Discos - com ficha técnica

Quarteto Maogani celebra 30 anos de arte com primeiro álbum inteiramente autoral

Com riqueza de arranjos e um olhar inovador sobre a música instrumental, o Quarteto Maogani celebra três décadas de arte com seus violões em destaque. Para comemorar a marca, o grupo lança “Maogani Autoral“, o oitavo álbum de carreira do Quarteto e o primeiro composto exclusivamente por obras escritas pelos integrantes.
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Maogani Autoral” também marca a entrada de dois novos violonistas, Diogo Sili e Lucas Gralato, que se juntam aos fundadores Carlos Chaves e Paulo Aragão. O álbum conta com composições dos membros atuais do grupo, assim como contribuições de ex-integrantes, todas inéditas e algumas especialmente compostas para este projeto.

O repertório explora diversas facetas da formação de quarteto de violões, desde o samba e o maracatu até peças camerísticas e líricas, oferecendo um panorama da versatilidade do Quarteto Maogani e do próprio violão brasileiro.
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Desde sua fundação no final de 1994, o quarteto se estabeleceu como um dos grupos instrumentais mais influentes e teve o privilégio de compartilhar o palco com grandes nomes da música brasileira, como Guinga, Monica Salmaso, Lenine, Renato Braz, entre outros. Além disso, acumulam reconhecimentos como o Prêmio da Música Brasileira, onde foi eleito Melhor Grupo Instrumental por três vezes (2002, 2004 e 2015), além de outros importantes prêmios, incluindo o 3° Prêmio Rival BR de Música em 2004.
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Refletindo a jornada com respeito e olhando para o futuro, o álbum “Maogani Autoral” chegou nas plataformas de música, em 22 de maio.

Capa do álbum ‘Maogani Autoral’ • Quarteto Maogani • Selo Independente / Distribuição Tratore • 2024 — foto: Rafaela Bisacchi e arte de Lola Vaz

DISCO ‘MAOGANI AUTORAL’ • Quarteto Maogani • Selo Independente / Distribuição Tratore • 2024
Músicas / compositores
1. De Chaves a Xavier (Carlos Chaves)
2. Nashca (Sergio Valdeos)
3. A natureza e eu (Marcos Alves)
4. Copas fora (Lucas Gralato)
5. Três quadros poéticos (Paulo Aragão)
I. Cabaré Mineiro (habanera)
II. Vulgívaga (valsa)
III. Quadrilha (maxixe)
6. Mirante (Diogo Sili)
7. Alumiando o céu (Marcos Alves)
8. Aconchegado (Carlos Chaves e Diogo Sili)
9. Scarlattilonga (Mauricio Marques)
– ficha técnica –
Quarteto Maogani Carlos Chaves (violão) | Paulo Aragão (violão) | Lucas Gralato (violão) | Diogo Sili
(violão)
|| Técnico de gravação: Daniel Sili | Mixagem: Daniel Sili | Masterização: Daniel Sili | Estúdio de Gravação: Estúdio Boca do Mato – Rio de Janeiro | Arte gráfica: Lola Vaz | Fotografia: Rafaela Bisacchi | Produção Maogani: Zporz – Zé Alexandre  | Assessoria de imprensa: Daniel Pandeló Corrêa / @buildupmedia | Selo: Independente | Distribuição digital: Tratore | Formato: CD / Digital | Ano: 2024 | Lançamento: 22 de maio | ♪Ouça o álbum: clique aqui | Assista ao clipe “Nashca”: clique aqui | Assista ao clipe “Vulgivaga”: clique aqui.

Quarteto Maogani – foto: Rafaela Bisacchi

O Quarteto MAOGANI de Violões é um dos grupos instrumentais mais conceituados no cenário musical popular brasileiro, destacando-se por sua produção fonográfica de alta qualidade e por sua presença constante em concertos no Brasil e no exterior. Criado em 1994, o MAOGANI trouxe para a música brasileira novos caminhos, explorando uma formação instrumental pouco usual no cenário popular. O MAOGANI tem como marcas registradas sua sonoridade inconfundível, seus elaborados arranjos – criados por seus próprios integrantes – e as interpretações que unem a delicadeza e os cuidados da música de câmera ao vigor e à espontaneidade da música popular. É esta versatilidade que vem há de´cadas encantando a crítica especializada, o público em geral e importantes personalidades do meio musical, que colocam o MAOGANI como herdeiro e continuador da melhor tradição violonística no Brasil. Atual formação (2024): Carlos Chaves, Paulo Aragão, Diogo Sili e Lucas Gralato.
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Maogani, o nome já indica, é o mogno, o nosso acaju, caoba, araputanga. É madeira de lei, árvore nobre. Nada mais natural que designar um grupo dedicado ao violão — o pinho que trazemos junto ao peito, clássico ou vadio — com esse nome de madeira, de lenho em que nos crucificamos e no qual nos redimimos.
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Que Tupã salve a floresta e vele pelos índios do Maogani, artífices da música pulsante no coração da árvore santa.
– Aldir Blanc (texto de apresentação do 1º disco do Maogani, 1997)
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>> Siga: @quartetomaogani // Site
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Série: Discografia da Música Brasileira / Música instrumental / Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske

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Revista Prosa Verso e Arte

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