O quarto álbum de estúdio do cantor e compositor baiano foi lançado originalmente em 1981. O disco “Sabor de Amor”, de Hyldon agora ganha reedição em vinil vermelho pela Rocinante Três Selos.
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Na segunda metade dos anos 70, o movimento Black Rio e o soul nacional ganharam os holofotes. Entre os maiores nomes do movimento, ao lado de Tim Maia e Cassiano, estava o produtor, guitarrista, baixista, compositor e cantor baiano Hyldon. Em 1981, o músico lançou o seu quarto disco de estúdio, “Sabor de Amor“, que agora ganha reedição em vinil vermelho pela Rocinante Três Selos. O álbum estará disponível no e-commerce do projeto a partir de 14 de agosto.
No início da década de 80, Hyldon subiu ao palco do Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, com um show que apresentou um novo conjunto de composições, como “Vadiagem” e “A última Balada”. Acompanhado instrumentalmente pelos talentosos amigos do Azymuth e com suporte vocal das irmãs Jussara e Jurema, do Trio Ternura, o espetáculo contou ainda com a participação especial de Tim Maia, que apareceu de surpresa no show. O sucesso do concerto e a força das novas composições chamaram a atenção da Continental, que rapidamente ofereceu a Hyldon um contrato de gravação.
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Com a direção artística de Pena Schmidt, Hyldon entrou em estúdio para gravar “Sabor de Amor”. Mesmo com um orçamento mais modesto comparado aos seus trabalhos anteriores, a qualidade das composições e o talento indiscutível de Hyldon brilharam em cada faixa do LP. O disco apresenta uma fusão eclética de estilos, desde o samba-disco-boogie de “Vem Dançar o Samba” até a salsa soul de “Cubana”. O preciso, afiado e elegante senso melódico de Hyldon na composição e na interpretação de suas próprias baladas é também o ponto alto no disco, seja na faixa-título, em “Leva-la-ei”, “Siga o teu caminho” ou até mesmo na progressiva “Renascimento”.
Hyldon sempre disse que suas canções são fruto de memórias afetivas únicas, transformadas em composições marcantes e entregues com um acabamento instrumental primoroso. “Sabor de Amor” é uma saborosa compilação dessas experiências, permitindo aos ouvintes dançar, amar e se conectar com a música de uma forma profunda e autêntica.
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Esta edição Rocinante Três Selos é em vinil preto 180g e inclui pôster, envelope com letras e texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante. O disco está disponível no e-commerce rocinantetresselos.com.
DISCO ‘SABOR DE AMOR’ • Hyldon • Selo Rocinante Três Selos • 2024
Canções/ compositores
Lado A
1A. Vadiagem (Hyldon)
2A. Sabor de Amor (Hyldon)
3A. A Última Balada (Hyldon)
4A. Leva-la-ei (Like a Bird Flying) (Hyldon)
5A. Renascimento (Hyldon)
6A. Siga o Teu Caminho (Hyldon, Ivan Conti Mamão)
Lado B
1B. Cubana (Hyldon, Jackson Goes)
2B. São Conrado (Hyldon)
3B. Amor, Riso e Lágrimas (Hyldon)
4B. Amor na Terra do Berimbau (Hyldon)
5B. Vem Dançar o Samba (Hyldon, Alexandre Malheiros)
6B. Viveiro de Pássaros (Hyldon)
– ficha técnica –
1981 – Hyldon: Voz solo e violão | Alexandre Malheiros: Contra-baixo | Ivan Miguel (Mamão): Bateria | Sergio Carvalho: Órgão hammond e Piano fender | Zé Roberto Bertrami: Sintetizadores | Antônio Adolfo: Piano yamaha nas músicas “Vadiagem”, “Leva-la-ei” e “A última balada” | Renato Piau: Guitarra | Marcio Montarroyos: Solo de flugh nas músicas “Amor, riso e lágrimas” | Mário Monteiro (Picolé): Bateria nas músicas “Vadiagem”, “Leva- la-ei” e “A última balada” | Jussara e Jurema Silva: Vocal | Ronaldo Correa, Rosana, Viviane Godoy, Solange Rosa e Jackson Goes: Vocal nas músicas “Vadiagem”, “Leva-la-ei” e “A última balada” | Chacal, Neném da Cuíca e Carlinhos da Mocidade: Percussão | Grupo Alma Brasileira: Percussão na música “Leva-la-ei” | Direção artística: Pena Schmidt | Arranjos e produção: Hyldon | Supervisão: Carlos Lemos | Técnicos de gravação: Leão, Carlinhos e Deraldo | Auxiliares: Peninha e Pedro | Montagem e edição: Odilon | Corte: Ademilton e Julio | Capa/coordenação: Oscar Paolillo | Foto e criação: Caíque | Arte final: Roberto Rocha e Mauricio | Produção gráfica: Ton || 2024 – Edição Rocinante/Três Selos – Coordenação geral: João Noronha, Sylvio Fraga e Wladymir Jasinski | A&R: Márcio Rocha, Rafael Cortes | Coordenação gráfica: Mateus Mondini | Coordenação técnica: Pepê Monnerat | Coordenação de prensagem: Vinicius Crivellaro | Licenciamento: Daniel Moura e Joe Lima | Texto e edição de conteúdo: Bento Araujo | Direção de arte: Bloco Gráfico | Design: Pedro Caldara | Masterização: Pepê Monnerat | Agradecimento: Thiago Marques Luiz || Assessoria de imprensa: Tathianna Nunes / Pantim Comunicação | Selo: Rocinante Três Selos / Cat.: R3-053 | Formato: LP / Vinil | Ano: 2024 | Lançamento: 14 de agosto | ♪Ouça o álbum: clique aqui | ♩compre o vinil: clique aqui.
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>> Siga: @hyldon.oficial | @tres.selos | @rocinantetresselos | @fabricarocinante | @tropicaliadiscos
Sobre Hyldon
Hyldon é considerado, ao lado de Tim Maia e Cassiano, como um dos precursores – ou como a tríade sagrada – da soul music brasileira. Baiano de Salvador, nascido em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança, onde começou sua carreira na música aos 14 anos.
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Seu primo, Pedrinho da Luz, era guitarrista da banda The Fevers, o que aproximou muito Hyldon da Jovem Guarda. O baiano chegou a participar de uma música do primeiro álbum do The Fevers, em 1965, sendo sua primeira experiência em uma gravação em disco.
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Depois disso, Hyldon passou a ser bastante reconhecido como instrumentista e compositor, tendo feito parte das bandas de Tim Maia e Cassiano, e composto músicas para artistas como: Jerry Adriani; Wanderley Cardoso; Wilson Simonal; e Gerson King Combo.
Hyldon também produzir álbuns de Erasmo Carlos e Wanderléa, antes de lançar seu primeiro disco solo, Na Rua, na Chuva, na Fazenda, em 1975. O super hit da faixa-título estourou no Brasil inteiro, ao lado de outras canções do álbum que fizeram sucesso na época, como As Dores do Mundo, Acontecimento e Na Sombra de uma Árvore.
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Desde então, foram 15 discos solo lançados pelo baiano, que há 40 anos tem suas músicas como parte do imaginário de diversas gerações, seja nas suas gravações originais, nas regravações por novos artistas ou presentes em filmes e novelas brasileiras.
Projeto Rocinante Três Selos
A paixão pelo vinil une três grandes nomes do mercado nacional em uma colaboração inédita. A fábrica Rocinante, localizada em Petrópolis, agora prensará uma seleção exclusiva de discos a partir de novembro, em uma parceria com a Três Selos. Esta curadoria, licenciada pela própria Rocinante, conta também com a contribuição da Tropicália Discos, uma loja icônica do Rio de Janeiro com mais de 20 anos de expertise na divulgação da música brasileira.
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Essas referências do mercado se unem para apresentar com excelência algumas das obras mais marcantes da música brasileira, incluindo nomes consagrados como Chico César, Gilberto Gil, Pabllo Vittar, Hermeto Pascoal, Novelli, Tulipa Ruiz, Céu, Baiana System, Barão Vermelho, Anelis Assumpção, Dona Onete. Com um projeto gráfico inovador e utilizando as melhores prensas de vinil do país, essa parceria promete elevar ainda mais a música brasileira, celebrando sua riqueza e diversidade em cada lançamento.
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Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Canção / Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske
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