‘Poesia como arte insurgente’ de Lawrence Ferlinghetti, é a sua ars poetica, a súmula de suas reflexões e provocações sobre poesia e vida, arte e ativismo, em cinco textos que escreveu e reescreveu ao longo de décadas. Obra traduzida por Fabiano Calixto e publicado pela Editora 34.
Poeta, editor, tradutor, pintor, agitador e ativista, Lawrence Ferlinghetti (1919-2021) foi uma das figuras centrais do movimento Beat e uma das grandes vozes da contracultura nos Estados Unidos no século XX. Fundador da famosa livraria e editora City Lights, em São Francisco, que publicou autores como Jack Kerouac, Allen Ginsberg e muitos outros, criou ele próprio uma poesia popular, subversiva e irreverente, pela qual foi amplamente reconhecido e premiado dentro e fora de seu país.
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Poesia como arte insurgente é a sua ars poetica, a súmula de suas reflexões e provocações sobre poesia e vida, arte e ativismo, em cinco textos que escreveu e reescreveu ao longo de décadas. Um livro para nos tirar da letargia e da rotina; para reacender a chama da alegria, do pensamento, da criatividade e da coragem. “Livro de combate, de carregar pela rua, no bolso e no coração”, escreve o tradutor e poeta Fabiano Calixto no prefácio. E, quando tantos se perguntam para que serve a poesia nestes tempos apocalípticos, Ferlinghetti responde: “A poesia é a Resistência suprema”.
Sobre o autor
Lawrence Ferlinghetti nasceu em 1919, em Nova York. Perdeu o pai antes do nascimento e a mãe ainda muito pequeno. Após viver os primeiros anos na França, com uma tia materna, volta aos Estados Unidos, passa por orfanatos e é finalmente adotado por uma rica família de Bronxville, perto de Nova York. Em 1941 forma-se em jornalismo pela Universidade da Carolina do Norte e logo depois serve na Marinha norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial. Obtém em 1948 o título de mestre em literatura inglesa pela Universidade de Columbia e em 1951 conclui o doutorado na Sorbonne, em Paris. De volta aos Estados Unidos, fixa residência em São Francisco, onde tem papel central no renascimento literário da cidade e na explosão do movimento Beat. Em 1953 funda a lendária livraria City Lights, e em 1955, a editora de mesmo nome, pela qual publica seu livro de estreia, Pictures of the Gone World (1955), e Howl & Other Poems (1956), de Allen Ginsberg, entre outros. Em 1958 lança A Coney Island of the Mind, seu principal e mais popular livro de poesia, que seria traduzido para vários idiomas e teria mais de 1 milhão de exemplares vendidos. Publicou mais de vinte livros, entre poesia, prosa e teatro, além dos textos-manifesto de Poetry as Insurgent Art, retrabalhados entre 1975 e 2007. Faleceu em 2021, aos 101 anos de idade.
Ficha técnica:
Poesia como arte insurgente
Autor: Lawrence Ferlinghetti
Tradução e prefácio: Fabiano Calixto
104 p.
13 x 18 cm
ISBN 978-65-5525-152-4
Ano: 2023 – 1ª edição
R$ 51,00
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Sobre o tradutor
Fabiano Calixto nasceu em Garanhuns, PE, em junho de 1973. É poeta, editor e professor. Vive na cidade de São Paulo com sua companheira, a poeta e editora Natália Agra. Doutor em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (USP). Publicou os seguintes livros de poesia: Algum (edição do autor, 1998), Fábrica (Alpharrabio Edições, 2000), Música possível (Cosac Naify/7 Letras, 2006), Sanguínea (Editora 34, 2007), A canção do vendedor de pipocas (7 Letras, 2013), Equatorial (Tinta-da-China, 2014), Nominata morfina (Corsário-Satã, 2014) e Fliperama (Corsário-Satã, 2020). Dirige, com Natália Agra, a editora Corsário-Satã.
Sobre a Editora 34
Fundada em 1992 com o lançamento de O que é a filosofia?, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, a Editora 34 possui hoje mais de 500 títulos em seu catálogo, que abrange as áreas de Ficção, Filosofia, Arte, Teoria Literária, Ciências Sociais, História, Psicologia e Psicanálise, Economia, Música, Poesia e Literatura Infanto-Juvenil, combinando textos clássicos e de referência com obras de ponta sobre temas contemporâneos.
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