Relicário: gravação inédita de João Gilberto vira disco em projeto do selo SESC

O álbum “Relicário – João Gilberto (Ao Vivo no Sesc 1998)” marca a inauguração de Relicário, um projeto do Selo Sesc de resgate dos áudios de shows históricos realizados em unidades do Sesc em São Paulo nas décadas de 1970, 1980 e 1990, remasterizados e formatados como álbuns digitais. O disco “Relicário – João Gilberto (Ao Vivo no Sesc 1998)”, leva o prêmio na categoria “Projeto Especial”, da 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira – PMB 2024
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25 anos depois da performance de João Gilberto no teatro do Sesc Vila Mariana, o Sesc São Paulo lança registro ao vivo de alta qualidade do show de quase duas horas. Com uma música inédita, Rei sem coroa, na voz do mestre da Bossa Nova. Uma verdadeira relíquia da música brasileira.
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Noite de 5 de abril de 1998, Sesc Vila Mariana, São Paulo. 645 pessoas tiveram o privilégio de ouvir João Gilberto. Show de voz e violão presenciado com atenção e respeitoso silêncio, à exceção de alguns instantes em que o artista convida a plateia a se transformar em coral. “Foi uma honra para o Sesc ter proporcionado um momento tão extraordinário. É ainda mais gratificante estender a experiência agora a milhares de ouvintes. O lançamento deste Relicário: João Gilberto (ao vivo no Sesc 1998) vem aumentar a lista dessas verdadeiras raridades que são as gravações de apresentações ao vivo do cantor.”
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O registro em áudio e imagem de parte da programação faz parte da política de preservação da memória institucional e afetiva do Sesc SP. Muitas peças desse acervo documental têm o potencial de se tornarem obras de interesse geral. No caso do show de João Gilberto, foi uma grata surpresa encontrar uma gravação excepcionalmente bem-feita. O som claro e limpo é consequência de uma feliz conjunção de fatores, começando pelas mais altas exigências técnicas do músico perfeccionista e passando pelo trabalho primoroso dos técnicos de som do teatro do Sesc Vila Mariana, que acabara de ser inaugurado.
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Em comemoração aos 25 anos do espetáculo, o selo Sesc lança a gravação remasterizada, que já disponível com exclusividade no Sesc digital e no dia 26 de abril, estará disponível em todas as plataformas digitais e em formato físico. Afinal, trata-se de uma obra de grande valor histórico, que deve ser não apenas amplamente divulgada, mas guardada, por todos os amantes da música brasileira, que reconhecem o papel proeminente e fundador do pai da bossa-nova e reinventor do samba.
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O álbum inaugura a coleção Relicário, composta por espetáculos gravados em nossas unidades, registros que fazem parte do acervo documental do Sesc SP. O lançamento do álbum reforça o compromisso institucional com a valorização do patrimônio imaterial do país e com a democratização do acesso aos bens culturais. Convidamos a todos a ouvir, de uma só vez, essas 36 canções na voz e no violão do bruxo de Juazeiro, apelido cunhado por Caetano Veloso, que soube descrever a maestria do artista ao cantar a nata da MPB: “Melhor do que isso, só mesmo o silêncio. Melhor do que o silêncio, só João”. Leia abaixo um dos textos do encarte. Boa travessia!

