“- A liberdade, Sancho, é um dos mais preciosos dons que aos homens deram os céus; com ela não podem igualar-se os tesouros que encerra a terra nem que o mar encobre; pela liberdade assim como pela honra pode-se e deve-se aventurar a vida, e, pelo contrário, o cativeiro é o maior mal que pode vir aos homens.”
– Miguel de Cervantes, no livro “Dom Quixote de la Mancha”. [tradução e notas Miguel Serras Pereira]. Lisboa: D. Quixote Edições, 2015.
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“Onde há música não pode haver coisa má.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“Se o poeta fosse casto nos seus costumes, os seus versos também o seriam. A pena é a língua da alma: como forem os conceitos que nela se conceberem, assim serão os seus escritos.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“Cuide de vossa graça, pois aqueles ali não são gigantes, mas moinhos de vento, e aquilo que pensais serem braços são as pás que, girando o vento, movem a mó.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
“O poeta pode contar ou cantar as coisas, não como foram mas como deviam ser; e o historiador há-de escrevê-las, não como deviam ser e sim como foram, sem acrescentar ou tirar nada à verdade.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“Come pouco ao almoço e menos ainda ao jantar, que a saúde de todo o corpo constrói-se na oficina do estômago.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“Feliz de quem recebeu do céu um pedaço de pão e não precisa de agradecer a ninguém além do próprio céu.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“As obras que se fazem depressa nunca são terminadas com a perfeição devida.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são.”
– Miguel de Cervantes, em “Dom Quixote”.
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“Andar por terras distantes e conversar com diversas pessoas torna os homens ponderados.”
– Miguel de Cervantes, em “Conversa de cães”.
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“O deleite imaginado é muito maior que o gozado, embora nos verdadeiros gostos deva ser o contrário.”
– Miguel de Cervantes, em “Conversa de cães”.
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“O amor não é senão o desejo; e assim, o desejo é o princípio original de que todas as nossas paixões decorrem, como os riachos da sua origem; por isso, sempre que o desejo de um objecto se acende nos nossos corações, pomo-nos a persegui-lo e a procurá-lo e somos levados a mil desordens.”
– Miguel de Cervantes, em “A Galateia”.
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