MÚSICA

Nico Rezende lança álbum ‘Primeira Vez’

Nico Rezende lança, depois de 12 anos, novo álbum autoral “Primeira vez”. É o seu 10º álbum autoral, sendo lançado 40 anos depois do compacto simples em 1984.
.
“Primeira vez” é o 1º disco autoral desde “Piano e voz” (2012), e traz participações especialíssimas de Isabella Taviani, em “Primeira vez” (parceria com Nelson Motta), que dá título ao álbum, Roberta Campos em “Um amor puro” (parceria Nico/Roberta), e também Ive, na faixaEsquece e vem”, (parceria com Paulinho Lima).

“Admirando o sol, que surge com o mesmo vigor e beleza a cada manhã, procuro olhar pra trás e lembrar dessa estrada, cheia de altos e baixos, mas sempre acompanhada de belos acordes e lindas melodias. Chegar aqui não foi fácil, com certeza, mas observando a trajetória do sol, rompendo o horizonte a cada novo dia, como se fosse a “Primeira vez”, me sinto uma criança, com o peito cheio de amor e esperança, compondo e cantando, tocando e tocando…”, diz um emocionado Nico.
.
O álbum foi concebido e teve todas as bases gravadas no estúdio de Rezende, o Studiobeat, e finalizado com baterias, baixos e metais no Estudio 2, de André Vasconcelos e Fabricio Matos.
.
“Um amor puro” foi uma música escrita em plena pandemia, em parceria com a Roberta Campos, “um amor de pessoa, uma menina iluminada e uma compositora de mão cheia. Enviei a melodia pra ela, que me retornou rapidamente com essa letra maravilhosa. Um presente que deixa seus sinais. Gravamos as vozes, eu no Rio e ela em Sampa, depois fizemos um clipe no Rio de Janeiro e a coisa fluiu pra uma segunda canção, ainda inédita. Um presente!”, destaca o artista.

“De volta pro frio”, faixa do 4º álbum de Nico, “Tudo ficou pra trás”, foi revisitada depois de Nico ouvir várias vezes a original e também uma linda versão, gravada pelo Paulo Ricardo. A família também pesou na decisão de regravar essa canção, com letra do talentoso Claudio Rabello. O resultado surpreendeu, com o afiado naipe de metais, com Vander Nascimento pilotando.
.
“Esquece e vem”, com participação da Ive, é um dos grandes clássicos de Nico, senão o maior, com letra inspiradíssima do grande Paulinho Lima, num arranjo em clima de luau, com violões e um clipe gravado entre Rio e Lisboa.
.
“Pra que serve uma canção” é uma prova do talento de um garimpeiro das palavras, Dudu Falcão, que letrou uma melodia, enviada por Nico. “Os versos andariam soltos se o amor não fosse uma prisão”. Com direito a clipe gravado no Teatro Municipal de Niterói. “Na minha visão, uma das mais belas canções que já escrevi”.

“Vida que segue”, surgiu em um sonho, literalmente, durante a pandemia. Nico acordou de madrugada e gravou no celular a melodia, já com boa parte da letra, ele voltou a dormir e, de manhã, percebeu que não era um devaneio, e sim uma canção de verdade, que fala sobre a esperança e o futuro promissor, com clipe em estúdio, dirigido por Olivio Petit.
.
“Signo de ar”, parceria com o meu querido libriano, Jorge Vercillo, pro qual enviei uma melodia e fomos construindo a letra, nas ruas do condomínio onde ele mora, com direito a segurança nos abordando na madrugada, questionando se éramos “desocupados”, he, he. O resultado maravilhoso foi registrado em disco pelo próprio Jorge e agora por mim, num clima lounge bossa-nova.

