Montagem propõe um diálogo com a memória viva do Teatro Anchieta. Cenografia terá uma passarela para que o público experencie a peça para além da perspectiva de palco italiano. “O Jardim das Cerejeiras”, clássico da história mundial do teatro, em encenação inédita da Companhia da Memória, estreia no Sesc Consolação, em São Paulo
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A nova montagem, que marca os 18 anos da Companhia da Memória em transpor clássicos literários para os palcos, conta com um elenco de 14 atores de gerações e formações distintas. O texto será apresentado integralmente, sem cortes de personagens ou falas, valorizando os extratos sociais presentes na obra de Tchekhov. Com essa abordagem, o espetáculo terá duração de 160 minutos, e intervalo de 15 minutos, entre o segundo e terceiro ato.
“Possivelmente estaremos diante de um fato inédito, pois a cena final suprimida por Constantin Stanislávski estará na íntegra, conforme concebida originalmente por Tchekhov e entregue a Stanislávski, responsável pela primeira direção do texto, em janeiro de 1904, pelo Teatro de Arte de Moscou”, revela o diretor Ruy Cortez.
“Unidos pelo fabuloso jardim, as personagens o interpretam a partir de seus próprios pontos de vista, uma polifonia de posições – há os que acreditam em transformações sociais, e outros que se agarram a um passado em extinção, e estilisticamente resulta em uma somatória de gêneros, que convivem lado a lado: farsa, comédia, tragédia, drama”, acrescenta Cortez.
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A montagem também marca o retorno de José Rubens Siqueira ao palco como ator e da atriz Ondina Clais ao Teatro Anchieta, espaço onde atuou quando era integrante do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo (CPT), fundado pelo encenador Antunes Filho. Além disso, no papel da aristocrata Liuba, destaca-se a atriz Sandra Corveloni, vencedora do prêmio de interpretação feminina do Festival de Cannes por seu papel em Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas, em 2008.
FICHA TÉCNICA
Texto: Anton Tchekhov | Tradução: Rubens Figueiredo | Direção, concepção e encenação: Ruy Cortez | Elenco/personagem: Sandra Corveloni (Liuba); Mario Borge (Gáiev); Walter Breda (Píschik); Ondina Clais (Charlotta); José Rubens Siqueira (Firs); Beatriz Napoleão (Ánia); João Vasco (Pétia); Gabrielle Lopes (Vária); Caio Juliano (Lopakhine); Ana Hartmann (Duniacha); Daniel Warren (Epikhódov); Conrado Costa (Iacha); Clodd Dias (A Chefa da Estação) | Felipe Samorano (participação afetiva) – Andarilho, Funcionário dos correios e Criada | Assistente de produção: Paulo Del Castro | Assistente de cenografia: Camila Refinetti | Assistente de direção: Felipe Samorano | Assistente e produção de figurinos: Adilson de Faria, Carol Zillig | Modelagem: Juliano Lopes | Costura: Fernando Reinert, Lenilda Moura | Alfaiate: Agenor Domingues | Assistente e Operador de luz: Denis Kageyama | Operador de som e microfones: Anderson Franco | Contraregragem: Eric Estevan e Wesley Jeferson | Camareira: a definir | Cenotecnia: Wanderley Cenografia | Preparação mágicas: Ricardo Malerbi | Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro | Mídias sociais: Lead Performance | Design gráfico: Laerte Késsimos | Fotos: Ale Catan e Klaus Mitteldorf | Registro videográfico: Laerte Késsimos | Produção: Companhia da Memória e Mostacco Produções | Realização: Sesc
SERVIÇO
Espetáculo O Jardim das Cerejeiras
Temporada: De 18 de janeiro a 2 de março 2025
Sextas e sábados, 20h. Domingos e feriado, 18h.
Sessões dias 6 e 13 de fevereiro. Quintas, 15h. Dia 27 de fevereiro. Quinta, 20h.
Sessão com acessibilidade em Libras: dia 13 de fevereiro
Duração: 160 min – intervalo de 15 min
Classificação indicativa: 16 anos
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Local: Teatro Anchieta – Sesc Consolação (280 lugares)
– R. Dr. Vila Nova, 245 – Vila Buarque – São Paulo/SP
Ingresso: R$70 (inteira), R$35 (meia-entrada) e R$21 (credencial plena)
Venda de ingressos on-line pelo link a partir do dia 7 de janeiro em centralrelacionamento.sescsp.org.br e no app Credencial Sesc SP, e a partir do dia 8 de janeiro na bilheteria das Unidades.
Duração: 160 min com intervalo de 15 min
Classificação etária indicativa: 16 anos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
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