Show ‘Nosso amor que eu não esqueço’ com Márcia Tauil e Misael Hora, participação especial Rildo Hora, quarta-feira, 27 de março, 20h, no Blue Note Rio. Apresentando um recorte musical da trajetória artística do compositor, produtor e gaitista Rildo Hora.
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Será um passeio entre canções e momentos especiais da música brasileira, passando por João Bosco, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Maysa, Jobim, Beth Carvalho, Luiz Melodia, entre outros. Tudo costurado com a voz de Márcia Tauil em releituras com arranjos e piano de Misael da Hora.
Canções compostas pelo maestro, como os sucessos *Meninos da Mangueira* e *Visgo de Jaca*, ambas em parceria com Sérgio Cabral (pai), também estão presentes no repertório.
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Em um momento do show “será reproduzido” o dueto de Rildo e Maysa, com Último Desejo, de Noel Rosa. O dueto Márcia e Rildo promete.
O espetáculo ainda traz canção de safra inédita de Rildo Hora em parceria com Célio Albuquerque e a própria Márcia Tauil, o single *O Dia que vi Caymmi*, lançado recentemente em homenagem ao nosso Buda Nagô.
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SERVIÇO
Show ‘Nosso amor que eu não esqueço’
Com Rildo Hora: Gaita | Márcia Tauil: Voz | Misael da Hora: Piano e direção musical
Onde? Blue Note Rio – Av. Atlântica, 1910 – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, 22021-001
Quando? 27 de março, quarta-feira | 22 h
Preços: R$ 120 e R$ 60
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SOBRE OS ARTISTAS
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RILDO HORA
Rildo Alexandre Barreto da Hora, nasceu em Caruaru no dia 20 de abril de 1939. É um gaitista, violonista, cantor, compositor, arranjador, maestro e produtor musical brasileiro.
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Rildo Hora, com o talento e a ampla experiência que adquiriu ao longo dos anos, poderia ter escolhido a carreira solo de forma permanente. Mas preferiu dedicar-se mais às produções musicais. E assim, de disco em disco, nos bastidores, foi lapidando talentos e se consolidando como um dos mais consagrados do país em seu trabalho. O maestro coordenou ou participou de projetos com diversos nomes, que vão desde o samba à música instrumental, passando pela MPB. O artista coleciona sete Grammys Latinos em seu curriculum.
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Além da inseparável gaita, toca também violão e cavaquinho. O som do primeiro instrumento, com certeza, já foi muito ouvido pelas legiões de fãs dos artistas com quem trabalhou. As músicas ‘Azul da cor do mar’, um dos sucessos de Tim Maia, e Estácio, holly Estácio, ‘hit’ de Luiz Melodia, por exemplo, têm solos da ‘mágica’ gaita do artista.
Conhecido pelo trabalho de arranjador de artistas como Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, esse pernambucano de Caruaru também, além da já citada gaita, é violonista, compositor e produtor musical e está em plena atividade.
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Já aos 11 anos, tocava em festas populares pelos subúrbios do Rio de Janeiro. Aos doze anos venceu o Concurso das Gaitas Hering, na Rádio Mauá do Rio de Janeiro, patrocinado pela fábrica de Gaitas Hering. Foi convidado a fazer parte do grupo de gaitistas do programa. Tocou cavaquinho em shows circenses acompanhando cantores, e como solista de gaita de boca. Tomou parte também do programa ‘Festival de Gaitas’ na Rádio Nacional. Em 1958, junto com Sérgio Leite e Luis Guimarães formou o trio ‘Malabaristas da Gaita’. No ano seguinte fez sua primeira composição com Gracindo Jr. “Brigamos com o amor”, gravada por Carminha Mascarenhas.
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Na época da Bossa Nova, passou a tocar violão e a cantar.
Em 1960, pelo selo Pawal, gravou um disco de 78 rpm com duas músicas: “Anjo” (c/ Alcino Diniz) e “Nem uma luz brilhou”, de Gilvan Chaves.