Grafite do artista visual Speto no centro de São Paulo – foto: © Daniel Frias

A bossa do samba ou A recriação – radical – do samba
por Carlos Rennó (letrista e pesquisador)*
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Aqui estão uma vez mais aquelas coisas que nos deleitam e ensinam a inteligência e a sensibilidade, como “uma fonte inesgotável de prazer e aprendizado”, como disse Vinicius de Moraes, sempre que voltamos a ouvir João Gilberto: a ginga das sílabas e das notas, da conjugação das frases poéticas com as melódicas num todo coeso e único, na voz, com seus nuances timbrísticos e suas inovações rítmicas, sentidas simultaneamente no violão; o conjunto, violão e voz, soando com um balanço e um suingue inconfundivelmente próprios e envolventes.
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Mais do que bossa nova, trata-se desamba, há muito sabemos: em relação ao gênero que inventou e propiciou, João está “suspenso pairando sobre e fora dela”, escreveu, há já quase quarenta anos, meu parceiro José Miguel Wisnik. E samba muito mais do que jazz: o gênero, uma das maravilhas inventadas pelo gênio negro norte-americano há cerca de cem anos (como amar música sem amar jazz?), entra na formação, na forma e na fórmula criada pelo “bruxo de Juazeiro” – como Caetano começa, chamando-o, uma canção chamada “A Bossa Nova é foda” – como uma música que lhe traz sonoridades outras com as quais ele se instrumentaliza para promover uma releitura pessoalíssima da tradição musical brasileira. São elementos de que, junto a outros, de nossa tradição, ele se serve para realizar a recriação do samba; para reencontrar o gingado e a readquirir o domínio do ritmo complexo do samba. A bossa, enfim, do samba. A cujo espírito ele dá uma interpretação a mais original e profunda.
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Pondo o “velho” em nova perspectiva e promovendo um corte seletivo rigoroso, João escolheu seus predecessores, aos quais se religou, filiando-se assim a uma linhagem de nobreza em que encontrou – e encontramos – aquilo que era e é e será grande e luminoso na tradição, isto é, dos anos trinta aos cinquenta do século passado: o período dos inventores (no sentido mais literal, não no poundiano, do termo) originais e originários da música popular brasileira. E que reencontramos aqui, nas gravações deste álbum, na revisita a repertórios de intérpretes como Orlando Silva e Ciro Monteiro e de compositores como Ary Barroso e Dorival Caymmi, além de Wilson Baptista, Herivelto Martins… Orlando e Caymmi, um carioca e um baiano, respectivamente, têm um lugar privilegiado nesse paideuma (aqui, sim, na acepção poundiana) joãogilbertiano. O primeiro (intérprete que lançou “Aos pés da cruz”, “Curare” e “Preconceito”, aqui relidas de novo por João) foi a sua maior referência como cantor, quem o inspirou e o estimulou a criar um modo de cantar e tocar samba. E o segundo, o autor de “Rosa morena” (também presente na presente obra), “por ele [João] eleita como tema para a construção do estilo que veio a se chamar de bossa nova”, de acordo com Caetano, para quem “a limpidez e a enxutez de João foram aprendidas com Caymmi; vêm dele”.

A limpidez e a enxutez são expressões da radicalidade ímpar, do rigor raro de João: pouquíssimos artistas são tão rigorosos e radicais, dentre nossos contemporâneos só se identificando um assim, ao meu ver, e atuando no campo erudito experimental: Augusto de Campos, o maior poeta vivo. Augusto, aliás, numa de suas intervenções críticas no terreno da música popular, no livro “Balanço da Bossa”, de 1968, sugeriu uma sutil associação entre João e ninguém menos que Anton Webern, o mais radical, das peças mais límpidas e enxutas, do trio de compositores que inventaram o dodecafonismo, no século passado. A analogia – simbolizada no texto em questão por uma sílaba: “ber”, no meio de Webern e Gilberto – é a mesma que se pode estabelecer entre o próprio Augusto e João (ambos do mesmo ano de nascimento, 1931, por sinal), em função de duas características comuns e caras a ambas as obras, embora de artistas que operam em planos e níveis distintos: a síntese e a redução drásticas que marcam seus fazeres, suas criações (e recriações, se levarmos em conta que tanto um, por sua admirável, maravilhosa obra de tradução para o português de poesia universal, quanto o outro, por suas releituras de canções do passado, não fizeram senão re-criar, em termos concretistas).
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Em relação às gravações das canções aqui incluídas já feitas por outros intérpretes, redescobrimos neste “relicário” aquelas pequenas mudanças que contribuem para a grande diferença representada pelas interpretações de João. Neste sentido, ao compararmos estas com as anteriores, particularmente a primeira de cada uma das mesmas canções, é interessante observar os cortes e as trocas de palavras que ele aplica às letras originais (essas supressões e substituições, que mereceriam uma abordagem à parte, são apontadas nas transcrições das letras neste encarte, com sua explicação), pondo em prática um projeto de dissecação, contenção e economia, que cria espaços e retira excessos, elimina repetições e atenua dramatizações, além de acrescentar lances musicais, intervindo assim, e recriando as próprias composições (alheias), das quais o intérprete se torna, de certa forma, coautor.
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Em “Saudade da Bahia”, de Caymmi, por exemplo, ele não canta as interjeições “ah” que abrem os versos iniciais das duas primeiras partes do samba (e na rara vez que o faz, numa das repetições da canção inteira, ele pronuncia “ai”). No chorinho “Carinhoso”, de Pixinguinha e Braguinha, omite os quatro primeiros sucessivos “véns” do famoso dístico “Vem, vem, vem, vem, / Vem sentir o calor” (um decassílabo imperfeito), instaurando um vazio espacial no qual flutuamos e insinuando, à nossa audição apegada à memória afetiva das palavras silenciadas, que o violão é que, na verdade, “faz” cada “vem” que a voz não emite. Em “Vivo sonhando”, de Tom Jobim, elide o segundo “não vindo” do verso “Você não vindo, não vindo, a vida tem fim”. Em “Eu sei que vou te amar”, de Tom e Vinicius, mais extremadamente, deixa de cantar a expressão que nomeia a canção e que, depois de abri-la, é repetida três vezes logo a seguir. Tampouco repete a palavra-título que começa e reaparece, na versão original do samba, pouco depois, em “Louco”, de Wilson Baptista e Henrique de Almeida. Assim como em “Ave Maria no morro”, de Herivelto Martins, suprime “Pois” e “Já” das frases “Pois quem mora lá no morro / Já vive pertinho do céu”.

