sexta-feira, janeiro 10, 2025

Marco Nanini estreia temporada popular da peça ‘Traidor’, na Caixa Cultural RJ

TRAIDOR é um espetáculo sobre “o ator” e, consequentemente, sobre a humanidade. A peça, escrita por Gerald Thomas para Marco Nanini, é um abundante e divertido delírio psicológico de um ator acreditando e vivendo a soma de todos os personagens da história do teatro.
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Há 19 anos, estreava ‘Um Circo de Rins e Fígados’, montagem que reuniu pela primeira vez os talentos de Marco Nanini e Gerald Thomas. O trabalho rendeu uma bem-sucedida trajetória, com direito aos principais prêmios da época e diversas temporadas. Quase duas décadas depois, o encontro desses dois ícones do teatro brasileiro resultou em mais um espetáculo: ‘Traidor’, que estreou em São Paulo com uma temporada de lotação máxima, feito que se repetiu em toda a turnê do espetáculo, incluindo nas sessões do último Festival de Curitiba, que esgotaram cinco mil lugares um mês antes das apresentações. Após o imenso sucesso, ‘Traidor’ retorna ao Rio de Janeiro para uma temporada popular no Teatro Nelson Rodrigues – CAIXA Cultural RJ, de 17 de janeiro a 9 de fevereiro 2027.

Produzido por Fernando Libonati, o novo trabalho foi sendo criado ao longo de 2023, a partir de uma intensa troca de mensagens entre o trio formado por Nanini, Gerald e Libonati. Entre as estreias de ‘Um Circo de Rins e Fígados’ e ‘Traidor’, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital com suas inteligências artificiais, o virtual substituindo o mundo real e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto da atual peça foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas.

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Marco Nanini na peça “Traidor”, de Gerald Thomas – foto: Matheus José Maria.

E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado e citado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro. Desta vez, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro. É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça: “Se houvesse um cruzamento entre Kafta e Shakespeare, então esse seria ‘Traidor’, uma espécie de híbrido entre o Joseph K, de ‘O Processo’, e Próspero, de ‘A Tempestade’, cuja mente renascentista olha para o futuro da civilização, perdoa seus detratores e os absolve”, resume o diretor.
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Entre a tragédia e o humor, o otimismo e o pessimismo, Nanini conversa consigo mesmo e com as suas indagações, materializadas no elenco formado por Hugo Lobo, Ricardo Oliveira, Romulo Weber e Wallace Lau.
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A montagem traz a concepção visual do próprio Gerald Thomas, com figurinos de Antonio Guedes, iluminação de Wagner Pinto e a cenografia de Fernando Passetti.

‘Traidor’ marca ainda a volta de Nanini ao teatro, depois da pandemia e um período em que emendou trabalhos no audiovisual. Após ‘Ubu Rei’ (2017), seu último espetáculo, ele esteve em novelas, estrelou o premiado longa ‘Greta’, de Armando Praça, atuou nas séries ‘Sob Pressão’ e gravou ‘João Sem Deus’, que acaba de estrear no streaming. Ainda no período de isolamento, ele idealizou e produziu ‘As Cadeiras’ junto com Fernando Libonati, que também dirigiu a adaptação do clássico de Ionesco. Nesta temporada, o ator ainda lançou a biografia ‘O Avesso do Bordado’ (Companhia das Letras), escrita pela jornalista Mariana Filgueiras ao longo dos últimos cinco anos.
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Reconhecido pela meticulosa construção de cada personagem e o apreço pelos ensaios, Nanini reconhece que o teatro segue sendo um oxigênio vital e indispensável, o que é reiterado por Gerald: “Nanini é o ator mais intenso que conheço. Não tenho dúvidas do que estou dizendo. Digo isso como diretor, mas também como autor. Como eu dirijo em pé, a um metro de distância dele, ouço cada respiração. Chego no hotel e continuo ouvindo a sua voz. Volto a ler o texto, faço a revisão e a voz. A voz do Nanini. Lá está, a voz. Cada respiração dele. Que prazer é, mesmo que só de 18 em 18 anos, escrever pra ele e dirigi-lo, ter Marco Nanini pela frente é tudo”, celebra o diretor.