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Em 1961, quando trabalhava na Boate Carioca ‘Cangaceiro’, compôs com Clóvis Melo “Canção que nasceu do amor” lançada por Cauby Peixoto, regravada mais tarde por Elizete Cardoso. No ano seguinte Alaide Costa gravou, dele e Gracindo Junior, “Como eu gosto de você”, com arranjo de César Camargo Mariano. Acompanhou Elizete Cardoso como violonista em shows por todo o Brasil de 1965 a 1967.
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A partir do ano de 1968 passou a trabalhar como produtor musical, a convite de Geraldo Santos, trabalhando na gravadora RCA. Sua primeira produção foi o LP ‘Música Nossa’, seguida dos discos de Antonio Carlos e Jocafi, João Bosco, Martinho da Vila e Maria Creuza. A partir daí foi estudar harmonia, contra ponto e composição com o maestro Guerra Peixe.
No ano seguinte, em 1969, são gravadas, de sua autoria, “Luciana e o mar” por Cyro Monteiro; “Nosso amanhã” (c/ Humberto Reis) por Sérgio Carvalho e “A estrela e o astronauta” (c/ Mário Castro Neves) por Clara Nunes, anteriormente cantada no Festival da Canção de Juiz de Fora por Ivany de Moraes.
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No ano de 1971, produziu o disco “Memórias de um sargento de milícias”, de Martinho da Vila e um LP carnavalesco com vários artistas, no qual Mário Alves interpretou a sua canção “A vida não me leva”. Ainda em 1971 lançou o LP “A vez e a hora de Rildo Hora”, pela RCA Victor, no qual incluiu “A canoa” (c/ Sérgio Bittencourt), “Panorama segundo Rodrigo” (c/ Antônio Carlos), “O saci-pererê” (c/ Humberto Reis) e “O contador de estórias”, em parceria com Gracindo Júnior, entre outras.
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Em 1973, participou como gaitista, da gravação do LP “Pérola Negra”, de Luiz Melodia, na música “Estácio Holly Estácio”. No mesmo ano, foi produtor do LP “João Bosco”, disco de estreia do cantor e compositor mineiro.
Produziu no ano de 1978 o disco “Tendinha” de Martinho da Vila, no qual se destacou o sucesso “Amor não é brinquedo” (Martinho da Vila e Candeia). No ano posterior, Ataulfo Alves Júnior, com produção sua, gravou “Velha-Guarda da Portela” e “Os Meninos da Mangueira”, ambas compostas com Sérgio Cabral.
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Em 1987 executou na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, o “Concerto para Harmônica e Orquestra”, de Villa-Lobos, sob a regência do maestro Davi Machado. Em 1988, interpretou a “Suíte quatro coisas” de Guerra Peixe, escrita e orquestrada especialmente para ele. Desde então, trabalhou com vários artistas brasileiros tais como: Martinho da Vila, Mariza Rossi, Luiz Gonzaga, Jair Rodrigues, Carlos Galhardo, Vicente Celestino, Clara Nunes, Maria Creuza, Chiquinho do Acordeom, entre outros.
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Em 1992, lançou o CD “Espraiado”, pela gravadora Caju Music, no qual interpretou “Cabriola”, “Pipoca no fogo”, “Chorinho nervoso pro Hermeto Pascoal”, “Cóe, cóe”, todas de sua autoria, e ainda “A implosão da mentira ou o episódio do Riocentro”, “Canção que nasceu do amor”, além da faixa-título, “Espraiado”. O disco contou ainda com uma composição de seu filho Misael, “Baião de flor”. Distribuído nos Estados Unidos pela etiqueta Milestone, foi incluído pela crítica americana entre os 10 melhores discos de jazz latino.
Em 1998, a gravadora Visom, pela série “Virtuoso”, compilou dois CDs de sua autoria: “Rildo Hora e Cia de Cordas” e “Rildo Hora e Romero Lubambo”. Fez a produção do primeiro disco solo de Walter Alfaiate pela gravadora Alma.
