Imagem de capa – fonte: ©EBC
“Se eu pudesse inspirar uma atitude global seria: pare e sonhe. Se nós tivermos coragem para sonhar é porque acreditamos que existem mundos, possibilidades”
– Ailton Krenak, em “Ainda dá tempo de salvar o planeta”. Revista Trip, 2020.
A produção literária de autoria indígena das últimas décadas é ferramenta potente para a difusão da cultura e resgate de representação histórica, tal como o protagonismo em suas próprias histórias.
Selecionamos aqui 14 autoras e autores para você conhecer: Ailton Krenak (Krenak), Aline Rochedo Pachamama (Puri), Cristino Wapichana (Puri), Daniel Munduruku (Munduruku), Davi Kopenawa (Yanomami), Eliane Potiguara (Potiguara), Graça Graúna (Potiguara), Julie Dorrico (Macuxi), Kaká Werá (Guarani), Márcia Wayna Kambeba (Omágua/Kambeba), Olívio Jekupé (Guarani), Roni Wasiry Guará (Maraguá), Jaime Diakara (Dessana), Yaguarê Yamã (Maraguá). Essa lista estará em permanente atualização. ▶️Para conhecer a escritora ou escritor e sua obra basta clicar sobre o nome desejado e você será direcionado(a) para a página dedicado à autora ou autor, onde você encontrará todas as informações biobibliográficas – obras, antologias, fortuna crítica, poesia, arte e outras informações sobre cada. Boa travessia!
*# Novos autores incluídos. 3.3.2023.
“Nós, povos indígenas,
Queremos brilhar no cenário da História
Resgatar nossa memória
E ver os frutos de nosso país, sendo divididos
Radicalmente
Entre milhares de aldeados e “desplazados”
Como nós”
– Eliane Potiguara, do poema “Identidade indígena” (1975).
“Ouvir as vozes da floresta nos faz compreender melhor a relação desses povos com a terra e a sua cultura de preservação da natureza. O indígena é o guardião de uma riqueza que é de toda a humanidade.”
– Demetrios Galvão, em “Tembetá o Som do Saber Ancestral”. Revista Acrobata, 13.8.2019.
:: Literatura Indígena Contemporânea (Canal Youtube). (acessado em 9.1.2022).
:: SELVAGEM ciclo de estudos sobre a vida . Site oficial e Canal do Youtube (acessado em 9.1.2022).
“Eu acredito que podemos combater com arte, literatura, ombridade, sabedoria, ética e valores. Pois assim estamos combatendo com a força da alma. Aquilo que não tem alma se auto-destrói. Aprendi com os guaranis que a palavra é o corpo da alma. Quando uma palavra vem com verdade, ela vem com a força do espírito. E isso contagia. Se a gente combater intolerância com intolerância estaremos somente alimentando mais ainda essa coisa terrível. E aquilo que alimentamos, vive. Assim como aquilo que não alimentamos, morre.”
– Kaká Werá, em entrevista concedida a Renata Tupinambá/ Rádio Yandê, 23 de maio de 2015.
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