Em busca um rastro quase apagado da memória brasileira, o etnomusicólogo francês Xavier Vatin, radicado na Bahia há 25 anos e cria de Pierre Verger, descobriu importantes documentos que retratam a história do negro no Brasil, principalmente na Bahia da década de 1940.
Em seu pós-doutorado, Vatin encontrou parte significativa do acervo do linguista norte-americano Lorenzo Turner, um dos primeiros negros em Harvard, que realizou um registro único: gravou em 329 discos de alumínio cantigas e rezas de candomblé em idiomas africanos. E também fez retratos, um “quem é quem” dos terreiros que incluiu Pai Nezinho e Mãe Menininha do Gantois.
As gravações estavam na Universidade de Indiana e as fotos no Anacosta Community Museum, em Washington.
Xavier Vatin, após a descoberta, “repatriou” o acervo dando origem ao projeto “Memórias Afro-Atlânticas”, que fora transformado em livro que inclui dois CDs.
“São arquivos importantes para a linguística e fundamentais para a história das religiões afro-brasileiras”. — diz Vatin. “É incrível, mas em 2018 esse legado ainda precisa ser defendido”.
* com informações do jornal O Globo
O single “Isabella”, canção de Leo Russo e Moacyr Luz chegou nas plataformas digitais. A…
O espetáculo “Eu conto essa história" apresenta três narrativas de famílias que cruzaram continentes e oceanos em…
A Companhia de Teatro Heliópolis apresenta o espetáculo Quando o Discurso Autoriza a Barbárie na Casa de Teatro Mariajosé de…
A Cia. Los Puercos inicia temporada do espetáculo Verme, no Teatro Paulo Eiró, localizado na Zona Sul de…
Memórias Póstumas de Brás Cubas, dirigido e adaptado por Regina Galdino, faz apresentações gratuitas em…
Em novembro, a N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas estreia Kuenda Kalunga, Kuenda…