Patricia Bastos lança Voz da Taba. Cantora amapaense lança disco produzido por Dante Ozzetti que celebra a cultura amazônica, com participações de Caetano Veloso, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Cristovão Bastos, Alzira E., além dos cantores da Orquestra Mundana Refugi
A cantora amapaense Patricia Bastos lançou em 27 de outubro nas plataformas digitais, Voz da Taba, seu oitavo disco e terceiro com a direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, que celebra a cultura amazonense. A artista também se prepara para iniciar turnê de lançamento pelo país, que inicia no palco da Caixa Cultural São Paulo, nos dias 2, 3, 4 e 5 de novembro (2023).
Para Dante Ozzetti, “o show e o disco trazem o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e também a influência da Guiana Francesa, tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacico, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque.” A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, por Dante, pelos compositores Enrico Di Micelli e Joaozinho Gomes, acompanhados por Patricia Bastos.
Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzidos por Dante Ozzetti. Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo. As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patricia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.
“Quando se fala em música da Amazônia, música da floresta, as pessoas já esperam algo alegre, festivo. O que esse disco e o show trazem é isso, uma grande celebração. É colocar a flor no cabelo e fazer a saia rodar”, explica Patricia Bastos. “A música desse disco é a que vem de barco pelo rio, é a música afro-indígena, é a cultura que nos foi trazida pelo povo africano, o batuque, o marabaixo, além da música da fronteira com a Guiana Francesa, como o zouk e o kaseko”, conclui a cantora sobre esse trabalho mais dançante.
O orgulho de ser amapaense está nos versos da canção Jeito Tucuju, obra do poeta Joãozinho Gomes musicada por Val Milhomem, que resume bem esse sentimento e aqui, ganha uma versão muito especial, com a participação de Caetano Veloso. E o álbum continua com mais convidados, como Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Alzira E., Cristovão Bastos, Tarita de Souza, Ronaldo Silva, Ana Maria Carvalho, além dos cantores da Orquestra Mundana Refugi, Mabiala Nkombo (Leonardo Matumona), Hidras Tuala Tsueso, Francellys Castellar e Ola Taisr Alsaghir.
Além de Jeito Tucuju, formam o repertório, Mão de couro (Val Milhomen e Joãozinho Gomes), Cobra Sofia (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), São Benedito Bendito (Zé Miguel e Joaozinho Gomes), Afroíndias (Enrico di Miceli e Joaozinho Gomes), Planeta arrepiado (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), Espartano (Paulinho Bastos), Maninha do céu (Paulinho Bastos), Pras minhas paixões (Val Milhomen), Bailarina da água doce (Ronaldo Silva), Voz da Taba (Enrico di Micelli e Salgado Maranhão) e Yárica (Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes).
DISCO ‘VOZ DA TABA’ • Patrícia Bastos • Selo Independente / Distribuição Tratore • 2023
Canções / compositores
1. Jeito Tucuju (Val Milhomem e Joãozinho Gomes) | Participação especial Caetano Veloso
2. Mão de couro (Val Milhomen e Joãozinho Gomes)
3. Cobra Sofia (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes)
4. São Benedito Bendito (Zé Miguel e Joaozinho Gomes) | Participação especial Ana Maria Carvalho, Fabiana Cozza, Alzira E., Ná Ozzetti
5. Afroíndias (Enrico di Miceli e Joaozinho Gomes)
6. Planeta arrepiado (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes)
7. Espartano (Paulinho Bastos) | Participação especial Ronaldo Silva
8. Maninha do céu (Paulinho Bastos)
9. Pras minhas paixões (Val Milhomen)
10. Bailarina da água doce (Ronaldo Silva) | Participação especial Ronaldo Silva
11. Voz da Taba (Enrico di Micelli e Salgado Maranhão)
12. Yárica (Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes) | Participação especial Cristovão Bastos
– ficha técnica –
Patricia Bastos (voz – fx. 1-12) | Dante Ozzetti (violão – fx. 1, 3, 6, 11; guitarra elétrica – fx. 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) | Fi Maróstica (baixo – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11) | Hian Moreira (bateria – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10; baixo – fx. 6) | Nena Silva (percussão – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) | Marcio Jardim / Trio Manari (percussão – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) | Kleber Benigno / Trio Manari (percussão – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) | Nazaco Gomes / Trio Manari (percussão – fx. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) | Guilherme Kastrup (percussão – fx. 11) | Fernando Sagawa (sax – fx. 