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Marco Nanini na peça “Traidor”, de Gerald Thomas – foto: Matheus José Maria

SINOPSE
Se houvesse um cruzamento entre Kafka e Shakespeare, então esse seria “TRAIDOR”. Um acusado de um crime não cometido, exilado a uma ilha cujos poderes mágicos ESPELHAM A SUA MENTE. Uma espécie de híbrido entre Josef K. de O Processo e Próspero de A Tempestade, cuja mente renascentista olha para o futuro da civilização e perdoa seus detratores e os absolve. Assim é, em parte, o papel de Marco Nanini em TRAIDOR.
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Nessa ilha “assombrada” pela bruxa (invisível) Sycorax e pelo anjo Ariel e alguns guardas vestidos de “Naninis”, o ator dialoga consigo mesmo em várias fases psicológicas de sua vida. A busca? Sim, a tentativa de achar uma solução lógica para os tempos “navegáveis” e desgovernados de hoje. Qual seria o resultado desse cruzamento entre um possível Kafka e Shakespeare? Possivelmente um “Admirável Novo Mundo do Ex-Duque de Milão”, algo na linha novo-mundista de Huxley ou Orwell, ou seja, algo bastante temeroso, negativo e que essa peça, TRAIDOR tem a obrigação de “resolver” com fragmentos atípicos de humor, tragédia, pessimismo e otimismo e muita elegância e estilo. Muito próprios, aliás de Marco Nanini.

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Marco Nanini na peça “Traidor”, de Gerald Thomas – foto: Matheus José Maria

FICHA TÉCNICA
Texto, direção e concepção visual: Gerald Thomas | Elenco: Marco Nanini + Hugo Lobo, Ricardo Oliveira, Romulo Weber e Wallace Lau | Iluminação: Wagner Pinto | Cenografia: Fernando Passetti | Figurinos: Antonio Guedes | Direção musical e trilha sonora: Alê Martins | Direção de movimento: Dani Lima | Assistente de direção: Samuel Kavalerski | Direção de produção: Fernando Libonati | Coordenação de produção: Carolina Tavares | Realização: Pequena Central

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Marco Nanini na peça “Traidor”, de Gerald Thomas – foto: Matheus José Maria

SERVIÇO
Espetáculo: MARCO NANINI em TRAIDOR
Temporada: De 17 de janeiro a 9 de fevereiro de 2025
Dias/horários: Quintas, sextas e sábados, às 19h. Domingos, às 18h.
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro Nelson Rodrigues
Endereço: Av. República do Paraguai, 230 – Centro – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 3509-9621
Ingressos: Entre R$ 15 e R$ 40,00
Compre online: clique aqui.
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 55 minutos
Gênero: Drama
Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Informações: Caixa Cultural RJ / @caixaculturalrj
> Siga: @espetaculotraidor |  @marconaniniator |  @geraldthomas1

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Marco Nanini camarim da peça “Traidor”, de Geral Thomas, no Teatro Guaíra – Curitiba/PR – foto: Annelize Tozetto
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Marco Nanini e seu duplo gigante que serve de cenário para a peça “Traidor”, de Geral Thomas, no Teatro Guaíra – Curitiba/PR – foto: Annelize Tozetto
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Marco Nanini – foto: Carlos Cabera

MARCO NANINI – ATOR
Com uma grandiosa carreira de mais de 50 anos, o ator traz em sua bagagem trabalhos que transitam entre novas linguagens e outros de forte apelo popular, conjunção rara que faz dele um dos atores de maior prestígio entre público e a crítica especializada no Brasil.
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No teatro, Marco Nanini já participou de mais de 30 espetáculos e acumulou inúmeros prêmios por atuações em peças como Zoo Story (de Edward Albee), Doce Deleite (de Vicente Pereira, Alcione Araújo e Mauro Rasi), Mão na Luva (de Oduvaldo Vianna Filho), O Burguês Ridículo (Baseado em Molière), Uma Noite na Lua (texto e direção de João Falcão), A morte do Caixeiro Viajante (de Arthur Miller e direção de Felipe Hirsch), Um Circo de Rins e Fígados (texto e direção de Gerald Thomas), O Bem Amado (de Dias Gomes e direção de Guel Arraes e Enrique Dias), Pterodátilos (de Nicky Silver e direção de Felipe Hirsch), Beije minha lápide (texto de Jô Bilac e direção de Bel Garcia).
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Foi dirigido pelos principais diretores de teatro do país, entre eles Aderbal Freire-Filho, Felipe Hirsch, Gerald Thomas, Guel Arraes, João Falcão e Jô Soares. Também é um dos responsáveis pelo maior fenômeno do teatro brasileiro, O Mistério de Irma Vap, peça que completou onze anos em cartaz. Ainda no teatro, dirigiu atores como Paulo Autran, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Aracy Balabanian, Louise Cardoso e Ney Latorraca. Fora do teatro, atua também no cinema e na televisão. Tem em seu currículo filmes como Carlota Joaquina e Copacabana, de Carla Camurati, O Xangô de Baker Street, de Miguel Faria Jr., Lisbela e o Prisioneiro, Romance e O Bem Amado, de Guel Arraes, Apolônio Brasil, de Hugo Carvana, A Suprema Felicidade, de Arnaldo Jabor e Greta, de Armando Praça. Ao lado de Marieta Severo, protagonizou o seriado A Grande Família, um dos maiores índices de audiência da televisão brasileira durante 14 anos. É produtor cultural há mais de 30 anos, como sócio da Trupe Produções e da Pequena Central de Produções Artísticas. Nanini também é idealizador do Instituto Galpão Gamboa, espaço sociocultural localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro e que promoveu durante mais de 10 anos uma das mais prestigiadas programações culturais da cidade.
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Em 2021, protagoniza, ao lado de Camilla Amado, As Cadeiras, realizado durante a pandemia. A obra, que traz para as telas de cinema a linguagem teatral, é baseada na obra de Ionesco.. Em 2022 teve sua trajetória revisitada na biografia O Avesso do Bordado pela Companhia das Letras, escrito por Mariana Filgueiras. Em outubro de 2023 estreou na série João sem Deus, coprodução Brasil/Portugal com direção de Marina Person.