O repertório aqui coligido demonstra como João Gilberto é antenado com a vida e o sentimento das pessoas simples, deixando entrever como ele, sutil mas agudamente, se liga nas questões social e racial brasileiras. As canções que escolhia para cantar, e a forma como o fazia, dão conta de um cantor altamente refinado e afinado com a sensibilidade popular, que ele não desdenhava e com a qual se identificava de modo orgânico e natural por sua própria origem de homem do povo – e portanto comum, por mais incomum que tenha sido. Reconheça-se a atenção que dava para a temática racial, por exemplo, em “Isto aqui o que é”, “Pra que discutir com madame”, “Curare”, as três trazendo em seus versos a palavra “raça” (em “Curare” também ouvimos “nega neguinha” e “gente de cor”), e no antológico samba intitulado simplesmente “Preconceito” (“Você diz a toda gente que eu sou moreno demais”).
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“Pra que discutir com madame” evidencia uma crítica à classe privilegiada; cantar e tocar esse samba era uma forma de escarnecer, com fina ironia, da elite brasileira, o que indiciava percepção da nossa perversa estratificação social. Era ao mesmo tempo um modo de fazer o elogio do gênero popular com um verso particularmente significativo no momento histórico resente: “O samba brasileiro, democrata, brasileiro na batata, é que tem valor”. O samba é cantado ainda em “Rei sem coroa” (“O samba é minha nobreza”), e a cultura popular, louvada, em “Lá vem a baiana”. Assim como o violão, o instrumento por excelência em que os sambas são compostos, em “Violão amigo” e “A primeira vez” – ambos da grande dupla de compositores da fase heroica do gênero formada pelos cariocas Bide e Marçal. Ambos, igualmente, exemplos de canções-lamentos, tão características do sentimento do povo e por isso mesmo típicas do cancioneiro brasileiro, e que João traduz em seu trabalho.
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Sob este aspecto, são exemplares peças clássicas como “Ave Maria” e “Ave Maria no morro”, mas também “A valsa de quem não tem amor”, uma dessas pérolas que ele pescava e nos dava – e segue nos dando, como prova a presente obra –, modelares na sua expressão sentimental da simplicidade da gente do país. Criada por um excelente compositor, estimado por Tom Jobim, que morreu precocemente, aos 35 anos, Custódio Mesquita e por seu parceiro Evaldo Rui, a canção é um pequeno primor na descrição singela que faz da condição tristíssima de solidão e carência amorosa de alguém. Numa letra de apenas treze versos relativamente curtos, ocorrem dez fonemas com o som de “im”, como que exprimindo, de forma sub-reptícia, no plano sonoro, o que está entronizado, e é sentido com intensidade, no interior profundo do protagonista. O auge disto se dá justamente no trecho final:
……nessa IMensa solidão
……a mINha confissão
……ecoa tristEMente
……cantarei sozINho
……IMerso em mINha dor
……a valsa de quem não tem amor
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Um punhado de canções que podemos classificar de tristes compõe de fato o repertório reunido neste álbum, ao lado daqueles clássicos da bossa nova que se notabilizaram pela novidade da introdução de um sentimento e uma atmosfera de felicidade predominando no tratamento da temática amorosa. No entanto, mesmo nessas canções com traços melancólicos, nelas e como que acima delas, paira e prevalece ao mesmo tempo, suprema, uma alegria que é a da beleza que assinala as suas execuções: a alegria da grande arte. Aqui me ocorre a definição curta e fina dada por aquele outro radical das vanguardas do século vinte, outro João, outro cultor de espaços e de silêncios, o músico-poeta norte-americano John Cage: “Art is a happy thing”. A arte de nosso João é assim: uma coisa alegre – o que tem a ver com as ideias de promessa de felicidade e de prazer para sempre, como respectivamente Stendhal e Keats entendiam beleza. Reouvir João agora, aqui, nos dá a chance de renovarmos essa percepção fundamental pra seguirmos – ou voltarmos a seguir – vivendo com a necessária esperança. Isto tem relação, sim, com sermos – e voltarmos a nos orgulhar de ser – brasileiros; com reafirmarmos o que existe de luminoso em nós, na brasilidade, neste momento de nossa história, de restabelecimento do valor da arte e da cultura no país, o que equivale a dizer: de nossa alma.
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* Nota: Carlos Rennó. Assistiu ao primeiro e ao último dos três shows de João Gilberto no Sesc Vila Mariana em abril de 1998, do qual se originou a gravação deste álbum.

