Sesc Tijuca apresenta a peça infantil “Tem Fogo na Mata”. Músicas inéditas, pesquisa e originalidade marcam a montagem teatral vibrante, que promove a diversidade cultural mato-grossense.
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Após estreia em 10 de junho, sábado, 17.6, às 16h, no Sesc Tijuca, “Tem Fogo na Mata”, espetáculo teatral musicado e cantado, continua levando ao público a diversidade da cultura mato-grossense e a importância da preservação dos biomas e das populações nativas. Figuras do folclore, expressões regionais, saberes indígenas e poesia marcam o texto de Clarisse Fukelman, com direção de Claudio Mendes. A temporada vai até 16 de julho (2023). A proposta preenche uma lacuna na programação teatral infantil: compartilhar questões ambientais, como poluição e desmatamento, e enfatizar a ação das mulheres em atuações de defesa do planeta. A peça foi selecionada por meio do Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar.
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Composições inéditas e arranjos de canções tradicionais feitos pela premiada maestra Liliane Secco acompanham a saga de D. Ribeirinha, com profundo afeto pelo território em que vive: rios, córregos, pesca tradicional e economia de subsistência. Incumbida de conduzir uma chama de fogo dos Terena até os Xavante. A aventura começa no Pantanal, segue atravessando o Cerrado até chegar nos Xavante, já na fronteira com Goiás. Acompanhada do atrapalhado Sr. Cidade, turista que não sabe lidar com a natureza, ela enfrenta as artimanhas do ambicioso Corpo Seco e seu bando, que assombra a região, a ponto de as cores estarem desaparecendo. A ajuda de seres lendários e a sabedoria indígena serão essenciais nesta peripécia perigosa e divertida.
O elenco faz desta pequena epopeia uma experiência mágica. Os multiartistas Elizândra Souza, Fabio Enriquez, Leandro Castilho, Marcia do Valle tocam em cena viola caipira, zabumba, triângulo, mini-afoxé, chocalhos etc. Sob a direção do premiado Cláudio Mendes, o universo poético do texto, carregado de imagens e referências regionais, toma conta da cena, que transita entre sonho e realidade. Ele escolheu manter no palco todos os atores o tempo todo: bichos se transformam em gente, gente se transforma em entes da floresta, sons criados pelos atores expressam desejos e medos. O processo criativo se destaca também nas soluções para o cenário, figurino e adereço, assinados por Carlos Alberto Nunes e Arlete Rua e na iluminação de Djalma Amaral.
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“A dramaturgia foi, em certo sentido, uma aventura etnográfica”, afirma Clarisse Fukelman, que mergulhou oito meses em estudos sobre o bioma local, os Terena e, sobretudo, os Xavante, para dar autenticidade a suas criaturas. As consultorias dos antropólogos Paulo S. Delgado e Gilson Moraes da Costa, que atuam junto aos Xavante, foram essenciais. Segundo Clarisse, “quanto mais pesquisava, mais ficava claro que desconhecemos nosso país e as peculiaridades de cada etnia indígena”. E acrescenta: “A arte é uma forma de sensibilizar os pequenos para a diversidade das culturas indígenas, o respeito aos diversos estilos de vida e a ampliação do repertório visual e sonoro. O patrimônio imaterial deve circular entre crianças e jovens, que conduzirão o futuro do país. Espero que a peça ajude neste processo”.
FICHA TÉCNICA
Texto e pesquisa: Clarisse Fukelman / Direção: Claudio Mendes / Direção musical e arranjos: Liliane Secco / Elenco: Elizândra Souza, Fabio Enriquez, Leandro Castilho, Marcia do Valle / Iluminação: Djalma Amaral/ Figurino, cenário e adereço: Carlos Alberto Nunes / Cenógrafa, figurinista e aderecista: Arlete Rua / Consultores: Paulo S. Delgado e Gilson Moraes da Costa / Programação visual: Estúdio Insólito / Fotografia: Claudia Ribeiro / Assessoria de imprensa: Clóvis Corrêa/ CICLO Comunicação / Produção Executiva: Bárbara Montes Claros / Direção de produção: Clarisse Fukelman Promoções / Assistente de produção: Thais Pinheiro / Projeto e realização: Veredas Produções.
SINOPSE
“Tem Fogo na Mata” traz a aventura de D. Ribeirinha, que sai do Pantanal com a tarefa de conduzir uma chama de fogo dos Terena até os Xavante. Para isso, terá de atravessar o Cerrado até chegar na fronteira com Goiás. Acompanhada do atrapalhado Sr. Cidade, turista que não sabe lidar com a natureza, enfrenta as artimanhas do ambicioso Corpo Seco e seu bando, que assombra a região, a ponto de as cores estarem desaparecendo. A ajuda de seres lendários e a sabedoria indígena serão essenciais nesta peripécia perigosa e divertida.
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SERVIÇO
Temporada: até 16 de julho
Transmissão em libras: 17/6, sábado, às 16h (sessão única)
Espetáculo teatral: Tem Fogo na Mata
Gênero: infantil
Texto e pesquisa: Clarisse Fukelman
Direção: Claudio Mendes
Direção musical: Liliane Secco
Elenco: Elizândra Souza, Fabio Enriquez, Leandro Castilho e Marcia do Valle
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Local: Sesc Tijuca / Teatro I
Endereço: Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, RJ
Telefone: 4020-2101
Dia/Hora: Sábados e domingos: 16h
Sessões extras nos dias: 9 e 16/7 às 11h.
Não haverá espetáculo nos dias 24 e 25/6
Ingressos: R$10,00 (inteira), R$5,00 (meia-entrada para casos previstos por lei, estendida a professores e classe artística mediante apresentação de registro profissional*), gratuito (credencial plena Sesc e público PCG).
Bilheteria:
Terça a sexta: 7h às 19h30
Sábado: 9h às 19h
Domingo: 9h às 18h
Duração: 60 minutos
Capacidade: 228 lugares
Faixa etária: classificação livre. Recomendado a partir de 5 anos.
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