“Pegadas”, é uma canção composta em parceria com Alex Moreira, querido amigo, irmão, músico que nos deixou recentemente, deixando uma saudade imensa, do tamanho da beleza dos seus versos, na canção, como: “Pegadas que eu deixei pela areia são marcas que eu guardei no coração”. Um irmão que se foi e deixa um legado imenso. A canção é prima-irmã de “Esquece e vem”, meu primeiro sucesso.”
.
“Melodia sem final”, é uma canção composta na mesa de um bar, sem instrumento, anos atrás, no dia em que Maria Rita, ex-esposa do rei Roberto Carlos, amigo querido de Nico, se foi, “e eu escrevi melodia e letra simultaneamente e estou tirando, finalmente, do baú, e gravando pela “Primeira vez”.
.
40 anos de estrada, regados com muita música…

Capa do álbum ‘Primeira Vez’ • Nico Rezende • Selo Independente / Distribuição Trator • 2024

DISCO ‘PRIMEIRA VEZ’ • Nico Rezende • Selo Independente / Distribuição Trator • 2024
Canções / compositores
1. Primeira vez (Nico Rezende e Nelson Motta) | Participação especial Isabella Taviani
2. Meu melhor sim (Nico Rezende)
3. Um amor puro (Nico Rezende e Roberta Campos) | Participação especial Roberta Campos
4. De volta pro frio (Nico Rezende e Claudio Rabello)
5. Esquece e vem (Nico Rezende e Paulinho Lima) | Participação especial Ive
6. Pra que serve uma canção (Nico Rezende e Dudu Falcão) | Participação especial Torcuato Mariano e André Neiva
7. Vida que segue (Nico Rezende)
8. Signo de ar (Nico Rezende e Jorge Vercillo)
9. Pegadas (Nico Rezende e Alex Moreira)
10. Melodia sem final (Nico Rezende)
– ficha técnica –
Nico Rezende (voz, vocais, Piano, violão, guitarra, teclados, sax alto) | André Vasconcelos (baixo) | André Neiva (baixo) | Flavio Santos (bateria) | Vander Nascimento (trompete) | Gilmar Ferreira (Trompete) || Participações especiais: Isabella Taviani (voz – fx. 1) | Roberta Campos (voz – fx. 3) | Ive (voz – fx. 5) | Torcuato Mariano (guitarra – fx. 6) | André Neiva (baixo fretless – fx. 6) | Produção: Nico Rezende para Beatcarioca Produções | Gravado no Estudio Beat e Estudio 2, por Nico Rezende e Fabrício Matos, entre janeiro de 2001 e maio de 2024 | Mixagem: Nico Rezende e Fabrício Matos | Masterização: Vison Digital RJ | Capa:  ? | Fotos: ? | Assessoria de imprensa: Ana Paula Romeiro | Selo: Independente | Distribuição: Tratore | Formato: CD digital | Ano: 2024 | Lançamento: 22 de agosto | ♪Ouça o álbum: clique aqui.
.
>> Siga: @nicorezendeoficial
.
.
.
.
.
Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Canção / Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske

Revista Prosa Verso e Arte

Música - Literatura - Artes - Agenda cultural - Livros - Colunistas - Sociedade - Educação - Entrevistas

Recent Posts

O terror – uma crônica breve de Clarice Lispector

E havia luz demais para seus olhos. De repente um repuxão; ajeitavam-no, mas ele não…

3 dias ago

Memórias, um conto de Luis Fernando Verissimo

Estavam na casa de campo, ele e a mulher. Iam todos os fins de semana.…

3 dias ago

‘Não há sombra no espelho’ – um conto de Mario Benedetti

Não é a primeira vez que escrevo meu nome, Renato Valenzuela, e o vejo como…

3 dias ago

Negro Leo une desejo e tradição popular em novo álbum ‘Rela’

Um dos mais inventivos e prolíficos artistas de sua geração, cantor e compositor maranhense Negro…

3 dias ago

Guiga de Ogum lança álbum ‘Mundo Melhor’

Aos 82 anos, Guiga de Ogum, um dos grandes nomes do samba e da música…

3 dias ago

Espetáculo ‘A Farsa do Panelada’ encerra a temporada teatral no Teatro a Céu Aberto do Saquassu

“A Farsa do Panelada” com a missão de fazer o público rir através do texto…

3 dias ago