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Capa do álbum ‘João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998’ / reprodução do grafite feito pelo artista visual Speto, em 2020.

DISCO RELICÁRIO- “JOÃO GILBERTO – AO VIVO NO SESC 1998”
DISCO 1
1. Violão amigo (Bide e Marçal)
2. Isto aqui o que é? (Ary Barroso)
3. Vivo sonhando (Tom Jobim)
4. Nova ilusão (Menezes e Luiz Bittencourt)
5. Izaura (Herivelto Martins e Roberto Roberti)
6. Curare (Bororó)
7. Doralice (Dorival Caymmi e Antônio Almeida)
8. Rosa morena (Dorival Caymmi)
9. Aos pés da cruz (Zé da Zilda e Marino Pinto)
10. Louco (Henrique de Almeida e Wilson Baptista)
11. Pra que discutir com madame (Janet de Almeida e Ary Vidal)
12. Corcovado (Tom Jobim)
13. Retrato em branco e preto (Tom Jobim e Chico Buarque)
14. Rei sem coroa (Herivelto Martins e Waldemar Ressureição)
15. Preconceito (Marino Pinto e Wilson Baptista)
16. Saudade da Bahia (Dorival Caymmi)
17. O pato (Jayme Silva Neuza Teixeira)
18. Meditação (Tom Jobim e Newton Mendonça)
DISCO 2
1. Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro)
2. Guacyra (Hekel Tavares e Joracy Camargo)
3. Solidão (Tom Jobim e Doca)
4. O amor em paz (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
5. A primeira vez (Bide e Marçal)
6. Ave Maria no morro (Herivelto Martins)
7. Bahia com H (Denis Brean)
8. Samba de uma nota só (Tom Jobim e Newton Mendonça)
9. Caminhos cruzados (Tom Jobim e Newton Mendonça)
10. Lá vem a baiana (Dorival Caymmi)
11. Ave Maria (Jayme Redondo e Vicente Paiva)
12. Desafinado (Tom Jobim e Newton Mendonça)
13. Um abraço no Bonfá (João Gilberto)
14. Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
15. A valsa de quem não tem amor (Custódio Mesquita e Ewaldo Ruy)
16. Eu sei que vou te amar (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
17. Wave (Tom Jobim)
18. Esse seu olhar (Tom Jobim)