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Lançou no ano de 2000 o “Casa de samba volume 4”, com a Velha Guarda da Portela e Alcione, Dudu Nobre e João Bosco, Noite Ilustrada e Cássia Eller, entre outras duplas inusitadas.
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Em 2001 fez a produção do disco “Chorinho” para a gravadora alemã Teldec. Neste disco, participaram Altamiro Carrilho, Carlos Malta, Sivuca, Henrique Cazes, Época de Ouro, Pedro Amorim, Joel Nascimento, Maria Teresa Madeira e Ademilde Fonseca.
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Continuou produzindo em toda a década 2000, com artistas como Xande de Pilares, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Fagner, Dudu Nobre, entre outros.
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Em 2023 lançou o single Samba Bom Demais com Roberto Menescal e Márcia Tauil.
MÁRCIA TAUIL
A cantora, compositora, produtora, professora de canto mineira Márcia Tauil, nasceu em Guaxupé, no dia dois de dezembro, o Dia do Samba, é radicada em Brasília, cidade que adotou e se sente adotada por ela.
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Atuou e atua ao lado de músicos como Roberto Menescal, Eduardo Gudin, Paulo César Pinheiro, Paulinho Nogueira, Danilo Caymmi, Emilio Santiago, Miúcha, Vânia Bastos, Sabrina Parlatore, Tavito, Cristovão Bastos, Jane Duboc, Juliana Caymmi, entre outros. Seu primeiro álbum, “Águas da Cidade”, foi lançado em 1999 pela gravadora Dabliú Discos com produção de José Carlos Costa Netto. Seu segundo álbum, “Sementes no Vento”, foi lançado em 2003, no Brasil e no Japão, numa parceria das gravadoras Dabliú Discos e Ward Records.
Em 2007, é a primeira mulher a vencer como compositora, o Festival Viola de Todos os Cantos, realizado e televisionado por afiliadas da TV Globo. Em 2009, retorna ao Festival e é a primeira bicampeã̃ do Festival Viola de Todos os Cantos. Em 2013, figura entre as cinco melhores cantoras brasileiras da década, pelo Blog Mais Cultura Brasileira do crítico e escritor Marcelo Teixeira.
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Em 2013, troféu destinado a novos talentos vocais em Mococa – SP, é nomeado como Márcia Tauil. Em 2017, a canção “Colheita”, de sua autoria, é inserida em trilha sonora do programa Lazinho com você com Lázaro Ramos, TV Globo, ao lado de composições de Chico Buarque e Milton Nascimento. Em 2017, Márcia Tauil vence o Festival da Rádio Nacional como melhor intérprete. Em 2019 lança dois álbuns autorais de forma independente: “Musica do Bem”, com parcerias com Zé́ Caradípia e Reginaldo Mil e o álbum “Melhor Agora”, com participação de Ivan Vilela. Em 2019, Márcia é agraciada com o Troféu Grão de Música, por carreira e trajetória, junto a nomes como Bia Bedran e Rolando Boldrin. Em 2020, ao lado de Felix Junior, lança o álbum “Pro Menesca”, com participação de Roberto Menescal e Adriano Giffoni, e o single Japa, cantado em japonês.
Em 2021 lança os singles “Amanhecendo”, com Felix Junior, e “Vagamente”, também com Felix Junior com participação de Roberto Menescal e Sabrina Parlatore. Também em 2021, lançou, ao lado de seu parceiro Felix Junior, o álbum “Pro Menesca” Vol.2 e ao lado de Ana Lélia e J. Pingo, os singles “Clareou” e “Amor nas Estrelas”. Também lançou o single solo “Quem disse que não”.
