Com quase 50 anos de carreira, o grupo ‘A Cor do Som’ vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria de melhor álbum de rock ou música alternativa, leva aos palcos novidades e sucessos que marcaram sua carreira.
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“Com sua inusitada e orgânica fusão de pop, choro, baião e progressivo, A Cor do Som foi a grande surpresa da música brasileira em fins dos anos 1970, antecipando o rock que iria imperar na década seguinte… A partir do século XXI, o original som d’A Cor, que antecipava a mistura do rock com ritmos brasileiros, voltou a ser valorizado, citado como referência por muitos dos artistas “, comenta Antônio Carlos Miguel (jornalista brasileiro especializado em música), sobre o sucesso da banda.
Era o ano de 1977 quando os cinco rapazes do recém-formado grupo A Cor do Som surpreenderam o Brasil com sua peculiar fusão musical, e no ano seguinte surpreenderam o mundo quando estrearam no palco do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em julho de 1978.
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Caso raro de grupo que se mantém unido e criativo em mais de quatro décadas de carreira, Caso raro de grupo que se mantém unido e criativo em mais de quatro décadas de carreira, A Cor do Som traz sempre novidades aos shows além de apresentar músicas consagradas que marcaram gerações, incluídas em programas e novelas da TV Globo e líderes de execução em rádios, como Menino Deus, Abri a Porta, Palco, Zanzibar, Beleza Pura e Semente do Amor. Não faltam sucessos instrumentais como Pororocas, Saudação à Paz e Frutificar, músicas do álbum vencedor do Grammy Latino 2021. Parcerias com Moraes Moreira e Fausto Nilo e composições feitas especialmente para o grupo por Caetano Veloso e Gilberto Gil garantiram as altas execuções nas emissoras de rádio e TV e os shows lotados por todo o Brasil. O álbum comemorativo dos 40 anos de carreira trouxe participações super especiais de artistas como Gilberto Gil, Roupa Nova, 14 Bis, Lulu Santos, Natiruts, Djavan, Paulinho Moska, Samuel Rosa e Flávio Venturini.
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A Cor do Som traz na bagagem 14 discos lançados e um DVD. Entre os prêmios conquistados, destaques para o Prêmio Sharp de “Melhor Grupo de Música Popular” com o CD “Ao Vivo no Circo”, em 1997, e o Prêmio TIM de “Melhor Grupo de Canção Popular”, em 2006, com o primeiro DVD do grupo, “A Cor do Som Acústico”, além do Grammy Latino, conquistado em 2021, na categoria de melhor álbum de rock ou música alternativa em língua portuguesa com seu disco “Álbum Rosa”. Colhendo os frutos dessa carreira de sucesso, em 2023 estreou a série documental O Som da Cor – A história e as aventuras da A Cor do Som, que recorda a trajetória do grupo desde o processo da formação musical de seus integrantes nos anos 60 até os dias de hoje.
Sobre o Álbum Rosa, vencedor do Grammy Latino 2021, o jornalista Antônio Carlos Miguel diz: “Quem nunca pensou em poder voltar no tempo, desde que com o conhecimento e a experiência acumulados durante a vida? Pois esse sonho, de certa forma, é permitido aos músicos e é o que fazem em seu último disco os senhores rapazes d’A Cor do Som. “Álbum Rosa” é arrebatadora viagem no tempo, à essência do grupo. Suas oito faixas são temas instrumentais que se espalhavam por quatro álbuns, editados originalmente entre 1977 e 1981, quando A Cor do Som surpreendia o Brasil (e o mundo) com sua peculiar fusão de ritmos brasileiros, rock progressivo e jazz. Duas dessas composições, por sinal, só agora ganham suas primeiras gravações em estúdio. Elas estrearam no palco do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em julho de 1978, quando foram registradas para ao disco “Ao Vivo”, lançado pela Warner no mesmo ano. “Álbum Rosa” cumpre diversos papéis. Paga dívida com muitos dos seguidores, e da música instrumental brasileira em geral, que sempre cobraram um novo disco integralmente instrumental da banda que tanto frescor e inovação injetara ao gênero. Naquele fim dos anos 1970, no Brasil, bombavam as carreiras de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Sivuca e muitos outros instrumentistas. Também estavam em alta o choro, vivendo então sua renascença, que se mostrou duradoura, e o interesse pela diversidade rítmica nordestina (do frevo baiano dos trios a xote, baião e companhia). A esses ingredientes, A Cor do Som adicionou componentes do rock e a experiência como músicos em diferentes grupos e também acompanhando artistas da MPB.
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Em agosto de 2022, o grupo marcou sua volta definitiva à Europa realizando show no conceituado Palaphita, na Casa da Guia, em Cascais, Portugal, sendo aclamado pelo público e pela crítica, o que gerou convite para retornar, em 2023, participando do aclamado Festival Jardins do Marquês. E agora, em 2024, voltou ao Festival Jardins do Marquês dividindo a noite com Djavan, tendo como convidado o tenor português João Mendonça, e foi atração do MIMO Festival, em Amarante, tendo como convidada especial a cantora portuguesa Carminho.
A Cor do Som é:
Dadi Carvalho é baixista e compositor reverenciado por artistas como Caetano Veloso, que compôs para ele a canção Leãozinho. Dadi é parceiro e acompanha Os Tribalistas e Marisa Monte desde o início de suas carreiras. O músico fez parte dos Novos Baianos em sua formação original, ainda no começo dos anos 70, além de ter acompanhado a banda de Jorge Benjor.
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Armandinho Macêdo, guitarrista, bandolinista e compositor tem mais de 55 anos de carreira e 40 discos lançados. Armandinho é filho de Osmar, um dos inventores do trio elétrico e tornou-se referência do carnaval da Bahia, com sua guitarra baiana. O artista foi homenageado por Caetano Veloso com a música Armandinho e por Baden Powell com a música Um abraço no Trio Elétrico.
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Mú Carvalho, é pianista, compositor e produtor musical responsável por inúmeras trilhas sonoras de sucesso da TV Globo. Mú compôs canções que estouraram nas vozes do Roupa Nova como Sapato Velho e as gravadas por seu próprio grupo A Cor do Som como Semente do Amor, Magia Tropical e Alto Astral, entre outros sucessos.
Ary Dias, percussionista e compositor baiano fez parte das bandas de Gilberto Gil, Rita Lee e Jorge Benjor. O mestre da percussão tem três discos solo e em parceria, influenciou artistas como o seu compadre Carlinhos Brown (com quem já dividiu o palco diversas vezes), e tocou com nomes internacionais como Toots Thielemans e Carlos Santana.
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Gustavo Schroeter é baterista, que já atuou nas bandas de Zé Ramalho, Jorge Benjor e João Donato. O músico integrou também a banda “A Bolha” (The Bubbles), banda seminal do rock progressivo brasileiro.
SERVIÇO
Show “A Cor do Som” no Soberano Jazz Club / Itaipava
Data: 23 de novembro 2024 | Sábado
Horário: 18h30 e 21h00
Endereço: Soberano Jazz Club / Itaipava – Shopping Estação Itaipava – Estrada União Indústria, 11.000, loja 104 – Petrópolis – RJ
Ingressos online Sympla: clique aqui.
Mais informações: @soberanojazzclub | @acordosomoficial
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