GERALD THOMAS – TEXTO, CRIAÇÃO E DIREÇÃO
Gerald Thomas é um dramaturgo, diretor de teatro e ópera e pintor que passou sua vida nos Estados Unidos, Inglaterra, Brasil e Alemanha. Começou sua vida no teatro em La MaMa ETC, de Ellen Stewart, em Nova Iorque. No La MaMa adaptou e dirigiu estreias mundiais de prosa e peças dramáticas de Samuel Beckett, como a notória première mundial de All Strange Away há exatamente 40 anos. No início dos anos 80, Thomas começou a trabalhar com o próprio Beckett em Paris (depois de muita correspondência trocada entre eles por quase dois anos), adaptando novas ficções do autor. Destes, os mais notórios foram All Strange Away e That Time, estrelando o fundador do Living Theatre, Julian Beck em seu único papel de ator fora de sua própria companhia. Julian Beck viria a ser uma das maiores influencias em sua vida. Em meados dos anos 80, Thomas envolveuse com o autor alemão Heiner Müller, dirigindo suas obras nos Estados Unidos e no Brasil, e iniciou uma parceria de longa data com o compositor Philip Glass.
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Em 1985, monta Quatro Vezes Beckett, com Sérgio Britto, Rubens Correia e Italo Rossi no elenco. Logo em seguida, estreia CarmemComFiltro com Antonio Fagundes, Bete Coelho e Luiz Damasceno em São Paulo e, concomitantemente, Quartett de Heiner Müller com Tonia Carreiro e Sérgio Britto também no Rio. Em 1986/1987 nasce no Rio a Companhia de Ópera Seca com o espetáculo icônico EletraComCreta com Bete Coelho, Beth Goulart, Vera Holtz, Luiz Damasceno e Maria Alice Vergueiro. Ao mesmo tempo monta a sua primeira ópera: o Navio Fantasma de Richard Wagner, no Theatro Municipal. A Trilogia Kafka com Bete Coelho (Um Processo, Uma Metamorfose e Praga) vem para explodir o universo de Thomas e a Cia. de Opera Seca e eles desembarcam em Nova Iorque, no La MaMa sendo a capa do jornal The New York Times. O mesmo se repete meses depois em Viena e em Munique. Thomas escreve e dirige inúmeros espetáculos em diversos países do mundo: Italia (Pontedera), Munique (Sturmspiel, Godot), Copenhagen: Chief Butterknife), Taormina (M.O.R.T.E. 2), excursiona pela Europa varias vezes com a Trilogia da B.E.S.T.A. (UnGlauber, Império das Meias Verdades). Em 1991, Thomas cria para Fernanda Montenegro e Fernanda Torres The Flash and Crash Days que viajou pelo mundo por quatro anos integrando a Trilogia da B.E.S.T.A. junto com UnGlauber e o Império das Meias Verdades.
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Em 1994, dirige Gal Costa no controverso show O Sorriso do Gato de Alice. Em 1996, vai para Weimar, Alemanha, dirigir Tristan e Isolde de Wagner no Deutsches National Theater, seguindo para Graz, Austria para dirigir Dr Faust de Busoni. No Brasil, dirige Luiz Damasceno em Nowhere Man (escrito especialmente para o ator) e Ney Latorraca e Edy Botelho em Quartett de Heiner Müller, ambas para o Festival de Teatro de Curitiba. Com Philip Glass monta a ópera MattoGrosso no Theatro Municipal do Rio. Entre o ano 2000 e 2001, Gerald Thomas escreveu e dirigiu 12 espetáculos e foi diretor artístico do Sesc Copacabana, Rio. A temporada se solidificou com o espetáculo The Ventriloquist, marcante na vida do autor. Em 2003, Thomas dirige ópera Tristan e Isolde no Theatro Municipal.

