Maria Escolástica da Conceição Nazaré, a Mãe Menininha do Gantois (1894-1986), ao centro, com o xale xadrez, cercada por suas filhas de santo. A foto é no terreiro de Gantois, em Salvador, local que foi transformado em estúdio de gravação por Turner.
Em busca um rastro quase apagado da memória brasileira, o etnomusicólogo francês Xavier Vatin, radicado na Bahia há 25 anos e cria de Pierre Verger, descobriu importantes documentos que retratam a história do negro no Brasil, principalmente na Bahia da década de 1940.
Em seu pós-doutorado, Vatin encontrou parte significativa do acervo do linguista norte-americano Lorenzo Turner, um dos primeiros negros em Harvard, que realizou um registro único: gravou em 329 discos de alumínio cantigas e rezas de candomblé em idiomas africanos. E também fez retratos, um “quem é quem” dos terreiros que incluiu Pai Nezinho e Mãe Menininha do Gantois.
As gravações estavam na Universidade de Indiana e as fotos no Anacosta Community Museum, em Washington.
Xavier Vatin, após a descoberta, “repatriou” o acervo dando origem ao projeto “Memórias Afro-Atlânticas”, que fora transformado em livro que inclui dois CDs.
“São arquivos importantes para a linguística e fundamentais para a história das religiões afro-brasileiras”. — diz Vatin. “É incrível, mas em 2018 esse legado ainda precisa ser defendido”.
* com informações do jornal O Globo
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