quarta-feira, dezembro 18, 2024

Patrícia Bastos apresenta Voz da Taba no SESC Pompeia, em São Paulo

SESC Pompeia recebe Patrícia Bastos, cantora do Amapá que celebra cultura amazônica em músicas sobre comunidades ribeirinhas e a mata, com direção musical e arranjos de Dante Ozzetti e participação especial de Manoel Cordeiro e Cristovão Bastos
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A cantora amapaense Patrícia Bastos estará ao lado de músicos do norte e também da Orquestra Mundana Refugi para lançar Voz da Taba, seu oitavo disco e terceiro com a direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, para celebrar a cultura amazônica. Será no SESC Pompeia, no dia 21 de junho, sexta-feira, às 21 horas e contará com as participações especiais de Manoel Cordeiro e Cristovão Bastos, além dos músicos Dante Ozzetti (violão, guitarra, direção musical e arranjos), Fernando Sagawa (sopros e teclado), Kuki Stolarski (bateria), Nena Silva (percussão), Fi Maróstica (baixo), Leo Matumona e Hidras Tuala (vozes – Orquestra Mundana Refugi).

Para Dante Ozzetti, “o show e o disco trazem o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e também a influência da Guiana Francesa, tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacico, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque.” A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, por Dante, pelos compositores Enrico Di Micelli e Joaozinho Gomes, acompanhados por Patrícia Bastos.
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Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzidos por Dante Ozzetti. Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo. As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.

“Quando se fala em música da Amazônia, música da floresta, as pessoas já esperam algo alegre, festivo. O que esse disco e o show trazem é isso, uma grande celebração. É colocar a flor no cabelo e fazer a saia rodar”, explica Patrícia Bastos. “A música desse disco é a que vem de barco pelo rio, é a música afro-indígena, é a cultura que nos foi trazida pelo povo africano, o batuque, o marabaixo, além da música da fronteira com a Guiana Francesa, como o zouk e o cacico”, conclui a cantora sobre esse trabalho mais dançante.
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O orgulho de ser amapaense está nos versos da canção Jeito Tucuju, obra do poeta Joãozinho Gomes musicada por Val Milhomem, que resume bem esse sentimento e aqui, ganha uma versão muito especial, com a participação de Caetano Veloso. E o álbum continua com mais convidados, como Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Alzira E., Cristovão Bastos, Tarita de Souza, Ronaldo Silva, Ana Maria Carvalho, além dos cantores da Orquestra Mundana Refugi, Mabiala Nkombo (Leonardo Matumona), Hidras Tuala Tsueso, Francellys Castellar e Ola Taisr Alsaghir.
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Além de Jeito Tucuju, formam o repertório, Mão de Couro (Val Milhomen e Joãozinho Gomes), Cobra Sofia (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), São Benedito Bendito (Zé Miguel e Joaozinho Gomes), Afroíndias (Enrico di Miceli e Joaozinho Gomes), Planeta Arrepiado (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), Espartano (Paulinho Bastos), Maninha do Céu (Paulinho Bastos), Pras Minhas Paixões (Val Milhomen), Bailarina da Água Doce (Ronaldo Silva), Voz da Taba (Enrico di Micelli e Salgado Maranhão) e Yárica (Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes).
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SERVIÇO
Patrícia Bastos Show do disco “Voz da Taba”
com Patrícia Bastos – voz; Dante Ozzetti – direção musical, arranjos, violão e guitarra; Fi Maróstica – baixo; Kuki Stolarski – bateria; Nena Silva – percussão; Fernando Sagawa – sopros; Leonardo Matumona – vocais e Hidras Tuala – vocais  / Participação especial  Manoel Cordeiro e Cristovão Bastos
Local: SESC POMPEIA – Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo – SP
Data e horário: 21 de junho, às 21 horas
Preços: R$ 15 (credencial plena), R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira)
Ingressos: clique aqui.
Venda online a partir do dia 11/6, às 17h, e nas bilheterias a partir do dia 12/6, às 17h
Equipe de produção e realização: Som P.A – Gustavo Lenza | Som palco: Caio Alarcon | Desenho de luz e palco: Claudia de Bem | Apoio: Skipp | Social media: Alain Oliveira e Vanessa Albino | Produção executiva: Engrenagens Produções | Assessoria de comunicação: Débora Venturini | Realização: Sesc Pompeia

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Patricia Bastos – foto © Julia Rodrigues

Sobre Patrícia Bastos
Desde o início da sua carreira, a macapaense Patrícia rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. A artista herdou da mãe, Oneide Bastos, a paixão pela música. Conheceu o músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, que passou a produzir seus trabalhos, sempre valorizando a música amapaense, dando brilho e destaque aos ritmos de lá e criando pontes, entre os artistas e compositores amapaenses e os paulistas. Em 2010, Patrícia lançou Eu sou Caboca.
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Com a produção musical de Dante Ozzetti, lançou Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), e em 2021, Timbres e Temperos, com a companhia de Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes, dois grandes artistas e compositores do Amapá. Em 2022, Patrícia lançou três singles: Yárica (Cristovão Bastos e Joaozinho Gomes), Tudo vem da Água, com o cantor e compositor paraense Felipe Cordeiro e Kwa Yane Redawa – Esse é o nosso lugar, manifesto poético de filhos da Amazônia, a mãe do Brasil, de Silvan Galvão, Nilson Chaves e Joaozinho Gomes.
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Ao longo de sua carreira, Patrícia recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural (2010), prêmio Pixinguinha FUNARTE (2009), 25° Prêmio da Música Brasileira (2014) nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD “Zulusa”, além de ter sido indicada na categoria Revelação. Foi indicada ao 18° Grammy latino. Cada vez mais atuante na cena musical, registra parcerias com Dante Ozzetti, Ná Ozzetti, Arismar do Espírito Santo, Marcelo Preto, entre muitos outros.
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Em 2022, participou do Palco Nave no Rock in Rio, e em 2023, com sua voz cada vez mais atuante em eventos nacionais e internacionais pela defesa da Amazônia, se apresentou na Ação Global de Sustentabilidade Pela Amazônia em Nova York, no mês de outubro e na COP 28, em Dubai, no mês de dezembro. Sua força na região norte na cultura e no meio ambiente, também participou da 3a. Edição do Mercado das Indústrias Criativas, evento do Ministério da Cultura realizado em novembro em Belém (PA), assim como no Festival Mana, o maior evento das mulheres da música no Brasil, como representante do protagonismo amazônico.


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