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9; flauta – fx. 1) | Estefane Santos (trompete – fx. 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9) | Deivide Souza (trombone – fx. 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9) | Manoel Cordeiro (guitarra elétrica – fx. 5, 6, 7, 8) | Cristovão Bastos (piano – fx. 3, 12) | Salomão Soares (teclados – fx. 2, 8) | Marquinho Mendonça (balafon – fx. 4, 8) | Marta Ozzetti (flauta – fx. 3) | Mario Manga (cello – fx. 11) | Guilherme Held (guitarra elétrica – fx. 11) | Toninho Ferragutti (acordeon – fx. 10) | Zeca Assumpção (baixo acústico – fx. 12) | Mabiala Nkombo “Leonardo Matumona” / da Orquestra Mundana Refugi (vocal – fx. 2, 5, 6, 8) | Hidras Tsuelo / da Orquestra Mundana Refugi (vocal – fx. 2, 5, 6, 8) | Francellys Castellar / da Orquestra Mundana Refugi (vocal – fx. 2, 5, 6, 8) | Ola Alsaghir / da Orquestra Mundana Refugi (vocal – fx. 2, 5, 6, 8) | Tarita de Souza (vocal – fx. 3, 7, 9, 10) | Ná Ozzetti (vocal – fx. 7, 9) | Participação especial: Caetano Veloso (voz – fx. 1) | Fabiana Cozza (voz – fx. 4) | Ná Ozzetti (voz – fx. 4) | Alzira E (voz – fx. 4) | Ana Maria Carvalho (voz – fx. 4) | Ronaldo Silva (voz – fx. 7 e 10) | Cristovão Bastos (piano – fx. 12) || Orquestra de Cordas (fx. 1) – Violinos: Luiz Amato, Cesar Miranda, Soraya Landim, Andreas Uhleman, Amanda Zuniga, Caio Paiva, Alex Braga, Guilherme Peres | Violas: Emerson de Biaggi, Elisa Monteiro, Fabio Tagliaferri | Cellos: Adriana Holtz, Jin Joo Doh | Contrabaixo: Marcos Delestre || Direção musical e arranjos: Dante Ozzetti | Produção executiva: Vanda Fiorani | Gravado nos estúdios: Koletiv – São Paulo/SP, por Luis Lopes e Felipe Castelo // Space Blues – São Paulo/SP, por Alexandre Fontanetti e Pedro As // APCE – Belém/PA, por Assis Fig // e Veloso/RJ, por Lucas Nunes | Mixagem: Gustavo Lenza | Masterização: Classic Master por Carlos Freitas | Arte: Skipp Is Dead / @skippisdead | Assistência de arte: Inara Tork / @street.geist | Coordenação de mídias digitais: Bruno Mont’Alverne | Design de mídias digitais: Alain Oliveira | Fotos divulgação: © Julia Rodrigues | Assessoria de imprensa: Debora Venturine | Selo: Independente | Distribuição: Tratore | Formato: CD / Digital | Ano: 2023 | Lançamento: 27 outubro | #* Ouça o álbum: clique aqui.
** Projeto “Conexão São Paulo-Amazônia por Patricia Bastos” / realizado através do PROAC – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.
Sobre Patricia Bastos
Desde o início da sua carreira, a macapaense Patricia rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. A artista herdou da mãe, Oneide Bastos, a paixão pela música. Conheceu o músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, que passou a produzir seus trabalhos, sempre valorizando a música amapaense, dando brilho e destaque aos ritmos de lá e criando pontes, entre os artistas e compositores amapaenses e os paulistas.
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Em 2010, Patricia lançou Eu sou Caboca. Com a produção musical de Dante Ozzetti, lançou Zulusa (2013), Batom Bacaba (2016) e em 2021, Timbres e Temperos, com a companhia de Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes, dois grandes artistas e compositores do Amapá. Em 2022, Patrícia lançou três singles: Yárica (Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes), Tudo vem da Água, com o cantor e compositor paraense Felipe Cordeiro e Kwa Yane Redawa – Esse é o nosso lugar, manifesto poético de filhos da Amazônia, a mãe do Brasil, de Silvan Galvão, Nilson Chaves e Joãozinho Gomes.
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Ao longo de sua carreira, Patricia recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural (2010), prêmio Pixinguinha FUNARTE (2009), 25° Prêmio da Música Brasileira (2014) nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD “Zulusa”, além de ter sido indicada na categoria Revelação. Foi indicada ao 18° Grammy latino. Cada vez mais atuante na cena musical, registra parcerias com Dante Ozzetti, Ná Ozzetti, Arismar do Espírito Santo, Marcelo Preto, entre muitos outros.
LEIA TAMBÉM:
:: Patrícia Bastos celebra e ecoa a força da Amazônia com o single “Yárica”.
:: Enrico Di Miceli, Patricia Bastos e Joãozinho Gomes se unem em ‘Timbres e Temperos’.
:: ‘Batom Bacaba’, álbum da cantora amapaense Patricia Bastos.
:: ‘Zulusa’, álbum de Patricia Bastos.
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>> Patricia Bastos na rede: Instagram | Facebook | Youtube | Spotify.
Série: Discografia da Música Brasileira / Canção popular / Marabaixo / Batuque / Cacicó / Soca / Zouk / MPB.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
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