Em 2005 vem um enorme sucesso quando escreve e dirige Marco Nanini em Um Circo de Rins e Fígados; um sucesso quase sem precedentes. Segue uma tetralogia em 2006 – Asfaltaram a Terra (Terra em Transito para Fabiana Gugli – que viajou o mundo), Brasas no Congelador, para Sérginho Groisman, Um Bloco de Gelo em Chamas e Asfaltaram a Terra (Homenagem aos 100 anos de Beckett). Em 2007 – Luartrovado com Elke Maravilha – uma versão de Pierrot Lunaire de Schönberg e Kepler, the Dog com Fabiana Gugli. Em 2007 também trabalha com Ismael Ivo em Weimar em A Brief Interruption of Hell. Em 2008 – Queen Liar ou Rainha Mentira – com Fabiana Gugli.
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Em 2009, ele escreveu um MANIFESTO declarando seu “adeus ao teatro”, porém, Philip Glass o rebateu com uma poderosa resposta-vídeo manifesto chamada “teatro de adrenalina”. Em 2013, lança seu livro de desenhos e pinturas Scratching the Surface (Arranhando a Superficie) contendo, entre outros, muitos desenhos seus que ilustraram a página política do New York Times (OpEd Page) na década de 1980. Em 2014, estreia Entredentes de sua autoria com Ney Latorraca e Edy Botelho, Sesc Consolação. Em 2016, a autobiografia de Thomas, Entre Duas Fileiras, é lançada pelo Grupo Editorial Record. Em 11 de novembro de 2017, Gerald Thomas estreia Dilúvio no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, em São Paulo, após três anos de ausência do teatro. Em Dezembro 2019, lança através das Edições Sesc, seu livro de textos teatrais, Um Circo de Rins e Figados.

Em 2021, Thomas escreve e dirige Fabiana Gugli em G.A.L.A. para o Sesc TV. Em 2022, escreve e dirige F.E.T.O. (Estudos de Doroteia Nua Descendo a Escada) com um grande elenco que inclui Fabiana Gugli, Rodrigo Pandolfo, Lisa Giobbi, Ana Gabi, Raul Barretto, Beatrice Sayd e conta com as poetas Luciene Carvalho e Fatima Vale. 2023 – G.A.L.A vai para o palco em São Paulo no Sesc Belenzinho e arrasa! E agora, com vocês…..Marco Nanini em….TRAIDOR!!!

FERNANDO LIBONATI – PEQUENA CENTRAL
Produtora dos sócios Marco Nanini e Fernando Libonati, a Pequena Central de Produções Artísticas há mais de 30 anos contribui para a cultura do Brasil, sendo responsável pela realização de inúmeros projetos emblemáticos e de grande relevância artística. A partir de seu compromisso com a arte e com a cultura de qualidade, promoveu sempre o encontro de grandes artistas oferecendo-lhes condições de exercerem de maneira plena seu ofício ao mesmo que mantém sempre um olhar atento no reconhecimento de jovens talentos e tendências do mercado cultural brasileiro. É responsável por espetáculos que fazem parte do imaginário do brasileiro como Uma noite na lua dirigido por João Falcão, O Burguês Ridículo, com direção de Guel Arraes e João Falcão; A morte de um caixeiro viajante, Os Solitários e Pterodátilos, dirigidos por Felipe Hirsch, entre muitos outros. No cinema, produziu “Do começo ao fim”, filme sensível e corajoso, quando mais uma vez a Pequena Central apostou na arte e em histórias que merecessem ganhar luz. Produziu ainda os longa metragens Irma Vap: O Retorno (2006), com direção de Carla Camurati, As Cadeiras (2021) dirigido por Fernando Libonati e o premiado curta metragem Zero (2012), de Sacha Bali. É também responsável pela idealização e programação dos Espaços Galpão Gamboa, premiado centro cultural localizado na Zona Portuária e do Reduto, localizado em Botafogo, espaço múltiplo em seu formato, palco para inúmeros espetáculos, shows e performances.


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