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2022 começa com lançamento: “A Mins Música apresenta Pro Cristovão”, um EP com três obras fundamentais do maestro e pianista Cristovão Bastos. As canções: “Resposta ao Tempo”, “50 Anos” (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) e “Tua Cantiga” (Cristovão Bastos e Chico Buarque) trazem releitura profunda e emocional numa das mais belas vozes da música brasileira, Márcia Tauil e ao violão 7 cordas de um dos fenômenos do instrumento, Felix Junior. Em “50 Anos”, já gravada por Emilio Santiago e Paulinho da Viola, Márcia e Felix conseguem entrosamento que emociona e ressalta a beleza da melodia de Bastos e dos versos de Aldir. A abordagem de “Resposta ao Tempo” e “Tua Cantiga” soa suave e intimista levando nossos ouvidos para uma viagem ao sentimento. E nelas, o piano de Cristovão une-se ao violão de Felix Junior, nestas obras já imortalizadas, que ganham ares originais, como se as ouvíssemos pela primeira vez.
Em 2023 lança, também ao lado de Cristovão Bastos e Felix Junior, o EP “Pro Cristovão, vol.:2” e o single “Samba Bom Demais”, a convite de Roberto Menescal, ao lado do mesmo e de Rildo Hora e ainda o single “Pro Menesca”, composição dela e de Adriano Giffoni, ao lado do Quarteto do Rio, do próprio Giffoni e de Felix Junior.
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Também, em 2023, já lançado a convite de Roberto Menescal, o single duplo “Nós Dois” e, em composição inédita e autoral (Rildo Hora, Márcia Tauil e Célio Albuquerque), o lançamento de “O Dia que vi Caymmi”, ao lado de Rildo Hora, Felix Junior, Marlon Sette e Marcos Suzano.
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Para 2024 tem programado single autoral em dueto com Jane Duboc e lançamento de releituras em torno de Tunai, com Daniela Soledade (EUA) e Nuno Bastos (Portugal).
MISAEL DA HORA
Tecladista, pianista, compositor, arranjador, produtor e diretor musical, Misael da Hora iniciou sua carreira profissional aos onze anos de idade no programa ”Fantástico” da Rede Globo e a partir daí desenvolveu intensa atividade na Música Instrumental apresentando-se com o “Duo Hora” (Rildo e Misael da Hora) em salas de concerto e bienais de música Contemporânea.
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Tecladista, pianista, compositor, arranjador, produtor e diretor musical, Misael da Hora iniciou sua carreira profissional aos onze anos de idade no programa ”Fantástico” da Rede Globo e a partir daí desenvolveu intensa atividade na Música Instrumental apresentando-se com o “Duo Hora” (Rildo e Misael da Hora) em salas de concerto e bienais de música Contemporânea.
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Misael é bacharel em composição na UNI-Rio, estudou piano clássico, harmonia tradicional no Conservatório de Moscou, produção musical com Rildo Hora, Improvisação com Alexandre Carvalho, Dave Frank e Luiz Gomes, Arranjo com Ian Guest e Roberto Gnattali e Improvisação com Nelson Faria, Alexandre Carvalho, Rafael Vernet e Mateus Starling.
Na década de 90 mudou-se para Barcelona e durante os cinco anos se apresentou em casas e Festivais de Jazz europeus com o “Misael da Hora Works”, dedicado a executar somente suas composições instrumentais brasileiras com forte colorido africano. O êxito desse trabalho rendeu a Misael uma carta de apresentação do Consulado Geral do Brasil na Espanha assinalando seu valor artístico-cultural e convites para fazer arranjos para o cantor catalão Albert Plá e o renomado Joan Manuel Serrat.
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De volta ao Brasil, continua atuando como Produtor musical, Arranjador e Tecladista em inúmeros trabalhos e com grandes artistas, Diogo Nogueira, Danilo Caymmi, Dudu Nobre, Joanna, Martinho da Vila, MPB 4, Nico Assunção, Quarteto em Cy, Roberto Menescal, Romero Lubambo, Seu Jorge, Selma Reis, Sivuca, Zeca Pagodinho, entre outros.
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Desde de 2012, Misael acompanha o cantor Jorge Vercillo em turnês por todo o Brasil, é diretor musical, produtor e arranjador de Daniel Gonzaga DVD 2015 e pela gravação do CD Instrumental de Pepeu Gomes.
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