– ficha técnica –
Voz e violão: João Gilberto | Produção executiva: Circus Produções Culturais | Direção de produção: Guto Ruocco | Supervisão artística: Talita Miranda e Bebel Gilberto | Ilustração: Speto | Design gráfico: Alexandre Calderero | Textos encarte: Carlos Rennó e Kamille Viola | Revisão das letras: Carlos Rennó | Engenheiro de som e monitor: Tavinho Albuquerque | Técnico de PA e mixagem: Vânius Marques | *Gravado ao vivo no Teatro do Sesc Vila Mariana – São Paulo/SP – Brasil, em 5 de abril de 1998 | Masterização: Carlinhos Freitas / no Classic Master EUA | Agradecimentos: Jaques Morelenbaum, Paquito, Pasquale Cipro Neto | Assessoria jurídica: copyrights consultoria Ltda || ** Imagens de João Gilberto extraídas do vídeo da apresentação em 1998 / Acervo Sesc Audiovisual || SESC SPPresidente do conselho regional: Abram Szajman | Diretor regional: Danilo Santos de Miranda | Superintendentes Comunicação social: Aurea Leszczynski Vieira Gonçalves / Técnico social: Rosana Paulo Cunha / Administração: Jackson Andrade de Matos / Consultoria técnica: Luiz Deoclécio Massaro Galina | Gerentes – SESC digital: Fernando Tuacek e Regina Gambini / Centro de produção audiovisual: Wagner Palazzi e André Queiroz / Estudos e desenvolvimento: João Paulo Guadanucci e Silvia Hirao / Assessoria jurídica: Carla Bertucci Barbieri | Selo SESC – Coordenadora: Sonoe Juliana Ono Fonseca / Equipe: Alexandre Amaral, Alexandre Calderero, Bárbara Carneiro, Bianca Thais, Flavia Rabaça, Jade Stella, Jussara Brito, Katia Kieling, Luciano Dutra, Márcio Berardini, Nilton Bergamini, Raul Lorenzeti, Renan Abreu, Ricardo Tifona, Rosielle Machado, Tais Barato, Yumi Sakamoto | Administrativo – Coordenadora: Clarissa Nobrega / Assistentes: Camila Viana, Erika Takahashi, Marcos de Araujo, Reinaldo Veras, Thays Heiderich | Acervo SESC audiovisual – Coordenador: João Zilio / Equipe: Flavio Marques, Marcelo Sarra, Márcio Kawano, Patrícia Quadros e Vanessa de Oliveira | Fotografia – Coordenadora: Christi Lafalce / Fotógrafos/técnicos: Adauto Perin, Bruna Damasceno, Matheus Jose Maria | SESC digital – Coordenadores: Carlos Rocha, Leandro Nunes, Juliana Ramos, Ricardo Tacioli / Equipe: André Conceição, Bruna Marcatto, Bruno Corrente, Cristiane Komesu, Frederico Zarnauskas, Gregório Lixandrão, Rafaela Ometto, Ronaldo Domingues, Rubens Silva, Vitor Francisco | SESC memórias: Adriano Vannucchi, Camila Medeiros, Carla Lira | Assessoria jurídica: Marcela Monteiro de Barros Guimarães | Assessoria de imprensa: Agência Lema – Leandro Matulja / Letícia Zioni / Guilherme Maia | Selo: SESC / Relicário | Ano: 2023 | Duração: 1:59:03 | Formato: CD duplo com 36 faixas / físico e digital | #*Ouça o álbum completo já disponível na plataforma do Sesc digital – clique aqui! – ouça também o Single Que rei sou eu. O álbum está disponível em todas as plataformas de música e também em CD físico, com um encarte repleto de informações | ** Compre o CD nas Lojas Sesc SP nas unidades e site.

 


Relicário é um projeto permanente que reverbera a memória do Sesc São Paulo com registros do acervo da instituição que há mais de 70 anos tem na ação cultural o intuito de estimular a autonomia pessoal, a interação e o contato com expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir.
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A primeira etapa do projeto apresenta áudios de shows históricos realizados em unidades do Sesc em São Paulo nas décadas de 1970, 1980 e 1990, remasterizados e formatados como álbuns. A série também oferece o contexto histórico de cada registro, através de textos, vídeos e fotografias.
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SOBRE O SELO SESC
Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc.

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SOBRE O SESC SÃO PAULO
Com 76 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações, clique aqui.
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Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Canção / Bossa Nova.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske

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