Assim como o sotaque falado, cada instrumento tem uma forma autêntica de ser tocado, dependendo da região onde se desenvolveu. Dentre esses vários estilos ou sotaques, encontramos o violão solista de Choro. O Violão e o Choro são simbióticos, já que ambos são protagonistas do berço da música popular brasileira e, além de serem reconhecidos internacionalmente, são considerados muito virtuosos e, por isso, de difícil execução – o que os torna um desafio constante para quem os toca. No entanto, o repertório composto para o instrumento atuar como solista é quase nada divulgado e tocado.
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Com o objetivo de enaltecer o violão solista brasileiro e o seu rico repertório, o músico João Pellegrini formou o Regional Violão Brejeiro (2 violões, cavaco e pandeiro) para destacar a sonoridade, o vocabulário e o sotaque do instrumento quando tocado em uma roda de choro.
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“O show quer mostrar também que o violão Chorão é balançado, jocoso, lírico, sofrido, nostálgico, tenso, complexo para quem toca e simples para quem ouve”, comenta João Pellegrini.
Sobre as apresentações
Cada show terá um repertório musical diferente. Durante as apresentações, João Pellegrini (violão solista) é acompanhado por Matheus Caetano (violão 7 cordas), Emerson (cavaco), Fernando Miranda (pandeiro e percussão), além das participações especiais em cada unidade do Sesc RJ: Zé Paulo Becker, no Sesc Tijuca; Maurício Carrilho, no Sesc Ramos; Rogério Caetano, no Sesc Teresópolis; e Nilze Carvalho, no Sesc Niterói.
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Serão priorizadas composições de ícones do violão que contribuíram para a escola do violão solista desenvolvida no Brasil, tais como: João Pernambuco, Garoto, Raphael Rabello e Yamandu Costa. Do repertório musical fixo para todos os shows estão músicas como: Vou Vivendo (Pixinguinha), Tempo de criança (Dilermando Reis), Pó de Mico (João Pernambuco), Amigo Sena (Canhoto da Paraíba), Rei Solano (Sebastião Tapajós), Brejeiro (Ernesto Nazareth), Sonho de Magia (João Pernambuco), Meiga (Yamandu Costa) e músicas autorais de João Pellegrini, entre elas Castelo de Areia e Choro pra Violão. Também uma seleção de músicas dos artistas convidados será tocada nos shows de cada unidade do Sesc.
SERVIÇO
Regional Violão Brejeiro circula com espetáculo pelas unidades do Sesc
SESC PULSAR
Duração aproximada: 60 minutos
Classificação: Livre para todas as idades
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– Dia 3 de setembro, terça-feira, às 19h, no Sesc Tijuca: Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, RJ.
– Dia 5 de setembro, quinta-feira, às 19h, no Sesc Ramos: Rua Teixeira Franco, 38, Ramos, RJ.
– Dia 6 de setembro, sexta-feira, às 19:30h, no Sesc Teresópolis: Av. Delfim Moreira 749, Teresópolis.
– Dia 13 de setembro, sexta-feira, às 19h, no Sesc Niterói: Rua Padre Anchieta 56, Niterói.
Valor do ingresso: R$ 10,00 (inteira), R$5,00 (meia-entrada) e gratuito para pessoas com credencial plena do Sesc e público PCG (Programa de Comprometimento e Gratuidade).
Sobre João Pellegrini, idealizador do projeto
Curioso pelo universo musical e das cordas, João Pellegrini desenvolveu-se no violão 7 cordas de aço e na guitarra. Em seu vocabulário as referências mais evidentes são as de raízes brasileiras, mas está sempre aberto e atento a novas cores e experimentações. Fundamentou sua arte e seu jeito de tocar em conservatórios e na faculdade, mas também na rua, nas rodas de choro e samba e com viagens de pesquisa a Pernambuco, onde absorveu muito do frevo, forró e da cultura nordestina. Co-fundador do quarteto Fios de Choro, com quem gravou e produziu três discos com participações especiais, entre eles Maestro Spok, Pellegrini também participou no disco Brasileira de Anná e no disco de Wanessa Dourado ao lado de nomes como Thadeu Romano, Marcos Paiva e Silvia Goes. Participou de festivais como CIVEBRA e Jazz a la Calle, no Uruguai, teve duas de suas composições contempladas pelo Prêmio FUNARTE RespirArte em 2020: “Adeus Velhos Tempos” e “Conversa de Folião”. Em 2022, lançou dois singles autorais – Bossa Boa e Valsa pros Ciganos – (premiadas no Fejacan 2023 pelo Sesc/PR), onde traz a versatilidade na criação dos arranjos, que exploram diferentes ritmos e técnicas que fazem parte da regionalidade do violão brasileiro. Tocou em palcos importantes como Paço do Frevo, SESC Instrumental, Casa de Francisca, e com músicos como: Spok Frevo Orquestra, Armandinho Macedo, Mestre Edmilson do Pífano, Mestre Luiz Paixão, Maestro Marco César, Maria Alcina, Renato Braz, Geovana e Lia de Itamaracá.
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Mais informações: @regionalviolaobrejeiro
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