das rotinas pela sobrevivência. A concretização de nossos sonhos habita circunstâncias que não imaginamos através do raciocínio mental e objetivo que direciona as escolhas que temos que fazer no âmbito material da existência. Cada um de nós tem uma chave de acesso para atingir suas conquistas pessoais. Por isso é que dizemos ALMAMANEIRA ou HÁ UMA MANEIRA, onde nosso guerreiro ou buscador interno persevera, na medida em que também é um cuidador diário, plantando e regando incansavelmente nossos sonhos, para que a consciência (alma) encontre o caminho da realização dentro dos princípios da moral e da ética em relação ao coletivo (sem tirar o céu da cabeça).
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2- O SER E O ESTAR
Samba. A letra foi feita e a poetisa perguntou se poderia ser um samba. Trabalhei nisso e deu certo. Uma nova consciência sobre si mesmo e sobre o mundo ao seu redor. Um momento onde as pessoas buscam um novo entendimento sobre seu propósito de vida e uma conexão com o universo e o divino.
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3- PERDÃO
Bolero romântico. A letra direcionou a música para seu universo romântico carregado de emoções. Reflete sobre as dificuldades do ato de perdoar e pedir perdão.
4- RAMA
Blue-jazz que faz uma homenagem a essa figura divina e exemplo de virtude no hinduísmo. Sua história é contada no épico Ramayana – A Divina e Sagrada Sabedoria Hindu, uma das mais respeitadas narrativas históricas da cultura védica e um dos textos mais importantes do hinduísmo. Símbolo da fraternidade, Rama se tornou um exemplo de como o ser humano pode ser durante a vida. Uma inspiração para construirmos nosso próprio caminho com integridade, moral e princípios.
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5- RECOMEÇAR
Pop-jazz. Fala sobre o amor e sobre um entendimento mais amplo a respeito da nossa existência e sentido da vida. Também reflete sobre o autoconhecimento e sobre os aspectos psicológicos do ser.
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6- VERDADE
Bossa romântica. Discorre sobre o mundo dos sonhos, sentido da vida e o amor incondicional. Todos os dias, quando dormimos, passamos por uma morte e um renascimento. Além disso, os símbolos que aparecem nos sonhos trazem muitas verdades para a vida do sonhador, representando o contato com o inconsciente. Ainda, segundo uma visão espiritualista, nossa alma é eterna e a vida na matéria representa apenas uma experiência finita, necessária para a nossa evolução enquanto seres espirituais.
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7- SAMBA MALDITO
Samba-canção. Por trás de cada cantor, há sempre um poeta. Em “Samba Maldito”, essa fusão brilha intensamente. A atmosfera de saudade e melancolia ganha vida na junção entre poesia e melodia delicadas. É um convite para reviver sentimentos esquecidos e lembranças dolorosas de inevitáveis despedidas, mergulhando em um mar de emoções que encontram consolo e clareza na beleza nostálgica da canção.
8- OBÁ ILÊ-AIYÊ
Ijexá. A música foi composta durante a pandemia e nasceu da saudade da convivência com o verão, a cultura e as festas na Bahia. A letra foi escrita por White Hill com base em um livro que ganhamos de presente na loja do Ilê-Aiyê no verão de 2019. Durante o processo criativo apareceu a Orixá Obá (senhora das águas doces e revoltas, filha de Mãe Iemanjá com Oxalá, que procura sempre pelo equilíbrio e pela justiça, senhora do conhecimento), muito bem contextualizada pela letrista, que eu considero uma grande bênção. Fala sobre amor incondicional, espiritualidade, cura das emoções ruins e dos preconceitos na sociedade.
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9- FANTASIA E CINZAS
Samba. Eu estava com a frase inicial da música na minha cabeça, e a partir dela foi-se direcionando o contexto da canção. O amor que se perdeu por uma mulher que também está perdida em suas fantasias que acabam em cinzas como a ilusão do carnaval quando chega quarta-feira de cinzas.
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10- ERA DA LUZ
Samba. Em junho de 2019 fui acometido por um AVC hemorrágico, e permaneci sob cuidados durante 6 meses. Após esse evento me tornei diferente. Novos sentidos e valores passaram a ter mais relevância, ficando cada vez mais distante de aspectos que se tornaram irrelevantes. Era da luz foi a primeira canção que surgiu após minha plena recuperação, sem nenhuma sequela. Trata-se da nova etapa, que virá depois da precipitação de tudo que é necessário para a purificação de nosso lar planetário.
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11- WHITE HILL
Balada-jazz. A palavra da poetisa sobre o momento histórico do seu nascimento (final da década de 70), suas impressões sobre a chegada em sua família e uma predição sobre os tempos vindouros, que trazem muitas transformações no planeta, bem como uma reflexão a respeito de nossa origem e destino (stardust).
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12- 100 ANOS
Pop. Traz uma reflexão sobre os tempos atuais, dualidade e os ciclos da vida. Reflete uma humanidade excessivamente materialista, focada na competição, manipulação e ganância.
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Série: Discografia da Música Brasileira / Canção / MPB / Álbum
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
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